A Dama da Primavera escrita por Meryl C


Capítulo 6
Manjar para Edmundo


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que sumi por um longo tempo, mas o ensino médio não ajuda a deixar minha imaginação fluir. Vamos tentar concluir essa história nessas férias! ♥



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P.O.V Narrador:

Edmundo chegou a Nárnia e só pensava em duas coisas: manjar turco e ser rei.
Quando aquele castor apareceu ele o seguiu, junto de seus irmãos, sem vontade, queria logo ir ao Castelo da Feiticeira, jantou meio sem gosto e escutou o que o velho Castor e a bela Dama falaram.
Ouviu tudo que falaram sobre Tumnus e como a Feiticeira era má e transformava as criaturas em estatuas, ouviu sobre Aslam e cada vez que escutava aquele nome um arrepio corria sobre o corpo de Edmundo, ele sentia uma pontinha de medo dele. Quando começaram a falar das antigas escrituras, sobre "quando a Carne de Adão..." ele se esquivou até a porta da casa e saiu em direção à casa da Feiticeira.
Quando já andava por 15 minutos uma neve espessa começava a cair e Edmundo se arrependeu de não ter pego seu casaco na hora de sair do dique. Ele atolava seus pés toda hora em bancos de neve, esfolava os tornozelos em troncos de árvores caídos e ainda colocava a culpa toda em Pedro.
Edmundo achava que seus irmãos e até os castores não lhe davam a devida atenção, e mesmo os outros dizendo o quanto a Feiticeira era má, ele pensava que gostava bastante dela e que ela tinha sido bem legal com ele. O menino não desejava o mal dos irmãos, na verdade ele só queria mais daquele manjar turco.
Quando já tinha andado por mais de 50 minutos ele avistava um belo palácio, com grandes torres pontudas como uma agulha. Lá era mais frio que todos os outros lugares de Nárnia.
Chegando ao grande portão do palácio ele andava rápido e se encolhia pelo frio que fazia lá dentro. Andou até um pátio onde havia muitas estátuas, de primeiro se assustou pensando que eram reais mas depois se tranquilizou ao lembrar do poder da Feiticeira em transformar seres em pedras. No pátio viu um grande leão, que tinha o olhar triste e assombroso e pensou "este deve ser Aslam, a Feiticeira já capturou ele então ele não está com nada", no fim no pátio havia um trono, e nos pés dele um lobo deitado, "deve ser outra estátua" pensou Edmundo, quando ele ia passar pelo lobo para chegar até o trono o animal, num salto derrubou o menino no chão.
— Quem é você? - o lobo rosnava na direção de Edmundo
— E-e-eu sou o Filho de Adão, a Rainha Jadis me disse para vir até aqui, meus irmãos já estão em Nárnia - respondeu Edmundo nervoso
— Oh feliz convidado da Rainha - disse o lobo saindo de cima dele - vou informar a Sua Majestade de sua presença, fique ai e não se mecha se não quiser morrer.
Edmundo relaxou e esperou a Rainha.
— Oh caro humano, você por acaso tem algum problema na cabeça? - perguntou Jadis calmamente
— Não Majestade - respondeu Edmundo
— ENTÃO COMO OUSA VIR ATÉ AQUI SOZINHO? - ela esbravejou - eu pedi tão pouco Edmundo!
— Des-desculpe Majestade mas meus irmãos não me escutam, eu os trouxe até metade do caminho, eles estão no dique com os castores.
— Ora, você não é tão inútil assim! - ela abriu um sorriso falso - é só isso que tem a dizer?
— Não, Vossa Alteza, lá eles falavam também sobre Aslam, sobre ele estar chegando na Mesa de Pedra...
— ONDE? - um berro
— Eu não sei... sai antes que eles dissessem, queria muito ver você.
Jadis agora estava roxa como uma uva, ela gritava para o lobo e chacoalhava um sino, logo o líder de sua polícia e seu Anão apareceram.
— Maugrim, vá até a casa dos castores em busca dos humanos, caso eles não estejam mais lá vá para a Mesa de Pedra e me espere! Anão, prepare minha carruagem, daremos uma volta com nosso hóspede.

P.O.V Pedro:

 

Assim que pedi para que a Dama nos levasse até Aslam, todos começaram imediatamente a vestirem seus casacos, menos a Sra. Castor, que abria uma pequena trouxinha na mesa e colocava torradas, presunto, frutinhas...
— Meu bem o que você está fazendo - perguntou o Castor.
— Juntando comida, saco vazio não para em pé! - a senhorinha respondeu
— Vamos logo! - Mary disse
— Me passe aqueles biscoitos Mary!
— Por favor querida, rápido! - o Castor já um pouco bravo ajudava
— Pronto, pronto - ela disse fechando a trouxinha
Todos saíram da casa e o Sr. Castor trancou sua casa,ele disse que aquilo iria atrasar os inimigos.
— Por favor, me sigam, é um pouco longe - disse a Dama
Quando saímos estava bem escuro e a única coisa que iluminava nosso caminho era o luar. Passamos por florestas fechadas, alguns bancos de neve, sempre seguindo o caminho do rio. Nossas pernas doíam, Suzana já tinha uma bolha no pé e Lucia quase dormia andando.
Só Mary e os castores que ainda tinham animação depois de 1 hora de caminhada, ninguém conversava e nada se ouvia, as noites de inverno são silenciosas.
A Dama da Primavera parou bruscamente
— Vocês estão ouvindo? Esse titilar de sinetas?
— Oh, pode ser a Feiticeira - disse a Sra Castor
— Vamos por aqui, eu sei um lugar para se esconder - disse o Castor saindo apressado.
Todos correram até uma caverna fria, lá Mary apareceu com uma pequena garrafa que iluminava um pouco o lugar.
— O que é isso? - perguntou Lucia curiosa e um pouco espantada
— Isso minha querida é magia, o brilho da estrela Vildiur, foi um presente de uma boa Senhora, que conheci um dia.
— As sinetas estão mais perto, vamos ficar quietos - disse o Sr Castor.
As sinetas chegaram perto e pararam, como se o sujeito procurasse alguém por ali. Mas depois elas fizeram mais alguns barulhos e depois um silêncio total.
— Acho que foi embora - eu disse - vou olhar lá fora
— Não servirá para Nárnia morto - Mary me disse - eu vou - e saiu da caverna empunhando uma bela espada.


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Notas finais do capítulo

Nossa personagem não deu o ar da graça mas juro que vocês vão amá-la!



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