Gravity escrita por Ju Dantas


Capítulo 1
Prolólogo


Notas iniciais do capítulo

Olá outra vez!
Mais uma adaptação de fic Robsten!

Fiquem a vontade para comentar :)

Entrem no grupo de fics do face para acompanhar as imagens com spoiler da fic

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Prólogo

Eu deveria saber desde o dia que deitei meus olhos em Edward Cullen que ele ia quebrar meu coração.

Mas eu não imaginei que seria hoje.

-Esta terminando comigo? – minhas palavras saem surpreendentemente firmes de meus lábios trêmulos.

Eu fixo meus olhos em sua figura perfeita.

Tão alto que eu tenho que levantar minha cabeça para mirar seu rosto que parece esculpido por algum artista da renascença. Ele passa os dedos longos pelos cabelos cor de cobre constantemente bagunçados, seus olhos estão atormentados.

Ele esta terminando comigo.

-Eu tenho que ir embora – sua voz sai baixa, quase hesitante.

Quase como se tivesse que convencer a si mesmo.

-Eu posso ir com você – o lado feminista dentro de mim, criado a duras penas por Renné quer morrer por estar implorando, quando parece que ele já tomou sua decisão.

Ele não me quer mais.

Não o suficiente para ficar.

Mas eu temo que tudo em mim vá morrer se ele me deixar ali sozinha.

-Não, Bella, você não pode ir comigo – ele fala agora como se explicasse a uma criança que ela não pode ir a um lugar de adultos.

Era assim que ele me via? Como uma criança?

Charlie teria razão afinal e Edward era mesmo muito velho pra mim, mesmo tendo só dois anos a mais que eu?

Por um momento eu visualizo o rosto satisfeito de Charlie ao saber que Edward me deixara.

Charlie nunca gostou Edward. Era velho demais. Rico demais. Rebelde demais com sua banda de folk fazendo barulho por toda cidade.

Sim, certamente Charlie ia ficar muito feliz com Edward indo embora pra sempre de Forks.

-Por que não? – murmuro, já não tão firme. Esta tudo desmoronando dentro de mim.

Quero chorar, gritar, espernear e fazer birra, feito a criança que alguns ainda acham que eu sou.

-Você sabe todos os motivos.

-Que motivos? Eu ter só 17 anos? Meu pai ser o xerife e provavelmente nos caçar e te matar? Ou você não me amar o suficiente? – minha voz sai estridente e cheia de choro.

Ele dá um passo em minha direção, estende a mão e toca meu rosto.

Quero lhe dar um tapa. Quero agredi-lo e machuca-lo como ele me machuca agora.

Mas também quero fechar os olhos e saborear a textura do seu toque em mim e guardar a sensação para sempre.

Para quando ele não estiver mais ali.

Acho que no fundo eu já sei que o perdi.

Mas algum dia eu o tive de verdade?

Eu, Isabella Swan. A garota pálida e comum que voltara de Phoenix com a mãe há dois anos e ousara colocar os olhos no cara mais bonito e cobiçado da cidade. Edward Cullen era quase mitológico.

Eu tinha só 15 anos e sabia dos romances apenas o que lia nos livros de Jane Austen.

Ele era um cara de 17 que além de lindo demais para ser de verdade, tocava piano, violão e compunha músicas com sua banda. Ah sim, os outros caras da banda eram seus igualmente lindos irmãos Emmett e Jasper.

E claro, só um detalhe para completar a linha que o separava definitivamente de alguém como eu, os Cullens eram absurdamente ricos.

Mas algo dera errado no universo e fizera com que Edward Cullen olhasse pra mim.

Eu quisesse a mim.

E há dois anos eu me sentia a heroína do meu próprio romance adolescente. Ou como a princesa de um conto de fadas moderno.

Mas de alguma maneira, eu sabia bem lá no fundo, que o feitiço um dia podia acabar. Ele acordaria e veria que eu não vali a pena.

E este dia tinha chegado.

Eu já deveria saber.

-De todos os motivos que citou, apenas um esta errado. – ele diz por fim.

E eu tento acreditar nele. Tento acreditar que ele me ama sim. Mas, como sempre, esta apenas tentando fazer o que é certo para mim.

Não foi sempre assim?

Quando nos conhecemos nossa atração era tão óbvia como se meu sangue cantasse para ele, o atraindo em minha direção.

Ele tentou ficar longe por todos os motivos que julgava certo, mas algo sempre me levava de volta para ele.

Não demorava muito...

Inevitável. Como a gravidade.

Talvez eu devesse deixa-lo ir.

E testar aquela teoria.

Com um suspiro, eu enxugo minhas lágrimas e sacudo a cabeça, resignada.

-Tudo bem. Você esta certo.

-Bella, eu...

-Não, Edward. Esta tudo bem. Eu vou ficar bem. Prometo. – eu sabia que tinha que garantir isto a ele.

Mesmo agora não tendo tanta certeza que ele merecia.

Mas eu o deixaria ir.

Ele se aproxima e beija minha testa.

Fecho os olhos, memorizando a caricia de seus lábios em mim.

E quando abro os olhos, ele se foi.

Eu olho para o vazio da floresta. Há apenas silêncio.

E solidão.

Algo ia me levar de volta para ele?

Ainda demoraria um tempo... Mas levaria.


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