Por acaso escrita por Viccks


Capítulo 3
Vem ou não vem?


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo e antes que pensem que eu roubei a historia por estar postando rapido demais os cap, eu vou explicar, eu tinha outra e perdi ela.. ai eu fiz outra pra continuar postando! :*



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Depois do meu “encontro” com a Clara, guardei o meu carro e subi para o meu quarto para relaxar na banheira. Fiquei pensando no que a Clara disse, sobre ter um marido... Será que era verdade? Ou ela falou só para me provocar?, pensei. Bandida, sussurrei para o vento enquanto saia da banheira. Sai do quarto de roupão, decidindo já ficar desse jeito pelo resto do dia.

Peguei meu celular e vi que eram 21h30 e as meninas ainda não tinham chegado. Fiquei no estúdio selecionando algumas fotos durante uns 30 minutos e esperei as meninas por um tempo, mais... Nem um sinal de vida, nem da perturbada (Vanessa) e nem da Flávia.

Decidi então ligar para Van, que já me atendeu no segundo toque.

– Marina, aconteceu alguma coisa?

– Não amor, só quero saber onde vocês estão, já são 22hrs e nada de vocês. Tão aonde, hein?

Amor, você me chamou de amor, foi isso? Nossa, tá com febre? Bom, estamos em um restaurante. Eu, a Gi e a Flávia.

Dei uma risada sem graça.

– Palhaça, só estou tentando ser carinhosa contigo. Que bandida vocês, hein, foram jantar e me deixaram aqui.

– Você carinhosa? Pensei que fosse febre, mas é muuuito pior. Ah, vem pra cá? Eu te passo o endereço por mensagem e você cola pra cá!

– Vanessa, vai se foder, tá? Agora me passa esse endereço logo, fia.

– Fia é tuas negas! Ok, passar bem!

Desliguei e logo recebi uma mensagem da minha namorada. Segui o GPS desgraçado pela avenida e quase pensei que ele estava me levando para Nárnia! Puta lugarzinho longe. Cheguei e vi que o restaurante era na frente do hospital onde a Clara trabalhava.

Entrei e logo que vi as meninas, me juntei a elas.

Ficamos lá por um bom tempo, falando sobre a minha ultima viagem com a Van até que ouvi alguém dizer: “Cadu, vem cá, vamos conversar” “Não deixa o nosso relacionamento acabar”.

Gelei na hora e por um instante pensei em Clara, mas quando me virei para ver, era uma mulher loira um pouco alta demais com olhos claros – bem bonita.

Silvia, chega, não quero mais conversar sobre isso, amanhã a gente se resolve, me deixa trabalhar!

Peraaa aeeee, CADU? AQUELE CADU? CADU MESMO? Vou falar com ele é agora, pensei.

– Gente – falei com as meninas. – Vou ir ali no balcão, pegar um sorvete e já volto – disse já me levantando.

Quando cheguei perto da conversa, fui simplesmente direta. Logo iniciei uma conversa:

– Então, você é o Cadu?

– Sim – ele se virou para mim confuso. - E você é...

– Marina. Marina Meirelles.

Os olhos dele mudaram de confusos para surpresos.

– CARACA! Já ouvi falar muito de você! Suas fotos são incríveis.

– Obrigado, mas eu vim falar de outra coisa.

– Outra coisa? – perguntou confuso de novo. – Tudo bem, vamos sentar ali e conversar? – ele apontou para um banco vazio.

– Tudo bem – disse e então segui o rapaz até o banco.

– Cadu – comecei. – Por acaso você conhece alguma Clara? Que trabalha aqui na frente do hospital?

– Conheço sim. Por quê?

– Ahn... O que ela é tua?

Ele desviou os olhos.

– Prima.

O que? Prima? Não. Tô. Acreditando.

– Prima? Sério?

– Sim, ela morava em São Paulo e agora veio pro rio porque precisava relaxar e tá morando no meu apartamento. Mais por que a surpresa?

– Nada – me esquivei. – Deixa pra lá.

– Você conhece ela?

– Na verdade não – não era exatamente mentira.

– Entendi.

– Bom, vou voltar pra minha mesa, minha namorada deve tá pirando... E parabéns, esse restaurante é ótimo!

– Obrigado, Marina – ele sorriu.

– Antes – me virei. – Er... você poderia me passar o número dela?

– Da Clara? – ele foi um pouco para trás. – Ué, mas pensei que você namorasse.

– E namoro. Vai passar?

– Vou anotar em um papel – ele respondeu meio hesitante. – Só um segundo.

– Ok.

Ele me deu o papel e eu retornei a mesa, chamei as meninas para irmos embora. Já eram 23h45 e o restaurante já ia fechar. Segui o longo caminho até Santa Teresa e levamos 20min pra chegar em casa. Subi para o meu quarto, coloquei uma camisola e decidi mandar uma mensagem para ela (Clara).

Boa Noite, sabe... Hoje encontrei seu marido e saiba que se eu não tivesse interessada em outra pessoa, toparia numa boa ser amante dele. HAHA, beijos. – Marina.

Logo depois que enviei, em menos de 3 minutos ela respondeu.

Eu nem vou te perguntar onde consegui meu número, porque já faço uma noção de onde pegou... E que história é essa de você ter visto meu marido?

Ela tava afim de conversar a noite toda – percebi isso.

Sabe é? Aonde? Encontrei ele em um restaurante em frente o hospital onde você trabalha.

Ué, no cartão que eu te dei no hospital. Lá tem o número, Marinan. Que bom que encontrou ele.

Porra, tinha esquecido do cartão. Nossa. Sim ela me chamou de “Marinan”, eu hein.

Verdade, mais eu peguei teu número com o teu futuro-ex-marido. Marinan? Que diabo de apelido é esse?

E então Vanessa chegou no quarto e foi tomar banho. Pronto. Acabou a minha conversa com a Clarinha.

Kkkkk, futuro-ex-marido? Só se for nos teus sonhos, te chamo como eu quiser. Bom, eu vou ir dormir, porque meu lindo marido chegou e vamos dormir juntinhos/conchinha. Beijos, vadia, e boa noite :*

Vadia? Me chama do que quiser? Dormi juntinha com o primo-marido? Então tá. Vou responder antes que a doida volte.

Eu realmente não sei de onde você tirou esse negócio de me chamar do que quiser, viu? Bom também, porque a minha namorada ciumenta chegou. E boa noite, Clarinha. :*

Ps: Me chame de vadia que eu gosto, hahaha.

Vanessa saiu do banheiro e eu desliguei o celular antes mesmo de ver a resposta de Clara.

– Vamos dormi? Tô morta – disse deitando do meu lado. “GRAÇAS A DEUS”, pensei.

– Vamos sim, meu amor – disse abraçando ela por trás.

– Sai! – ela guinchou. – Ainda tô puta contigo – disse tirando os meus braços da cintura dela.

– Gata, puta você já é. Você só tá bravinha atoa. Como sempre – disse me virando de costas para ela.

– Marina, sabe o cu? Vai tomar lá, vai!

– Nem se você viesse junto, vadia!

– Tá, boa noite.

Nem respondi e acabei adormecendo rápido.


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Notas finais do capítulo

E ai oque acharam? Essa Clarinha... haha , beijos e até a proxima gatalhada!



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