Sob a Máfia escrita por Deih


Capítulo 11
10




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BELLA

Perdi Felix de vista e deixei Jasper dançando sozinho no meio da sala. Me afundei no pequeno sofá escondido embaixo da escada ainda segurando minha garrafa de uísque, querendo que minha presença tivesse seu prazo vencido. E pouco tempo passou até Edward aparecer, alguém vinha o acompanhando logo atrás e assim que se sentou a meu lado, me puxou para o seu colo apertando minha cintura com força.
–Então essa é a nova senhora Cullen?
Forcei meus olhos ao homem que estava a nossa frente, ele não parecia tão velho, talvez mais novo que Felix e quase como Peter. Ele parecia dócil demais e, por experiência própria, aprendi a temer pessoas dóceis. Edward apoiou o queixo em meu ombro e eu podia ver tensão em seus olhos mesmo sem olhá-los.
–Rose é. -Edward falou. Tentei me soltar, mas ele não se moveu um centímetro para me ajudar.
–Essa casa é rodeada de belas moças.
Respirei fundo e voltei a encarar o estranho a nossa frente. Vi Felix atravessar a sala e seguir discretamente para cozinha e logo em seguida Jasper. Algo me dizia que alguma coisa estava acontecendo.
–Eu sou muito bom em escolhas. -Edward cuspiu uma risada.
–Adoraria conhecer a não senhora Cullen. -Os olhos escuros me encararam.
–Ela não está disponível.
–O que acha que eu sou?-Murmurei a Edward. Seus lábios subiram por meu pescoço até tocar minha orelha.
–Não diga nada.-Mandou.
–Bom. – O homem a frente nos chamou. -Acho que irei circular. –Falou ao perceber que não conseguiria nada ali.
Edward aliviou o aperto.
–Sinta-se em casa.-Falou. -E aproveite as belas moças convidadas.
–Se não se importa. – Fingiu entusiasmo.
Edward xingou baixinho depois que ele saiu e me virei para encará-lo.
–Quem é?
–Ambry, ele fez uns trabalhos pra mim.
–E por que disso tudo?-Apontei a nós dois.
–Ele está estranho, as câmeras o pegaram no segundo andar. Ele quer alguma coisa.
–Eu?
Seus olhos me avaliavam, senti cada parte de mim se desfazer.
–Se for, ele está perdendo o tempo dele.
–O que vão fazer?
–Tirá-lo daqui. -Seus dedos passeavam em minhas costas nua. Seus lábios em meu ombro.
Virei a garrafa na boca.
–A senhora Cullen adoraria essa cena. –zombei.
–Não começa. -Segurou meu queixo.
–Isso é errado, essa merda toda que você faz. -Empurrei seu peito. -Você torna as coisas mais difíceis, Edward e sempre sai ganhando.
–O que está dizendo?-Segurou meu pulso.
–Eu não vou ser alguma coisa no meio disso. Eu não tenho mais uma vida, e acho que nunca mais vou ter. Depois que tudo acabar eu não vou poder voltar pra casa e todos já sabem quem eu sou e o que aconteceu. Minha vida acabou, você a destruiu.
–Pode acreditar que quero mantê-la segura?
–Não.
–Bella...
–Nunca.
Felix se aproximou.
–Reunião agora, no escritório.
Edward tirou os olhos de mim por um segundo.
–O que aconteceu? –Perguntou.
–Ambry tentou levar Rose. Os meninos conseguiram pará-lo, deixei a punição por conta deles.
Tentou? Podia ter deixado levar.
–Droga!-Edward me soltou. -Você sobe. –Mandou.
–Eu vou. -Avisei o seguindo.
Parecia que a maioria estava ali, todos tensos. Rose pulou em Edward assim que o viu, gritando exageradamente enquanto ele a abraçava. Pela primeira vez eu vi que eles tinham uma ligação, ele queria cuidar dela e protegê-la. Era tão estranho engolir mais uma vez o amargo que eu estava acostumada, mas agora eu estava vendo. Ele gostava dela de alguma maneira, isso era forte.
–Está tudo bem. -Edward afagou seu cabelo.
–Foi horrível... Ele... Ele me arrastou e eu gritei. -Choramingou. -Ele me bateu e queria me colocar naquele maldito carro. Ele ia me usar pra alguma coisa, Edward! –Gritou.
–Ele não vai mais fazer isso. -Edward segurou seu rosto, mas ele estava me observando. Ele me queria e tentou conseguir isso com ela. -Eu prometo!
–Fica comigo, não me deixe por favor.
–Eu não vou deixar, mas você precisa se acalmar. Emmett vai te levar até o quarto, eu não demoro.
Rose assentiu e o seguiu. Então ficamos em silêncio por um longo tempo antes de Felix começar a falar.
–Ele queria a Bella.
O encarei.
–Phill o mandou, ele só errou a mercadoria.
–Filho da mãe! Ele não errou, ele ia usa-la para entregar Bella. Eu não quero mais festas, ninguém estranho e muito menos conhecidos por aqui.
–O que vamos fazer?-Jasper perguntou entrando na sala.
–Por enquanto nada, apenas estudar o que está realmente acontecendo. Não estamos lidando apenas com Phill, estamos lidando com Phill, traidores e policia. Ninguém é confiável agora.
–Se ele está atrás da Bella, e já sabe onde ela está. A casa não é mais segura pra ela.
–Nenhum lugar é seguro, Jasper.-Avisei.
–Sim, mas esse estava fora do nível. Eles ou ele não vai parar, você tem informações demais e eles querem isso. Sejamos honestos, você e Edward têm ou tiveram um caso e essa tensão sexual está deixando todos meio louco. -Jasper falou pausadamente. -Você trabalhou pra polícia e abriu um buraco negro nas novidades sobre quem é o grande mafioso da cidade. Você tem um combo de novidades que muita gente quer, Bella. Além de ser a kryptonita de Edward. Se te pegarem, ele morre de novo, de uma maneira ou de outra. Você pode ter um esquema com a policia ou a policia pode ter um esquema sem você saber. Eu prefiro a segunda opção, porque esses caras aqui não tem nada a ver com isso.
Edward estava me encarando e Jasper tornou o momento constrangedor.
–Eu voto que você fique até acharmos um lugar melhor mesmo com todas essas incógnitas.
Eu não sou uma traidora.
–Eu também. -Felix passou a frente e alguns dos homens concordaram. Mas eles temiam isso.
–Eu não vou ficar sentada assistindo. Eu vou bater de frente com seja lá quem for que vocês irão atrás. Me colocaram nessa pra eu jogar também.-Me apoiei em uma cadeira.
–Não. -Edward sussurrou.
–Sim. -O encarei. -Você já tem alguém pra proteger e esse alguém não sou eu. Ou me deixam nessa ou eu saio daqui de novo e dessa vez você não vai me achar.
–Vai querer entregar minha cabeça de novo?
O encarei.
–Essa é uma escolha sua, depende da sua resposta.
–Bella... -Jasper me chamou, mas eu estava caindo fora. Eles tinham muito que pensar.

******

Uma semana depois e estava tudo fora de lugar. Edward passou dois dias fora e quando voltou estava mais irritado que o normal. Rose o acompanhou no primeiro dia e isso foi a paz para todos. Permaneci em meu quarto, encarando a parede pensando de que maneira eu poderia sair dessa até ter que me juntar aos rapazes na cozinha.
–Eu já ia buscá-la. -Jasper me deu um espaço na mesa.
–Estou sem fome.
–Ele vai voltar. -Sussurrou com a boca dentro do copo de suco.
Dei de ombros.
–Por que não acredita nele?
–Eu acredito, só sei que não faço parte disso.
–Por que não quer, ou não se encaixa?
–Porque ele me colocou pra fora.
Jasper suspirou, a cozinha foi ficando vazia.
–Eu vi Edward quebrado poucas vezes, mas posso afirmar que você é o pior dele.
O encarei.
–Eu não sei nada sobre ele, e ele sabe tudo sobre mim. Eu não sei nada sobre isso e sobre vocês.
–Eu posso entender, eu já estive desse lado um dia.
–Como?
Jasper esticou o pé no banco e apoiou o queixo nas mãos.
–Minha mãe me deu para minha avó quando eu tinha três anos, e por mais que ela fosse algo meu, eu nunca me senti bem com minha avó. Faltava algo. Então três anos depois eu estava entrando em um velório com minha avó e eu conheci minha mãe dentro de um caixão. Isso me revoltou de uma vez por todas, então me tornei um rebelde com cinco anos, eu já fugia de casa e roubava. Aprontava muito, sério, era muito mesmo. Então minha avó faleceu quando eu fiz quatorze anos, e fui morar na rua. Tinha dívidas absurdas e todos queriam a minha cabeça, eu ainda não havia achado a vida que eu queria. Mas eu queria estudar e ter uma família, ser alguém melhor. Foi quando Edward apareceu.
–E te chamou pra máfia dele.
Negou.
–Primeiro, ele me arrastou de uma ponte onde eu estava vendendo drogas. -Sorriu. -Ele tinha todo aquele olhar prepotente que ele faz de vez em quando. Eu podia jurar que ele queria rachar a minha cabeça, eu não podia dar atenção a ele, precisava do dinheiro da venda até o fim do dia. Eu sabia que ele tinha muito dinheiro, ele me mandou entrar no carro e eu me neguei,então ele falou meu nome todo. Ninguém nunca tinha falado comigo daquele jeito e eu tremi de medo, me neguei uma segunda vez e tentei bater nele, era a forma de correr, mas ele me pegou antes que eu pudesse concluir meu pensamento e me bateu.
–Ele te bateu?
–Sim, mas não era bater como socos e pontapés. Era uma surra como se eu fosse uma criança. Então me mandou entrar no carro na hora em que meu chefe estava chegando. Os homens de Edward, incluindo Felix ficaram pra trás e bateram nele. Me lembro de chorar muito encolhido no banco do carro, eu nem sabia quem ele era, então ele me trouxe pra cá e todos que me encaravam eram estranhos. E quando eu questionei o que estava fazendo ali, eu o vi chorar. Era um choro agonizante, Edward me abraçou e ficou chorando. Então ele disse que eu ia estudar, começou um sermão paterno sem me explicar um pingo no i. Felix voltou e disse que eu estava confuso, como se o alertasse que ele não me contou o que estava fazendo.
Jasper parecia viajar no passado.
–Eu sou filho da empregada com o Carlisle Cullen.
–Você...
–Irmãos de verdade. -Falou. -Minha mãe teve um caso com meu pai, então ela fugiu com medo de alguma coisa acontecer. Ele foi atrás dela e pediu para me deixar com ele, mas ela foi pro outro lado e o traiu. Por dinheiro, ela entregou sua localização e quando fiz dois anos, ele foi morto. -As palavras saíram vazias. -Edward devia me odiar, mas ele não fez isso, nem ele, nem Esme.
–Quem é Esme?
–A mãe dele. Ela o incentivou a me procurar, quando eu cheguei aqui ele não parava de falar dela em nenhum segundo. Prometeu me levar para vê-la, mas antes tinha que resolver coisas sobre meus estudos, eu odiei essa parte por um tempo. Sorriu. -Edward pagou os melhores professores, me fez viajar e, era tão estranho ter dinheiro. Me fez assinar coisas de testamentos. Eu queria pará-lo e dizer: Sou parte do que te destruiu. Mas ele não se importava, tudo o que dizia era: Você é parte de mim, é meu irmão e vou lutar pelo seu futuro. Ele sempre foi maduro, comparado a mim. Ele me levou para passar um tempo com Esme na Flórida, então eu vi que não poderia deixá-lo como pensei por um tempo. Eu não conheci meu pai, nem minha mãe, não sei com quem me pareço, mas Edward tem algo da mãe que me inveja: ele passa controle quando sabe que não tem nenhum. Esme me tratava tão bem que chegava a irritar, ela é tudo o que conheço de mãe e eu vi o câncer matá-la a cada dia, devia fugir, mas não poderia deixar Edward sozinho, ele já tinha partes demais quebradas. Me lembro como se fosse hoje, o dia em que ele apareceu, ele não me obrigou a usar preto, apenas disse que éramos nós dois agora, minha mala estava pronta e depois do enterro, ele me mandou pra Londres e me encheu por dois meses me ligando ou mandando mensagens, pagando segurança e tudo que pudesse me manter seguro. Até então eu era a única coisa que podia destruí-lo, então você apareceu. Nessa época eu ainda estava em Londres, mas ele me ligou bêbado uma vez e falou sobre você, não usou palavras doces. -Sorriu. -Você já o tirava do sério, lembro que ele me disse que não poderia matá-la. Quando voltei, uma semana antes você tinha sido entregue e o vi afundar de novo. Edward ficou incrivelmente insuportável, ele odiou a todos a ponto de nos afastar dele. Isso durou mais de um ano, me aprofundei mais sobre você depois que me deixaram fazer parte disso, eu cresci. Eu sabia que ele não a deixaria por muito tempo, ele planejou seu sequestro com cada detalhe, mesmo tendo uma parte que te odiava, a que te amava é muito maior. Então se acontecer alguma coisa com você, ele provavelmente vai se importar bem mais do que se fosse comigo. -Se levantou indo em direção a geladeira. -Fizemos um acordo, temos um prazo para ter uma vida normal e esse prazo está a um passo de começar. Eu preciso começar a trabalhar na empresa, e Edward quer ter filhos e essas coisas.
–Uma vida normal?
–Eu acho que não preciso dizer com quem.
–Rose? Porque comigo é impossível.
–Ele vai comprar metros de cordas, apenas para mantê-la segura perto dele. –Sorriu.
–Edward é louco.
–Não, vocês só precisam canalizar a troca de carinho entre vocês dois. Você o ama, Bella. Admita!
–Eu não preciso admitir o óbvio, mas ele tem alguém. Você sabe.
–Rose é só a Rose. -Deu de ombros.
–Já é muita coisa.
A porta se bateu e nós dois olhamos para ela, Edward entrava na cozinha abrindo alguns botões de sua camisa. Seu olhar era péssimo, de alguém que precisava dormir horas a fio. Jasper pegou uma cerveja na geladeira e atirou para ele, eu juro que pensei que ele não conseguiria pegá-la.
–Atrapalho?-Perguntou tirando o lacre da lata.
–Não. -Jasper respondeu com um sorriso. -Só estávamos conversando.
–Vocês conversam demais.
Bufei.
–Ainda estou desenvolvendo meu plano de reaproximação entre vocês dois. Faz parte dialogar por horas. -Virou os olhos.
–Você devia manter sua língua dentro da boca.
–Pode me agradecer depois como sempre faz quando bebe demais. Eu não me esqueci de cada adjetivo que você deu a nossa adorável Bella.
–Jasper. -Edward o encarou.
–Tudo bem. -Suspirou. -Como sei que vou sobrar por aqui, eu estou me retirando. – Jasper saiu de mãos estendidas.
O observei deixar a cozinha enquanto Edward mantinha seu olhar em mim. Assim que Jasper passou pela saída, Edward se aproximou se sentando ao meu lado. Às vezes eu podia admitir que me sentia bem vendo-o perto de mim, vivo de preferência.
–Como as coisas andaram por aqui?-Perguntou juntando os dedos.
–Bem, eu acho. Eles não estão liberados para me dizer tudo, então só sei o que vejo. -O encarei. -Estão todos vivos.

Ficamos em silêncio por um tempo. Eu não me importava com isso porque Edward era como se estivéssemos em chamas. Alguém sempre sairia na pior, e esse alguém a maior parte do tempo era eu. Mas ele me encarou deixando a cerveja de lado e repousando o queixo na mão.
–Se pudesse voltar atrás hoje, em que ponto pararia?-Perguntou.
–Por que quer saber?-Encontrei seus olhos.
–Curiosidade.
Pararia no dia em que você me soltou do porão depois de passar dias sem comer, quando você mostrou que não me odiava, que disse que me amava e que eu era uma maldita feiticeira e que me matar era sua morte. Que nada daquilo valia mais a pena, aquele dia foi o melhor de toda a minha vida, eu nunca amei alguém como amei Edward. O que era um tanto doente.
–Eu não tenho um momento para voltar. -Menti.
–Todo mundo tem.
–Me diz o seu?
Ele abriu um meio sorriso.
–Tenho alguns.
–O mais importante deles. -Puxei sua cerveja.
Edward suspirou ao meu lado, aliviado.
–O dia em que você fugiu. Tecnicamente, o dia em que vi que não estava morta.
Senti o líquido parar em minha garganta, não descia nem subia. Edward deixou sua mão tombar e tocar meu braço, seus dedos mexendo lentamente para cima e para baixo fazendo cada parte de meu corpo pulsar.
–Por que está me dizendo isso?
–Porque é o dia que sempre volto, a todo instante. Foi um longo tempo tentando me acostumar em não vê-la mais e me culpar por cada segundo. Mesmo a odiando profundamente por ter sumido, eu estava mais feliz do que poderia imaginar possível.
–Estava deixando o sentimento de culpa ir embora. -O encarei.
–Em parte, eu não me culpo por estar nessa. Me culpo por tê-la deixado ficar, eu não devia ter me apaixonado por você, mas eu me apaixonei. Essa é a parte que odeio.
–Odeia ter me amado?
–Odeio te amar. -Seus olhos eram sinceros. E tudo o que eu mais queria era abraçá-lo, pedir para sumirmos pra qualquer lugar. -Eu queria poder fazer muitas coisas com você, mas eu não posso nem metade. No momento só quero mantê-la viva. Mesmo sabendo que isso pode ter minha carta suicida.
–As coisas poderiam ter sido diferentes.
–Eu não me arrependo. -Se levantou. -Você não estaria viva hoje, se eu não tivesse a deixado ir.
–Como você tem tanta certeza?
Edward levantou a camisa deixando a mostra sua cintura, uma leve cicatriz marcava sua pele.
–Eles estão atrás de mim o tempo todo. Dois dias depois de você partir, uma invasão. Você estaria morta se estivesse aqui. Eu já tinha problemas demais pra mais um.
–Você quer me proteger ou me afastar?-Me levantei.
–Isso não importa quando no fim você vai embora. Não importa o que eu quero com você, apenas deixei as coisas acontecerem. Você vai saber uma hora.
Felix me achou na biblioteca horas mais tarde, estavam todos atrás de mim. Na verdade Edward os fez entrar em alarme depois que o deixei na cozinha, então não estar sob seu nariz era um motivo por ter fugido. Apenas disse que leria até pegar no sono, o que não era mentira. Me sentei em meio as almofadas com duas copias de Jane Austin, estiquei as pernas, diminui o ar e me deixei levar pelas palavras.
Seis capítulos depois, estava me esticando e fechando os olhos apenas para relaxar as costas então ouvi o barulho da porta.
Parecia loucura, mas eu conhecia até seus passos, por um longo tempo ele ficou parado até voltar a caminhar. Me virei de costas como se estivesse dormindo e ele parou novamente.
Segundos depois senti meu corpo sendo erguido, um leve deslizar, mais passos e minhas costas sendo posta confortavelmente em um colchão macio. A curiosidade me fazia querer abrir os olhos, estava apenas esperando que ele saísse para fazer isso, mas Edward se deitou a meu lado e seus dedos traçaram caminhos por minhas costas.
Seu coração estava batendo tão rápido que me sentia menos nervosa e idiota perto dele. Seu perfume era tão bom que me fazia querer chorar todas as vezes que pensava sobre como somos.
Me mexi muito lentamente quando seus dedos passearam por meu cabelo, os escovando. Então ele parou depois de pressionar os lábios em minha testa. Minha curiosidade morreu quando minha consciência me disse que ele sairia assim que eu o visse ali, então eu dormi. Bem!


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