Luz Verde escrita por mimidelboux


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Olá gente linda do meu coração~! Sim, já estou postando mais um capítulo dessa fic! (eu realmente fiquei com vontade de voltar a escreve-la depois que terminei de dar uma revisada nela).
Aproveitando o momento, vou tentar um capítulo por semana. Se eu pular alguma semana, é porque estarei (provavelmente) atolada de trabalho para fazer na faculdade.



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Minsoo saia do táxi, que parara na frente de um grande prédio branco, com vidros espelhados, de uma arquitetura moderna que representava a nova Coréia do Sul: um país sofisticado e que estava sempre procurando avançar tecnológicamente. Mas aquele prédio enorme era nada mais, nada menos, do que um dos mais recentes e avançados hospitais de Seoul, que abrira as portas à poucos anos.

Mas o leitor deve estar se perguntando o que Minsoo faz em um hospital a esta altura do campeonato. Bem, vou voltar um pouco no tempo para que possamos entender a situação atual do nosso personagem.

Ao acordar, alguns dias atrás, no dormitório, depois de um dia longo que teve na empresa onde trabalha, Minsoo não acreditava no que ele havia feito até então. Enrolou alguns minutos na cama, refletindo sobre o novo trabalho que havia aceitado, como se tivesse sido um sonho. Mas não demorou muito para sair da cama e comer.

Estava sozinho no dormitório e já havia se acostumado com o silêncio que era aqueles novos dias. Lembrou nostalgicamente, enquanto tomava seu café, que quando o grupo ainda estava ativo, ele pedia aos céus para que os outros membros fizessem silêncio absoluto, nem que fosse por um minuto. Agora, ao olhar a cozinha vazia, sentia até saudades do falatório e das brincadeiras dos colegas. Nunca imaginara que iria sentir saudades daqueles momentos, mas quem não sente?

Enquanto se trocava, Minsoo ligou a televisão, que inundou a sala com a música do começo do telejornal. Ele, então, se largou no sofá, e, enquanto ouvia as notícias desastrosas, ele alcançou o laptop que estava na mesa de centro e entrou rápidamente na internet. Institivamente, o primeiro site que abriu foi o fã café do Shortcut, onde começou a ler os novos comentários das suas fãs, que torciam para que ele tivesse um ótimo debut como ator. Um esboço de sorriso se formou em seus lábios. Fazia tempo que não recebia mensagens das fãs e começou a achar que a ideia de se tornar um ator não era tão ruim assim. Melhor ainda, poderia usar a carreira de ator como um plano B para continuar se sustentando, caso o contrato com o Shortcut se encerrasse antes deles voltarem do hiatus.

Ele então, fechou o laptop e com o coração aquecido pelas fãs, pegou o roteiro do drama. Abriu o pacote e folheou o roteiro, vendo a quantidade de páginas que havia. Voltou para a primeira página e leu o casting, procurando o nome de seu personagem.

“Lee Young Ah”, estava escrito no papel, “irmão mais novo de Lee Jin Kyong. Cego de nascimento, é o estopim para Jin Kyong querer estudar medicina e achar uma maneira de fazer o irmão ver o mundo um dia. Mesmo com a deficiência, ele não gosta de levar desaforo para casa e é bem sincero com seus sentimentos e pensamentos. Mesmo precisando ser protegido por sua irmã e estar sempre precisando de ajuda, ele deixa claro para sua amada, a enfermeira Seo Myung Hee, que é capaz de protegê-la mesmo tendo a deficiência.”

Minsoo parou de ler por um momento e procurou por algum marca-texto, que usou para marcar o nome do personagem. Ele então virou as páginas do roteiro, procurando pelo nome de seu personagem, marcando suas falas. Não eram poucas e cada vez que virava uma página do roteiro, Minsoo percebia que a presença de seu personagem acabava sendo cada vez mais importante. Não aparecia muito, mas era muitas vezes citado. E quando aparecia, era uma cena crucial. Seja para a própria história do drama, seja para a relação que seu personagem tinha com a enfermeira Seo Myung Hee.

Em pouco tempo, Minsoo acabou de ler e grifar todo o roteiro. Se sentindo meio cansado, correu para a cozinha, preparar um chá verde, para lhe dar energia. Mas justo quando entrou na cozinha, Minsoo não viu que Jonghyun acabava de entrar no dormitório.

“Hm… tem alguém aqui?” Jonghyun se perguntou ao ver a televisão ligada. Não recebendo nenhuma resposta, ele tirou o casaco e se jogou no sofá. Então viu o roteiro do drama de Minsoo. Se inclinou um pouco para a frente e gritou por seu hyung. Pela segunda vez, não recebeu nenhuma resposta. “Minsoo hyung deve ter saído…” ele pensou, e pegou o roteiro sem hesitar. Folheou-o, vendo as marcações de Minsoo. “Ah… então ele vai mesmo fazer isso…” Jonghyun falou alto, quase como num suspiro.

“Jonghyun!” Minsoo chamou o menino tão alto, que fez ele pular do sofá. “Como você é mal educado! Olhando as coisas dos outros, sem pedir permissão!”

“Hyung! Achei que você não estava aqui!” o menino se defendia, enquanto Minsoo chegava perto dele, deixando uma xícara de chá na mesa e pegando o roteiro do drama da mão dele.

“Eu te ouvi entrando e me chamando, mas quis te dar um susto.” Ele sorriu, fazendo Jonghyun amarrar a cara, numa reação de desaprovamento. “Beba o chá. Acabei de fazer.” E se virou para pegar uma nova xícara para si.

“Obrigado, hyung.” Jonghyun se sentou no sofá e deu alguns goles no seu chá, até Minsoo voltar da cozinha, com mais uma xícara na mão. “Você vai mesmo debutar como ator, então?”

“Por quê? Não posso?”

“Poder, pode. Mas achei que era algum tipo de brincadeira quando vi a notícia.”

“Você sabe que eu nunca brinco com meu trabalho.” Minsoo deu um gole no seu chá. “E você? Por que voltou para cá? Foi por minha causa?”

Jonghyun corou com a fala de seu hyung, e rapidamente respondeu que não. “Precisava pegar umas roupas que deixei aqui.” Ele deu como desculpa.

“Você não tem roupa na casa dos seus pais?” Minsoo não acreditava nas palavras de Jonghyun.

“Tenho… mas precisava de uma que estava aqui.” O menino fez biquinho.

“Então por que você não aproveita e toma um banho também?”

“Quê?” Jonghyun foi pego de surpresa. “Como assim hyung?”

“Pare de se fazer de bobo. Eu sei muito bem porque você não volta tanto para o dormitório.” Minsoo fez Jonghyun ficar mudo. “Vá tomar um banho, pois você deve estar precisando de um.”

Jonghyun não fez nada, além de obdecer seu hyung.

*****

“Hyung, eu acho que você vai fazer esse papel muito bem.” Jonhyun falou ao sair do banho. Ele já estava vestido, mas seu cabelo ainda estava bem molhado e ele passava a toalha para tirar o excesso da água.

Minsoo estava sentado no sofá, lendo e analisando o roteiro do drama, quando Jonghyun disse tais palavras, fazendo-o virar para trás para olhar para o outro. “Perdão?” Foi a única coisa que conseguiu sair da boca de Minsoo naquele momento.

“Hyung, você está analisando demais o roteiro. Apenas decore as falas e tenha o máximo possível de aulas de atuação que vai dar tudo certo.”

“Mas Jonghyun…”

“Está tudo bem, hyung! Eu li o roteiro! Vai dar tudo certo!”

“Jonghyun…” a voz de Minsoo ficou mais séria. “…se você leu o roteiro, então deve ter visto que o meu personagem é cego de nascença. Não diga que vou tirar de letra algo que vou precisar de muito treino pra fazer e nem sei por onde começar…”

Jonghyun estava boqueaberto. “Ah… acho que não vi essa informação…” Ele se abaixou rapidamente, pois sentiu que Minsoo iria dar um tapa nele. Mas ao perceber que era só impressão, da aura cruel de Minsoo que emanou mais forte do que o normal, Jonghyun se levantou. “Mas se precisar, acho que posso te ajudar, hyung…”

“Como?”

“Lembra daquela vez que eu me machuquei durante o Music Bank e rapidamente me levaram para o hospital?”

“Hm”

“O hospital em que me levaram era um novo, especializado para pessoas com deficiência visual, mas como eu estava num caso de emergência, eles me aceitaram e cuidaram de mim lá.”

“E…?”

“Por que você não vai lá, ver se pode falar com alguns dos paciêntes cegos, estudar para melhor compreender o seu personagem?”

E foi assim, caros leitores, que nosso querido Kwon Minsoo chegou ao hospital Hong Dae, especializado em deficientes visuais. Um prédio alto demais para seu propósito principal, mas que abriga todos os principais médicos especializados na área e as máquinas mais avançadas tecnologicamente, além de uma vasta gama de outras atividades especializadas para os deficientes visuais.

Minsoo já pedira informação no balcão principal e agora esperava para ser atendido pela médica Yoon, com quem tinha marcado horário para começar sua pesquisa sobre seu personagem.

Ele era o único esperando no aposento, que era largo e só havia cadeiras nas paredes, aonde ele estava sentado, de frente para o balcão principal. As vezes um ou outro paciente passava acompanhado de um enfermeiro. E, atrás, do balcão, as enfermeiras conversavam animadamente, mas baixinho. Minsoo, por sorte, conseguira um horário em que o hospital não estava muito movimentado.

“Kwon Minsoo-ssi” uma enfermeira o chamou e ele se levantou e a seguiu até a sala da doutora Yoon, que o recebeu na porta, com um sorriso no rosto.

Ele fez uma reverência para ela, que o respondeu, e ambos entraram na sala. Ele se sentou de frente para a mesa dela, que estava cheia de papéis e livros, além de uma maquete de globo ocular, que servia como peso de papel.

“Me desculpa pela bagunça.” Ela disse sinceramente. “Sou a doutora Yoon Yangmi e uma das vice-diretoras do hospital.”

“Ah, sim. Nos falamos pelo telefone. Sou Kwon Minsoo.”

“Ahaha Minsoo-ssi, quando você me ligou pedindo um horário para conversarmos, me supreendi! Achei que você iria pedir pra agendar algum teste!” Yangmi riu animadamente. “Mas, então, Minsoo-ssi… o que deseja saber?”

“Não sei se a senhora viu as notícias sobre mim, mas fui cotado para fazer um drama e meu personagem é cego.”

“Ah~”

“Os produtores falaram que eu podia pesquisar melhor sobre o assunto, para eu entrar melhor no personagem, mas eu não sabia muito bem por onde começar, até me falarem do seu hospital.”

“Ah, sim. O Hong Dae é o melhor hospital quando se trata sobre deficiência visual. Se quiser, podemos fazer um tour…” mas Minsoo a interrompe no meio da frase.

“Não é bem isso que eu queria…”

“Não…?”

“Eu gostaria de saber se poderia falar com algum dos pacientes. Queria saber por eles como é estar cego e como as coisas funcionam para eles…”

“Entendo… Bem, acho que não haverá problema para tal.” Ela dá uma rápida olhada no relógio de pulso. “Acho que você poderá falar com alguns agora mesmo, na verdade.”

“Como?” Minsoo estava se sentindo meio perdido.

“Veja bem, Minsoo-ssi. O Hong Dae oferece aulas gratuítas para os cegos aprenderem a ler braile. Agora mesmo uma aula está em andamento. Se quiser, posso te levar até lá.”

“Seria ótimo!” o brilho nos olhos de Minsoo se intensificou. Sentiu como se ouvesse ganhado na loteria, pois não precisaria passar mais uma semana procurando por cegos com quem pudesse conversar. E, consequentemente, teria mais tempo para poder compreender e treinar melhor até as filmagens começarem.

A doutora Yoon o levou até uma sala no térreo do prédio, onde a aula de braile estava ocorrendo. Era uma sala envidraçada, onde era possível ver os alunos dentro da sala, cada um com um livro diferente e algumas enfermeiras andando pela sala, ajudando os alunos.

Assim que a doutora Yoon pegou na maçaneta, Minsoo colocou rapidamente a sua mão sobre a dela, como se pedisse para ela não abrir a porta ainda. Ela olhou para ele, perguntando com os olhos se havia acontecido alguma coisa de errado. “Desculpa, mas…” ele engoliu em seco. “Eu posso voltar nessa aula, nesse horário mesmo, mais vezes? Sinto que vou levar um tempo para entender bem meu papel e queria saber se, qualquer coisa, eu vou poder voltar aqui para falar com eles.”

“Ah, sim. Não tem problema.” Ela respondeu com um sorriso e virou a maçaneta. Ela abriu uma fresta da porta, por onde ele pode, pela primeira vez, ouvir o barulho do passar dos dedos pelos papéis e do andar das enfermeiras. “Mas só tem uma coisa” ela continuou. “Se for para continuar a vir visitá-los, então prefiro que você também fique uma hora com algum deles, para animá-lo. Alguns deles estão aqui há um bom tempo e as famílias não podem vir visitar com frequência.”

“Mas… eles não são cegos? Eles não podem viver com suas famílias?”

“Ah sim… mas está turma, em especial, são os dos que precisam de cuidado constantemente, ou que sofreram um acidente severo, em que acabaram ficando cegos, mas o corpo ainda não está totalmente curado das feridas do acidente. É a turma de casos especiais, vamos dizer assim.”

Minsoo ficou pensativo, enquanto a doutora abria mais a porta. “Acho que não vai haver problema.” Ele disse antes de entrar na sala. “Fazer uma visita de apenas uma vez por semana, está bom?”

“Está ótimo!” ela sorriu e fechou a porta nas costas dele, que já havia entrado na sala e mal dava passos, pois não sabia o que fazer.

Uma das enfermeiras presentes chegou perto dele e, sussurando, perguntou se ele estava perdido. Ele contou a ela o porque de estar ali, sussurando também, e ela acabou deixando escapar um “oh!”.

“Por que não se senta com Dambi?” Ela sugeriu para ele, levando-o a carteira mais próxima. “Dambi-ah. Está tudo bem, querida?” A menina, que era cheinha e tinha um cabelo bem liso e comprido, batendo no meio das costas, e usava uma camisa cinza bem larga, que dava uma impressão que era ainda mais gorda, balançou a cabeça, dizendo que sim. Seus olhos estavão fechados e sua cabeça voltada para a frente, mas seus dedos passavam delicadamente pela folha do livro. “Dambi, hoje recebemos a visita de alguém especial e ele gostaria da falar com você. Tudo bem?” Mas dessa vez, não houve resposta. “Pode se sentar.” A enfermeira puxou uma cadeira ao lado da mesa de Dambi, para Minsoo. “Ela parece concentrada na leitura, mas acho que vai te responder tudo direitinho. Não parece, mas ela é muito esperta e aprendeu a ler braile muito rapidamente.”

Minsoo agradeceu e se sentou do lado de Dambi. Ele observou ela passar os dedos pela folha rapidamente. Mesmo parecendo mal cuidada, a menina tinha mãos bonitas, com unhas bem cortadas, e Minsoo observou elas por tanto tempo que até esqueceu para que estava ali. Ele ergueu a cabeça, criando coragem para falar com Dambi. Abriu a boca, mas nada saía dela. Como deveria começar a conversa? Será que poderia conquistar a confiança da garota em pouco tempo? Tinha que pensar em alguma coisa, e rápido!

Ela continuava lendo seu livro, sem se importar do fato que sabia que tinha alguém estranho ao seu lado.

“Me… me disseram que as aulas de braile são de graça!” Ele morria por dentro. Havia jeito pior de começar uma conversa?

“É.” Ela respondeu secamente.

“Você… pode me ensinar?” Ele queria se matar. Sua garganta doía ao falar coisas tão idiotas.

“Você pode pedir pra uma das enfermeiras te ensinar.” Na lata.

“Ah… mas me disseram que você aprendeu bem rápido…” Ele engoliu em seco. “Acho… acho que seria melhor… se fosse você a minha professora.” Ele suava frio.

Ela parou de ler, descançando ambas mãos sobre o livro. Ela virou a palma direita para cima. “A sua mão.” Ela disse, de um jeito que indicava que ele devia por a mão dele por cima da dela. Ele calmamente descançou sua mão sobre a dela, podendo sentir a suavidade da pele dela. A mão dela estava um pouco mais fria do que o normal. “Com a palma para cima.” Ela disse meio irritada, e ele obedeceu rapidamente, virando sua mão. Ela fechou a mão dele, cobrindo-a com a dela, deixando apenas o indicador para fora. Ele pode sentir com os movimentos da mão dela, menor que a dele, tão delicada e geladinha, como ela era tinha uma pele macia. Seu toque fazia com que o coração de Minsoo se acelerasse um pouco, como se um carga elétrica fluísse da mão dela e atingisse seu coração. Ele tento parecer que não tinha sentido nada, se arrumando na cadeira, mesmo já sabendo que ela não podia ver o rosto dele.

Ela virou as duas mãos e, segurando firme a mão dele, colocou o dedo indicador dele o braile, que ela tinha localizado antes com a mão esquerda. Minsoo tentou olhar para a frente, para que pudesse aprender sentindo, mas logo seus olhos voltavam para seu dedo e o papel em que ele se apoiava. Resolveu, então, fechar os olhos.

Dambi começou a ensinar o braile do seu jeito: indo de letra em letra, fazendo comentários sobre as bolinhas sensoriais, dando dicas de como ela tinha memorizado tal letra ou palavra. Minsoo apenas a escutava e passava o dedo no papel, com a ajuda dela. Parecia que ela já tinha decorado todo o texto do livro. Era incrível. Minsoo começou a se perguntar como ela podia ser capaz de enxergar o mundo apenas por sentidos que, para ele, eram secundários.

O tempo voou enquanto ela “lecionava” braile para ele, e a aula de fato acabou. Alguns alunos eram capazes de se levantar sozinhos e caminhar para for a da sala, guiados por suas bengalas retráteis de metal. Outros precisavam da ajuda das enfermeiras para poderem se levantarem ou andarem pela sala sem esbarrar em nada. Dambi estava em um meio termo: era comum ela se levantar e andar sozinha sem esbarrar em nada, mas mesmo assim, ainda se perdia nas direções e era possível ouvi-la bater numa das paredes de vidro. Mas hoje, Minsoo quis que quis ajudá-la. Ela resolveu aceitar a ajuda dele, depois de uma pequena discussão.

O fato de que uma pessoa que ela não conhecia e não confiava estava tão atenciosa com ela, fazia ela ficar irritada. Depois do acidente, ela conseguira se virar muito bem, mesmo não parecendo. Claro que ela teve que abandonar a faculdade que tanto se esforçou para ser aceita, mas desde que começou a passar cada vez mais tempo trancada dentro de casa ou indo apenas ao hospital Hong Dae para fazer sua adaptação e reintrodução à sociedade, ela sempre tentava encontrar novos meios de passar o tempo. Atualmente ela começara a modelar massinhas e argila, algo fácil e que ajudava ela a aprender mais rápido a ver com os dedos.

Quando Dambi chegou em casa, percebeu que havia esquecido de perguntar o nome do estranho para quem ela havia dado aula de braile.


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