Verdadeiro Amor (Romione) escrita por Fê Weasley


Capítulo 1
Parte I


Notas iniciais do capítulo

Essa estoria me veio pra um trabalho de escola, de português, onde tínhamos que escrever algo de acordo com o tema que pegássemos. e o meu foi Romance, por pura sorte. Resolvi posta-la com Ron e Hermione.
Essa fic acontece no mundo dos trouxas e ela não foi betada, então se houver erros, me perdoem.
Hm... Enfim, ela foi divida em 6 partes, sendo essa a primeira delas.
Espero que gostem.

2020: oi pessoal, tudo bem? resolvi postar essa e as minhas outras fics e, por isso, estou aproveitando para revisá-las. É isso pessoal, beijinhos.



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10 de dezembro, Londres, Inglaterra.


O que você faria e como reagiria se, certo dia, desse de cara com um total estranho e ele despertasse sentimentos que você desconhece?

Todos nós, depois de levarmos alguns tapas na cara, percebemos que, na realidade, contos de fada não existem. Príncipes encantados não existem, muito menos em cavalos brancos que reluzem a luz do sol, e o amor à primeira vista é muito raro. Podem até existir Cinderelas no mundo, como o caso da princesa da Inglaterra, mas não existem sapatinhos de cristal e mesmo que ele existisse, e você o perdesse, o homem que o achasse não iria atrás da sua dona. Provavelmente iria vendê-lo ou simplesmente ignorá-lo e jogá-lo fora na primeira lixeira da esquina. 

Entretanto, vilões sempre existirão. Sendo eles pessoas próximas que fazem algo com você, a natureza, circunstâncias da vida ou até mesmo você próprio. 

O amor é complicado, complexo, talvez. Vemos o amor romântico, televisivo, desde muito cedo e fantasiamos coisas diversas sobre ele. Entretanto, pouca gente sabe o que é viver o amor de fato e poucos sabem o seu significado. O fato é que eu, assim como a maioria das pessoas, não sei o que é o amor. Dizem ser a melhor coisa do mundo, dizem ser a pior, dizem que amor é paixão e desejo pelo outro, ou a simplicidade de um café da manhã, dizem ser euforia, dizem ser igual a ódio e a dor. O fato é que ninguém sabe o que é um verdadeiro amor até encontra-lo, cara a cara e esse é o sonho de todos aqueles que são apaixonados pela vida e que gostam de imaginar como seria estar nele.

Na verdade, em minha opinião, não são todas as pessoas que vivem um verdadeiro amor. A maioria apenas acha que sim. Por isso, um amor à primeira vista pode ficar fora da lista. Vamos ser sinceros, achar o verdadeiro amor é como encontrar uma agulha num palheiro. Meu avô sempre me dizia que o amor era encontrado onde e quando a gente menos espera, mas eu parei de acreditar no amor. Até os romances mais dramáticos me dão tédio e muita vontade de rir.  

Meu nome é Hermione Jean Granger e tenho 25 anos. Sou formada em direito e posso dizer que sou uma advogada renomada. Sou aquele tipo que acredita na teoria de que as mulheres irão governar o mundo um dia, até porque as mulheres são mais inteligentes que os homens e melhor de cama, isso é fato! Isso para não mencionar que tudo aquilo que uma mulher quer, ela consegue.  

Nesse momento estou sentada num banco à beira do rio Tamisa com o meu cappuccino, em meu hábito matutino adquirido muitos anos atrás.  Londres é minha cidade favorita no mundo inteiro, com certeza. É a minha cidade materna, é linda no inverno e bem friorenta também, só ai, o placar já está disparado, o que me permite nem contabilizar outros pontos. Por mais que Londres não seja uma cidade romântica, como Paris ou Veneza, por exemplo, é fácil ver as pessoas saindo de suas casas com seus companheiros para passear e namorar, mesmo com os termômetros batendo a casa dos -10ºC.  

Nessa altura do campeonato, você deve estar se perguntando: “ué, todo esse discurso de que não acredita no amor, de que contos de fadas não existem etc. e tal e agora você se importa com os casais passeando pela cidade?”. Bem, eu realmente não acredito no amor. Mas, é quase impossível não me sentir sozinha numa cidade tão gelada, por mais que eu esteja em um relacionamento sério com a minha carreira.  

Agora, voltando ao início... O que você faria se desse de cara com um estranho e ele despertasse sentimentos, que você mesma desconhece?

Bem, foi isso que me aconteceu essa manhã.

Como de praxe, estava indo tomar o meu café da manhã em uma cafeteria próxima ao meu apartamento e, quando estava prestes a abrir a porta do estabelecimento, um homem a abriu primeiro, esbarrando em mim e derramando todo o café, que estava em sua mão, na minha blusa. Quem me conhece sabe que, se fosse qualquer oura pessoa, em qualquer outra circunstancia e em qualquer outro dia, eu provavelmente começaria com um discurso raivoso e bem grosseiro. Mas, como já devem imaginar, não foi bem isso que aconteceu. Ele era ruivo, alto, grande, cheio de sardas em todo o rosto e com os olhos mais azuis que tive o prazer de ver em minha vida, eram da cor do oceano. Ele era lindo, tinha um sorriso muito fofo e simpático no rosto e deveria ter mais ou menos minha idade. Eu não conseguia desviar meus olhos dos dele. Era incrível a profundidade que eles tinham. Eu estava nervosa, meu coração batia rápido e eu nem sabia o porquê. Se calhar era fome. Teria que comer ou iria desmaiar com a pressão baixa 

− Desculpe-me − disse enquanto coçava sua nuca, possivelmente envergonhado − foi sem querer... Sou muito desastrado. – Isso eu havia percebido. Pensei em vários palavrões que adorariam ter sido pronunciados. Ao invés disso, a única coisa que eu consegui fazer foi sorrir.

− Tudo bem − sorri meio boba − não tem problema. − E ele sorriu de canto. Percebi que a ponta de suas orelhas haviam ganhado o mesmo tom de seus cabelos.

Até que uma mulher aparece atrás dele. Ela tinha cabelos longos, loiros e era quase da minha altura. Ela era bonita. Muito bonita, para ser sincera. Parecia saída de uma dessas capas de revistas sobre moda e beleza. Entretanto, não gostei da maneira que me olhou, como se estivesse me esnobando. Como se fosse melhor que eu.

− Tudo bem por aqui amor? − perguntou ela abraçando-o de imediato


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Notas finais do capítulo

Agora que já leu até aqui, será que pode deixar um comentário? eu gostaria muito de saber o que vocês estão achando.



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