A Dama da Primavera escrita por Meryl C


Capítulo 5
Na casa dos castores


Notas iniciais do capítulo

Oi, aqui estamos nós de novo!
Agora a Dama finalmente se encontra com os Pevensie ~demorou dona autora~. Espero que gostem!



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Era um castor, que os olhava atentamente como se procurasse comida.
Pedro começou a se aproximar e Suzana disse:
–Cuidado pode ser selvagem!
– Ele é bonitinho! - disse Lúcia
– Vem cá! - Pedro chamava o castor estendendo a mão
– Eu não vou cheirar isso ai se é o que você quer - o castor disse e eles se assustaram, castores não falam não é mesmo? - Lúcia Pevensie?
– Sim, sou eu - ela chegou mais perto e o castor lhe entregou o lencinho de Lúcia que mais cedo a própria tinha entregado ao fauno - o que aconteceu a Sr. Tumnus?
– Shhhh, aqui não. Vamos, sigam-me - o castor pediu
Pedro e Lúcia tomaram a frente para seguir o castor mas mais uma vez Suzana era negativa:
– O que vocês estão fazendo?
– Seguindo o castor oras! - respondeu o mais velho
– Ele pode ser perigoso
– Mas ele disse que conhece o Sr. Tumnus - disse Lúcia
– Esse é o problema, não era para ele dizer nada, é um castor!
– Estão esperando o que? Vamos! - o castor disse.
Andaram por um tempo, passaram por uma floresta escura e finalmente chegaram a um dique, a casa dos castores.
– Ora ora minha esposa parece estar esquentando a água para o chá.
– Castor é você? - uma voz de dentro do dique gritou - ah, temos visita - ela disse saindo para fora - você poderia ter avisado para eu arrumar meu pêlo!
– Avisaria uma semana antes e não adiantaria, vamos entrem!
Era um belo dique, muito bem organizado pela Sra. Castor, também tinha um cheiro agradável de chá no ar.
Eles entraram, se acomodaram na mesa e a Sra. Castor fora até o fogão preparar algo para que eles comessem, assim eles iniciaram uma conversa sobre o fauno.

– E não há nada para fazer para ajudar Sr. Tumnus?
– Ele foi levado para o castelo e poucos são os que passam pela porta voltam.
Batidas na pequena porta dos castores interromperam a conversa
– Pode deixar que eu atendo - dizia a Sra. Castor.
– Boa tarde - uma voz feminina suave soava la fora
– Mary? Oh, Mary é você mesmo?
– Mas é claro que sou eu, como vai Sra. Castor? Espero não ter chegado tarde, O Pássaro acaba de me avisar que os humanos estão aqui
– Oh Mary, quanto tempo que não te vejo querida, está linda! Entre, entre por favor! - a Sra. Castor abraçava a garota de vestido azul escuro que entrava.
– Mary minha cara, quanto tempo – o sr. Castor se levantou para comprimentar a bela garota, na opinião de Pedro, que entrava no dique, a garota trazia com ela o cheiro da brisa da primavera, usava roupas de guerreira mas em sua cabeça uma pequena coroa de flores.
– Oh meu amigo, 100 anos, não? – ela sorria – digo que senti muitas saudades do meu casal preferido!
– Ah, quanto tempo não recebo visitas tão formidáveis – exclamava a Sra. Castor
– Olá Filhas e Filhos de Eva e Adão – ela fez uma pequena reverencia assumindo uma pose mais séria – sou Mary, Dama da Primavera, estou honrada de conhece-los
– Dama da Primavera? Que incrível, nunca vi uma antes! Prazer, sou Lúcia Pevensie – a primeira a se pronunciar foi Lúcia
– Bom, nunca viu porque só existe uma! – ela sorriu – mas há outros responsáveis por outras estações, depois posso contar mais sobre mim, mas agora estou aqui para falar de vocês!
– Você é muito direta Mary, aceita uma xícara de chá? – perguntava a Sra. Castor que parecia gostar muito da garota – E O QUE SÃO ESTES MACHUCADOS?
– Ah, sim por favor, não é nada, quando fui tentar ajudar o fauno Tumnus, tive uma pequena luta com aqueles lobos imbecis.
– Você ajudou Sr. Tumnus? – perguntou Pedro
– Tentei, mas desculpe não consegui, os lobos eram realmente grandes. – ela dizia fazendo caretas enquanto a Sra. Castor limpava seu machucado no braço. – ele foi levado ao castelo e lá não posso entrar, desculpem novamente
– Mas há esperança querida – Sra Castor dizia a Lúcia que parecia a mais triste
– Sim há esperanças – completou a Sr Castor - e Aslam ajudará a resgatar Tumnus.
– Aslam? – Edmundo perguntava
– Sim, meu caro, Aslam, o Grande Leão, o Senhor dos Bosque, o verdadeiro rei de Nárnia! – a Dama dizia – ele os aguarda na Mesa de Pedra, e é por isso que estou aqui, para levar-los até ele.
E os quatro fizeram uma cara de que não entendiam nada.
– Eles não conhecem a profecia – disse a Sra. Castor
–“Quando a carne de Adão, quando o osso de Adão , em Cair Paravel, no trono sentar, então há de chegar, ao fim a aflição.”– Mary dizia – há muito tempo foi previsto que dois filhos de Adão e duas filhas de Eva chegariam em Nárnia, derrotariam a Feiticeira e trariam paz a Nárnia!
– E vocês acham mesmo que é sobre a gente? – perguntava Pedro
–É melhor que seja, Aslam já está preparando o seu exército! – o Sr. Castor dizia já meio bravo
– Acho que vocês se enganaram, não somos heróis, somos de Finchley – disse Suzana – agradeço a gentileza, o chá estava delicioso mas temos que ir
– Não podem! – disse o Sr. Castor
– Eles tem razão, temos que ajudar o Sr. Tumnus – disse Lúcia
– Desculpe, mas está na hora de voltar pra casa! Ed? – Pedro procurava Edmundo – Cadê ele?
– Está indo em direção ao norte – Mary dizia saindo do dique – em direção ao castelo da Feiticeira Branca
– EDMUNDO! – Lúcia gritava
– Shiu, não podem nos ouvir – disse o Sr. Castor
E no instante que Lúcia se calou Pedro corria em direção ao castelo mas Mary o segurou.
– Não vê? Ele é a isca. É isto que ela quer, que todos vão até ela para que ela os mate e nunca dê a chance do inverno ter fim!
– Ele é nosso irmão temos que impedi-lo – disse Suzana e olhou raivosa para Pedro - isso é tudo culpa sua, devíamos ter ido embora
– Minha culpa? Você não podia saber o que aconteceria - os mais velhos iniciavam uma discussão
– PAREM! Isso não vai ajudar o Edmundo! - Lúcia gritou
– Vamos até Aslam, só ele pode ajudar! - aconselhou Mary
– Nos leve até ele! – Pedro disse à Dama

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Notas finais do capítulo

Agradecendo novamente a Alicia Halliwell Cullen Black que está acompanhando e comentem pessoal!
Até a próxima!



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