Irresistível. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 27
Briga e reconciliação.




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P.O.V. Renesmee.

Eu odeio ele! Como ele pode fazer isso comigo!

Agora estou na casa dos meus pais que saíram para resolver uns problemas.

Tocam a campainha e eu vou atender. Quando abro a porta fico chocada com a pessoa parada na minha frente.

—Olá Renesmee.

—O que está fazendo aqui seu cretino?!

—Isso é jeito de receber uma visita?

—Você não é bem vindo.

—Olha, eu sei o que você acha que viu, mas eu jamais lhe trairia.

—Sei. É o que todos dizem. 

—Eu lhe juro que não aconteceu nada!

—Prove.

—Como?

—Deixa eu olhar.

—Como assim olhar?

—Se eu segurar a sua mão por tempo suficiente vou ter acesso a suas memórias. Eu já fui traída antes sabia? E o cara que me traiu teve um imprinting comigo e mesmo assim foi dormir na cama de outra garota!

—Fique a vontade.

Ele me estendeu a mão. Olhei pra ele desconfiada, mas peguei mesmo assim.

Depois que eu o vi rejeitar a vagabunda puxei-o para mim e o beijei.

—Desculpe. Eu fui uma imbecil.

—Não tem problema. Aposto que reagiria da mesma forma se a visse nos braços de outra pessoa.

—É. Vem.

Eu puxava ele, mas ele não passava.

—O que tá acontecendo? Porque você não passa?

—De quem é a casa?

—Dos meus pais.

—Eles são humanos?

—Não.

—A escritura da casa está no nome deles?

—Não. Tá no meu. Porque?

—Você é metade mortal. Tem que me convidar á entrar.

—Sério isso?

—Sim.

—Então tá. Elijah Mikaelson você é muito bem vindo nessa casa.

Puxei ele e dessa vez ele veio passou pela porta sem problemas. 

—Essa coisa de precisar ser convidado me lembra dos filmes antigos e mal feitos de vampiros. Os meus pais não tem essa picuinha.

—Picuinha?

—É. Vai me dizer que uma estaca passa pelo seu peito numa boa?

—Passa, mas apenas uma estaca feita com a madeira da árvore do carvalho branco pode me matar.

—Tá me zoando? Você não é tipo assim, o vampiro mais velho do mundo? E um pedaço de madeira acaba com você?!

—É verdade.

—Que bobice!

—Essa palavra não existe.

—Claro que existe! Eu inventei, então ela existe. Mas, ela não está escrita nos dicionários oficiais.

—Sei.

—Eu sou uma pessoa extremamente criativa, entretanto sou muito distraída. Ai uma moeda!

Ouvi ele rir.

—Eu disse que era distraída.

—Você faz alguma ideia do tanto que eu te amo mulher?

—Não.

Ele me puxou para um beijo apaixonado.

P.O.V. Elijah.

Eu não aguentava ficar brigado com ela. Eu precisava dela ao meu lado, ela era a razão da minha existência, o meu ar.

Tive que deixá-la entrar na minha mente e fuçar nas minhas lembranças, mas eu não ligava. Faria qualquer coisa, seria qualquer coisa por ela.

Eu sou loucamente, perdidamente e irrevogavelmente apaixonado por essa garota. Agora estamos os dois deitados no sofá da sala da casa dos pais dela e um filme qualquer passa na tela da televisão de tela plana.

De repente, sinto a respiração dela ficar mais calma, mais leve e ritmada.

Olho para baixo e tenho a visão do paraíso. Ela é mesmo um anjo.

Estava docemente adormecida, sua longa cabeleira negra estava esparramada sob o sofá e o meu peito onde sua face repousava.

As suas mãos apoiavam a cabeça. Ela dormia toda encolhidinha, em posição fetal.

—Linda.

Toquei levemente seu rosto e ela não gostou muito não. Algum tempo se passou e ela começou a ficar agitada, a chutar e gritar até finalmente acordar.

—Um pesadelo?

—Antes fosse. Não foi um pesadelo, foi uma premonição. Ás vezes as minhas visões vem em forma de sonho e eu sempre sei a diferença.

Ela se levantou, foi até a cozinha, tomou um copo d'água e me ofereceu um.

—Não obrigado.

—De nada.

Ela subiu as escadas e eu a encontrei num quarto cor de rosa, sentada sob a cama que tinha um dossel de onde saia um mosquiteiro. Em suas mãos um caderno de desenho no qual ela rabiscava algo.

Fosse o que fosse ela escrevia com raiva, quase fúria.

—O que foi?

Renesmee não respondeu continuou rabiscando. Até finalmente arrancar a folha do caderno, amassá-la e jogá-la longe.

Depois disso ela desabou. Começou a chorar desesperadamente.

 

—O que houve?

—Minha avó. Ela vai morrer. Vai morrer Elijah.

Foi ai que eu liguei os pontos. Ela havia previsto a morte de sua avó enquanto dormia.

—Oh, meu amor.

Eu a abracei e ela rapidamente retribuiu.

—Porque todos que eu amo tem que morrer? Porque todos me abandonam?

—Eu nunca abandonarei você. Jamais.

—Você promete?

—Eu prometo.

Ela fechou os olhos aproveitando o abraço.

—Tudo bem?

—Não muito. Ser vidente é um porre e isso eu não consigo desligar.

—Lamento.

—Tudo bem. Infelizmente não acho que vou me acostumar com isso nunca.

Ela pegou o telefone e ligou para alguém.

–Alô?

–Oi mamãe. Liga pra vó Reneé e diz a ela que a ama e tudo o que você tiver vontade de dizer porque ela vai morrer.

–O que?!

–Você ouviu. Faz isso logo.

Ela desligou.

–Pronto. Agora ela vai poder partir sem arrependimentos, eu acho.

–Todos se arrependem de algo.

–Você se arrepende de que?

–Das pessoas que matei, bom algumas delas. E você?

–De ter sido idiota de confiar no meu ex e de não ter ouvido o que as minhas amigas falaram. Elas tentaram me avisar, mas eu não quis ouvir disseram que ele tava me traindo, mas eu era uma tola apaixonada. Eu dei tudo pra ele, mas mesmo assim não foi o suficiente. 

–Porque não?

–Eu fiz um voto de castidade e Jacob queria fazer sexo. Então ele foi dormir com outras garotas.

–Eu sinto muito.

–Não sinta. Foi uma lição aprendida.


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