Miss Simpatia escrita por Little Queen Bee


Capítulo 32
Um Fato


Notas iniciais do capítulo

FINALMENTEEEEEEE UHUUUUL CHEGAMOSSSS AO FINAALLLLL EHHEHEHEHEHE porém tem o epílogo galeraaaaaaaa CONSEGUIII TERMINARRR TO DESDE FEVEREIRO MAS CONSEGUIII WE ARE THE CHAMPIONS MY FRIENDS!!!!
Tá chega. Bom espero que você curtam. Muito obrigada para todos vocês que acompanharam, comentaram e deram like na minha história. Sério amo vocês demais. Me perdooem por todos os atrasados e aqui está o último capítulo. Não percam o Epílogo para matar as curiosidades(vou tentar postar hj) BOA LEITURA SEUS LINDOS!!!!



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POV. Daphne

Meus batimentos haviam voltado ao normal. Meu pai dormia tranquilamente em minha cama. Ele ainda não estava recuperado o suficiente para que pudesse retornar para sua casa. Minha mãe quando soube veio correndo para cá. Ela ama meu pai, tenho a plena certeza disso. Quando chegou ao hospital começou a chorar desesperadamente. Ela abraçou eu e meus irmãos, pediu desculpas à nós por tudo que fez e disse que nós somos seus maiores presentes que ela poderia receber. Não tinha como não desculpa-la.

Agora ela está aqui sentada ao lado dele, observando-o dormir com os olhos inchados por conta do choro e do sono. Para mim não há melhor exemplo de que o amor existe e persiste através dos anos. Regresso uns dezenove anos, quando eu era apenas uma criança e via minha mãe cuidando de meu pai quando estava doente ou vice e versa.

Eu estava extasiada ainda com o fato de Josh ter retornado para Nova York e todo o cuidado que ele teve comigo no hospital. Há alguns dias atrás ele mandou-me um e-mail querendo saber notícias de meu pai. Não sei o que vai acontecer agora. Não sei se agiremos como estranhos ou teremos uma relação normal. Não sei se seremos apenas amigos ou desconhecidos. O fato é que eu não quero nenhum dos dois.

Meu celular toca. Vou para a sala atender para não acordar meu pai. Estranho pois neste horário de manhã não costumo receber ligações.

– Alô? – digo ao atender.

– Bom dia, meu nome é Mallory Jensen, diretora chefe da revista People. Com quem eu falo?

– Daphne Campbell.

– Olá, senhorita Campbell. Há algumas semanas você entregou seu currículo para nossa revista e depois de avaliarmos gostaríamos de saber se não aceitaria o cargo de repórter em nossa empresa.

Não era exatamente o que eu esperava, mas era um início.

– Sim. Claro. – digo, contente.

– Você começa na segunda-feira, dia 17. Mais informações se encontram em seu e-mail. A People à recebe de braços abertos. Tenha um bom dia!

– Obrigada! – digo tentando controlar minha ansiedade. – Bom dia.

Pulo feito uma criança. Pelo menos algo bom em minha vida. Mando mensagem para Eliza que tanto me animava para nunca perder a confiança em mim. Até que deu certo. Ela estava feliz da vida. Dividia um apartamento com Brian e havia conseguido um emprego no The New York Times. Eu me alegrava com as conquistas dela, assim como ela se alegrava com as minhas.

Eu: Hey! Eu consegui o emprego na People!

Eliza: Que ótimo amiga! Vamos comemorar e aproveitar que hoje é sexta.

Eu: Não sei, não. Meu pai ainda está muito frágil e também não curto mais tanto o pub assim.

Eliza: Vamos só uma cervejinha e sua mãe está aí, por que não deixa-os a sós? Eles precisam conversa e ela parece prontificada a cuidar dele.

Eu: Okay, mas não quero demorar muito.

Eliza: Não vamos. Vão ser só algumas cervejas.

Eu: Está bem.

Eliza: 20:00 no CESARIO’S

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Meus pais estavam se dando bem. Sem estresses, sem brigas. Ajudei minha mãe no que pude com os cuidados de meu pai. Meus irmãos ligavam toda hora e vinham quando podiam.

Coloquei um vestido branco, com uma jaqueta preta e um par de botas para sair. Penteei meus cabelos deixando-os ondulados e passei um batom vermelho. Saí de casa e como o combinado, encontrei Eliza no pub.

Todas nossas amigas se encontravam lá, porém sem seus namorados não estavam.

– Olha a nova menina empregada de Nova York. – disse Eliza vindo me abraçar.

– Uhul! – gritaram as outras meninas.

– Agora ela é uma People. Dá licença. – diz Sally e dou um riso. Abraço-a também.

– Como que vai o casamento? – pergunto.

– Está ótimo.

Abracei todas e sentei-me no bar. Pedi uma cerveja e fiquei olhando para fora. Sabe aquela expectativa que você de que alguém chegue? Pois é. Por toda minha vida tive isso. Desde quando eu estava prestes à me apresentar e meu pai ainda não havia chegado. Josh não deve ter me procurado tanto assim depois do ocorrido com meu pai. Não quero perturbá-lo, pois tudo o que aconteceu foi culpa minha.

Suspiro. Todas comentavam sobre seus relacionamentos e eu não tinha nenhum para contar a história. Talvez essa seja a hora para recomeçar. Talvez...

As luzes do pub se apagaram e apenas o local no centro do estabelecimento ficou aceso.

– E a agora! Nesta mais calada noite e apaixonante, o maior grupo de dubladores do Upper East Side! – disse uma voz. Cinco garotos se organizaram no centro da luz e minha música preferida dos Backstreet Boys começou a tocar. Os garotos no centro dançavam com eles e se vestiam como eles.

I don't care who you are Where you're from What you did As long as you love me Who you are Where you're from Don't care what you did As long as you love me

Aproximei-me deles e só então identifiquei o homem que estava no meio. Era o meu homem. O único que sabia qual era o meu Backstreet Boys favorito, que sabia qual era minha música favorita, que sabe o jeito perfeito de me conquistar.

Chega a ser surreal o quanto amadureci em apenas um ano. De jovem rebelde virei uma adulta que pensa em seu futuro, que viu um cara que era como todos os outros se transformar em único.

Josh, que estava dublando perfeitamente, me entregou uma rosa e terminou sua performance. Os outros Backstreet Boys eram meus antigos colegas da faculdade e amigos de Josh. Depois de serem aplaudidos cada um voltou para sua respectiva namorada.

Comecei a sorrir quando ele ficou me fitando ao se aproximar de mim. Meus olhos marejam um pouco por estarem cheios de esperança. Minhas mãos suavam frio porque eu estava nervosa.

– Olá, moça fã do Backstreet Boys. – diz ele.

– Olá, cover do Nick Carter. – digo rindo e sentando-me de volta no banco do bar e bebendo minha cerveja.

– Como está seu pai? – pergunta ele sentando-se ao meu lado.

– Está bem. Está se recuperando. Graças à Deus. O médico disse que ele não vai ter sequelas. Isso é um milagre.

– É sim. – concorda ele.

– Muito obrigada. – digo. – Se não fosse você ali naquela hora, eu realmente não sei o que aconteceria com ele.

– Você não precisa me agradecer. É como aquele caso do menino Luke. Não tinha como não ajudar. – diz ele. Ficamos em silêncio até ele ser aproximar de mim até meu ouvido - Quer dar um volta?

Assinto e com a rosa em uma mão e a mão dele na outra saí do pub. Minhas amigas olharam sorridentes e confiantes para nós. Isso tudo parecia bem arquitetado. Andamos até o Central Park.

– Superei suas expectativas? – pergunta Josh.

– Com certeza. – digo rindo e olhando para meus pés. – Até que você ficou bem de Nick Carter do BSB.

– Acredita que encontrei Patrick outro dia na rua e ele veio se desculpar comigo por tudo? – diz Josh.

É acho que agora acredito que Patrick tenha mudado.

– Encontrei ele também outro dia e ele também me pediu desculpas. – digo.

– Acho que vi quando foi isso, mas não quis me aproximar de vocês, porque sei lá... achei que ia atrapalhar algo. – diz ele coçando a nuca e paro de andar.

– Eu não sei o que você estava na cabeça, mas eu e Patrick não temos nem nunca tivemos nada. – digo para esclarecer.

– Desculpe. – vejo que ele fica um pouco envergonhado.

Sigo minha curiosidade, que me matava e pergunto:

– Você ficou com alguém em Miami?

– Não. Só conversei com algumas garotas, mas nada demais. Nenhuma me impressionava. – ele olha para os próprios pés. – Mas e você?

– Não fiquei com ninguém também. Só conheci um cara que me disse um fato da minha vida que nem eu mesma conseguia admitir. – digo dando de ombros.

– Jura? E qual era?

– Que eu amo você.

– Eu tive que ir para Miami para descobrir que não era só mais uma paixão. - diz ele me encarando e voltamos a andar em silêncio. - Eu nunca imaginei que em algum momento da minha vida eu ia fazer um cover dos Backstreet Boys.

– Faz parte. – digo e olho para ele. – Por que fez isso?

Ele não me encara, apenas olha para a frente e de repente para de andar.

– Eu também nunca imaginei que seria tão rápido me apaixonar de verdade por alguém, mas aconteceu também, não foi? – diz ele. Eu encontro seus olhos e parece que estou em outro mundo. – Eu não devia ter tentado te mudar. Só que eu conseguia ver que aquilo não te fazia bem e consequentemente não me fazia também. Só que isso é uma parte de você e foi consequentemente isso que me fez gostar de você. Eu sei que estava errado. Desculpe.

– A culpa foi minha também por te mandar embora. Eu também não sei onde eu estava com a minha cabeça. – digo andando de um lado para o outro e começando a ficar nervosa. – Desculpa.

– Mas agora passou. Eu voltei e você está livre pra se relacionar e se organizar pro seu futuro.

– É. – digo fitando-o e sorrindo.

– Pois é. – diz ele se aproximando. – E como qualquer relacionamento sério ... senhorita Daphne Elizabeth Campbell você gostaria de sair para jantar comigo e fazer deste o nosso primeiro encontro?

– Não dá pra negar o pedido do Backstreet Boys favorito, né? – brinco e ele ri. – Sim. Eu aceito.

– Eu conheço um restaurante que me parece ótimo. Sempre fiquei esperando uma ocasião especial para ir lá. Falaram-me que eles servem um pãozinho com queijo também que é uma delícia. – diz ele quando voltamos a andar.

– Tipo o do Tiffany’s? – pergunto animada.

– Sim. – ele responde sorrindo para mim.

Josh segura minha mão e caminhamos até o restaurante que era algumas quadras dali. Os pãezinhos eram realmente fabulosos, assim como o restante da comida. Porém a noite conseguiu ser mais maravilhosa.

Tudo passou correndo. A vida passa correndo. Josh estava certo. Por mais que eu não gostasse mais de participar dos concursos, eles fazem parte de mim. Eu sou feita deles. Há um ano atrás eu não imaginava isso, nem mesmo Josh. Essa é a melhor parte. Isso é o que nos faz ter esperança. Talvez nem sempre o que você sonha ou o que sonham para você é o melhor, mas aquilo que acontece naturalmente é espetacular.


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Notas finais do capítulo

Comentem. Quero opiniões que possam me ajudar, porém peguem leve. Muito Obrigada mesmo!!! AMO VOCÊS
OBS: Não percam o EPÍLOGO!!!!!



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