As If It Were The Last Day - 1ª Temporada escrita por PrisReedus


Capítulo 1
A day of changes.


Notas iniciais do capítulo

Esse é o primeiro capítulo, não sei o que é considerado como "capítulo longo", mas esse é tipo uma apresentação, vou postar mais dois logo em seguida :)



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Marie D’Jacques Barthelemy abre os olhos, depois de uma semana acordando atrasada, ela finalmente acorda no horário, um minuto antes de seu despertador tocar.

Ela desliga o alarme do celular e se levanta. Estava cansada, seus olhos doíam, essa insônia tinha que passar. Marie passava a noite acordada, só conseguia dormir em torno das 4h da manhã e acordava às 6h. Mas isso logo passaria, logo mudaria de setor e poderia dormir até mais tarde.

Ela liga a TV, enquanto coloca água para esquentar e fazer um café, depois vai tomar banho. Seu chuveiro silencioso a permite ouvir o que o noticiário local dizia:

É uma espécie de virose que faz com que as pessoas tenham um comportamento violento…”

“Como a doença da vaca louca” ela pensa.

Os cientistas ainda não sabem de onde vem, mas os sintomas são delírios, febre e violência… nada preocupante…”

“Nada preocupante? A doença da vaca louca, que eu saiba, é preocupante e se é virose, está se espalhando pelo ar, certo?”

Marie com sua mania de limpeza, já deixa dentro da sua bolsa, álcool em gel, máscaras e luvas, era quase um TOC, ela não podia controlar. E podia ser visto só de entrar na casa dela, todos os móveis brancos, cortinas claras, o aspirador de pó bem a vista e se um fio de cabelo caísse, ela corria para juntar… Porta copos em todo canto da casa para não marcar os móveis.

Depois de comer, Marie pega a chave do Honda Civic e sai para mais um dia de trabalho.

Ela estranha a movimentação de policiais por ali, fortemente armados, se inclinando para dentro das janelas dos carros, cada vez que um passava.

***************

– Bom dia gatinha - diz Drake, seu amigo, fazendo uma piada relacionada com a personagem Marie da Walt Disney.

– Bom dia - ela se senta em sua baía, liga seu computador e começa a organizar sua mesa.

– Você arrumou isso ontem. Antes de sair - diz o amigo, arrastando as rodinhas de sua cadeira pelo chão até a mesa dela

– Eu sei. é vicio!

– Você viu a doença que ta dando por aí? Sinistro.

– Estranho mesmo, mas disseram que não é nada preocupante, vai saber…

– Aposto que é uma doença como a dengue, vai aparecer, assustar todos e sumiu, e depois as pessoas já vão saber como combater. Estão falando que não é preocupante por que o governo diz, os repórteres não sabem de nada… Bom… Nem os cientistas sabem.

– É, pode ser.

Marie digita no google “Virose em Atlanta”, vários resultados para o que ela ouviu de manhã aparecem, todos dizendo as mesmas coisas. Mas um o assustou, quando ela procurou melhor viu uma manchete um tanto estranha.

Mortos vivos pelo mundo

“... Depois de mortos, foram vistos andando… Agressivos…”

– O que você ta olhando? - diz Ana entredentes apertando os ombros dela e fazendo Marie pular

– Aí, que susto! Sua vaca! - Marie se recompõe e aponta a tela - Olha isso.

Ana lê a manchete e depois o que a amiga apontava.

– Você pira demais. Mortos andando? Aí, Marie… - ela mexe nos post its presos da parede da baía da amiga - Vai almoçar comigo hoje?

– Aí, não sei… não quero comer fora. A gente nem sabe se essa doença já tá por aqui.

– Para de ser tão nojenta. Você não vai morrer se comer um dia fora, num restaurante que os cozinheiros não lavam as mãos.

Marie faz cara de nojo - Não lavam?

– Não sei, não cozinho lá! - ela ri - Você é tão inocente.

– Tá. Te espero lá embaixo no horário de almoço.

– Eba!

Ana sai do cubículo e corre para o seu, antes que a supervisora visse.

Drake coloca a cabeça por cima da parede - Vai comer num restaurante com uma virose por aí? É minha gente… A Marie ta mudando.

Marie se levanta rapidinho e dá um tapa na cabeça dele, depois senta de novo.

O tempo não passava nunca, e ela sente que não ia conseguir bater meta diária alguma. Não estava com cabeça pra terminar um relatorio, nada.

De repente, ela vê uma movimentação em uma das baías, dois corredores a sua direita.

Drake coloca a cabeça ali de novo - O que é?

Ela fica em pé também - Não sei.

No caixote onde as pessoas estavam amontoados, um cara se vira pra eles - Procurem no youtube! “Menina morta devora homem”!

Drake mais que depressa digita no site de vídeos o que o colega disse.

Aparecem vários vídeos iguais, ele clica no primeiro.

Era um garotinha, cinza, com o rosto murcho e ela comia as tripas de um senhorzinho, a barriga dele aberta, com aqueles tecidos caindo pra fora, coisas viscosas e nojentas, a garotas mastigava lentamente um estômago, então ela para e olha para quem a filmava. A garota se levanta lentamente, tem traços orientais, talvez chinesa, ela agora cambaleia para a câmera, a pessoa que filma começa a correr e gritar algo numa língua que Drake e Marie não entendem. E o vídeo acaba

– Aí, que horror - diz Marie com uma mão na cintura e a outra no peito, onde ela segurava um pingente em forma de avião e sentia seu coração batendo forte.

– Caramba… Realmente é um comportamento bem agressivo - ele diz brincando - Claro que não é real, pelo amor né… É óbvio que é montagem.

– Eu sei. mesmo assim, é uma brincadeira de mal gosto. Abre os noticiários ai.

Drake abriu o site do noticiário local, o link do vídeo já estava lá, técnicos em informática e analistas de sistemas, do pentágono, segundo o site, já analisavam o vídeo.

Pouco antes de Ana e Marie saírem para o almoço, os nerds em computação deram a resposta e os jornais logo lançaram na mídia:

O vídeo é real.


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