Sletty 2° temporada escrita por Dany Ribeiro


Capítulo 10
Conexão


Notas iniciais do capítulo

Quando pensamos está gostando de alguém pensamos está conectado a esse ser pelo resto das nossa vidas... Mas, o tempo passa e isso fica apenas na memoria.
Um grande amor vem de grande escolhas e não de provas para alcança-lo.



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Anny e Nilton apreensivos se preocupam quando vê que a tramela da porta está rodando, ambos se jogam para de baixo da cama. Anny como é pequena entra com facilidade, já seu primo tem uma pouco de dificuldade mais consegue antes que Entil entre no quarto.

Entil entra vasculhando com os olhos o quarto, nervoso e parece ter presa para encontrar algo. Com cuidado ele vasculha as joias de Sletty, logo em seguida abre o guarda roupa remexendo nas roupas deixando algumas caírem. Ele se alterar e suspira fundo.

– Onde está aquele maldito amuleto, nessa forma não consigo rastreá-lo.

Anny dá um gemido baixinho e se primo logo a olha, Entil consegui escutar. Ele se vira avaliando a cama de Sletty arrumada, só que tem um amaçado próximo à cabeceira, foi quando Nilton apertou para tentar entrar de baixo.

– O que temos aqui? – Entil faz uma pergunta retorica e se aproxima da cama.

Ele se abaixa e quando está para descobrir ambos intrusos, Stella aparece na porta surpresa por vê Entil no quarto de sua filha. Ele se levanta envergonhado e sem jeito, enquanto Nilto e Anny suspiram aliviados, ambos já estavam suando frio com os corações acelerados.

– Entil oque faz aqui?

Entil suspira e tenta encontra uma boa resposta para a rainha.

– Eu só queria matar a falta que ela me faz. – Entil diz fingindo chorar.

Stella ao vê seu sofrimento se aproxima e abraça-o forte, como se ela partilhasse o que ele está sentindo, é claro que no caso dele é fingimento.

–Também sinto muita falta dela. – Stella responde como se tudo estivesse perdido, com uma força nas palavras, que Nilto e Anny estremecem o coração, até Entil sente algo que nunca sentiu.

Ele solta Stella e percebe que está acontecendo algo. Os olhos de Stella estão em chamas, mais parece que ela não percebeu ou apenas Entil está vendo.

–Stella? – Entil pergunta aflito.

– O que foi?

Stella confusa não entende porque ele a olha-a assim assustado.

Entil pensa antes de dizer algo, pois Stella pode descobrir que ele não é ele. Pois como Entil seria capaz de vê isso? Uma conexão, apenas seres poderosos vê e fazem. Mesmo em um corpo que lhe impede de usar seus poderes o pilar consegue vê Sletty se conectando com a mãe.

–Entil? Está tudo bem?

Entil suspirar saindo do transe de seus pensamentos que foram bloqueados para que Stella não os escutasse.

– Nada, apenas queria dizer que você é uma grande mãe.

– Obrigado. – Stella sorrir, dando um segundo abraço nele. – Entil eu gosto muito de você mais preciso que se retire do quarto da minha filha, não quero que esteja bagunçado quando ela volta.

Entil desconfia, pois a empregada vem todos os dias limpar o quarto, mas, concorda e sai em seguida Stella se retira trancando a porta.

– Não acredito! – Nilton diz indignado observando a porta fechada. - Ela nos tranco aqui?

– É acho que sim. - Anny responde dando um pequeno sorriso ao vê a careta do primo. – Isso significa que vamos ter que esperar a empregada amanhã de manhã.

Nilto chateado levanta forçando o colchão e sente algo.

–Espere tem algo aqui.

Ele cola a mão debaixo do colchão que tem uma capa macia separando as grades de metal do estofado.

– É um colar. Nunca vi algo parecido com isso. – Diz ele surpreso fitando a joia.

– Será que é dela?

Entil olha para sua prima e ironicamente diz.

–Se é único, é claro que é dela. O que mais inacreditável do que Sletty.

– Então tá! Vamos sentar e esperar agora, vai ser uma longa noite.

Ambos sentam na cama um de costa para o outro se escorando.

Na cidade...

Com tantas explicações não falei o mais importante à cidade se chama Tatynamita, um nome característico do planeta.

No quarto lá está Sletty deita dormindo, como uma criança sem roncos ou suspiros altos como se nem tivesse respirando. Weldano a observa dormir e sente no rosto uma pequena coceira, como se alguém passasse uma pena na lateral do nariz e escorresse ate chegar à boca. É uma lagrima.

Weldano toca suavemente retirando a lagrima de seu rosto e esfarela-a nos dedos. Ele se assusta e sente que seu coração está acelerado, sua pele queimando, mais não há fogo apenas a pele normal. Ele não grita ou faz careta apenas passa a mão levemente na pele como se nunca tivesse sentido alguma dor tão forte. Como uma criança que acabo de conhecer sua mãe ele admirar suas mãos.

De repente alguém bate na porta. È Entil aflito.

– Weldano aconteceu algo? Você está ai há horas. Pensamos que tinha voltado a se.

Weldano olha para trás confuso.

– Oque? Há não foi nada apenas estava cuidando da segurança dela.

A sensação dele some e ambos saem do quarto apressadamente.

Uma reunião se inicia na sala enquanto a senhora prepara o jantar. Truns começa a fala de um plano para poder entrar no castelo de Stella.

– Vamos ter que ir sem Sletty. -Truns afirma.

Entil olha para ambos e preocupado se altera.

– E como vamos encontrar o amuleto, se nem sabemos como é? Sletty era a nossa única esperança.

– Odeio dizer isso mais ele tem razão. – Weldano concorda.

– Pense um pouco, seus dois palermas! Sletty já está na 3° fase de sua transformação, então poderemos pegar uma mecha de seu cabelo, devido o crescimento de seu poder o amuleto irá brilhar.

–Hum... Você está ciente que ela ficará muito brava, quando acorda? – Responde à senhora vindo da cozinha com uma bandeja, com xicaras de mármore cheias de chá amarelo de erva Toxinu.

Essa erva é muito consumida na cidade para acalma os ânimos, ou para segurar a fome ate que a refeição esteja pronta. É encontrada no pasto devido as fezes de Guytos, animais pequenos de pernas longas e pés parecidos com os pés de galinha só que azul desde as unhas ate a cocha. Esse animal possui pequenas mãos encolhida como de um dinossauro rex, sua cabeça pequena com uma boca com dentes afiados para poder triturar carne de outros animais ou peixes. O seu sangue é usado para curar feridas em pessoas que não possui poderes ou até mesmo soldados que voltam da guerra todo quebrado. No alimento digerido por esses animais acumula gases tóxicos e quando as fezes deles tocam o solo a Toxinu nasce, pois ela cresce sempre onde tem grande quantidade de gases tóxicos.

Os três olham para a senhora que coloca a bandeja na mesa de vidro, mais antes ela pega o vaso de flores e coloca em um cômodo de madeira próximo a parede.

– Isso é o de menos. – Turns responde friamente.

A senhora se retira rapidamente, enquanto todos se servem na sala. Lobivam está em um quarto próximo do que Sletty está. Ele não aguentava ficar sentado alegando sentir muita dor.

Entil para um pouco e começa a raciocinar.

– Mais? Por que Sletty está dormindo ainda? – Entil questiona.

Turns olha para ele, friamente.

– Você é muito lento. Não acredito que não percebeu que o colar não deixará ela acorda, pois só assim ele conseguira controlar o seu poder. - Turns responde quase se alterando.

– Então se ela acorda o colar não conseguira controla o poder dela? – Weldano pergunta confuso.

Turns larga a xicara rapidamente na bandeja e levanta-se.

– Até você pai! Vejo que mudou muito depois que se casou. É isso ai ela não pode acorda, pelo menos não agora. Espero que o colar consiga segura-la por pelo menos cinco dias, é o tempo máximo que temos para libertar Tifanny Notuny.

– Quem é essa? – Entil pergunta.

– Em breve você nem vai querer saber quem é ela. – Responde Turns olhando pensativo para a porta.

Eles já com o plano em mente preparam a coisas logo depois da refeição, para sair na manhã seguinte.


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