As Crônicas do Guardião de Mundos escrita por godjjjita


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

A história está em progresso, opiniões sobre a qualidade da mesma, críticas e dicas são bem vindas o/



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Após uma boa noite de sono acordei e me deparei com Valerik afiando suas flechas com sua faca de osso enquanto assava um peixe consideravelmente grande.

–Bom dia, vejo que dormiu bem, um feito estranho considerando que dormiu ao relento.

–Bom dia Valerik, que horas acordou? ainda é cedo e já tens um peixe em sua fogueira.

–Eu não tenho o costume de dormir muito, hábito que conquistei durante minha infância perdido na floresta, coma o seu peixe e prepare-se, falta pouco para chegarmos ao território do Vassar.

Devo admitir, Valerik pode ser muitas coisas, mas com o passar do tempo descobri que ele é o maior cozinheiro que já encontrei em Sirius, no meio da floresta e com poucos recursos o seu peixe assado estava delicioso, seu conhecimento como rastreador o permitiu encontrar temperos que muitos chef’s até hoje desconhecem.

Após uma deliciosa refeição, Eu e Valerik continuamos nossa procura pelo território do Vassar em nossa missão de resgatar a neta do patriarca, os insetos não eram um problema, pois eu discretamente liberava uma toxina que afastava os insetos através da minha respiração, Valerik deve ter notado a ausência de insetos mas não fazia idéia de como eu tinha me livrado deles, essa aura mística que ele havia criado a meu respeito era útil, afinal, você não ataca aquele cujo poder você desconhece, Valerik sabia disso e mostrava o devido respeito, e a cada segundo que eu não o atacava ou fazia algo suspeito ele me considerava cada vez mais como uma força aliada.

–Veja, o excesso de luz naquela região indica uma clareira, mas eu não ouço o barulho de água corrente, e ainda estamos nas profundezas da floresta, isso significa que certamente a clareira foi feita por um Vassar; Temos que nos apressar para salvar a garota.

Quando Valerik impulsionou seu corpo para frente tive que impedi-lo, sua imprudência era igualada somente à sua habilidade como rastreador.

–o que pretende fazer quando chegar lá? Cozinhar para o Vassar? Entediá-lo até a morte? Precisamos de um plano Valerik, eu não acho que o veneno de suas flechas podem para-lo, se pudesse certamente vocês o teriam feito.

–Você não pode pedir ajuda ao vento como fez quando nos encontramos pela primeira vez?

–Não é assim que funciona meu caro, o Vassar é muito grande e forte, eu precisaria de um furacão para derrotá-lo e um furacão não é bom em distinguir suas vítimas, não se esqueça de nosso objetivo, estamos aqui para salvar a garota e se possível matar o Vassar.

–Qual é o seu plano então? -Disse Valerik claramente desapontado.

–Ainda tem o veneno que usaram em mim?

–Tenho, mas você mesmo disse que ele não funcionaria no Vassar.

–A fisiologia do Vassar certamente é diferente da sua e da minha, e pelo seu tamanho eu imagino que a concentração do veneno deve ser maior do que aquela aplicada em mim, fique aqui e não saia a não ser que eu diga para sair, eu tenho um plano.


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