As Herdeiras De Sirius Black 2 escrita por Nynha Weasley


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Capítulo novinho pra vcs amores!



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MEL’S POV

— Muito bem mocinha, agora me diga, qual o motivo da sua alegria de hoje cedo? – perguntei para a Nynha enquanto procurávamos o pessoal pelo trem.

— Já disse Mel, só estava animada em ir para Hogwarts! – ela disse revirando os olhos.

— Nynha, eu conheço você, sei que está escondendo alguma coisa. – falei e toquei em seu ombro. – Somos irmãs, pode confiar em mim. – falei e sorri.

— Eu sei! – ela disse e sorriu. – Bem, é que... Fred e eu... quase...fizemos você sabe o que ontem! – Nynha falou ficando muito vermelha.

— Eu imaginava. – eu disse só um pouco surpresa. – Mas o que aconteceu?

— Eu fiquei insegura, e também, o rosto do Jesse apareceu em minha mente. – Nynha disse e abaixou a cabeça. – Depois de todo esse tempo, esse cara ainda acaba comigo.

— Calma Nynha, um dia isso vai acabar. – eu disse e a abraçei. – Ele está bem longe, não pode te machucar.

— Eu sei. – ela disse respirando fundo. – Obrigada, Mel.

— Não foi nada, você sabe que eu te amo, neh?! – eu disse sorrindo e apertando a bochecha dela.

— Sei, agora me solta! – ela disse rindo e massageando a bochecha. – Vamos procurar o pessoal. – ela disse e continuamos andando pelo trem até encontrá-los.

— Finalmente! – disse Mione quando entramos na cabine que ela, Ron e Harry estavam. – Onde vocês se meteram?

— Estávamos procurando vocês, aí encontramos a Gina com o Dino ali no corredor e paramos para conversar um pouco. – Nynha disse, e vi uma pequena careta se formar no rosto de Harry ao ouvir com quem Gina estava. Hum... aí tem.

— Então, o que estavam conversando antes de chegarmos? – perguntei sentando ao lado do Harry.

— Eu estava tentando tirar da cabeça do Harry essa ideia maluca de que o Draco Malfoy virou um comensal da morte! – Mione disse e eu ri.

— O Draco? Um comensal da morte? – falei rindo mais. – Ele é mais inútil que uma pedra quando você está se afogando! Você-Sabe-Quem não é tão burro pra querer ele como comensal! – eu disse e todos menos Nynha e Harry riram.

— Estou falando que ele se tornou sim um comensal! E aquele encontro na Borguin&Burkes foi a iniciação dele! – Harry disse um pouco zangado.

— Que encontro? – Nynha perguntou.

— Quando vocês estavam na loja do Fred e do Jorge, nós três vimos Draco e sua mãe andando pelo beco diagonal, e parecia que eles não queriam ser seguidos. – Harry disse. – Fomos atrás deles ver o que estavam fazendo, então eles entraram na loja, e lá tinham alguns comensais esperando.

— Hum... realmente dá o que pensar. – eu disse. – Mas acho que você precisa tirar essa ideia da cabeça, Harry.

— Foi o que eu disse pra ele! – Mione disse cruzando os braços e olhando para ele.

— Vou dar uma volta! – Harry disse pegando a capa da invisibilidade dele e saindo um pouco irritado da cabine.

— Satisfeitos? – Nynha disse nos olhando feio.

— O quê? Fala sério Nynha, você acreditou nessa história do Harry? – perguntei.

— E se for verdade? – Nynha disse. – Não é porque uma ideia possa ser absurda que ela deve ser descartada.

— Que tal mudarmos de assunto? Já vi que isso não vai dar em nada! – Rony disse e esticou as pernas.

— Tudo bem. – dissemos.

Horas se passaram e nada do Harry aparecer. Onde esse menino se meteu?

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— Em então o chapéu seletor disse: “Outro Weasley!?”— Rony contava sobre seu primeiro ano em Hogwarts, o que estava nos fazendo rir muito.

— Gente, cadê o Harry? – Nynha perguntou preocupada.

— Já era pra ele ter voltado. – Mione disse. – Daqui a pouco chegaremos em Hogwarts.

— Onde será que ele se meteu? – perguntei.

— Vou procurá-lo! – Nynha disse se levantando. – E vou aproveitar e ver se compro uma tortinha de abóbora. Alguém quer alguma coisa?

— Eu quero uma tortinha também! E vocês?- perguntei para a Mione e o Rony.

— Eu não quero nada! – Mione disse sorrindo.

— Nem eu! – e Rony apenas se esticou mais na cadeira.

— Okay então! Já volto! – ela disse saindo da cabine.

— O Harry é cabeça dura às vezes! – Mione disse.

— Ele cismou com essa coisa do Draco! – Rony disse bocejando.

— Espero que ele esteja bem. – eu disse e suspirei.

NYNHA’S POV

Sai da cabine e fui procurar o Harry. Família em primeiro lugar. Procurei em quase todas as cabines do trem e nada do Harry. Estava chegando perto de onde o pessoal da sonserina fica quando rapidamente vi um rosto familiar, que me fez arrepiar por inteira. “Não! Não pode ser! Eu estou vendo coisas, é só isso!” Então rapidamente dei meia volta e fui correndo para a cabine de onde nem deveria ter saído. Reviver todo aquele medo mais uma vez era insuportável. Tão insuportável que senti algumas lágrimas escapando dos meus olhos, quando sem querer trombei em alguém.

— Ei! Olha por onde anda, McKinnon! – disse Draco Malfoy me segurando pelos ombros.

— Me des-desculpe! – disse ainda trêmula.

— Está tudo bem? – perguntou Draco franzindo a testa.

— Acho que sim. – eu disse tentando me acalmar. – Por que está sendo gentil comigo?

— Não gosto de ver meninas chorando. – disse Draco e pigarreou, soltando meus ombros. – Agora saia, aqui não é lugar para gente como você.

— Gente como eu? –perguntei confusa.

— Gente da grifinória! – ele disse tentando ser um pouco educado. – Melhor você sair antes que alguém apareça e te dê um bom motivo para chorar de verdade. – Draco disse, fazendo o medo voltar.

— Nada pode ser pior do que estou sentindo agora. – eu disse com as lágrimas de volta. – Nada! – então sai correndo mais uma vez, deixando um Draco com expressão confusa para trás.

Assim que cheguei na porta da cabine, a abri rapidamente e me joguei ao lado da minha irmã e desabei a chorar. Chorei como na noite em que Jesse me pegou a força.

MEL’S POV

— Nynha!? O que houve? – perguntei assustada.

— Eu o vi Mel! Ele está aqui! Está aqui! – Nynha dizia desesperada enquanto chorava em meus braços.

— Quem está aqui? – perguntei confusa enquanto olhava perdida para Mione e Rony que assim como eu, estavam sem reação.

— O Jesse! – ela disse e eu fiquei boquiaberta.

— O quê!?- perguntei surpresa e olhei assustada para Mione e Rony. – Nynha, você tem certeza disso?

— Eu reconheceria aquele rosto em qualquer lugar, Mel! – ela disse ainda chorando.

— Mas o que ele veio fazer aqui? E por que?- falei abraçando Nynha mais forte.

— Ele veio atrás de mim! Ele disse que se vingaria! – Nynha disse me olhando. E neles eu podia ver medo. Assim como naquela dia.

— Ele não vai encostar um dedo em você! – eu disse firme.

— E se depender de mim, ele não vai ficar nem no mesmo corredor que você. – Rony se manifestou pela primeira vez. Ele estava com os punhos fechados com força e com raiva no olhar. – Se ele estiver mesmo aqui, pode ficar tranquila Nynha, vou proteger você.

— Obrigada Rony! – ela disse sorrindo um pouco.

— Tá mais calma? – perguntei ainda a abraçando.

— Um pouco. – ela respondeu.

— Nynha, você tem certeza que o viu? – Mione perguntou calmamente.

— Eu... foi muito rápido. Mas... eu tenho certeza de que era ele. – Nynha disse franzindo a testa.

— Mas você não o viu claramente? – perguntei.

— Foi rápido, mas era ele. – Nynha disse olhando para os dedos.

— Nynha, você não acha que só imaginou ele? – perguntei com calma. – Ainda mais depois de ontem? Você não acha que apenas ficou mexida por ter se lembrando dele?

— Eu... eu não sei...- ela disse em dúvida.

— E o Harry? Você o encontrou? –Mione perguntou querendo mudar o assunto.

— Não. – Nynha respondeu. – Procurei em quase todas as cabines do trem e nada dele. Só não procurei na parte da sonserina, que foi quando eu vi... ou achei que vi o Jesse.

— Ele deve ta usando a capa! – Mione disse enquanto o trem apitava avisando nossa chegada. – Ótimo, chegamos e nada do Harry! – Mione disse preocupada.

— Ele deve tá bem, se acalmem! – Rony disse levantando e pegando sua bolsa. – Vamos meninas, temos que descer.

— Espero que ele esteja bem. – Nynha disse e se levantou para pegar sua bolsa.

Assim, Mione e eu nos levantamos também, pegamos nossas coisas e nos direcionamos para fora do trem. Encontramos com Gina no meio do caminho e ela se juntou a nós.

— Ah, sabe em quem eu trombei quando estava voltando para a cabine? – Nynha disse andando de costas para nos olhar.

— Malfoy! – eu disse.

— Ele mesmo! Como você adivinhou? – Nynha perguntou confusa e rindo.

— Não, Nynha o Malfoy está... – tarde demais. Nynha trombou no Malfoy que estava atrás dela.

— Você de novo, McKinnon?! – Malfoy disse um pouco irritado. – Que tal você começar a olhar por onde anda?

— Que tal você parar de aparecer na minha frente?! – Nynha disse e por incrível que pareça vi um pequeno sorriso na cara do Malfoy.

— Olha por onde anda, McKinnon. – ele disse e saiu andando.

— Que droga foi essa? – Rony perguntou.

— Eu vi mesmo o Malfoy... – Mione disse.

— Sorrindo?! – eu completei pasma.

— Eu acho que sim. – Nynha disse também surpresa.

— Estranho. – Eu disse balançando a cabeça.

— Cadê o Harry? – Gina falou olhando para os lados procurando o Harry.

— Já deve ter saído e pego uma carruagem. – disse Rony. – E se não nos apressarmos vamos acabar perdendo elas.

— An... com licença, onde ficam as carruagens? – perguntou uma menina mais alta que eu, branquinha, com cabelos pretos, longos e lisos, e olhos azuis.

— Nós estamos indo pra lá agora. Vem com a gente! – Nynha disse sorrindo.

— Obrigada! – ela disse sorrindo. – Meu nome é Hevila Vilela, mas podem me chamar de Hers.

— Oi Hers, eu sou a Nynha! Esses são Hermione, Rony, Gina e Mel, minha irmã gêmea. – Nynha disse e demos um sorriso pra ela.

— Você é de que casa? – Mione perguntou.

— Não sei ainda, eu fui transferida pra cá hoje. – ela respondeu.

— Transferida de onde? – Rony perguntou.

— De uma escola no Brasil. – Hers respondeu.

— Brasil?! Uau! – Gina disse surpresa.

— Sem querer ser chato, acho melhor irmos andando se não vamos perder a carruagem. – Rony disse coçando a cabeça. – E eu estou morto de fome.

— Tudo bem, vamos! – Eu disse rindo. Então nós começamos a andar em direção as carruagens. Durante o caminho, nós fomos conhecendo mais a Hers. Ela tem nossa idade, morou aqui até os 11 anos e seus pais são descendentes de uma poderosa família portuguesa, por isso ela foi estudar na escola do Brasil.

— E por que você foi transferida pra cá? – Mione perguntou enquanto descíamos da carruagem.

— Não sei bem o por que. – Hers disse confusa. – Foi o professor Dumbledore que pediu minha transferência.

— Dumbledore! – Nynha, Mione, Gina, Rony e eu falamos juntos, e depois rimos. – Ele sempre sabe o que faz. – eu expliquei a Hers.

— Ah sim. – ela disse e riu. – De que casa vocês são?

— Somos da grifinória. – Nynha respondeu.

— Espero que você também seja! – Gina disse e sorriu.

Quando chegamos ao castelo o professor Flitwick estava na porta com um rolo de pergaminho.

— Boa noite, professor. – Mione disse quando chegamos perto dele.

— Nomes, por favor. – ele disse olhando para o pergaminho.

— Professor, o senhor já nos conhece. – Rony disse.

— Sem exceções, Weasley. – o professor disse e Nynha deu uma risadinha.

— Ronald Weasley.

— Gina Weasley.

— Hermione Granger.

— Melody McKinnon.

— Enya McKinnon.

— Hevila Vilela.

— Ah, senhorita Vilela, a professora Minerva está a sua espera para irem até o chapéu seletor. Além de você temos mais um aluno novo, e ele deve chegar a qualquer momento. – quando ele disse isso, senti Nynha estremecer ao meu lado. Que não seja o imprestável do Jesse, por favor, que não seja ele.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Será que o aluno novo é mesmo o Jesse? Deixem suas opiniões nos reviews! :*