Depois de dois dias no hospital, Kurt acordou, ele estava incrivelmente bipolar, durante um tempo estava bem humorado, outra hora estava mal humorado. `Perguntou por Sebastian ( seu marido falecido ), mas a enfermeira disse que não sabia sobre o mesmo, e foi chamar Blaine.

– Com licença Dr. Blaine, o Sr. Hummel acordou, e está perguntando pelo marido. Eu disse que não sabia sobre ele, porque de acordo com o protocolo, o médico ou a família que fala sobre essas coisas, mas ninguém da sua família está aqui (pois eram ainda 13h00min), o senhor vai lá?

– Sim, vou só terminar de preencher isso aqui – Aponta Blaine para alguns papéis que estavam sobre sua mesa – Diga-o que já vou.

A enfermeira sai então da sala de Blaine, deixando-o sozinho.

Blaine começa a pesar em seu paciente, qual a cor de seus olhos, o tom de sua voz...

“Blaine pare de pensar nisso! Ele é apenas mais um de seus pacientes, pare!” Pensa o moreno.

...

– Boa tarde Sr. Hummel! – Disse Blaine, reparando em como acordado, seu paciente era muito mais bonito do que quando estava dormindo, começou a perder-se naqueles olhos azuis esverdeados, quando escuta a voz angelical de Kurt o tirar de seus devaneios.

– Me chame de Kurt – Responde o castanho, percebendo com o seu médico é bonito, apesar do excesso de gel em seus cabelos negros – Onde está meu marido? – Pergunta Kurt afastando seus pensamentos sobre o médico.

– Kurt, você não prefere ouvir essa notícia de seus familiares? – Indaga sutilmente o médico

– Fale-me logo o que aconteceu Dr. – Diz Kurt já com uma alteração em sua voz – Ele está em coma? É isso? Por favor, me fale logo! – Dizia o castanho com uma mistura de frustração, medo e preocupação em sua voz e face.

– Não Kurt, não foi bem isso que aconteceu – Começou, o moreno, sentindo pena do castanho, não sabia por que, mas ele queria poder proteger o castanho e não deixar que nada de ruim o acontecesse – Quando encontraram vocês dois, os trouxeram imediatamente para o hospital, seus ferimentos foram leves, apenas alguns ferimentos, hematomas, e um traumatismo craniano

– Fale logo o que aconteceu com meu marido – Interrompe Kurt – Já sei o que aconteceu comigo – Diz ríspido o castanho.

– O seu marido levou a maior parte da tensão, então faleceu na hora, eu sinto muito. – Conta Blaine, já não se aguentando de tanta pena que sentia de Kurt.

Blaine’s Pov

Depois de eu ter dado a notícia de que o marido de Kurt tinha falecido, Kurt acabou se fechando um porco, e começando a tratar algumas pessoas muito mal, inclusive eu. A única pessoa que Kurt não tratava com TANTA frieza era uma amiga sua. Ela tinha cabelos negros, baixinha (como eu), e tinha um nariz enorme. Se não me engano seu nome era Rachel Berry, alguma coisa assim. Ela parecia ser uma pessoa legal. E Kurt ficava u pouco menos deprimido quando sua amiga vinha o visitar. Mas quando ela não estava, Kurt voltava a se fechar, isso realmente me entristecia. Eu tinha um tipo de afeição inexplicável por aquele garoto. E eu sabia que isso era totalmente inaceitável.

–Bom dia Sr. Hummel, como você está hoje?

–Bom dia só se for para você. Como acha que eu estou?

–Nossa! Acho que alguém acordou de mal humor hoje de novo, para variar.

–Nossa que engraçado “Doutor” Anderson.

–Kurt, falando sério agora. Seu tratamento não tem complicação alguma, mas para que ele dê certo, você precisa nos ajudar também. Você ficando de mal humor não ajuda tanto assim.

– Ai meu Deus! Eu estou tão irritam assim?

– Não Kurt, você não– Fui interrompido por Kurt – Estou sim, me desculpe, não está sendo fácil para mim. Eu fiz meu marido sair de casa naquele dia. Ele queria ficar em casa e assistir um filme. Mas é claro que eu não aceitei isso! Tive que usar meus poderes persuasivos para forçar ele a sair e ir comigo ao cinema. Resultado: Eu estou no hospital, meu marido está m-morto, e é tudo culpa minha!

– Não Kurt, nada disso é culpa sua. Você não tinha como adivinhar que um motorista de caminhão bêbado estaria passando por ali naquele momento. – Fiquei imaginado quais seriam os poderes persuasivos de Kurt, capazes de fazer alguém mudar de ideia e sair de casa. – E ele já está sendo devidamente punido por isso. Você não pode descarregar todo o peso da culpa em suas costas.

– Tudo bem – Kurt disse com lágrimas nos olhos – Você tem razão, a culpa não TODA minha. Mas eu tenho uma boa parcelo nisso.

– Bem, de qualquer forma, vamos mudar de assunto. Eu vim aqui para falr com você sobre o seu tratamento, se tudo der certo você vai poder sair desse hospital assim que você terminar de fazer sua fisioterapia, isso não é ótimo? – Falei com um pouco de falsidade, pois não queria que esse paciente fosse embora –

– É! Isso realmente é ótimo. – Ouvi Kurt dizer com um suspiro. Será que ele também não queria sair do hospital tão cedo? Pare de ser pervertido. É claro que não foi realmente isso que pensou.]

Mas na cabeça de Kurt, o pensamento era que ele não queria ir embora do hospital. Mas ele não sabia qual era o verdadeiro motivo.