Escola de Mitos escrita por jessy06


Capítulo 2
Capítulo 1 - mudança




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 Tom tinha aceitado um trabalho mais ou menos perto de Alasca, um sitio não muito bom, por mim, viver em Los Angeles fazia com que o Inverno fosse Inverno com frio e neve e o verão fosse verão com muito sol e sem uma única nuvem no céu, o tempo em Alasca era incerto tanto podia fazer sol como fazer chuva mas o tempo estava sempre enublado.

  A casa que Tom tinha comprado, tinha sido projectada por um amigo e ele, isto quer disser que esta separação estava já programada á algum tempo para meu mal, na entrada um jardim relvado com tulipa violetas, a casa moderna branca com uma parede em preto e com uma barra em cinzento para fazer contraste com o jardim, de repente lembrei-me de algo á mais ou menos seis meses atrás Tom perguntou-me como seria a “minha casa ideal” ao que eu comecei, ao seu lado, a desenhar a “minha casa ideal” com as divisões devidamente especificadas com uma sala enorme, uma piscina interior e um quarto no primeiro piso negativo (debaixo de terra) com uma janela grande que estava metida uma das paredes da piscina, isso faria com que conseguisse ver quem estava na piscina. Essa casa que eu desenhei num papel com Tom estava agora ali á minha frente, não sabia se estava a sonhar ou se aquela era mesmo a casa que Tom tinha comprado, o ornado que Tom ganhava era bastante sendo arquitecto e disegner de interior, não sabia o que dizer.

 - Ah. Tem a certeza que é esta a casa que comprou?

 - Tenho. Porquê? Não gostas? Foste tu que a desenhas-te. – Reparei que estava com um ar que preocupado e de espantado ao mesmo tempo.

 - Não! Está todo bem. Só fiquei surpreendida. – Tentei dizer sem gritar de estria, estava ali a frente a casa dos meus sonhos e era minha agora mesmo, tentei conter-me respirei fundo e tive de lhe perguntar não aguentava mais – isso quer disser que o meu quarto está…colado…

 - Sim está descansada, está onde tu o meteste ao pé da piscina.

 - Isso que dizer que tenho piscina? Não pode ser! – Apesar de antes viver numa casa grande apenas tinha jacuzzi e isso não dava para mergulhar.

 - Sim tem e… – hesitou por alguns segundos, já estava a dar em doida com tanta novidade.

 - Sim?

 - Ao pé da piscina tem um jacuzzi, ah…em relação as caixas que tu troces-te podes deita-las fora o teu quarto já esta equipado. – Tom mostrava um ar de ironia como me tivesse tirado de um buraco.

 Já tinha passado mais de um quarto de hora e continuávamos ali a entrada de casa a falar, estava tão impressionada que ainda não me tinha dado na cabeça de entrar a correr para ir ver como era por dentro. As nuvens estavam escuras e parecia que iria começar a chover dentro de algum tempo.

 - Acho que é melhor entrar-mos não tenciono ficar há porta a vida inteira!. – Resmunguei como sempre.

 - Sim é melhor.

 Quando entrei e vi uma sala grande com grandes janelas viradas para a piscina e uma das paredes um painel com um botão de uma rosa vermelha. Procurei por toda a parte por umas escadas para o meu quarto não aguentava mais.

 - O que procuras? A casa de banho? A cozinha? O será o teu quarto? – Tom mostrou uma cara de gozo, parecia que não tinha sido eu a desenha aquela casa, a minha memoria sempre tinha sido fraca esquecia-me facilmente das coisas.

 - Bem dizendo a verdade…estava a procura das escadas para quarto.

 - Eu percebi logo.

 - Desculpa fazer esta pergunta a casa é grande tem 1º piso apenas com uma sala de jantar um resto de chão com uma sala, cozinha e casa de banho…e o resto. – Estava a ficar branca como era possível não haver quartos – não me vais fazer dormir no sofá! Oh não nem pense Tom no sofá é que não durmo. – Comecei a gritar sem me aperceber, Tom riu-se e pede-me para ter calma.

 - Há quartos, mas estão escondidos…por uma porta secreta.

 - Porta secreta. – Baixei o tom de voz de repente – aonde? Diz-me?

 Parecia uma criança a espera de um prenda, ao lado da sala havia um pequeno corredor com um armário cheio de livros sobre historia de arte, Havia um trinco na parede do armário que dava para abrir.

 - Então que te parece? Fiz modificações sem tu saberes, mas acho que está bom!

 Lá dentro havia um corredor curto com três portas, abri a primeira havia uma sala escura que me obrigou a acender a luz, uma sala de cinema, tinha um ecrã plasma na parede há direita da porta e na parede há frente da porta estava uma grande estante que ocupava toda a parede em que se encontrava uma quantidade inúmera de DVD’s de variados tipos, sempre sobe que tinha bastantes mas não tantos.

 - Uauh de onde vem estes DVD’s todos – peguei em dois vendo que ainda estava em cartaz no cinema.

 - Bem estes filmes são-me dados quando saem no cinema aqui da cidade, paguei-lhes bem para o fazerem.

 - Porque razão fizeste isso não era preciso, andas a gastar dinheiro enquanto eu posso ir ao cinema.

 - Sair-te ia mais caro, eu fiz um negócio, pago uma mensalidade e eles dão-me uma cópia dos filmes – parecia bem, afinal sairia caro ir ver tantos filmes ao cinema num mês.

 - Desde quando é que temos copias de filmes?

 - Bem não tenho a certeza, mas... acho que desde Julho, sim acho que desde Julho. – Tom não parecia muito convencido mas para mim saber que já tínhamos a muito tempo aumentou-me a esperança de encontrar o que queria.

 - Então se já temos á um tempo, quer dizer que…tenho o filme que não consegui ver e… não encontrei em mais nenhum cinema em Los Angeles! – Não podia ser possível era esperança a mais – por causa de uma mulher que lhe deu ordens para me por de castigo.

 Tom parecia incomodado com as minhas palavras.

- Eu sei não foi muito bom…mas eu compensei-te…o filme está no teu quarto. Ah! Já me esquecia, e…os livros também, sem a tua mãe podes contar com todo da minha parte eu não quero que te falte nada. – Os olhos de Tom brilhavam na luz fraca da sala, não consegui ter outra reacção se não abraçar-me a Tom e agradecer-lhe por todo.

 - Então vamos ao meu quarto estou ansiosa para ver não o céu mas água.

 - Não te vais fartar de agua? – Tom riu-se para que não nos metêssemos os dois ali a chorar.

  - Acho que não!

 Sai da sala e abri a porta da frente, havia uma sala com um plasma sofá e uma secretaria com estantes atrás.

 - Acho que me enganei.

Dirigi-me para a outra porta quando reparei que tom não me acompanhava.

 - O que se passa não queres ir ao meu quarto?

 - Eu estou a porta dele.

 - Mas isso é uma sala! – ele não iria fazer dormir ali sem uma cama.

 - Sim é a tua sala para estudares mas para que achas que serve as escadas ali á frente.

 - Tenho uma sala só para mim! Com tantas salas quase que não nos encontramos, sem altos berros, na outra parte não se ouve nada esta partes tem um isolador para que a Mary possa a cozinhar em paz sem te ouvir.

 - Isso é demais! Tom, disseste, para a Mary cozinhar a vontade?

 - Sim a Mary é a nossa cozinheira faz pizas como ninguém.

 - É agora que vou ter pequenos-almoços decentes – virei-me vendo que na parede em frente da porta estavam duas portas grandes de vidro esfumado branco – o que é aquilo?

 - Ah uma coisa para pores as tuas roupas e sapatos como tens aos milhares mandei por no projecto isto.

 Tom no dia anterior tinha-me pedido para fazer as malas para levar naquele dia, ao abrir as portas para os lados deparei-me com armários até ao tecto com divisórias e no centro da sala estava uma mesa com o tampo em vidro em que estavam as minha colecção infinita de relógios, todo a sala estava revestida com os armários altos que continham, organizadamente por cor, tamanho, marca e preço, as minhas melhores roupas, chapéus, sapatos, malas entre todo o resto. Ao me virar toquei em algo que estava na mesa e caiu, reparei que era o meu perfume favorito, mas de onde tinha ele saído não estava em cima da mesa reparei que debaixo da mesa estavam prateleiras enfiadas que dava para puxar para fora, todas elas continham perfumes e maquilhagem.

 - Então o que me dizes?

 - Depois para arrumar a roupa acho que não vou conseguir por como está. – Em Los Angeles tínhamos uma empregada que apenas fazia a limpeza.

 Tom riu-se com uma gargalhada alta – está descansada que não vai ter de arrumar nada, dentro de duas horas devem estar cá vais conhece-las melhor.

 - Quem?

 - As raparigas que contratei para nossas empregadas.

 - Estou mais descansada, espero que lhes pagues bem ao fim do mês.

 - Está descansada, iram ter o que merecem.

 Saímos do roupeiro e fomos andando pela sala, esta também tinha uma janela grande colada mesmo ao lado da piscina.

 - Não acredito! De pois disto todo acho que já não quero nada para os próximos cinco natais.

 - Não sejas exagerada eu já te tinha comprado para os anos mas depois pensei que te podia dar já.

 Há minha frente tinha uma Playstation 3, uma Playstation Portable e ainda uma Wii com os acessórios todos numa estante debaixo do plasma.

 - Isto está todo ligado ao plasma?

 - Sim. Se quiseres podes começar a jogar.

 Inclinei-me para ver os jogos quando me lembrei de algo.

 - Os jogos também estão por…ordem?

 - Sim os da playstation 3 estão em cima os da Wii no meio e os da PSP estão em baixo.

  - Ok. Bem vamos ao meu “quarto” onde fica a cama. Acho que primeiro tenho de ir a casa de banho.

 - Esta bem eu espero vou ver se ela já chegaram.

 - Esta bem eu depois chamo-te – disse enquanto me dirigia para o corredor – depois chamas-me? Nina onde é que vais?

 - A casa de banho! Sim eu depois chamo para veres o quarto comigo. – Como seria óbvio – sim mas eu não vou sair daqui, e tens ali uma casa de banho.

 -ah esta bem, mas não ias ver se já tinham chegado?

 - Sim mas posso ver do plasma metendo o código das câmaras.

 - A sério? Bem eu venho já.

 A casa de banho era grande em tons de cinzentos e violentas com um duche grande, ao sair reparei numa porta ao lado do chuveiro, abri com cuidado para que não partisse nada que se encontrasse do outro lado. A porta dava acesso ao roupeiro directamente estive a ver onde estavam as minhas roupas do dia-a-dia e acessórios, ate que Tom gritou por mim para perguntar se estava todo bem saí á pressa esquecendo me dele.

 - Elas já chegaram?

 - Não. Devem demorar está a chover cada vez mais e a Rose ainda tinha de fazer as malas.

 - Então vamos ao meu quarto.

 Ao descer as escadas a divisão estava escura um pouco escura motivo: o tempo, tentei procurar o interruptor da luz mas, nada feito.

 - Bem preciso de luz para ver melhor mas como as acendo?

 - Vês este ecrã? Vai te dar luz tem a fotografia dos espaços é só tocares em cima deles e a luz acende para apagar igualmente lá em cima esta outro igual.

 Acendi a luz e vi um quarto com uma parede em creme com o meu nome escrito em violeta. Na parede do lado estavam fotos minhas, dos meus amigos, de famosos e autógrafos que tinham-me dado, a cama era grande com uma capa de edredão preta e violeta com umas almofadas cremes. Reparei que o filme estava em cima da cama juntamente com os livros sobre o mesmo.

 Sempre tinha adorado filme que envolvesse bastantes figuras míticas como vampiros, lobisomens, fantasma, anjos entre outros. ate àquele dia já tinha visto mais de cem filmes de vários tipos mas quando vi aquele filme em exibição chorei para o poder ir ver mas como ultimamente tinha andado a tirar mas notas a Lauren pôs-me de castigo.

 - Bem acho que a visita acabou agora só tens de explorar os espaços.

 - Sim… se não te importas vou ver o filme.

 - Está bem. Não queres comer nada antes?

 - Sim, pode ser. – ao Tom sair, subi para a sala e sentei-me no sofá a televisão ainda estava acesa nas câmaras.

 Sentia-me mal ao ver aquele tempo a apoderar-se de mim, agarrei-me ao filme para que não fugisse e meti-me a olhar para a chuva a bater na água da piscina, passado algum tempo

 Olhei para o plasma e reparei que estavam três raparigas novas deviam ter certa de vinte e três anos e um rapaz que parecia ser da minha idade, levantei-me dirigi-me para a porta da estante que dava aceso a sala principal.

 Tom abriu a porta e eu aproximei-me da porta.

 - Olá senhor Conner, estávamos a ver que não chegávamos, o tempo está péssimo.

 - Entrem, olha quem temos aqui!

 - Desculpe senhor Conner mas a minha mãe fez-me fica com o me irmão hoje, se houver problema ele pode ir dar uma volta!

 - Não! Não há importância nenhuma assim pode fazer companhia á Nina.

 Não me parecia mal a ideia agora que o via melhor parecia ter a minha altura e tinha ar de ser surfista, loiro de olhos azuis com uma pele que parecia ouro bastante bronzeada. 

 - Sim por mim tudo bem. – Parecia uma miúda a falar como se nunca tivesse visto um rapaz.

 - Bem deixa-me apresentar-te as nossas meninas. Esta é Rose vai ajudar-te com o quarto ela percebe bastante de organização, Mary que já te tinha falado ela vai cozinhar para nós, Ricky vai fazer a limpeza diária há casa e…tu é melhor apresentar-te porque não sei o mínimo de ti.

 - Sim. Eu sou Jason sou irmão da Rose e estudo no colégio de belas artes.

 - A sério! Eu também vou para lá. – bem parece que já tinha companhia para o primeiro dia de aulas.

 - Vamos para a sala. Almoçam cá, hoje ainda estão de folga. – a ideia de Tom parecia-me óptima.

 - Tom. Nós vamos para a minha sala.

 - Está bem eu depois chamo para o almoço.

Vi que Jason não parecia confuso tal como eu ao inicio de  onde ficava os quartos.

 - Eu sei que parece estranho mas é já aqui. – aproximei-me da estante para abrir a porta – entra. – Ele parecia impressionado, eu sempre tinha vivido no ambiente de luxo mas ele parecia simples de mais.

 - Demais, tens uma casa excelente.

 - Obrigado. Já estou habituada a isto, então o que queres fazer ver um filme, jogar ir falar para o quarto?

 - Bem podemos fazer isso todo?

 - É claro que sim então vamos começar pelo quarto, podemos ir falar um bocadinho.

 - Parece-me boa ideia.

 Abri a porta para a minha sala e os olhos de Jason ficaram brilhantes.

 - Já está assim só por ver a sala então acho que é melhor não ires ao meu quarto.

 - Não! Vamos, estou ansioso por o ver, é aquela porta ali do fundo?

 - Não. Mas primeiro tenho que ir ali buscar um telemóvel, se não te importares!

 - Claro! Eu espero – abri só uma porta para não dar muito nas vistas.

 Sai e descemos as escadas Jason ficou esquisito ao ver que não havia muita luz. Parecia que tinha visto algo que não queria, estava com medo de acendesse a luz para que não o assustar, ao acender a luz o ar duro dele deixou-o, como aquilo que tinha receio de ver já não lá estivesse.

 - Bem o que queres falar? – Dei iniciativa para começar-mos por algum lado – então o que está a estudar? O que fazes nos tempos livre? Como é o colégio?

 - Uma de cada vez não tenho mente para todo, eu sou como os peixes tenho memoria curta, bem em relação ao colégio é grande tem um espaço muito acolhedor acho que vais gostar, estudo arquitectura e nos tempos livres adoro fazer mergulho, tu o que está a estudar?

 - Disegner de moda – um sonho que tinha desde pequena e que nunca morreu, e um dia queria ser uma estilista conhecida em toda a América e deixar o Tom orgulhoso – nada de mais.

 - Oh não, não pode! Vais continuar nisso?

 - Sim porque razão iria largar agora no 11º ano que pergunta mais parva.

 - Desculpa não te devia massacrar com isto.

 - Mas há alguma coisa de mal, nas turmas de disegner?

 - Não espero apenas que vás para a turma dos anj… dos meus amigos. – fiquei a pensar um bocado para tentar saber se eu teria percebido mal ou ele ia dizer anjos, seria que as turmas estavam divididas por o comportamento dos alunos e os anjos fossem os betinhos estudiosos.

 - Sim espero que sim e que tal irmos lá a cima – o plasma continuava ligado nas câmaras tinha-me esquecido de desligar.

 - O que é que a minha irmã está a fazer na tua televisão?

 - Isto é as câmaras que temos dentro de casa.

 - Bem tenho a dizer que estou espantado com isto todo.

 - Não és o único!

 Sentamo-nos nos sofás e começamos a jogar, estava tanto silencio que tive que falar, nunca gostei muito do silêncio é como estivéssemos sozinhos no mundo.

 - Fala-me um pouco de ti?

 - O que queres saber?

 - Primeiro de nada se tens namorada, não quero problemas, por andarmos juntos.

 - Descansa mais solto que um peixinho no oceano, mais?

 Comecei a notar uma coisa os olhos dele agora já não era azuis mas sim um verde agua.

 - Bem esta não estava na lista mas tenho de a fazer, usas lentes de contacto?

 - Não porquê? A cor os meus olhos parecem assim tão falsa?

 - Não é que quando te vi pela primeira vez era azuis-claros e agora estão verdes agua.

 - Hum…estranho. Bem tens mais alguma pergunta?

 - Não, até me responderes a anterior.     

 - Nina conhecemo-nos agora eu não quero arranjar já problemas, eu prometo que te conto mas mais tarde.

 - Ok então hum… - fiquei sem perguntas de um momento para o outro, por a minha mente estar completamente preenchida por a mudança de cor de olhos, olhei para a mesa onde estavam os livros que Tom me tinha comprado. – Que tipo de filme gostas?

 - Hum… vários mas o que gosto assim mais é os de terror.

 - Ainda bem, e que tal antes de irmos ter com eles fossemos escolher um filme para irmos ver há tarde.

 - Boa, posso ser eu a escolher?

 - Sim, só que peço que não escolhas românticos. – Eu nunca consegui ver um filme romântico sem chorar, ao qual, nunca via o fim.

 - Todo bem. Eu também não gosto desse tipo de filme.

 Já íamos a sair da porta quando parei fazendo com que o Jason batesse com o peito nas minhas costas, me tinha esquecido que o Tom tinha posto o filme em cima da cama.

 - Tenho de ir buscar uma coisa, espera.

 Desci as escadas a correr para não fazer esperar o Jason.

 - Bem podemos ir.

 - Esse filme ainda no domingo estava no cinema como é que já o tens?

 - O meu pai compra uma cópia dos filmes ao cinema.

 - Demais! Acho que já escolhi o filme que quero ver.

 - Mas nem sequer entras-te na sala!

 - Eu sei, mas o que quero ver tens de certeza!

 - Tão confiante, és sempre assim?

 - Quase sempre.

  - Bem o que achas? – Não queria ser irónica mas já o estava a ser – é pequena mas é óptima para o número de pessoas que morra cá em casa, então de que tipo de filme se trata o que tu queres ver?

 - Bem posso procurar se te dizer? Queria que tu o visses só quando o tivesse nas mãos.

 - Claro! Eu só te vou dizer as selecções na primeira é os de comédia e acção na segunda os documentativos na terceira românticos em cima e em baixo desenhos animados a quarta tem filmes de seres de mundos de fantasia.

 - Como anjos e sereias?

 - Sim, e as ultimas duas são só filmes e terror e de vampiros, os meus favoritos.

 - Quais os de terror ou de vampiros? – Jason parecia um pouco assustado e reparei outra vez nos seus olhos agora estavam cinzentos, aquilo estava a tornar-se estranho de mais para mim.

 - os de vampiros.

 - Não devias gostar tanto assim…eles não são de confiança.

 - Está a falar como existissem.

 De repente virou-se com um filme na mão, que me parecia o que a Jess me tinha dado no natal e que nunca tinha visto.

 - É a minha maneira de falar, é este que quero ver.

 - Todo bem.

 Dirigi-me para a prateleira dos filmes de vampiros, para colocar a minha mais recente paixão, “crepúsculo”, aquela historia fez-me agarrar ao resto de uma maneira intrigante, era uma trilogia e ainda tinha muito para dar, estavam tão entranhada a lembrar-me da historia quando o Jason interrompeu o meu resumo.

 - Bem acho melhor ir-mos almoçar, depois tratamos disto.

 Saímos dos quartos e lá estava Tom a por a mesa mais Rose, agora que via melhor tanto em Rose como Jason quando o sol incidia na sua pele parecia ser de ouro reflectia pequenos brilhos dourados.

 - Há aqui estão vocês… então já se conhecem o suficiente?

 - Acho que ainda não, bem o que temos para o almoço?

 - Que tal…piza.

 - Parece-me muito bem.

 O almoço foi normal falar sobre a antiga vida, de que não me queria recordar, mas Tom fazia questão de me relembrar que tinha uma mãe, que não queria saber de mim para nada, ou quase nada, só para saber as minhas notas de fim de período, ao acabarmos de almoçar Rose fez questão de irmos dar uma volta pela cidade, já que o tempo tinha melhorado, ao que eu rejeitei ficando com Jason.

 - Porque não quiseste ir?

 - Hoje não tenho cabeça para sair de casa. – O dia tinha sido uma autentica correria arrumar malas, fazer uma viagem de um dia, para esquecer. – Desculpa.

 - Nina. Posso perguntar-te algo? – Jason parecia cauteloso com o que quer que fosse dizer – eu prometo que depois se me contares eu conto o meu.

 - Ok, força o que queres saber?

 - Tens algum segredo que só a tua família esconda e não possas contar a ninguém deste mundo? Eu sei que deve ser difícil mas podes contar-me eu sei como é.

 


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