True Love escrita por Sthefane Nandes


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Então....boa leitura,leitores!!



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–Meu Deus Elena...como existe um mundo em que você não conhece Damon Salvatore?-Depois que Damon me deixou em casa,liguei para Bonnie avisando que eu estava bem,e que esperava ela na minha casa,para que eu pudesse explicar meu sumiço.Cheguei e meu pai não estava em casa,como sempre,mas mesmo assim,pedi a Balbina para avisá-lo que eu estava bem.Não sei por que,mas eu me sentir na obrigação de fazer isso.

–É sério,eu não o conheço.Pelo menos não conhecia.-Digo.

–Ele é um dos caras mais ricos do nosso país,e talvez do mundo.-Uau,Bonnie parece admira-lo muito.O conhece tão bem.Será que ela já o encontrou pessoalmente?Muito pouco provável.Ela deve o conhecer por que faz jornalismo,pelo menos o que eu sei é que se você quiser seguir esta profissão,tem que está bem informado.

–Então quer dizer que ele tem uma bela admiradora?-Falo num tom muito irônico.Eu sei que Bonnie não curti muito ficar se apegando a imagem de pessoas,mas ela parece bem determinada em relação a Damon.

–Não é isso,e você sabe.É que ele construiu um ímperio.Com apenas 18 anos já era conhecido no mundo dos negocíos.E ainda teve que criar uma filha sozinho.-Olhando por esse lado ele é um homem explêndido.

–Ele me disse sobre sua filha.

–Então vocês tiveram bastante tempo para conversar,pois ficaram sozinho naquele apartamento,sabe lá Deus o que faziam.

–Ei...eu disse que não aconteceu nada!Foi como eu te falei,ele me salvou,depois me levou pro seu apartamento,e agora estou aqui.-Gente,por que as pessoas tem que pensar sempre o pior de mim.Apesar de eu ser uma inconsequente,(sim,eu reconheço),jamais pensaria em dormir com um cara no primeiro encontro.Eu gosto de me divertir,mas conheço limites.

–Eu ainda não acredito que você quase foi...

–Para.!Por favor,eu não quero nem pensar nisso.-Lembrar desse momento horrível,faz com que eu me sinta mal.Deste dia em diante,eu prometi a mim mesma que nunca mais me permitiria beber tanto.

–Sabe....seu pai ficou muito preocupado com você.Jenna tentava de tudo para acalmá-lo,mais ele estava muito nervoso.Até pensou em chamar a polícia,mas ainda não tinha 24 horas do seu desaparecimento.-Bonnie me pareceu triste também.Pelo modo como ela esta me dizendo.Mas meu pai,eu não ligo se ele ficou preocupado ou não,por que na verdade ele nem se preocupa comigo.Depois que eu completei 12 anos de idade,perdi meu pai para o trabalho.Ele passava a maior parte do dia fora de casa,e ainda passa.Mas esse momemto sem ele me fez muita falta no começo,mas depois de um tempo eu me acostumei.Quando saía do colégio,preferia ir pra casa das minhas amigas,ao invés de ir pra minha.Estava cansada de me sentir sozinha.Logo depois de alguns anos,meu pai se casou de novo.Jenna é um amor de pessoa,eu até gosto muito dela,mas não necessitava mais daqueles momentos em família como antes.Queria me livrar desta vida miserável que eu tinha.Começei a sair todas as noites.Bebi todas as bebidas que você puder imaginar,e acaba que 1 noite atrás eu me dei muito mal.

–Olha eu queria ficar mais com você,mais já tá na minha hora.Eu tenho que ir pro curso.

–Claro,eu vou ficar bem,não se preocupe.-Na verdade eu precisava mais da minha amiga,mais ela é uma garota responsável,ao contrário de mim.Acho que vou ficar bem até meu pai chegar,por que aí sim,vamos ter uma longa e discutível conversa.


–Depois que Bonnie foi embora,tomei um banho pra relaxar.Mais tarde Balbina me preparou um lanche,e logo mais eu já estava dormindo.Acordei e já estava de noite.Me permitir levantar,e quase como um susto sento-me na cama de novo.Meu pai,está sentado no meu puff,me olhando.Seu olhar me diz que ele está com muita raiva.

–Sabe...quando eu era pequena,me ensinaram a bater na porta antes de entrar.É meio que um sinal de educação.Me admira você não ter nenhuma.-Ok.Agora eu estou provocando ele.

–Você vai me contar o que aconteceu ontem?-Rosna.Nossa!Nunca vi Sr.Gilbert tão nervoso.Até parece que eu nunca desapareci antes.É,de fato eu nunca desapareci por tanto tempo.

–Não sei!Ainda estou muito cansada.E pela maneira que você entrou no meu quarto,não ajuda muito.

–Você acha que eu estou brincando?

–Acho.Na verdade eu nem sei o que você está fazendo aqui.Não deveria perder o seu precioso tempo comigo.-Ele se levanta e se coloca diante de mim.

–Você gosta mesmo disso Elena?Ficar me provocando com essas piadinhas infantis.Quando é que você vai se tornar uma mulher?Quando é que você vai crescer,e deixar de ser essa garota inrresponsável.As vezes fico me perguntando se você é mesmo minha filha,por que eu não criei você pra isso.Até seu irmão já tomou um rumo na vida.E você está aí,sempre fracassando conosco.Só o que você consegue trazer em nossas vidas é desgosto.-Agora sou eu quem está com raiva.Meu rosto está inundado de lágrimas,e eu não sei porque,mas essas palavras me afetaram.

–Você percebe o que está dizendo?"Eu não criei você pra isso".Como você pode ter coragem de dizer uma coisa dessas?Você mal falava comigo,e quando falava era para brigar.Se eu passei por uma situação como aquelas ontem foi por sua causa,e não venha me diz...

–Que situação?Do que é que você está falando?-John abaixa o tom.E agora é que eu percebo que estavamos falando alto demais.

–Não interessa!Não venha fingir que se preocupa,por que eu não acredito.Só o que você sabe é mentir.Sua vida gira em torno disso.-Ele pega meu braço,e aperta com muita força.

–Olha como é que você fala comigo.Eu sou o seu pa...

–Meu pai.-Completo a frase que ele ia dizer.-E vai fazer o que?-Me bater?Vai querer tomar atitude de pai agora?Por que isso você nunca teve.-E ele aperta mais o meu braço.E eu não sei se dói ou não,por que no momento eu não estou sentindo nada.

–Realmente eu não sei como chegamos a esse ponto.-Fala e solta meu braço.-Olha só pra você!Agora querendo dar uma de durona.Eu devia ter te educado melhor.Fiz o que eu pude,depois que sua mãe se foi.Tentei dar o melhor para você e para Jeremy.Sabe...Elena,eu não sei se fico triste ou feliz pela morte dela.Tenho certeza do desgosto que ela teria,ao ver a filha neste estado.

–Continua falando.Pode dizer.Eu sei que no momento em que eu vim ao mundo,destruir sua vida.Matei a mulher que você amava.Executei a única chance de você ter uma família,que amasse de verdade.-Eu só queria sumir agora.Por que tem que ser assim?Vejo nos seus olhos que ele me odeia.

–Eu não acredito no que eu estou ouvindo.Você fala como se fosse culpada da morte de sua mãe.Nenhum de nós teve culpa.E eu amaria ter uma vida do lado dela agora,mas eu também amo essa vida que eu tenho agora,com você,Jeremy e jenna.-Ele parece tão sincero ao falar isso.Mas eu não acredito.John tem esse poder de influenciar as pessoas.Ele caminha até mim.-É por isso que você é assim?Elena para de ficar se torturando.Sua mãe fez a escolha dela.-O que?

–Do que você tá falando.-Como assim ela teve uma escolha?

–Antes de morrer Isobel teve uma escolha.Os médicos disseram que o parto era mais complicado do que eles imaginavam.Eles nos disseram que teríamos que escolher entre Isobel e você.-Sento-me na cama chocada com essa confissão.Meu pai atravessa o quarto e vem até mim.Segura minhas mãos e continua falando.-Em nenhum momento Isobel hesitou em escolher você.Ela me disse que já tinha vivido o suficiente,e que daria essa chance para você ,e la queria que você visse como o mundo pode ser belo,quando vivemos felizes.-E as lágrimas não param de escorrer pelo meu rosto.Então ela me escolheu?Deixou que eu vivesse em seu lugar?

–Por que você não me contou isso antes?-Passei esse tempo todo me martirizando por essa culpa.

–Eu não sabia que você se sentia assim.Se pelo menos você falasse comigo.Elena...sua mãe te deu uma oportunidade única na vida.E você está desperdiçando isso.-Eu não posso acreditar.Tudo o que eu fiz até agora é perda de tempo.Fiquei tentando odiar meu pai,provocá-lo,e agora ele vem e me diz isso.Por que eu tenho que ser assim?Eu sempre o culpei por tudo de ruim que me aconteceu.Mas me dou conta de que a culpa sempre foi minha.Não me permitir pensar por um momento que ele também sofreu.

–Será que....você me ..desculpa?-È disso que eu preciso.Um recomeço.Preciso dar sentido a minha vida.Quero que minha mãe saiba que onde quer que ela esteja,eu vou dar valor a vida que ela me deu.E nada melhor do que começar pelas desculpas com meu pai.Ele sim deve ter passado por uma situação complicada em relação ao meu comportamento.-Me perdoa,por todas as coisas que eu te disse,durante todo esse tempo.Eu te culpei por tudo que me aconteceu,e que aconteceu em nossa família.Prometo que a partir de hoje,te darei o respeito que você merece.Me desculpa mesmo eu...

–Eu te amo!-Perco a fala.Só isso já me basta ouvir.Só eu consigo sentir o quanto essas palavras me fizeram falta.O quanto eu desejei que ele disse isso pra mim,todos os dias.E neste momento eu percebo o quanto eu amo John.O quanto eu preciso dele.Em meio a essas confissões em só consigo dizer.....

–Eu também te amo.Mesmo você sendo o pai mais ausente do mundo.Mesmo você nunca ter comparecido as reuniões do colégio.Mesmo com você sempre brigando comigo.Mesmo quando você esqueceu meu aniversário.Eu te amo,indenpendente de tudo.-Percebo que escorre um lágrima em seu rosto.Eu o emocionei,eu me emocionei.Nunca pensei que dizer isso ia me fazer tão bem.Ele continua me fitando com seu olhar,e logo em seguida me puxa num abraço.Seus braços são tão quentes.Eu necessitava disso a tempos.

–Como é bom ouvir isso de você,minha filha.-E você não sabe como foi ótimo dizer isso pai.

–Essa foi a melhor briga que já tivemos.-Falo.E nós dois estamos rindo,feito dois idiotas que acabaram de ganhar guloseimas.Ele volta a me encarar e diz:

–Bom,já que estamos nesse momento agradável,eu quero te fazer um convite!

–Um convite?que tipo de convite?-O que ele quer agora.

–Elena,você sabe que todo ano acontece aquela festa,em agradecimentos a todos que contribuem em ações sociais.E você também sabe que é uma festa muito tradicional,ou seja vamos ter gente muito importante lá.-Eu me lembro sim desse evento.Uma vez eu fui com Kol,até que é bem divertido.-E como eu não tenho acompanhante,gostaria que minha filha viesse comigo.

–Por que eu?E a Jenna?-Normalmente esses eventos são para o casal.Dúvido que Jenna não queira ir com meu pai.

–Jenna não vai poder ir!Ela vai ficar de plantão no hospital.Então eu pensei,já que eu e minha filha estamos nos entendendo,ela poderia vir comigo.

–É sério?Por que algo me diz que você me levaria de qualquer jeito.

–Nem que fosse amarrada eu te levaria comigo.-Nós dois rimos.Já posso até imaginar eu com aquela cara emburrada,alfinetando todos da festa.-Mas fazer o covite,me parece mais formal.

–É claro que eu vou com você.Acho que vai até melhorar nossa imagem frente as mídia.-Eu li numa revista semana passada,uma reportagem falando sobre mim e meu pai.Confesso que no momento que eu li,fiquei feliz.Mas agora me dá uma certa angústia.

–Bom...eu vou deixar você descansar.-John vem até mim,e beija minha testa.logo em seguida saí,me deixando só.Eu estou me sentindo tão bem.É como se minhas atitudes passadas não importassem mais.Tenho uma nova visão da vida.Amanhã vou dar uma notícia a ele.Tenho certeza que todos vão ficar surpreendidos.


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Notas finais do capítulo

Bom pessoal,tentarei escrever esse final de semana.Não garanto.Bjoss!!



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