Meu amor veste Dior. escrita por Gabriela


Capítulo 14
Surpresas


Notas iniciais do capítulo

I'm back haha e então, como vocês estão? saudades, e amei os comentários, espero mais comentários nesse cap, de todos hem? saiam da moita vocês :( e aí, o que acham de Jane como a presidente da Impédio da Moda? Maura neuro cirurgiã? Ham? altas surpresas nesse cap... boa leitura a todos



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Pela manhã Jane acordou, mas antes de abrir os olhos suspirou feliz, sentiu ainda o corpo de Maura junto ao seu, e teve a mais certeza de que não era um sonho. Na verdade, para a morena, ter Maura era um sonho. Quem diria que ela estaria lado a lado, amando loucamente aquela mulher que parecia tão distante do seu mundo? Jane olhou para o lado, e viu que a loira dormia tranquilamente com um sorriso nos lábios, se é que era possível. Imaginou Maura sendo médica, ela ainda estava nova, não tinha completado nem vinte e cinco anos, pelas contas da morena, ela teria dois anos de residência, e logo saberia o que queria escolher para si. Jane sempre percebeu, desde que conhecera a loira mais de perto, que ela – Maura – era bastante inteligente para a carreira que tinha. Não que ser modelo fosse sinônimo de ignorância, jamais, mas Maura, depois que encerrasse a carreira, saberia que seria conhecida apenas como uma grande ex modelo, mas e se ela fosse brilhante em sua carreira como médica? Ela seria conhecida também como modelo, mas principalmente, como média. Seria um baque e tanto para toda a população do mundo, mas Jane sabia, que embora Maura gostasse de todo aquele glamour, sua vida, seus desejos, nada comparava à ser médica. Pouco conversaram sobre esse assunto, mas com esse pouco, Jane percebeu que a loira seria tão grandemente brilhante na carreira da medicina, como era na carreira de modelo.


– Há quanto tempo está me olhando, Jay?

– Como você sabe que eu estou te olhando?

– Pesquisas afirmam que embora você não veja quem está te observando, você pode sentir que está sendo observado.

– Até dormindo você é uma Wikipédia.

– Wikipédia não é uma fonte confiável.

– Sim, senhora – beijou o topo da cabeça da loira – bom dia, meu amor.

– Bom dia, amor. Ai que fome.

– Preguiçosa. Vou tomar um banho e preparar o nosso café, ok?

– E eu vou dormir mais cinco minutinhos, urso panda.

– Pandas não são ursos, Jane – disse loira já sendo embalada pelo sono novamente. Jane apenas balançou a cabeça e sorriu. Maura definitivamente era estranhamente encantadora.

***

Era 10h30 da manhã quando Jane começou a preparar o café para ambas. A morena não tinha tanta frescura assim, como diria Maura: modo requintado, por isso comprou café com grãos altamente selecionados, porque da última vez que serviu café instantâneo para a loira, a mesma jogou novamente na xícara como se fosse fel. Sorriu, e continuou terminando o café. Sabia que pela manhã Maura não comia nada pesado, então passou geleia de amora light em seus pães integrais, frutas, até o suco natural de laranja da loira ela preparou, e levou um baquete para o quarto. Maura ainda dormia, afinal, a noite delas foram bem agitadas. Colocou a bandeja ao lado, e foi acordar aquela mulher linda, que estava em sua cama, com uma perna pra fora do edredom, e essa estava meio dobrada, os braços abraçando o travesseiro, e o cabelo dourado espalhado sobre o pano branco. O edredom estava cobrindo apenas a parte de baixo do corpo da loira, com as costas completamente nua, Jane subiu novamente em cima da cama, ficando com cada perna a cada lado da loira, e começou a distribuir beijos molhados nas costas da mulher que estava debaixo dela. O beijo seguia a trilha da espinha dorsal de Maura, e a cada beijo dado, uma mordida era implantada ali. Maura sentiu seu corpo se arrepiar, sua intimidade ficar úmida no mesmo instante. Jane continuou o beijo até chegar na nuca da loira, onde roçou os dentes, passou a ponta da língua na pele quente, e mordeu. Maura gemeu. Um pequeno gemido de Maura foi o suficiente pra acender o tesão da morena. Jane sentou sobre as nádegas da sua mulher, aproveitando que estava apenas de calcinha, após o banho, e esfregou-se ali, lentamente. Maura já estava mais do que acordada, mordeu o lábio inferior, e empinou a bunda para sentir ainda mais o contato do sexo de sua amada contra si. Jane sabendo que Maura já estava muito bem acordada, arranhou as costas da loira de cima a baixo, lentamente, e pode ver os pelinhos loiros de Maura eriçando-se completamente.

– Vira – Jane sussurrou com a voz mais rouca, mais grave do que o habitual. Maura não ousou desobedecer, mas na noite passada, embora tivesse saboreado do corpo da morena, ela queria mais, e quem iria dominar a situação, sera ela, Maura Isles.

A loira já estava encarando a morena, e ela pôde perceber que os olhos da loira estava em um verde mais forte do que antes, estava mais escuro, e tinha um brilho diferente.

– Dessa vez, você me obedece, Jane Rizzoli.

Tremeu.

Engoliu em seco.

Como essa mulher pode ser tão... gostosa? Pensava a morena. Maura era muito quieta na sua vida profissional, e até então, pessoal. Notas de escândalo envolvendo o nome dela, nunca viu na vida. Aquele olhar doce que ela carrega durante o dia, se transformou totalmente em um olhar feroz, faminto, de uma leoa prestes a atacar naquele momento. E ela atacou. Atacou a boca de Jane, num beijo languido, cheio de tesão, de prazer. As línguas duelavam querendo espaço, mais contato. Maura puxou o cabelo da morena, e Jane gemeu gostoso para o deleite da loira. Maura não queria perder tempo, e logo começou a passar a ponta dos dedos sobre o sexo da morena, ainda por cima do pano fico que encobria a sua nudez. Jane arfou. Não ousou interromper o beijo, Maura estava sendo perturbadoramente sexy daquele jeito dominador. Enquanto Maura marcava o pescoço da morena, e essa gemia despudoradamente, puxando o cabelo da loira, e arranhando-lhe as costas, Maura afastou sua calcinha e a penetrou com dois dedos. Firmes. Fortes. Jane colou ainda mais o corpo na loira, e começou a rebolar no mesmo instante. Foram minutos de gemidos, beijos trocados, corpos em movimento, almas se encontrando, corações acelerados, até que Jane explodiu em um orgasmo, o melhor que já tivera em toda sua vida. Maura esperou que a morena se recompusesse, retirou os dedos lentamente de dentro da morena, segurou o rosto da mesma, e deu um selinho demorado.

– Agora sim: bom dia, minha morena mais gostosa.

– Eu te trouxe o café da manhã, mas a devorada foi eu.

– Primeiro a delícia que apenas eu provo, depois, a segunda.

– Você está bem safadinha, senhorita Isles.

– Você não viu nada.

***
Tomaram o café na cama entre carícias, e beijos, Maura não podia estar mais feliz, e Jane muito menos. Já era quase meio dia quando as duas resolveram sair da cama e irem procurar algo para fazer. As horas se passaram rapidamente, Jane mandou uma mensagem para Anna, agradecendo pela arrumação, Maura estava resolvendo algumas coisas da sessão de desfile da Calvin Klein para a revista, e Jane estava assistindo algum desenho animado. Sentiu quando a loira sentou ao seu lado, desligou a TV e volou-se para a loira.

– Quando pretende se aposentar da carreira de modelo, amor?

– Acho que no fim do ano, por que?

– E seus pais?

– Preciso falar com eles, mas papai não vai se importar muito, visto que sempre me apoiou em tudo o que eu fosse fazer, já mamãe...

– O que será da revista?

– Tenho pensado muito em nomear alguém no meu lugar. Não terei tempo de administrá-la. Mamãe nunca irá deixar a Império da Moda não de uma pessoa que não fosse de sua confiança.

– O que pretende fazer?

– Conversarei com o conselho semana que vem, e eles analisarão os nomes que eu passarei a eles para essa mudança. Eu mesma treinarei o novo ou nova futura presidente na Império da Moda.

– E quando estiver lá, pretende ser o que?

– Com certeza, neuro cirurgiã.

– Serei mulher de uma neuro?

– Com certeza.

– A melhor. Quando vamos contar a nossos amigos e familiares que estamos oficialmente juntas? Embora a mídia já especule sobre isso, precisamos confirmar para eles, de fato.

– Estive pensando em fazer um jantar em casa semana que vem, o que acha?

– Perfeito. Hm...

– O que?

– Minha família. Embora fossemos criados em ótimos padrões, somos italianos, sabe, falamos alto, rimos alto...

– E o que que tem?

– E se sua mãe não gostar? Seu pai?

– Bom, eles terão que respeitar, visto que essa será a minha família também, e estou louca para ver os seus dois irmãos, e sua mãe.

– Ma já sabe que estamos juntas, mas eu disse a ela que apenas iremos contar a todos quando você voltasse de viagem, e que era para ela ser menos pegajosa – riram.

– Ângela é uma mulher e tanto. Apesar das coisas que passaram, ela sempre esteve ali, de pulso forte, e se tornou a mulher que é hoje.

– Sim... Ma teve muitos motivos para desistir, e embora ela me mate de vergonha, às vezes, eu amo aquela mulher.

***

A semana seguinte estava abarrotada de coisas para fazer. Jane estaria em ensaios fotográficos a semana inteira, Maura estaria resolvendo as coisas da revista, e fazendo a reunião com o conselho. Todos sabiam que quando o conselho e a presidente se reuniam, era porque alguém estava prestes a ser ou demitido, ou nomeado a um novo cargo na empresa. Os burburinhos vinham de todos os lados, e a loira sabia disso, mas seus conselheiros eram tão discretos, e sérios no que faziam que eles mesmos fingiam não ouvir os comentários que estava acontecendo naquelas semanas.

– Senhorita Isles, todos os conselheiros já estão na sala de reunião.

– Obrigada, estou à caminho.

Maura pegou seu tablet, e logo abriu na pauta que faria para dar início a reunião. Estava tranquila. Ela tinha duas pessoas em mente, e sabia que eram de total confiança. Se o conselho sugerisse mais alguém, então seriam três para ser nomeado presidente geral, e os auxiliadores do futuro presidente.

Maura adentrou a sala e todos os dez levantaram-se para cumprimentá-la com um aperto de mão.

– Podemos nos assentar, por favor. Bom, vocês ficaram sabendo logo do motivo desta reunião, mas antes, quero saber como estão as coisas, aqueles relatórios que peço a todos vocês, que são diários, por minha ausência nessas semanas, peço desculpa por não tê-los recebidos, justamente porque eu não tinha tempo nem de acessar os meus e-mails, mas pedirei a vocês que mandem para mim, pelos aprendizes. Todos os relatórios de como anda os setores, tudo, pode ser?

– Sim, perfeitamente – responderam.

– Ótimo. Primeira pauta da reunião: mudanças.

– O que iremos mudar, senhorita Isles? - perguntou Jefersson Guimber, um homem de sessenta anos, culto, muito bem quisto, e educado. Respeitado por todos.

– Bom, Guimber, e todos do conselho, quero dizer-lhes que estou pensando e já é quase certo de que a partir do ano que vem, teremos um novo, ou nova presidente. - Silêncio. - Alguma pergunta?

– Por qual motivo?

– A senhorita está renunciando o cargo por causa do que a mídia está falando sobre seu relacionamento com a senhorita Rizzoli, Maura? - Guimber novamente.

– Não, Guimber, fique tranquilo vocês todos. Enfim, todos sabem em que eu sou formada, certamente, e embora eu tenha muitos anos como modelos, vocês sabem que mesmo eu estando na faculdade, mamãe sempre quis que eu fosse modelo, e que eu seguisse essa carreira, e aqui estou eu – olhava para todos, Maura sabia que podia confiar em seus conselheiros, eram pessoas quase idôneas, mas tinham a mente aberta para todos os assuntos.

– Estão está pretendendo deixar a carreira de modelo para ser médica? - perguntou a senhora Coleman.

– Sim senhora. E eu tenho dois nomes para a presidência da revista. E se vocês, conversando entre si, virem uma terceira pessoa, e ela corresponder as nossas expectativas sem que saiba que estão sendo testador, e com o minha aprovação, teremos um presidente, e dois auxiliadores, e claro, vocês estarão juntos nessa.

– Quais são os nomes?

– Jane Rizzoli e Marc Jones.


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Notas finais do capítulo

QUEM SERÁ MARC JONES?