Minha Falsa Namorada escrita por CuteGirl147


Capítulo 15
Biscoitos te Lembram o Passado?


Notas iniciais do capítulo

Olá meu povo! Acabei de chegar da escola.. (Falando assim, parece que estudo á 400 mil metros de casa, mas calma. Eu só saí no horário normal mesmo.) Enfim, as últimas semanas foram as piores. Estão nos preparando pra SIS, PSC, Enem, ou seja, não deixaram nem a gente respirar direito e isso valeu pra mim também. Fui escrevendo esse capítulo aos poucos, sério, muito pouco e finalmente decidi não adiar mais. Eu iria postar de manhã, mas não tempo. Por isso agora.

Vou deixar de falar e falar sobre mim, vamos ao que interessa. O novo casal... Vocês reconhecem? Pelo título?
Bem, temos um novo personagem á vista e ao meu ver vai atazanar muito. Pra caramba. U-U Rafael Collins, meu povo! A sua aparência estará nas Notas Finais.
Boa leitura!



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[...]

Narrador’s P.o.V

Antes da aula começar, Erika percebeu um pequeno sorriso que insistia em sair do rosto de Vitória que entrou na sala apenas depois que o sinal foi acionado, o que lhe deu á entender que a mesma tinha passado um belo momento ao lado do albino.“Hitch: A Conselheira Amorosa arrasa novamente.” Pensou Erika se vangloriando.

As aulas passaram-se tranquilamente e durante o intervalo de minutos entre o 2º e o 3º tempo, Erika acabou precisando de um livro seu para aula e Leila se candidatou a buscá-lo no armário da ruiva, a fazendo descobrir alguns chocolates e bombons no armário da mesma.

– E-eu ia jogá-los no lixo, mas acabei ficando com preguiça! – Fora a desculpa da ruiva á descoberta de Leila.

– Você ainda gosta de chocolates, não gosta?

– Que mané, gostar! Eu já disse pra você que não curto doces.

– Curtia antigamente.

– Eu era uma criança. Não sabia o quão horríveis são.

– Se você diz...

Erika bufou e suou frio depois que Leila saiu de seu perímetro. “Eu sou uma garota independente, madura e que não gosta de doces. Não mesmo.”

A entrada do professor de Línguas Estrangeiras á faz interromper seus pensamentos.

[...]

Assim que o intervalo começa, Armin sai da sala para o cotidiano, afinal estava com fome mesmo. Após desviar de um esbarrão certeiro em Íris, bagunça os cabelos e dá um largo sorriso sem graça á mesma que dá uma risada baixa à atitude do rapaz. Ele cora brevemente e perde o foco quando ouve um forte chamado por seu nome logo atrás de si.

– Miin! – A morena gritava sorridente enquanto abraçava o rapaz por trás. – Semana passada sua namorada nos atrapalhou, mas creio eu que agora seremos apenas nós. – Ela o apertava mais á cada palavra que dava.

Ele a observou e achava que a garota tinha tomado jeito e iria parar de segui-lo, mas pelo visto nada adiantou. Se lembrou por um flash, a primeira vez que havia a visto. Um simples encontro no corredor e algumas ajudas á moça, fez com que a mesma o seguisse. Ele esquece ás vezes de sua pequena admiradora porque a morena não vem muito á escola e quando vem ás sextas, ela o procura, como da última vez. Porém, ele foi salvo pelo gongo, ou melhor, pela ruiva. Pelo visto, dessa vez ela não quis perder a chance e veio em plena segunda-feira mesmo.

– L-Lety, não é?

– Esquecendo meu nome? Mas já? – Ela marejou os olhos e fez bico.

“Mas que diabos? Essa garota conseguiu lagrimar em menos de um segundo!”. Pensou o moreno se afastando de Lety.

– O-olha, querida Lety, o que você quer?

Lety deu um mini grito histérico e segurou o braço de Armin instantaneamente. Era como se nada tivesse acontecido.

– Querida, é? Ai que fofo, Min. Você ainda não percebeu o que eu quero, lindão? Você todinho. – A morena fez um caminho com o dedo indicador pelo pescoço até o tórax de Armin. – De preferência só pra mim.

“Ok, ok. Não adiantava assedio da madame tem agora o da Lety! Que impuridade é essa que ultimamente está correndo na mente dessas meninas de Amoris? Lety nunca tinha se jogado assim para mim... Bom... Me sinto mais amado, não me julguem. Ah, caramba, Armin! Não se deixe levar por esses pensamentos masculinos!”. Armin sacudia a cabeça tendo uma pequena luta interna dentro de sua mente. Até parar e olhar no fundo dos olhos de Lety. A morena corou ao perceber que os olhos azuis do rapaz começavam a penetrar sua mente.

– Lety... Eu tenho uma namorada agora... – Ele segurou o queixo da menina a fazendo ficar mais vermelha ainda. -... E eu sou totalmente apaixonado por ela, á ponto de não ter olhos para mais ninguém. Você entende?

Era como se a morena tivesse se tornado uma gelatina no momento. Havia Armin ter feito mesmo aquilo com ela? E apesar de ser um chute educadamente elegante, Lety não sentiu problema nenhum com aquelas palavras.

“Bem... Eu sempre quis fazer isso.” Pensou Armin dando um largo sorriso ao se lembrar dos galãs da televisão e mangás.

– Mas o que está acontecendo aqui? – Erika disse com desdém, aparecendo por trás dos dois. Fazendo Armin lembrar que ainda segurava o queixo de Lety.

– Madame... Não é o que tá pensando...

– É, madame... Não é o que está pensando... – Lety repete com uma voz dengosa, ainda sob o efeito. – Min... Com certeza me liga á qualquer hora... Quando quiser, moreno... – A garota se despede dos dois e sai como se estivesse voando nas nuvens.

Erika fita a garota até desaparecer no corredor e depois encara Armin.

– Olha. Calma. Não é mesmo, o que está pensando...

– Pensar? Eu não penso em nada. – A ruiva tombou a cabeça para o lado ainda encarando o rapaz se encolher. – Só imagino em como você é famoso e não sabe. – Então se vira e segue na direção de onde veio.

– Ei, espera! Você quer falar alguma coisa, madame?

– Não quero mais! Você está ocupado demais atendendo suas fãs, Novo-Mister-Popular-Com-Garotas.

Ele pigarreia e acaba por pensar alto. Até demais.

– Ciúmes? Está batendo na porta agora?

O sangue da ruiva ferve a fazendo se virar e vir na direção do rapaz para ficar cara a cara com o mesmo. O fazendo notar que a garota possui uma grande estatura e que é apenas uns centímetros mais baixa que ele, sendo que não estava usando nem algum salto para isso. Se ele tinha um metro e setenta e seis, Erika deveria ter um metro e sessenta e oito ou perto.

– Não se chama ciúmes. Eu teria caso você se assemelhasse á algum astro de cinema ou possuísse algumas ondas loiras, talvez.

– Então, você é gamada em caras loiros.

– Então, talvez eu seja gamada em caras loiros, mas nunca os imbecis que apenas por possuírem olhos azuis se acham “os tais”. – Ela bufa virando a cara.

– Eu não me acho “o tal”! – Responde ele em defesa. – Eu sei que sou “o tal”!

– Ah é-!

Erika para e olha para os lados percebendo que o corredor, enquanto estavam discutindo, já estava vazio e que as pessoas iam de pouco a pouco se dirigindo á algum lugar.

– Por que o deserto? Geralmente há várias pessoas pelo corredor. – Ela ainda analisa os arredores. Armin suspira.

– Nossa, é claro que é por causa da maratona.

– Hã? Mas ia ser nessa semana e-!

– Dã, é claro. E com essa semana se diz hoje mesmo. Foi anunciado que iriam começar assim que o primeiro intervalo acabasse. Algumas pessoas já foram garantir lugar. – Ele a interrompe.

– Mas... A Leila... Eu achei que-!

– Á propósito, você deve estar inscrita, já que é do primeiro ano né?

– Retardado! Escroto do caramba! Me deixa terminar de falar uma frase pelo menos!

– Desculpa, madame. –Armin ironiza colocando uma mão sobre o peito, completando mais a ironia.

– Só... Cala a boca. Já perdi tempo demais com você, mesmo.

Erika vai em direção do ginásio, desaparecendo pelo corredor.

– Bipolar... – Murmura o rapaz ao checar se ela estava longe o suficiente para isto ser dito.

[...]

Armin se sentou á mesa do refeitório junto de Castiel e Dakota. Logo ele percebeu a ausência de um membro.

– Cadê o Lysandre? – Disse e então tomou seu suco.

– Tá namorando ué. – O ruivo respondeu.

“Até o Lysandre! E eu aqui, tendo de inventar mentiras...”. Pensou Armin depois de uma resposta.

– Deixa de história, tomate. Conhece aquele. É lento... Ainda não chegou lá com a menina.

– Mas que tá babando em cima, ele tá. Você vê ele aqui? – Dakota revirou os olhos e assentiu.

– Ei... Gente.

Os dois voltaram a atenção ao moreno.

– Vocês... Sei lá, conheceram a Erika quando ela era menor?

– Um pouco. – Castiel se pronunciou.

– Eu não. – Seguido por Dakota. – Eu vivia na Austrália e ainda nem conhecia este aqui. – Continuou ele dando uma cotovelada no ruivo ao seu lado.

– Hm, e você sabe como ela era? – O moreno fitava Castiel, que pareceu pelo menos vê-la.

– É a sua namorada, macho. Por que pergunta pra mim?

– Eu... Prefiro não saber por ela. Sabe, vai que ela não gosta do tipo. Prefiro não arriscar.

– Ah é, né? Com uma garota como aquela, amigo... Melhor consentir do que sentir, saca? – Dakota mostrou um grande sorriso malicioso ao lembrar dos métodos da ruiva.

Armin pigarreou, colocando uma grande colher de sua comida na boca, os fazendo dá altas risadas. Mas Castiel logo para.

– Sabe... Não sabia que ela era assim. Bem, eu sempre a vi como alguém dócil e alegre. Serve pra sua pergunta. Ela era... Comum. Mas também nunca quis saber á fundo. Ela sempre andava com aquele imbecil certinho e nisso vinha a irmã dele que morria de ciúmes do idiota.

– Certinho...? Ele era loiro?

– Cara, você entende dos nerds? – O ruivo arregalou os olhos e piscou várias vezes só por precaução. – É, ele é. Nichols. Nathaniel Nichols. Nem sei pra onde está esse patife.

“Nathaniel Nichols? O irmão da segunda “Queen Bee” de Amoris: Ambre Nichols? Pera, ou o mundo é pequeno ou Erika tem muita pouca sorte. Ambre estuda aqui também e ele disse que a loira morria de ciúmes do cara. Será por isso os boatos de que as duas não podiam se encontrar no corredor que era possível ver tempestades ao norte? É, desde o começo do ano isso corre por aí.”. Armin começou a juntar os cacos em sua mente lentamente. Até notar outro indivíduo se sentando ao lado de Castiel. Ele se assemelhava muito ao ruivo conhecido.

– Ah, cara... Eu não acredito. Eri tá namorando e agora não quer mais saber de mim! – Bufa ele.

Ele tinha cabelos curtos e rubros mais marcantes que o de Castiel, assim se destacava mais. Seu porte era grande, passava por centímetros o de Armin. Ele tinha o mesmo tamanho que Castiel com um metro e oitenta. Seus olhos eram vermelhos, pareciam ser lentes e as suas orelhas eram furadas.

– Nossa, mano. Ela nunca quis, pra ser sincero. – Castiel olha pra ele de uma forma “animadora”.

– Eu ainda vou conseguir ganhar aquele coração. Seja lá quem for o namorado dela, tô pouco me lixando e ele já pode pegar as malas.

– Que lindo, primo. O namorado dela está na sua frente. Quer se apresentar? – Castiel olha de relance para Armin que se assusta com o olhar gélido do outro ruivo.

– Rafael Collins. Prazer.

– C-Collins? É parente do Castiel?

– Primo.

– Que legal saber.

Silêncio.

– Com licença, vou ir á um lugar. Vejo vocês depois. – Rafael dá um sorriso de canto nada convidativo para Armin, como se tramasse algo e iria.

[...]

Assim que Erika avista Leila, se aproxima da mesma e dá um forte beliscão no braço da garota que geme de dor.

– Por que isso? – A jovem se vira bruscamente para encarar a ruiva.

– Da próxima vez, seja específica.

A ruiva se dirige para o vestiário a fim de se trocar o mais depressa, deixando Leila imaginando o porquê a mesma estava tão distraída. Afinal, quando era dito meia palavra, Erika entendia o resto. Como ela não iria participar da maratona de hoje foi para as arquibancadas externas da escola. Os jogos aconteceriam na quadra exterior, já que alguns esportes necessitariam de mais espaço e o ginásio não havia tal capacidade. Ao sentar, ela começa a observar os rapazes dos outros primeiros anos se alongando. Até alguém se sentar ao seu lado a interrompendo. Ou melhor, até dois garotos se sentarem ao seu lado.

– E aí Leila! Há quanto tempo, morena. – Kentin bagunçou os cabelos de Leila.

– Oi, garota de antes. – Disse Armin se ajustando ao lado de Kentin.

– Olá... – A morena lança um olhar cerrado á Kentin que dá um largo sorriso em troca. – Como estão?

– Bem. – Eles respondem em uníssono, fazendo a garota rir com o ato.

– A Melody retornou, já viu a reação da Erika? – Leila sussurrou para Kentin.

– Só ouvi como foi a reação dela. Prefiro continuar apenas á ouvir. Você tem bastante sorte. – Sussurra ele de volta, rindo e ironizando.

– Hã? Vocês estão falando da Melody? – A curiosidade desperta em Armin o fazendo se intrometer.

– Tu é curioso hein, bicho? – Retruca Kentin olhando para o moreno. – Estamos sim.

– Hm... – Ele pensa um pouco. Só mais um pouco e tudo seria resolvido não é? – É Laura né?

– Leila. – Ela o corrige.

– Leila. Sabe... O que... Você sabe o que aconteceu pra Erika não gostar da Melody? – Ele sussurra não tentando chamar a atenção de outros.

– Não. – Ela desvia o olhar. Aparentemente e com certeza sabia. – Olha, a Erika vai me matar se souber que te contei. Então, não.

– Ah, vai! Por favor! – Armin empurra Kentin e se coloca no lugar dele para ficar mais perto da morena.

– Ei! Eu gostava desse lugar! Eu estava perto da-! – Ele para e acaba corando. Fazendo Leila corar também, ela não era ingênua á ponto de não saber o que ele iria falar. Armin os encara.

– O que houve? – Um silêncio perturbador se formou no ar. – É sério, o que houve?

Armin estava mesmo sério. O moreno ás vezes deixava passar alguns fatos importantes.

– Continua aí, Armin! Só continua.

– Tá, ok. – Ele levantou as mãos, indiferente. – Então, conta logo.

Leila suspirou, deixando certas emoções de lado e observou Armin com um grande ar curioso em si. Diante dos olhos azuis do rapaz, a garota não pôde recusar.

– Seguinte. Não conta pra ruiva.

– Nem se eu quisesse. – Jura ele com o olhar fixado em Leila.

– Olha, você é novato por aqui e não sabe dos rolos passados da Erika. E o Ken...Tin não tem mais contato com a gente faz um tempo. – Ela suspira. – Você percebeu... Que ela não é muito... Amigável... Com a Melody, claro né?

– Exato, se a Erika pudesse, ela fuzilava a coitada com os próprios olhos.

– É... Só eu e a própria prima da Erika sabemos o sofrimento que foi para tirar Erika do quarto e largar aquele bendito balde de sorvete e chocolate. Algo que não entendo! Erika é uma grande chocólatra, mas agora quase vomita só de olhar doces!

– Hã? Ela não gosta de chocolates? – Kentin e Armin perguntam em uníssono.

– Não mais. Tanto que ultimamente os que ela recebe como presente ou ela os joga na lixeira ou me dá. Eu presenciei até mesmo ela te dando uns, Armin.

– Verdade, eles estavam dentro do armário dela. Bem, naquele dia, ela me deu alguns, colocou outros no bolso do blazer e deixou vários ainda dentro do armário. Não me diga que ela jogaria o resto?

– Sabia! – Leila socou a outra mão, como se resolvesse um caso. – Chocólatra hoje, chocólatra sempre... Ela não deixa os doces, só não entendo o porquê para pessoas mais próximas ela diz não gostar. Sendo que sempre aceita os chocolates.

– Tá, você tá me confundindo.

– É, e á mim também. – Kentin se pronuncia.

– Você tá dizendo que Erika Sparks finge não gostar dos doces, mas no fundo ama. Ela diz que não gosta, mas continua os aceitando, talvez para manter o status, e então os joga? Você está perto dela no momento em que ela joga esses doces?

– Não, ela é bem sutil. Ah, não me fale mais nada. Entender a nova Erika é como uma nova morte também. – Leila chacoalha a cabeça. – Desde que o loiro foi embora e fez algo com a Melody, Erika nunca mais foi a mesma.

– Fez algo?! – Os dois garotos combinam novamente, para logo depois se recomporem assim que percebem o quanto falaram alto, chamando uma mínima atenção.

– Calem a boca! Antes que eu desista de já ter contado isso! – Ela respira fundo. – Enfim, Erika quer matar a Melody e tudo por causa de um ato de um garoto e agora está querendo vingança tratando todos os meninos de uma forma terrível. O coração é o lugar que ela prefere. Aceitar os presentes que eles dão significa muito. Então, ela se desfaz dos mesmos como pratos ou copos descartáveis. Bem, isso quando não são doces, eu acho. Eu também não sei, no começo ela recusava na cara, alguns até a odeiam por isso até hoje, mas depois do tempo ela preferiu esconder isso.

Armin decidiu, por fim, apenas voltar ao seu antigo assento e afastar Kentin para o lado da morena outra vez.

– Não olhem pra mim deste jeito. Você não queria esse lugar? – Se defende o rapaz após receber olhares assustadores vindo do jovem “casal”. Como ele pensava. O seu cérebro demorou, mas processou o que significava tudo.

– É, pois é... – Kentin e Leila se entreolham por um instante. – Quer um? – Ele continua e mostra um pacote de biscoitos para ela.

– Eu quero um também. – Armin entra no assunto e recebe um olhar frio de Kentin. – Tá, entendi...

Leila dá uma risada.

–Dê um para o seu melhor amigo também. – Diz Leila já estendendo sua mão.

– Certo. – Ele oferece para Armin em seguida.

– Nah, quero mais não. Vou procurar a Erika.

Kentin se contorce de raiva e depois se recompõe, percebendo uma Leila lagrimando de tanto rir.

– Ah, Armin. Não diga nada que fui eu. Por favor! – Implora a morena fitando Armin piedosamente.

– Pode deixar. Eu só queria ver como ela tá, de toda forma. – Ele sorri e se retira.

“Já me sinto doente só de estar nessa luminosidade”. Armin começa a entrar no campo e se incomoda pela luz do sol. Ele nunca esquecera que quando era criança foi passar o fim de semana em família na casa de campo de seus avós e enquanto estava brincando, várias abelhas começaram a segui-lo. Com o desespero, enquanto corria das mesmas, acabou caindo em uma pequena poça d’água que encharcou sua calça. Assim, quando chegou na casa, todos acharam que tinha se molhado de medo e riram do pequeno. Até o traumatizando, por isso. É infantil, mas Armin não consegue mais ficar em lugares abertos por muito tempo.

Depois que o moreno se foi, Kentin e Leila não conseguiam despistar o passado no momento. Antes de Kentin ir para o colégio militar, Leila se confessou para o mesmo, mas depois não foi capaz de encará-lo novamente.

– Sabe? – O rapaz começou timidamente chamando a atenção de Leila. – Aquilo que disse antes de eu ir... Foi sério? Bem, você saiu correndo... Eu nem sabia o que fazer. – Ele bagunçou os cabelos enquanto clareava a memória.

– Foi... – Ela enrosca seus dedos na saia do seu uniforme sentindo seu coração palpitar á uma velocidade muito mais alta que qualquer outra. – Eu corri porque foi estranho. Eu nem sabia se continuava falando ou parava. Éramos crianças, praticamente.

– É. Foi a primeira vez que alguém também me disse algo desse tipo. – Ele solta uma risada abafada, seguido pela jovem ao seu lado. – Nunca mais nos falamos desde então.

– Eu pensei que quando você voltou, tivesse esquecido. Afinal, você mudou muito. E decidi seguir.

Silêncio.

– Eu ainda gosto de você. – Os dois se encaram e dizem em uníssono. Eles arregalam os olhos por descobrirem a sua sincronização.

– Adorei saber.

Leila se pronuncia e então se empurra para selar seus lábios com os de Kentin, que se surpreende com o ato, mas acaba aprofundando o beijo. As mãos da jovem passam pela nuca dele o puxando para mais perto. Logo ela sente os braços fortes do garoto passando em volta de sua cintura. Com tudo, eles nem lembram mais que estão ao ar livre, rodeados de várias pessoas e só acabam se separando quando ouvem uma grande buzina ao pé de seus ouvidos.

– Vai primeiro “B”! – Vários gritos são ouvidos.

Eles se entreolham e então desviam o olhar com pequenos sorrisos nos lábios.

[...]

Quando Armin alcança Erika, percebe que a mesma já está acompanhada. Era Rafael, com outro presente. “Entendi o porquê da retirada. Todo esse tempo á procura de um presente mixuruca pra madame.” Pensou o moreno os observando já de longe. Erika não agia como sempre: Só um “oi” seguido de um “tchau”. Ela estava conversando com o ruivo de uma forma alegre e bastante animada.

– Não sei o que faria sem você. Acho que deve ser o único que não me oferece doces, mas sim salgados e outros melhores. – Diz Erika olhando para dentro do pequeno pacote com croissants.

– Bem, só acho que completo você. – A ruiva revirou os olhos ainda com um sorriso no rosto diante das palavras do garoto. – Você está bonita ou fez algo novo? – Rafael dá um largo sorriso.

– Ah, por favor. É apenas o uniforme padrão de atletismo. Nada demais.

Depois de ouvir isso, Armin olhou de relance para a ruiva toda e percebeu o quanto a calça tactel vermelha colava em suas curvas. Assim como a camisa de manga curta branca deixava á mostra sua cintura fina. “Por que esta criatura tem de ficar tão bonita em qualquer roupa? Que droga!”. Esbravejou ele em sua mente.

Erika percebeu algum objeto conhecido no bolso do blazer de Rafael e rapidamente o alcançou.

– Você usa mesmo? Desconfiava que fosse lente. – Disse ela analisando os óculos pequenos e então olhando para os olhos do ruivo. – Aqui, aposto que fica melhor com eles.

Ela os colocou no rosto do rapaz que corou.

“O quê? “What the Fuck” está acontecendo aqui?! E não, eu não tô com ciúmes! Eu só estou inconformado! Ela o trata melhor que todos e ele ainda compete comigo! O favoritismo é meu, “Rafaelita”. Você verá.” Pensou Armin dando meia volta ao “casal”.


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Notas finais do capítulo

Tretas, tretas everywhere! Eu achei que por ter demorado tanto e não digo só de postar e tudo, mas sim... Bem, eu olhei outras Fics e o romance já começa do capítulo 5 e olha onde estamos. Jesus! Já tá na hora. U-U
Rafael vai dar o que falar não acham? e.e

Rafael Collins: https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/56/af/c0/56afc095a16bd485c618cbe604f59db6.jpg

Tô super ultra ativa agora (Tomei muito nescau..) e estou já estou pensando nos desfechos que a história vai levar. Também garanto muito que ela acabará antes dos 30 capítulos ou até mesmo com 30 capítulos completos, sorry... ;( Porém, não me vejo escrevendo 50 caps e não vejo vocês acompanhando 50 capítulos xD Então, fiz assim c:
De agora em diante, a Fanfic irá decolar pra caramba, tanto na história quanto nos próprios capítulos que irei alongar mais para contá-la melhor. E com "história" quis dizer... Vai ter romance tá? Não me matem que agora o bicho pode pegar. xD

É só por agora, comentem o que acharam e muito obrigada por ler! Beijos e até a próxima! :3



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