Never Surrender 2 escrita por Hoberon Ryuji


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Nesse capítulo eu resolvi algumas tretas antigas e novas que a tia KOG plantou a alguns anos na vida dos personagens. Mas no final eu plantei uma tretinha pra resolver numa próxima fic.



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_ Bem vindos de volta Grand Chase, vejo muitos rostos que ainda não conheço, mas mesmo assim, bem vindos ao quartel general da Grand Chase, vocês estavam a muito tempo fora e precisam de descanço, agora entrem para se instalar! - Lothos foi incrívelmente amigável, coisa que Elesis estranhou pois a loira nem sempre tem tanto bom humor.
_ Galera, tem gente faltando- Veigas percebeu.
_ RONAN! - Todos (menos Uno que ainda estava desmaiado nas costas de Sieg) falaram ao mesmo tempo.
_ Deixa que eu cuido disso, Lass, vem comigo! - Veigas falou e eles correram em direção a floresta e encontraram o azulado andando com bastante dificuldades.
_ Onde o senhor pensa que vai? - Veigas perguntou.
_ Casa. Minha casa, em Canaban!
_ Mas por que Ronan? - desta vez foi Lass que se pronunciou.
_ Não sou mais confiável. Pela segunda vez sucumbi aos poderes das trevas , ainda estou com o coração impuro, tornando a tyrfing temporariamente inútil, então eu não confio mais em mim, não é seguro que eu fique aqui! - Ronan falava com o olhar baixo e embriagado por lágrimas que queriam sair de seus olhos, porém este as segurava.
_ Lembra quando vocês descobriram a verdade sobre mim? Que eu era apenas mais uma vítima de Cazeaje, e lembra o que você falou pra mim? Nunca desista! Agora, eu que digo isso a você! Desde o meu primeiro momento no grupo, você e Lass foram os que melhor me receberam, se tornando os meus melhores amigos. Não que os outros não sejam, considero todos os outros assim, mas com vocês eu me lembro um pouco do Harry e um pouco do meu irmão. Queria que eles estivessem aqui comigo. Meu irmão era um grande Tecnopata, o que era muito raro pra um asmodiano, ser que não tinha nenhuma ligação com Canalt, e Harry era um grande mago e pistoleiro, e venerava o Lupus como a melhor coisa do mundo e queria ser um caçador de recompenças como ele. Nenhum desses sonhos foram realizados, e você realiza seu sonho todos os dias estando na Grand Chase. Seu sonho de lutar pelo seu povo e seu mundo, lutar para manter a honra, e assim no nada você vai desistir? - Veigas falou.
_ Ronan, se você apenas tivesse dito que achava que já lutou o suficiente e que não tem mais nenhuma contribuição a dar, fariamos uma festa de despedida pra você com muito gosto, mas você só está desistindo. Queremos você aqui, mas pelo menos eu não lbe obrigarei a nada, se você quiser ir embora, pode ir, mas vai deixar muita gente desapontada, principalmente eu, pois este não é o Ronan que eu conheço! - Lass continuou.
_ Pessoal...... - Ronan falou começando a deixar as lágrimas teimosas sairem de seus olhos - vocês sempre me fazem mostrar um lado meu que eu não gosto! - falou enquanto abraçava seu amigo albino e seu amigo asmodiano.
_ Chorar? Mas você é chorão mesmo - falou Lass inflando o rosto e virando pro lado, de maneira bem infantil.
_ E você infantil - Ronan revidou.
_ E eu o trap nervozinho - Veigas falou rindo deixando os outros confusos.
_ É sério isso? Veigas Terr se zoando? Por Agnécia , o mundo vai cair hoje! - Ronan brincou.
_ A conversa que os meninos estavam tendo sobre mim me fez perceber uma coisa. Se eles estavam rindo de mim, eu também posso fazer isso - falou tranquilamente - E também..... posso aproveitar pra atormentar o Azin! Do jeito que o Azin implica com a Elesis, nada me duvida que ela enfie a Montante dela naquele lugar dele. - falou maliciosamente - Então como vingança, começarei o projeto, fazer a Elesis tirar a virgindade traseira de Azin hahahahahaha.
_ Você está me assustando........ vou andar com a mão pra trás de agora em diante, vai que você se irrite conosco e faça a mesma coisa, eu que não vou me arriscar! - Lass falou brincando.
_ Agora vamos gente, pois Ronan ainda está ferido e temos que cuidar disso! E Lass, acredito eu que o Lupus queira falar com você! - Veigas comentou.
_ É relacionado aquilo que você disse antes na Torre, sobre não conseguirmos ser sinceros com nós mesmos, não é? E como o abandono que ele sofreu gerou minha existência? Vai saber o que aquele loiro de água de salsicha quer comigo, mas ele me deve explicações!
_ É Lass, vai saber - Veigas falou enquanto se abaixava para Ronan subir em suas costas, pois ainda estava debilitado.
_ Veigas, não, você é até menor que eu, não vai aguentar me carregar! Deixa que eu ando sozinho!
_ Num ponto ele term razão, você é pequeno, deixa que eu o carrego, pois sozinho o senhorzinho não anda! - Lass ordenou a Ronan.
_ Eu sou mais forte do que aparento, sabia?
_ Vamos ver então - Ronan falou subindo nas costas dele, Veigas não podia admitir que em relação a ele, Ronan era consideravelmente pesado, mas ainda conseguia carregar. E logo os três chegaram até o quartel general encontrando o grupo que os esperava na porta da frente e logo entraram. Veigas deixou Ronan em um sofá e Sieg deixou Uno em outro. Este já estava acordado, mas se mantinha agarrado as costas do imortal, não queria solta-lo , como se tivesse medo que este fugisse se ele o soltasse.
_ Então moleque, me conta aí, por que me procurava? - Sieg perguntou a Uno e este estreitou o olhar.
_ Bem..... a história é longa, por enquanto irei resumir. Eu nasci da morte dos Highlanders. Do medo, do sofrimento e ressentimentos deles. O nascimento de uma vida imperfeita. Minha vida é tão imperfeita, que eu tenho um problema um tanto peculiar. Eu preciso de sangue pra sobreviver. Eu preciso beber sangue, se não eu morro. E eu inicialmente, quando soube que ainda existia um Highlander vivo, eu achei que você poderia me ajudar, e com o decorrer do tempo, eu tive uma ideia, estúpida....- seus olhos começaram a ficaram embaçados pelas lágrimas - muito estúpida, e pra isso, eu... precisaria.... te matar! Mas hoje, a forma que vocês cuidaram de mim, eu não quero matar, eu já matei muita gente inocente por causa dessa minha maldita cede, matei uma pessoa muito importante pra mim, que cuidou de mim e me acolheu em sua família. A ideia era, que se eu conseguisse seu sangue, a minha incontrolável cede poderia sumir. Pois como você é um Highlander, seu sangue é puro. Mas eu não quero machucar mais nenhum inocente! - falou se levantando e indo em direção a porta.
_ A onde você vai ? - Sieg perguntou confuso - Vai embora?
_ Não. Eu estou com cede de sangue. Vou ver se acho algum animal ou monstro pela redondeza para me saciar.
_ Espere um minuto. Lass, vem comigo. - Sieg falou e chamou o albino. Alguns minutos depois ambos voltaram. Sieg estava com a mão enfaixada e a outra segurava um frasco com um líquido vermelho e viscoso, enquanto Lass segurava uma Kunai suja de vermelho.
_ Você se cortou velhote? - Dio perguntou.
_ Não pretendo morrer, porém se meu sangue pode te ajudar, talvez se você tomá-lo gradativamente sua cede passe. - falou entregando o frasco com o sangue pra Uno.
_ Siegarth, deixa eu cuidar de seu ferimento - Lothos falou - E se você tivesse falado o que pretendia, poderiamos ter tirado o sangue com uma seringa.
_ Aliás, com que frequência você precisa, digamos, do seu " alimento especial" ?- Arme dirigiu a palavra ao moreno.
_ Duas vezes na semana no mínimo. Se não eu.... me transformo...... eu uma espécie de criatura sanguinária que irá matar tudo e todos sem fazer a mínima distinção.
_ Veigas e eu poderemos preparar um feitiço de contenção para que você controle sua transformação, já que somos magos,enquanto isso, Sieg ou outra pessoa, ou de alguma outra maneira, iremos mantê-lo alimentado.
_ Então você é um Sanguinário? - Ryan se pronunciou.
_ Sim, pode se dizer que sim.
_ E Veigas, você ainda não pensou num nome que gostaria de ser chamado. Antes você era conhecido como O Destruidor, mas e agora? - Ryan voltou a perguntar.
_ Que tal......... O Aniquilador?
_ Ótimo nome! - todos concordaram.
_ Comandante...... Lothos, é isso? - Veigas chamou a loira.
_ Sim, no que eu posso ajudar?
_ Enquanto você cuida do Sieg, poderia me dar algodão e álcool , band aid's e ataduras, pois Ronan ainda está ferido, e preciso cuidar dele!
_ Ok...... aqui estão!
_ Ronan, vamos pra um outro lugar e abra sua roupa, por favor!
_ UI UI UI, HOJE A NOITE VAI SER BOA EIN VEIGAS!? - Azin brincou.
_ Elesis, no caminho pra cá, a Amy estava me falando que você estava disposta a satisfazer os prazeres homosexuais do Azin com uma de suas espadas. Que tal sua Montante, pois é a maior e a mais larga, tenho certeza que vai deixar um oco no nosso querido Ryujin - falou Veigas com um olhar maléfico.
_ Eu estava brincando cara, não precisa disso não - Azin falava já com medo.
_ Boa ideia, e eu achando que a Lança seria melhor. Amy, a Montante, por favor!
_ Pera...... - a rosada jogava um mundo de coisas pra fora da Pandora - ai, ai , ai , ai , ai, pesado, pesado, pesado, pronto, tá aqui!
_ VEM CÁ AZIN, VEEEEM- Falou a ruiva correndo atrás de Azin, que fugia como se sua vida dependesse disso, e cai entre nós, depende mesmo.
_ Agora Ronan, vou cuidar desse arranhão no seu peito. Foi Cazeaje que o fez né?
_ Uhum.
_ Você tinha que ver, só faltava ela abaixar as calças dele pra estuprá-lo - Sieg falou sentado ao lado de Uno, que mesmo com vergonha, se deliciava do sangue de Sieg.
_ Que esso! - brincou Veigas seguido das rizadas de todos.
_ SOCORRO, ALGUÉM ME SALVA DESSA MALUCA! - Azin gritava.
_ Calma aí Azin, eu vou com cuidado e amorzinho, garanto - falou a ruiva rindo após sua fala.
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_ Vamos ver a divisão dos quartos, pois isso aqui já cheio então vocês irão ter colegas de quarto.
_ Já sei! - Veigas se pronunciou - Lass e Lupus, Sieg e Dio, Jin e Azin, se este ainda estiver respirando, e eu posso ficar com Uno e Ronan, pode ser? - falou amigavelmente.
_ Você tem certeza que quer ficar no mesmo quarto que um vampiro? - Uno perguntou.
_ Sim, confio em você! Contando que as pessoas confiem em você e você esteja alimentado, não há problema algum.
Todos olhavam com aquela cara de : será que foi uma boa ideia essa escolha de duplas?
_ Lothos, essas divisões já ajudam um pouco no quesito espaço? - Elesis perguntou.
_ Sim, os outros podem continuar tendo seus quartos individuais.
_ Então tudo bem, vamos aos quartos.- Veigas disse animado.
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Sieg e Dio entraram em seu quarto compartilhado. A mão do imortal doia um pouco, mas nada de mais, em todos esses anos de vida, um mero corte não seria o que iria matá-lo.
_ Velhote, e a mão?
_ Poderia estar doendo mais.
E por alguns minutos o silencio quase assassino reinou no quarto.
_ O que pretende fazer com aquele garoto? - Dio voltou a falar.
_ Uno? Quero ajudá-lo como necessário. Como ele nasceu do sangue dos Highlanders, ele também é um, então é uma forma de eu me redimir, pois Astaroth só achou o esconderijo deles porque eu fui descuidado e deixei meus rastros. Então eu vou cuidar desse garoto como um ..... sei lá. Talvez como um irmão mais velho cuida de seu irmãozinho. Pode ser isso.
_ Uhm...... sei. Esse garoto não pode ser, quem sabe , perigoso? - Dio petguntou
_ Pelo forma que ele falou, ele é mais perigoso pra si mesmo do que pras outras pessoas, mas não se preocupe, Arme e Veigas vão achar um feitiço para ele ter mais controle de si e enquanto ele estiver alimentado ele será inofensivo, e por estar com a gente, ele terá muitas oportunidades de ingerir sangue fresco. - Sieg falo naturalmente
_ Você fala isso com tanta naturalidade...... tu é estranho!
_ Dio....
_ Sim!?
_ Nós...... somos amigos? Parecemos amigos ao ponto de Veigas achar que agimos assim?
_ Bem...... velhote, digo, Ecnard, você foi uma das poucas pessoas que nunca teve medo de mim, e nunca me tratou com diferença, pois em Elyos, ou tinham medo de mim, ou judiavam de mim por eu ser de uma família real, ou seja, não tive uma infância fácil. Eu só comprava briga contigo porque é divertido! Só por isso, não tenho nada contra você. E acho que na definição de amigos, nos chamarmos por apelidos tecnicamente " ofensivos " e não nos ofendermos, sair no tapa toda hora e mesmo assim enchermos a cara juntos, é o que eu classificaria de amizade. Ou eu acho que seja. Não sei! - Dio não parecia familiarizado com a ideia, já não conseguia aturar Rey como "amiga", quem dirá Sieg.
_ Então demô.... não, Dio, acho que isso quer dizer amigos. Então, amigos? - falou estendendo a mão "boa" pra Dio apertar.
_ Amigos! - Então ambos apertaram as mãos e ficaram conversando sobre trivialiades de suas longas vidas.
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Lass e Lupus entram no quarto em silêncio. O quarto era bem espaçoso na verdade, e tinha dois guarda roupas com roupas novas esperando para serem usadas, e um banheiro no quarto.
_ Se importa se eu tomar banho primeiro? - o albino perguntou.
_ Pode ir.
O albino tomou um longo banho, todos os músculos de seu corpo doiam, viagens dimensionais eram com toda certeza uma droga e as lutas que tivera foram duras. Saiu do banheiro com uma blusa branca e um short azul claro e um chinelo azul escuro.
_ Bom, minha vez. - o loiro falou tirando sua prótese de braço, o que assustou um pouco o albino.
" As vezes eu me esqueço do que houve com ele. A gente sempre se desintende, mas que tipo de coisas devem ter acontecido com ele ?" - Lass se perguntava.
_ Não acha melhor usar o braço? Pelo material, acho que não vai estragar.
_ Verdade - falou o loiro pondo o braço de volta no lugar. - É meio dolorido tirar e botar esse negócio.
Claramente ambos estavam sem graça na presença um do outro. Lupus então foi tomar banho e depois de alguns minutos saiu de lá com uma blusa vinho, um short preto e um chinelo da mesma cor.
_ Acho que devemos conversar, não é? - Lupus perguntou sabendo que não ouviria uma resposta porém ouviu.
_ Sim, pois acho que me deve algumas explicações, como, o que seu abandono tem a ver com a minha existência?­
– Bem.....- respirou fundo - Eu devo contar essa história do começo. Na verdade, como a sua história e a minha se entrelaçam. Sou filho do maior caçador de recompenças de Hades, porém um dia ele largou a mim e minha mãe para vir pra Ernas ficar com uma humana. Minha mãe morreu de tanto desgosto. Então tive que me virar e terminar de me criar sozinho. Eu venerava aquele homem, era quase um super herói pra mim, e como ele me abandonou assim? - falou enquanto uma lágrima saiu de seu olho " se recomponha Lupus, você vai falar a verdade, mas não precisa ficar de gayzisse "- Então, o caso que ele teve com a humana gerou uma criança. Um pouco esquizita, com algumas espécies de rochas no rosto e era meio cinzenta. Porém até era bonitinha. Mas parece que a mãe dele não pensou assim e o abandonou e eu o encontrei. Eu iria matá-lo alí, pois olhar aquela criança me fazia lembrar de meu abandono.Porém, ela apertou meu dedo com força e sorriu. Eu não podia ser covarde a esse ponto. Mesmo que ele seja o fruto do meu abandono, ele era só uma criança. Primeiro eu tentei achar a mãe dele e ela me disse que não queria esse "monstrinho". Eu quis matá-la, mas só lhe dei um tapa bem dado no meio daquela fuça. Então perguntei o nome da criança ao menos e ela disse....... Lass. Lass Isolet. Então após isso eu tinha que arranjar um lugar pra ela e levei ela pra Hades e vi uma espécie de circo - falando isso, os olhos de Lass começaram a se encher d'água.
_ Não, não - repetia o albino pra si mesmo.
_ Eu não sabia se iriam cuidar bem do garoto, mas por um lado eu não queria saber, então deixei ele lá, mas mesmo não querendo admitir eu ia visitá-lo todos os dias, até que o circo foi embora. Após isso, descobri que ele havia sido possuido por Cazeaje.
_ Não, não, NÃO - Lass gritou pegando Lupus pela blusa e o prensando na parede, cerrou os punhos e o apontou para o rosto de Lupus enquanto chorava.
_ Lass, você é meu irmão. Meu irmão!
_ POR QUE VOCÊ ESCONDEU ISSO DE MIM!? - Berrou em prantos - Por que? - falou enquanto afundou o rosto no peito de Lupus e este o envolveu em um abraço - Por que? Por que fizeram isso comigo? Por que fizeram isso com você?
_ Quando eu encontrei a Grand Chase e te vi, não queria admitir mas fiquei feliz. Então eu não queria me juntar ao grupo e aparecia de vez em quando, mas sempre seguia vocês de longe. Toda vez que nos desisntendíamos e começavamos a brigar, eu sempre me segurava pra não te machucar, e pelo visto você fazia o mesmo. Eu não sabia o que fazer, tive que me virar sozinho até ficar adulto, mas minha obrigação era ter cuidado de você, criado você, desculpa Lass, me desculpa - Lupus falou começando a chorar também.
_ Tá - falou abafado - Você também sofreu! - falou Lass ficando em silencio por uns minutos.
­_ Lupus...... então quer dizer que eu sou um mestiço da tribo demoniaca de Haros?
­_ Sim. E acredito eu que você tenha o mesmo tempo de vida que um, o de quase imortalidade, pois todo membro de tribos demoníacas se não forem mortos podem viver pra sempre!
_ Quantos anos eu tenho?
_ Deixa eu ver.......... no tempo dos humanos eu te encontrei ha uns 50 anos. Eu teria uns 100 anos, eu acho. Mas nossa aparência é bem jovem!
_ Mas somos velhotes hahahahaha - riu baixinho afundando mais o rosto contra o peito de Lupus.
_ Daqui pra frente eu vou cuidar de você maninho - Lupus falou e ele balançou a cabeça confirmando e ficaram assim por um bom tempo, abraçados, até que Lass pegou no sono e Lupus o colocou em sua cama.
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_ Azin, você já pensou sobre o que o Veigas falou sobre a gente lá na Torre? - Jin perguntou após Azin sair do banho. O ruivo estava com uma camiseta vermelha e short preto e Azin de camiseta e short azul marinho e a borda do short era preta.
_ Sim.... - falou com cabeça baixa.
_ Então?
_ Bem. Após as coisas que aconteceram na Terra de Prata, e o nosso mestre me encontrar, ele me treinou e contou a história dos cavaleiros de Prata. Na verdade, eram só histórias suas mesmo. Ele achava que você tinha morrido. Toda vez que ele contava sobre você, eu pensava : Como esse cara era demais! Como eu quero ser igual a ele! Mas por mais que eu treinasse eu nunca cheguei aos seus pés. Estavamos anos luz de diferença, e o próprio mestre falou isso, pois por mais que eu tivesse poder, o que me estragava era meu coração impulsivo, e desse jeito eu nunca conseguiria ser o Iluminado. Eu queria esse posto. Eu queria o SEU posto. E quando ele me contou que quando vocês foram atacados ele o mandou fugir e você obedeceu, eu fiquei com raiva, pois achei que você o abandonou. E num misto de raiva, ódio, inveja, ele e eu fomos atacados e ele me mandou fugir, mas eu não o obedeci. Lutei com toda a minha força para protegê-lo, mas não foi o suficiente. Ele morreu nos meus braços. - Azin começou a chorar enquanto Jin segurava as lágrimas, pois ele também amava seu mestre. - Ele era como um pai pra mim. Um pai que eu nunca tive. E pensar que antes ele fora " abandonado" por você me fez ficar revoltado. Então eu soube, muito tempo depois da Grand Chase e que você estava nela, então segui vocês por muito tempo mesmo até me juntar ao grupo. Sinceramente, inicialmente, eu iria me fazer de bonzinho, ganhando confiança de todos pra depois matá-lo. Mas eu não conseguia. Você se mostrava sempre um cara honrado e justo, e eu não conseguia levar meu plano pra frente. Então a " rivalidade" além de ser uma forma de te irritar era uma forma de teimosia minha e de que eu pudesse dizer pra mim mesmo " eu não o perdoei".
_ Entendo Azin. Mas agora eu tenho que te perguntar. Você me odeia?
_ Não. Pra falar a verdade não.
_ Cara, você não é uma pessoa ruim, tanto que se fosse não teria lutado tanto tempo ao nosso lado, e hoje eu te considero um grande e forte aliado e quem sabe, dependendo de sua vontade, um amigo.
_ Mesmo depois de saber que eu queria te matar?
_ Sim! Quem ouvisse a história de que eu fugi também ficaria com raiva. Mas eu não fugi tão facilmente. O mestre precisou praticamente me ameaçar, falou que iria tirar todos os meus títulos, que eu nunca mais seria um cavaleiro de Prata, e que eu seria considerado traidor..... Cara, ele me falou tanta coisa pra que eu ficasse com raiva dele e fosse embora, mas hoje eu percebo que ele só queria me proteger e sou grato a ele.
_ Então, você me perdoa Jin?
_ Cara, não tem o que perdoar, você não fez nada de errado - o ruivo respondeu abraçando Azin - Vamos fazer assim, a partir de hoje vou te ajudar a ganhar mais poder, e chegar ao seu ápice ok? Você ainda tem muito poder pra ganhar e eu quero ajudar nisso, ok?
_ Uhum! - concordou com um grande sorriso.
_ Então a partir de hoje eu vou cuidade de você como..... um irmão, você se importa?
_ Claro que não, " maninho" - falou até que irônicamente.
_ Ah, só pra te perguntar, como você sobreviveu a Montante da Elesis?
_ Quando ela me pegou, ela chegou a tentar fazer de verdade, só que ela chegou a conclusão que " não iria caber" então falou que vai tentar de novo, mas vai usar o seu bastão de Monge.
_ POR QUE MEU BASTÃO DE MONGE? CARA, EU GOSTO TANTO DELE, COITADO DELE!
_ Coitado de mim né ruivo maldito - falou rindo e caindo por cima de Jin e este lhe deu um cascudo na cabeça. E passaram o tempo assim, conversando e rindo até a hora de irem dormir.
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Na manhã seguinte, todos estavam tomando um leve café da manhã, pois ainda estavam em seu período de descanço.
_ Gente, no almoço que tal um churrasco? - Holy perguntou com os olhos brilhando.
_ A narração acabou de falar café da manhã e você já quer almoço Holyça? É por isso que tá gorda. - Azin implicou com a garota.
_ NÃO SE CHAMA UMA MULHER DE GORDA!
_ Ei, sem bagunça na minha cozinha por favor? - Lothos falou em tom de tédio. - Mas pode ser churrasco sim, e pro senhor Uno, pode ser uma carne bem sangrenta, conta na sua dieta de sangue?
_ Sim, conta, sério, nunca me senti tão bem alimentado em um só dia! - falou envergonhado.
_ Galera, acho que não deveriamos ficar tão tranquilos como estamos. Ainda tem aquela voz que falou com a gente lá na Torre. - Veigas lembrou ao grupo.
_ Ele disse que tudo o que acontece é permissão dele, até o fato de estarmos vivos - Zero, que a muito tempo não falava, falou.
_ Mas tem algo errado, se ele tem tanto poder assim, ele poderia ter se livrado de nós a muito tempo - Lin também se pronunciou.
_ Talvez seja o porquê ele não quer que isso aconteça ainda. Repararam no jeito dele falar? Acho que o que ele quer é se divertir as nossas custas. - Lire falou.
_ Mas ele não é o todo poderoso, pois ele sempre fez questão de dizer que tudo que acontece é porque ele quis assim, mas ele também deu sua fraqueza. Uno. Ele mesmo disse que Uno foi algo fora do planejado. Ou seja, se Uno nascer não estava nos planos dele, quer dizer que há coisas que ele não consegue prever, então só devemos fazer algo grande, mas bem grande, que esteja fora de seus planos e acabamos com ele - Veigas falou.
_ Falando assim até parece fácil Veigas - Tesserato falou ao seu companheiro.
_ Eu sei que não é fácil Tesserato, mas todos nós juntos vamos conseguir, não chegamos até aqui pra morrer, vamos juntos, conseguir salvar este e todos os mundos que estiverem em perigo! - Veigas falou arrancando sorrisos de todos.
E assim passaram o dia se divertindo, brincando, descançando. Eles estavam cansados de tanta luta que tiveram, mas estavam mais unidos do que nunca. Fortes laços foram feitos, e muitos mistérios foram desvendados, mas muitos ainda estão por descubrir e eles ainda tem muito poder pra ganhar. Estavam preparados pra tudo. Mas sabiam de uma coisa. Não importa o que acontecesse, não importa se iriam ou não conseguir salvar o mundo, mas o que importa é que idependente de qualquer coisa, seriam amigos para sempre.

~fim.......................................

Nem tanto

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_ Até agora eles foram jogadores muito interessantes não é mesmo? Mas tenho que pensar numa nova brincadeira....... - A voz desconhecida falou. - Já sei! Gostaria de brincar com a sua maninha ein Adel Frost?

_ Sim mestre...... por favor..... deixe-me brincar com a minha maninha Edel!


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Notas finais do capítulo

Já estou pensando numa Never Surrender 3 pra resolver a vida da Edel e do Adel, se quiserem dar ideias estou aberto a sugestões.



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