Evil Ways escrita por Moonlight


Capítulo 4
Skywalker


Notas iniciais do capítulo

Olá! Com meu computador de volta again, estoy acá com mais um capítulo.
Esse, era meu último capítulo já escrito, por isso agora vocês terão que contar exclusivamente com minha criatividade (HAHAHA). não me culpe se der bloqueio criativo e pá.
Quero antes deixar meus agradecimentos a F Lovett que é UM AMOR obg por estar aqui em todos os caps ♥
Espero vocês nas NOTAS FINAIS, porque o lance aqui é papo retíssimo! u.u



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— Então é aqui? — Finnick Odair perguntou a Peeta Mellark, enquanto encarava a fachada da Clinica de Fertilização “New Hope”, em Manhattan, Nova York.

— Sim. — Suspirou Peeta, encarando o local com arrepios pelo corpo. — Foi aqui onde meus pais se conheceram. — Ironizou.

Peeta subiu os degraus e adentrou na clínica, acompanhado de seu melhor amigo, meio sem saber o que realmente fazer lá. Não é como se fosse chegar, sorrir e dizer: “Olá, você poderia me informar como faço para descobrir qual desses vários masturbadores é meu pai?”. Na verdade, Peeta estava tentando arrancar alguma pista de Effie há meses, mas era quase como uma missão impossível. Tudo o que Peeta sabia era que sua mãe estivera ali em Setembro de 1992 – algo óbvio, uma vez que seu nascimento se deu em 12 de Junho de 1993.

— Então, como sabe que é aqui? — Perguntou Finnick Odair.

Finnick Odair era o melhor amigo de Peeta desde que se entendia por gente. Juntos desde a infância, Finn era o único a defendê-lo nos tempos ruins de escola fundamental e o único amigo verdadeiro durante o ensino médio. Finnick lhe apresentou aos esportes e as garotas. Finnick mostrou a Peeta tudo o que seu pai havia lhe mostrado, uma vez que seus pais eram separados e sua mãe se mudara para Califórnia, deixando Finnick com a guarda de seu pai. E assim, quase órfãos, se tornaram irmãos de consideração.

— Ela me disse. — Peeta respondeu, deixando os detalhes vagos. Na verdade, ele não queria dizer que discutiu com Effie. Não queria dizer que ambos gritaram um com outro, e não queria dizer que, pela primeira vez em sua vida, a viu chorar. Pior: Não gostaria de admitir, nem para si ou para Finnick, que era a razão pelo qual Effie Trinket chorou. É horrível ter que frisar este ponto novamente, caro leitor: Mas não era justo com ambos. Peeta queria um pai. Effie era mais do que isso.

Peeta e Finnick aproximaram-se da recepção. Visivelmente nervoso, diga-se de passagem. Peeta observava casais sentados, de mãos dadas, sorrindo e entusiasmados com a chance de começar uma nova família. Por dois segundos, invejou-os: Eles tinham realmente a quem amar. Tinham encontrado sua metade. E a criança nascida – seja ela de um pai ou anônimo – teria a sorte em ter uma família completa. Peeta jamais queria se sentir em uma família incompleta, pois ele, mais do que qualquer pessoa, sabia reconhecer todos os esforços de Effie em ser a melhor mãe e a melhor profissional.

Perdido em devaneios, sentiu Finnick cutuca-lo enquanto o olhava para a recepcionista.

— No que posso ajudar? — Perguntava ela, pelo que parecia ser a terceira ou quarta vez.

Peeta sentiu-se, no pior sentido da palavra (se é que há mais de um sentido) perdido. Suas mãos suavam, sua garganta secava, e suas palavras, sempre tão confiantes, se perderam em algum lugar de sua boca. Repetia, mais do que necessário, as palavras “Nós... é...” enquanto pensava como explicar para aquela mulher que ele era uma produção independente.

— Nós gostaríamos de, você sabe... doar. — Interveio Finnick, sussurrando com todo seu habitual charme para cima da recepcionista (aparentemente nova, com um pouco mais de vinte anos), salvando seu amigo aos 40 do segundo tempo. Nem se quisesse, Peeta conseguiria demonstrar o tamanho de sua gratidão a Finnick. Tudo bem, que Finnick complicou ainda mais a situação, mas qualquer coisa era melhor do que “Bom dia, meu pai se esteve aqui há 22 anos, gostaria de saber quem ele é”.

— Ah, claro. — A moça ficou vermelha. Claramente, com os olhares nada discretos e os sorrisinhos tortos e sexys de Finnick. — Bem, sigam o corredor à direita e vão até a sala 17. Lá, um dos nossos irá entregar uma ficha que vocês devem preencher com seus dados e pseudônimos. Depois, ele lhe dará as instruções seguintes. Sintam-se... À vontade. — Ela sorriu para Finnick, que agradeceu e seguiu as instruções dadas.

— Eu não acredito que você flertou com a recepcionista de uma clinica de fertilização. — Comentou Peeta, fingindo-se surpreso, porém com um sorriso no canto dos lábios.

— Quem sabe ela queira ter meus bebês naturalmente... — Comentou Finnick, arrancando um sorriso um pouco alto de Peeta. — Além do mais... eu ajudei você. — Bem, Finnick reparou claramente a situação de Peeta. Ele estava, naquele momento, sentindo as mesmas coisas que Finnick provavelmente sentiria se fosse atrás de sua mãe na Califórnia. Aquela maldita. Finnick simplesmente amava demais mar, praia e natureza. A imagem de sua mãe novamente casada com um dono de pousada qualquer, curtindo a vida enquanto seu pai ia às reuniões escolares ouvir coisas ruins sobre o comportamento de Finnick simplesmente estragam toda a imagem positiva que ele tinha sobre o litoral.

Porque diabos ela não foi, sei lá, para o México?

Os dois loiros seguiram corredor até a sala 17. Entraram, encontrando uma sala branca com um balcão vazio no canto e sentaram-se em uma das cadeiras azuis que disponibilizavam. Passou-se quase dez minutos até um rapaz jovem com o nome Marvel colado no crachá em sua camiseta aparecer e entregar-lhes uma ficha.

— Lembrem-se: Não é necessário colocar endereço, nem nenhum dado para contato pessoal. Se quiser, podem escolher um pseudônimo, porém também não é necessário. Como está escrito no contrato, este na mão de vocês, seu anonimato estará garantido. Caso venha a ser usado, podem escolher serem notificados, mas não saberá e nem terá nenhum contato com a criança ou mãe. Certo? — Explicava Marvel, enquanto Finnick lia o contrato e observava a ficha com as sobrancelhas franzidas e Peeta escutava atentamente. Nenhum contato com a criança ou com a mãe.

— E se algum deles me procurar? Se algum dia a criança quiser saber quem é o pai, eles vão poder simplesmente vir até aqui e pedir informações? — Perguntou Peeta, ganhando a atenção de Marvel e Finnick a seu lado.

— Isso raramente acontece nesta instituição, senhor. Mas, caso aconteça, o máximo que a clínica pode fazer para com o filho é mostrar lhe o pseudônimo e número do doador, se ele tiver os documentos que comprovam que foi gerado nesta clinica. Como eu disse, a nossa clinica garante seu anonimato.

— Porém nessa ficha pede, pelo menos, nosso primeiro nome. — Retruca Finnick, olhando Marvel meticulosamente.

— Precisamos ter esse dado. Ele é particular para a clínica, caso ocorra uma alteração no gene e/ou DNA da criança e o pai precise ser contatado para exames médicos sérios. No entanto, isso nunca aconteceu. Ainda sim, seu anonimato será garantido.

— Então terá uma ficha com meu primeiro nome, além de todos os itens que eu terei que preencher nesta? — Pergunta Peeta, calmamente, apenas para ter a certeza de que, além de todas as características físicas do seu pai, seu nome também está em algum lugar daquela clinica.

— Sim, senhor. — Completou Marvel. Tem uma ficha neste lugar com o nome a aparência física do meu pai. Peeta perdeu-se novamente em pensamentos, tentando controlar a pequena euforia formada em si.

— Eu não acho que isso realmente vá valer a pena. Quer dizer, claro, uma família será formada, mas... — Peeta começou, cruzando sua perna sobre a outra, entonando cada palavra de maneira séria e superior enquanto atuava sobre Marvel, uma vez que tudo o que ele queria saber já estava sob seu alcance.

— Caso queira saber, senhor, nossa remuneração é alta. Depois de preencher essa ficha, faremos exames nos senhores, e só então, usaremos – ou dispensaremos – seus sêmens. Caso aprovado, nós os deixaremos armazenados nos bancos de dados. Só até aqui, lhe pagaremos o valor inicial. — Disse Marvel. Logo depois, abaixou seu tom de voz, dirigindo-se a Finnick e Peeta quase que intimamente. —Caso seu sêmen seja usado, a clinica manda uma pequena quantia extra, mas apenas para aqueles que escolheram ser notificados quanto ao uso.

Honestamente, Finnick estava ali pesando os prós e contras de doar, enquanto Peeta estava estático. Marvel deixou-os assinando a ficha e preparando a sala de exames, enquanto Peeta pensava em uma forma de arrumar tais fichas confidencias da clinica. Effie nunca, jamais, deixaria aqueles documentos comprovando que Peeta fora mesmo gerado por aquela clinica tão acessível. No mínimo, ele apostava, estaria trancafiado em algum banco e só seria liberado quando esta morresse. Sendo assim, descobrir o pseudônimo de seu pai seria quase que impossível, conhecendo Effie da maneira que Peeta a conhece.

— Qual pseudônimo você colocou? — Perguntou Finnick, esticando-se para olhar a ficha de Peeta, que lhe deu um soco leve no braço.

— Você vai doar? — Perguntou o Mellark, ríspido e incrédulo. — Eu não vou deixar seu filho passar por isso, cacete! Você ao menos ouviu que toda a identidade do meu pai pode estar aqui?

Finnick estava pronto para sua autodefesa, quando o celular de Peeta apitou, avisando que sua caixa de mensagens tinha uma nova. Era de Cinna, melhor amigo e estilista de sua mãe:

Eu sei que você e Effie brigaram. Ela apareceu aqui com uma garrafa de espumante, e só o faz quando está mesmo triste.

Não se preocupe, ela está bem. PS: Doador n° 140-563

Pseudônimo: Skywalker.

Que a sorte esteja sempre ao seu favor, Peeta. Eu aposto em você.

Cinna.

Peeta arregalou os olhos diante da mensagem. Não poderia ser. Não acreditava no que estava diante de seus olhos.

— Finnick, você se importa em ser Han Solo? — Perguntou, ainda olhando para o celular e não escondendo nenhuma parte de seu enorme e maravilhoso sorriso.

— Que? — Foi o que Finnick disse, realmente desatento, tirando novamente a atenção da ficha a sua frente. — Han Solo? Oi?

— Eu sou filho de um... Skywalker. — Completou Peeta, saboreando a pequena, no entanto valiosa informação sobre a identidade de seu pai.


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Notas finais do capítulo

Então aqui estamos, queridinhos
Estou meio chateada porque eu to de olho em vocês, vejo que tem gente lendo e acompanhando SIM, mas no máximo, 3 comentaram. Como posso saber se voces gostam? Se marcaram só pra saber o q ia rolar? QUERO REVIEWS QUERO OPINIÕES
Pouxa, se a fic é pra vcs e vcs não comentam, o que fazer? hein, hein?
Só isso.
Beijão.
Hasta luego.

PS: Só pra constar que esta é uma obra de ficção e eu, como autora (e pessoa) não faço a menor idéia de como funciona uma clinica de fertilização, mesmo tendo pesquisado afundo sobre. Então, por via das dúvidas, saiba que a Clínica New Hope e seus procedimentos tantos nesse capítulo quanto futuros foram somente utilizados para dar continuidade a esta obra de ficção. Grata.