A Herdeira de Pã escrita por Ana Beatriz Di Ângelo


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Oi oi gente
Hoje eu não tenho nada pra falar.
Então fiquem com esse cap
Pvo da Maya
Aproveitem



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Pvo da Maya

Eu acordei diferente.

Eu me sentia mais leve, mais calma, mais relaxada, eu me sentia maravilhosa.

Eu estava deitada em uma cama extremamente macia, envolta em um lençol mais macio ainda.

Por um segundo achei que estava no meu quarto e quis voltar a dormir, mas então a imagem de Nico me veio a cabeça.

Seu grito, sua desesperada tentativa de salvar, o enorme homem que me acertara e que havia me sequestrado, tudo voltou como um turbilhão.

– AHH! - gritei assustada

– Fique calma, meu anjo - falou uma voz suave e tranquila, mas não era uma voz qualquer era a sua voz, era Caos. Vasculhei todo o "quarto" em que eu estava procurando por Caos, ate que finalmente o encontrei sentado em uma poltrona encoberto pelas sombras - Não irei machucar você.

Aos poucos eu fui me acalmando e só então percebi que eu usava uma roupa deferente, eu estava de camisola.

Recuei ate encostar minhas costas na cabeceira da cama e puxei o meu lençol ate os ombros, pois a camisola me deixava um tanto exposta.

– Porque eu estou aqui? - perguntei tentando manter minha voz firme, algo em que fracassei.

– Ora vamos, minha pequena flor. - disse ele se levantando vindo ate mim - Eu não podia deixar você destruir o mundo, que, logo, eu e você iremos governar, juntos.

Pela primeira vez eu pude vez o Caos, cara a cara.

Ele era um homem alto e forte, como meu pai, aparentava ter cerca de 40 anos, tinha cabelos grisalhos penteados para traz, olhos negros intensos, um rosto firme e uma pele mais branca que papel. Ele usava um terno branco, com uma camisa social preta e sapatos sociais.

– Eu não quero governar o mundo, e eu nunca quis destrui-lo! Eu só não consegui controlar! - disse já com meus olhos cheios de lagrimas.

Eu sabia de tudo que havia acontecido com a minha depressão, e não me orgulhava de nada disso.

Ele sabia disso.

– Shhiii! Não chore! - disse ele sentando ao meu lado e enxugando e uma lagrima que havia insistido em cair.

Pus minha mão no meu pescoço procurando pelo pingente do meu colar, algo que fazia sempre que estava nervosa.

Caos pareceu notar meu movimento e disse:

– Peço desculpas pelo seu colar. Meu filho, Érebo, não é muito detalhista e as vezes é um pouco bruto. - disse ele em tom de desprezo - Bem eu adoraria ficar e conversar com você o dia todo, mas como futuro rei do mundo, ou melhor, do universo, eu tenho muitos afazeres. Aproveite seu café da manhã.

Ao dizer isso uma nuvem de fumaça surgiu perto da minha cama, e , quando ela se desfez, havia uma mesa cheia de comidas que eu adorava.

– Ah! Eu já ia me esquecendo! - falou pegando minha mão e colocando uma pusera de ouro nela (N/AB: é a pusera que ta no look da Maya) - Para você nunca se esquecer de mim.

Ele já estava quase na porta quando eu me lembrei de uma coisa.

– Quanto tempo eu fiquei dormindo?

Ele se virou para mim e me encarou por um minuto.

– Pra quem ficou sem dormir por um mês, você dormiu ate qui pouco, somente três dias.

E dito isso saiu.

Quando ele saiu eu consegui me acalmar, já que, durante toda a conversa eu Havia ficado muito tensa.

– Três dias?! - repeti - Eu fiquei desacordada por TRÊS dias?!

Só então eu comecei a reparar no "quarto" em que eu estava.

Era relativamente grande, com todas as paredes pintadas de um bege claro, o chão era de mármore branco, haviam muitos vasos com flores.

Havia também duas portas em um dos cantos do quarto, uma que dava para o banheiro que era todo equipado, tinha escova de dente, pasta, pente, escova de cabelo, shampo, condicionador, creme de pentear, sabonete, hidratante, óleos para o corpo, perfumes, maquiagens e que tinha ate banheira de hidromassagem.

E outra que dava para o closet que estava lotado de roupas e sapatos do meu tamanho e numero.

Tinha também um criado mudo ao lado da cama de casal, em cima do criado mudo tinha um hobe de seda rosa que combinava com minha camisola e ao lado do criado mudo tinha um par de sapatilhas. (N/AB: ambos são aqueles que estão no look da Maya, olhem bem pra camisola dela que da pra ver o hobe)

Me apressei em vestir o hobe e calçar as sapatilhas, como se a qualquer minuto caos fosse aparecer novamente.

Finalmente minha fome venceu minha curiosidade e fui comer meu café de manhã.

Como eu disse eram varias comidas deliciosas.

Tinha uma mini fonte de chocolate, vários morangos para melar no chocolate, alguns cookies de chocolate e croassans de queijo.

Para beber tinha chocolate quente, vitamina de frutas vermelhas, chá de camomila, cappuccino, café, leite e água.

Eu me enchi de comida, afinal, ele ate podia ser mau, mas a sua comida era divina!

Fui ao banheiro afim de escovar meus dentes, mas ao ver aquela banheira enorme eu não resisti e resolvi tomar um banho.

Em quanto a banheira enchia com água quente eu aproveitei para escovar meus dentes.

Quando ela finalmente encheu por completo, eu comecei a me despi, mas então achei que seria melhor trancar a porta primeiro, para o caso de Caos a parecer de repente.

Eu estava prestes a entrar na banheira quando me lembrei da pulseira que Caos tinha me dado.

– Não quero nada que venha de você. - falei tirando a pulseira e a jogando em algum lugar qualquer daquele banheiro.

Eu fiquei mergulhada naquela água maravilhosa por cerca de meia hora, depois eu sai vesti a mesma camisola de antes penteei e sequei meus cabelos e calcei minhas sapatilhas me deitei na cama.

Eu fiquei pensando em tudo que havia acontecido comigo desde que eu conheci o Nico, em como minha vidas ficara tão emocionante desde que eu o conheci.

Eu estava quase dormindo quando eu comecei a ouvir gritos de guerra e barulho de metais se chocando.

Pouco tempo depois minha porta foi arrombada e atrás dela estava Nico com sua espada em uma mão e meu colar na outra.

– Nico! - gritei correndo ate ele.

– Maya! - ele me abraçou forte e depois de um tempo ele me beijou de forma apaixonada, para só então perceber que eu estava de camisola - Porque você está de camisola? Por favor não me diga que ele...

– Eu estou ótima, ele não encostou um dedo em mim. - respondi

– Que bom, mas eu acho que isso é seu. - falou já colocando meu colar - Tome isso para se sentir mais a vontade - disse me entregando sua jaqueta de couro preta.

Eu a vesti rapidamente por cima da camisola e a fechei todo o ziper, de baixo ate em cima.

– Vamos, temos que sermos rápidos, pois não sei quanto tempo as tropas vão aguentar.

– As tropas eu não sei, mas você, não muito tempo. - falou um homem alto e forte.

O mesmo homem que me sequestrou.

– Quem é você? - perguntou Nico

– Ele é Érebo. - respondi - Filho de Caos.

– Ora, vejo que vocês me conhecem!


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Notas finais do capítulo

Eai? gostaram? mereço comentários? recomendações? ou favoritações?



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