High School: Here We Go Again - Interativa escrita por RP C


Capítulo 2
Aventuras que batem a nossa porta mais uma vez


Notas iniciais do capítulo

Annyeonghaeyo!! Sejam bem vindos a Dong Si! Muito obrigado aos que enviaram as fichas, ao que continuam acompanhando desde a primeira temporada e tal. E Malaska♥♡
Malaska que teve todo o carinho comigo e com a ficar e o trabalho de comentar tudo de novo, ainda não pude responder eles, mas hoje a tarde toda será dedicada a responder todos eles. E que recomendação foi aquela? Meu Deus, eu fico lendo e relendo e relendo. Eu realmente quero agradecer você, estou enviando um abraço virtual, então sinta-se abraçada! Vamos ao capítulo! Demorou, mas tá aí. Música do capítulo: Welcome to the School - 4minute.



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– Vamos, se calem. Eu quero saborear meu primeiro dia oficial como universitário.

A turma de sempre andava pelas ruas da cidade no primeiro dia de aula. Marco havia prometido que iria acompanhar os mais novos até a escola, já que ficava no caminho da universidade. Os novos universitários também estavam com ele.

– Digamos que eu estou interessado em saber qual curso escolheu - Tony dividia um sorvete com o loiro.

– Bem, eu, sendo sempre magnífico, estou ingressando no curso de Psicologia - Marco falava com os olhos brilhando.

– Psicologia? Desde quando você quer Psicologia? Doutor Marco? Nem pensar - Tony sorria.

– Você não sabia porque não passava o dia inteiro com ele. Era Psicologia pra cá, Psicologia pra lá... Ele passou por pouco se quer saber. Me deixou louco o ano todo pra ajudar ele a entrar na lista dos 100 melhores - Ethan carregava a pasta de Marco enquanto reclamava.

Estavam agora namorando, mas nada parecia ter mudado. Exceto pela parte em que quando estavam sozinhos, a intimidade era bem maior. Continuavam andando sempre juntos, Marco continuava a tirar fotos com o escolhido quando este se vestia com suas fantasias de sempre, e todas as outras coisas. Os tios de Ethan levaram o assunto numa boa.

– Se gostar de Marco faz de mim gay, então que eu seja gay.

Ele havia dito quando contou a família da escolha. O fato não era ele ser gay, mas sim de que Marco era aquele que tinha conquistado seu coração. Se não fosse ele, então não seria ninguém. A família deu apoio aos dois e sempre que podiam, chamavam Marco para jantar lá. Eles adoravam a alegria de Marco e George, o tio dos irmãos, havia dito que a casa sempre ficava mil vezes mais alegre com as visitas dele.

– E você Ethan?

– Meu homem será um arquiteto!

– Ya, fale mais baixo!

– E vocês três aí? - Yan apontava para Bella, Philipe e Lily que conversavam sobre outra coisa qualquer.

– Eu? - Lily logo sorriu. Seu sonho estava começando a se realizar. - Enfermagem! Em alguns anos eu serei um anjo de branco!

– Anjo de branco? Menos, nem mesmo eu falaria isso - Marco dizia. - E o casal?

– Estou entrando em Física.

– Oi? - Disseram em uníssono.

Ethan segurou nos braços de Bella e a fez olhar em seus olhos.

– Cunhada - ele mexeu em uma das suas mechas. - Você é péssima em física.

– Eu sei, mas quando pensei no que eu queria fazer... Me veio isso na cabeça. Vejam só, eu era tão ruim em física que eu precisei da ajuda do meu namorado pra passar. Mas quando vi que era a coisa que eu mais queria fazer, era o curso que eu mais me identificava, eu logo me inscrevi. Não é incrível?

– Eu dou um mês pra ela desistir - Marco disse sorrindo.

– Eu dou uma semana.

– Eu dou um dia - brincou Philipe, mostrando o número um com os dedos. - Assim que ela assistir a primeira aula, ela vai sair correndo.

– E o Philipe? Qual curso escolheu? - Hillary perguntou curiosa.

– Medicina. Estarei estudando e entrando na área da pediatria.

– Médico? Teremos mais um em medicina? - Hillary comentava pensativa.

– Mais um?

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– Oppa! Olha só tamanho disso! Não chega nem perto do ensino médio! É, no mínimo, dez vezes maior!

Rose gritava no meio do campus enquanto conversava com Woo Ho por vídeo chamada. Ela fez questão de mostrar ao melhor amigo todo o caminho até a sala. Ela havia caprichado naquele dia. Com os cabelos loiros presos em um rabo de cavalo e os olhos azuis cobertos pelos óculos de sol da jovem. Andava sorridente. Mesmo que não tivesse Woo Ho de carne e osso, ele havia entrado com ela no campus. Mesmo que por uma tela de celular.

– Você não faz ideia do tamanho disso!

– Claro que faço, eu já fui até aí.

– Quando? – Ela perguntou, parando de repente.

– Segundo ano, trabalho de sociologia.

– Não importa porque agora eu sou caloura de medicina! – Rose dava risadas e rodopiava pelo campus enquanto se aproximava do departamento de medicina.

Vários universitários se aproximavam do local e o barulho era alto. Conversas paralelas, alunos se abraçando e correndo pelo local. Muitos eram novatos, pois assim como Rose, não sabiam exatamente por aonde ir.

– Olha só o tanto de gente que tem aqui...

– Rose – Woo Ho a chamou. – Eu tenho que ir.

– Mas já? – Ela o olhou triste.

– Eu disse que tinha um jantar pra ir. Meu pai tá me esperando.

– Ah, verdade... Quando sair da aula envio uma mensagem pra você. Oppa, annyeong.

– Até mais.

O departamento de Ciência e Medicina era bem maior do que o próprio departamento de ensino médio. As paredes brancas e os mais variados murais quase não eram vistas por causa do grande alvoroço. O barulho era intenso, mas nada disso tirava a alegria de Rose. Ela ali que seu futuro começava. Em alguns anos ela se tornaria uma grande médica.

Então ela começou a caminhar pelo local. Alguns estudantes esbarravam na jovem, outros a cumprimentavam educadamente, inclusive alguns veteranos. Assim que conseguiu ver em qual sala ficaria no próximo semestre, encorajou a si mesmo a sempre andar de cabeça erguida dali pra frente.

– Rose, é agora que tudo começa. Figthing!

– Figthing? Ei, você passou apenas um ano naquela escola e já chega na faculdade com expressões típicas dos coreanos?

– Waeyo? Eu não posso?

Rose revirou antes mesmo de saber de quem se tratava. Antes se não soubesse. Teria sido bem melhor.

– Jason?

Era alguém de um passado recente. Um pouco mais de um ano. O nome do jovem a sua frente era Jason Matthews. O jovem a sua frente tinha 21 anos. A aparência era de um galã de novela mexicana. A pele era bronzeada, os olhos de um castanho puxado para para o meu continha tanto brilho que parecia possível confundir com estrelas. Os cabelos negros estavam penteados e cheios de gel. Poderia não parecer, mas aquilo caia muito bem nele. Ele era inconfundivelmente bonito - sempre foi -, e isso não tinha como negar.

– Quanto tempo faz que não vejo você? - Ele coçava a cabeça como se estivesse fazendo um grande esforço para se lembrar. - Seria desde que você e meu irmão foram expulsos da escola? Sabe, meus pais ficaram muito decepcionados com ele. Disseram que ele estragou a vida dele por causa de uma criança.

– Rose! Rose!

Salva por Philipe. O jovem havia a acabado de entrar no prédio e agora se apressava na direção da loira. O jovem estava sozinho, além de que a moça já bacia se acostumado com acostumado presença dele, já que ele gostava de conversar com Woo Ho as vezes.

– Fique sabendo que também está entrando em medicina. Podemos estar a mesma sala! É estranho, passei o ano inteiro na mesma sala do Woo Ho, e agora estaremos juntos em medicina. É tão legal - ele falava enquanto via que ambos estavam na mesma classe.

– Woo Ho? E quem é esse? Seu novo brinquedo?

Rose cruzou os braços sem desviar o olhar do jovem alto na sua frente.

– Philipe é um amigo.

– Desde quando você tem amigos, Rosita.

– Desde que eu parei de andar com pessoas do seu tipo.

– Okay, eu vou indo - Philipe disse, tentando se livrar daquela situação.

– Espera! - Rose segurou no braço dele, dando as costas ao Jason. - Vamos juntos, temos que ligar para o Oppa.

– Livre-se desse sotaque, Rosita. Não combina com pessoas do seu tipo.

Rose virou uma última vez.

– Anyiong!

x.x.x.x.x.x.x

– Mãe, menos, por favor. Não precisava ter vindo até aqui.

Eram novos alunos. A mãe aparentava ter seus vinte e poucos anos, quando na verdade tinha mais.

– Cale a boca, Lucas - a mãe dizia sorrindo, enquanto dava um leve tapa na cabeça do garoto, que já atraia olhares das garotas. - Esse ano você me trouxe orgulho quando entrou na turma A junto com sua irmã, então é lógico que eu tenho que falar com seu professor, se tivesse feito o favor de não ter repetido de ano, não estaria aqui hoje.

– E qual é a grande coisa de ter entrado na turma A? Não é a mesma coisa das outras turmas? - Reclamava o jovem com olhos com de mel.

– Você é um imbecil. Não leu nenhum dos documentos? - A jovem do seu lado, sua irmã, logo provocou.

– Claro que não, Kiddo. Já viu o tanto de papel que veio naquele envelope?

– Para de me chamar de Kiddo! Agora presta atenção, cabeça de vento. Essa escolha tem um sistema diferente das escolas normais. Os alunos são divididos de acordo com seu desempenho escolar. Se você está na turma A, significa que a sua nota foi uma das maiores. Agora eu não consigo entender como você conseguiu chegar nesse nível.

– Kiddo você está me chamando de burro?

– Ah, então você percebeu rápido?

– Kiddo, pense. Estamos na mesma turma. Sabe o que significa?

– O inferno.

– Crianças, parem de brigar. Vamos, agora temos que encontrar o professor - ela procurava um papel na bolsa contendo as informações necessárias. - Bae... Ba... Como eu digo isso? Com licença, moça bonita!

– Eu?

– Sim, venha aqui. Qual o seu nome?

– Pode me chamar de Ninally - a veterana sorriu.

– Ninally? Que tipo de nome é esse?

– Vocês são novos, certo? Bem vindos! - A morena respondeu sem dar ouvidos ao que o garoto havia dito.

– Tão fofa e educada - a mãe respondeu, sempre gentil e delicada. - Me diga, você conhece este professor?

Ela mostrou o papel a Nina, que logo soltou um sorriso torto.

– Jon-ah? Seus filhos ficaram em qual turma?

– Ficamos na A - Elisabeth respondeu.

– Ah, tá explicado... Então. Baek Jon Woo. Ele é responsável pela turma A do segundo ano. É nosso professor de matemática.

– E onde eu posso encontrar o senhor Woo?

– O certo é senhor Baek, mas não o chame assim. Chame apenas de Jon. E... Vai ser muito difícil achar ele agora. Jon-ah é meio inquieto, principalmente no primeiro dia de aula. Ele fica andando pra todo lado, e a escola é realmente grande. Mas eu posso ajudar vocês a encontrar ele!

A mãe do casal logo agradeceu sorrindo. Ninally logo começou a andar e a procurar seu professor favorito. Esclareceu as dúvidas que a família lançava a ela e também contou mais sobre a história de Dong Si. Olharam no pátio coberto, na cantina, na sala do professor e nada.

– Nina!

Yan se aproximava correndo. Parecia que estava se fugindo de alguém. E Nina nem duvidava disso. Desde que havia conquistado o troféu do campeão e havia trago a vitória para Dong Si na natação, havia se tornado muito popular. Várias garotas ligavam pra ele todos os dias se declarando e essas coisas. Apesar da fama e da popularidade, nunca deixou de ser sempre o doce e sem senso de direção Yan Katsu que Dong Si conhecia.

– A Daniel anda atrás de mim desde ano hora que cheguei, diga a ela que estou no banheiro feminino, okay?

– No feminino?

– É, feminino, não masculino! Faça isso!

– Espera, você viu o Jon-ah? - Ela gritou assim que ele saiu correndo mais uma vez.

– Acabei de ver ele brincando com time de baseball perto da piscina.

– Puxa vida... Aqui é sempre desse jeito? Professores brincam com o time de baseball quando deveriam estar recebendo os alunos?

Ninally nada respondeu. Isso não era sobre 'professores brincarem com os alunos do time de baseball', mas sim que apenas um professor fazia isso. O seu professor favorito. Aquela a quem ela tinha descobrido os sentimentos mais estranhos, confusos e magníficos que ela já tinha sentido. Jon Woo era o responsável por eles.

– Nina!

Era ele. O coreano que ela tanto amava. O mesmo corte de cabelo, o mesmo olhar inchado, cheios de diversão misturado com cansaço. O mesmo sorrido pateta e brincalhão. As roupas infantis com panda estampadas na frente, o all star vermelho e o jaleco com uma plaqueta contendo seu nome e matéria.

Baek Jon Woo. Matemática.

Ele estava descendo as escadas indo em direção a morena.

– O que houve com seu cabelo? Desde quando você usa rabo de cavalo?

– Desde ontem - ela sorriu. - Agora faça seu trabalho de professor. Essa é e a senhora Victória Diel e seus dois filhos, Elisabeth e Lucas.

Jon apertou a mão da mãe e cumprimentou seus novos alunos.

– É um prazer conhecer vocês. São da turma A?

– Sim, os dois - respondeu a mãe. Nina estava encantada com tanta gentileza e beleza juntas. - Senhor Baek, se importa se eu conversar um pouco com o senhor?

– O senhor Baek se importa sim, mas o Jon jamais. Me chame apenas de Jon, okay? - Ele gargalhava alto, atraindo atenção de todos.

Elisabeth se aproximou de Nina e cochichou perto dela.

– Ele é sempre assim?

– Vai piorando com o tempo...

– Estou ferrada por estar na sala que estar se cara é responsável?

– Vocês são os alunos mais sortudos do mundo.

O trio ficou calado por um momento enquanto Jon ainda gargalhava com a mãe dos jovens. E então ele pediu licença a senhora Diel e tirou um papel de dentro do bolso do jaleco, entregando ele a Nina.

– O que é isso?

– Sistema de Integração ao Aluno estendido. Vou ficar responsável por você por mais dois anos.

– O que...?

Nina quase não acreditou no que leu no papel. Ainda poderia usar e abusar de Jon por mais dois anos e isso era a notícia do ano, definitivamente. Ela logo se jogou nos braços de Jon e o abraçou forte. Ele tentou não corresponder, mas foi pouco difícil.

– Ye, ye. Agora pare. Faça um favor para o Jon e leve estes dois até a sala. Encontre Yan e Tony. Eles são responsáveis por esses dois.

Ninally concordou e logo os levou até a turma deles.

– Eu ainda não me vejo aceitando aquela coisa estranha como professor. Por que ele é sempre tão animado? Digo, nunca que eu vejo um cara como ele como professor!

– Você vai se acostumar. Só me prometa uma coisa, Elisabeth.

– O que?

Nina chegou perto dela e frase que falou deixou um certo analisem de olhos vivem abertos.

– Não se apaixone por ele.


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Notas finais do capítulo

É isso aí, ainda hoje tento postar mais um! Até logo! Novos personagens no próximo capítulo ^^



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