Minha Falsa Namorada escrita por CuteGirl147


Capítulo 12
O Retorno dos Problemas


Notas iniciais do capítulo

Yay people!! Mil desculpas pela demora em postar o capítulo. Eu adoeci e perdi minha inspiração. E olha, música não é uma boa inspiração é uma maravilhosa inspiração mesmo! Eu fiz esse capítulo todinho ouvindo Ed Sheeran e cia em apenas um dia.
Acabei de revisá-lo ainda agora.

Sem contar que acabei descobrindo que meu corretor estava em automático não sei das quantas e acabou mudando "abdômen" para "tórax" no capítulo passado. Por isso que eu via tantas jovens falando tórax e não sabia o porquê! ;P kk Por isso já ajeitei meu corretor e com certeza já devo ter consertado o erro no capítulo anterior. E por isso também dessa vez dei umas seis revisadas nesse para não passar outro erro. ^.^'

Novas personagens foram adicionadas. Lucy Williams (Mi sogra u.u ~Leva porrada da Erika~) e Melody Silks. Eu irei deixar nas notas finais os links para as fotos das mesmas para vocês terem uma ideia de como elas são. ;)
Então é isso, boa leitura!



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Armin’s P.o.V

Enquanto eu observava o teto bege da sala em que estava jogado, sentia as dores vindo á tona já que a adrenalina havia passado. Após um minuto sinto algo apalpando meu abdômen.

Eu levantei a cabeça para saber o que se passava nessa área.

– Ei! O quê diabos...! – Fitei a ruiva acima de mim.

Erika tocava o meu abdômen como se fosse um brinquedo e o olhava com certa determinação e curiosidade. Seu rosto estava um tanto vermelho.

Ela está me assustando.

– Como alguém pode ter o abdômen tão bem definido sem fazer nada? – Ela levantou a cabeça para me olhar semicerrado.

– Para de mexer! E como você pode garantir que eu não faço nada? – A pergunto tirando a mão insistente da mesma que já estava até se esgueirando para alcançar o meu peitoral por dentro da camisa.

– Porque eu penso seriamente que você é um viciado em jogos que vira a noite no computador ou celular.

Ela resumiu minhas noites de sábado em casa.

– Nada a ver. – Tudo a ver.

– Me deixa ver de novo! – Ela indaga já subindo minha camisa.

– A gente vê com os olhos e não com a mão, madame! – Eu respondo já tirando a mão dela de novo.

– Ei! Sou eu que dou cortes por aqui! Deixa de drama, menininha! – Ela se apressou de novo, mas sua mão apoiada no chão falhou e ela escorregou.

Erika’s P.o.V

Minha cabeça está doendo, mas não acertei o chão por pouco. Outra coisa havia sido colocada antes. Um braço evitou que minha cabeça colidisse bruscamente no chão frio da sala. Fechei meus olhos por reflexo no momento.

Fui lentamente os abrindo e no começo estava embaçado, mas logo identifiquei quem estava acima de mim.

Por que esse idiota havia feito isso? Se eu caísse de mau jeito, poderia machucá-lo.

– Você tá bem, madame? – Seus olhos azuis estavam arregalados e brilhavam por causa da luminosidade.

Esses olhos direcionados apenas para mim... Estão preocupados. Bastante. O que há? Depois do que fiz e faço... Por que temem por mim? Pela minha segurança?

Eu lentamente coloquei minhas mãos no seu rosto e o fui puxando calmamente contra mim.

Por que não consigo controlar isso? Eu apenas preciso...

Armin’s P.o.V

Que droga. Foi por reflexo. Sempre tentando ajudar até se estiver prestes á morrer né, Armin? Sempre fui assim, acho. Mas pensando bem se não fosse isso eu não teria conhecido a Íris.

O material dela escorregou daquelas delicadas mãos e eu estava por perto para evitar. Ah, que dia.

Okay, foco. Erika está endoidando outra vez.

Ela havia colocado meu rosto entre suas mãos e o estava puxando para si. O que ela está fazendo?

Ainda não me respondeu nada desde que caiu assim. Talvez o impacto no meu braço ainda tenha feito algum efeito ou dano (bem mental).

Espera aí? O que eu faço? Ela está me empurrando contra a parede desse jeito! Fazer, não fazer? Não fazer Armin! Qualé! Ela já te roubou seu BV e eu ainda guardo o segundo beijo para Íris! Não que faça diferença, acho.

Vou me esgueirando para trás, mas ela continua forçando meu rosto para si.

Quando percebo, do nada a toalha dela se desprende e cai no chão. Desfoca! Desfoca!!

Ela para e pelo visto entra em si de novo. Pois me dá um belo murro na cara.

– K.O... – Murmuro quase inconsciente no chão de novo. Está queimando! Mas acho que não mais que a minha “febre”.

Erika vai para um lado oposto ao meu, se ajeita melhor e fica se remoendo de algo. Se ela está por algum acaso se perguntando se vi algo agora. Não, não vi. Sua mão é mais rápida, pode crer.

– Você viu...? – O seu tom estava anormal de novo.

– Não... Não... – Respondo me sentando no chão e massageando o rosto. – Eu estava tendo alguns pensamentos... Masculinos...

O rosto dela se contrai mais e ela fica bastante ruborizada. Agora não sei se é raiva ou algo do tipo. Ela se aproxima rapidamente e me dá outro murro do outro lado da cara.

– K.O duplo... – Sinto gosto de sangue...

– Desgraçado... – Ela murmura com a mão no rosto.

– Aiiiê... – Me sento de novo no chão. – Quando eu disse pensamentos masculinos eu quis dizer que estava pensando como um homem! Pensando normalmente, mas em alguém...

Ela se tocou de algo, acho. Parece distante.

– Não fale mais nada! Você só piora a situação! – E então me encara, furiosa.

– Garota, seu pensamento vai mais longe do que pensei...

– Erika-sama! Mamãe está no telefone perguntando se você já comprou a comida.

Clara aparece e fita Erika.

– Ah, claro! Por conta disso, eu esqueci completamente!

A culpa não foi minha.

Ela vai até o princípio da escada, mas para de caminhar para me encarar.

– Eu vou subir agora e me trocar com as portas trancadas, nem com o Titanic você vai conseguir abrir aquilo e se por acaso você ainda quiser viver para ter o seu final feliz, enquanto estiver nesta casa... Bata.Na.Porta.

Assenti freneticamente, sabendo que não adoraria levar outro K.O. Ela sobe finalmente e Clara me observa.

– Não foi nada. – Sorrio tentando fazer a pequena nem pensar no que aconteceu por aqui.

– Vocês estavam correndo pela casa.

– Não foi nada. Estávamos brincando de pega-pega.

– Ah, e porque não me chamaram? – Ela indaga colocando as mãos na pequena cintura.

Porque as coisas por aqui eram bem adultas.

– A gente achou que você não gostasse. E a sua mãe! Deve estar no celular ou telefone ou alguma coisa agora!

A pequena se lembra e vai correndo em direção do telefone. Eu suspiro aliviado. Convencê-la não é fácil.

[...]

– Você vai comigo.

– Você foi rápida! – Resmungo tirando a atenção do PSP.

Ela me olha de soslaio como se eu fosse um desconhecido.

– Quer que diga duas vezes? – Ela pegou a bolsa. – Depois disso você vai pra casa. Não quero te ver aqui por hoje.

Que fria.

– Já tô indo! – Corro para alcançar minhas coisas e acompanhá-la.

Depois de um tempo que saímos da casa dela, logo fomos abordados por uma garota com cabelos castanhos claros de olhos bem azuis que parecia estar cuidando de algumas flores no seu jardim.

– Ei Erika! – Ela estava sorridente. O mesmo não se dizia de Erika, parecia que havia visto uma assombração.

– Que linda... – Murmuro ainda observando a morena guardar suas ferramentas. Erika me dá uma cotovelada nas costelas.

– Dizer isso pra Íris que é bom... – Ela me repreende.

– Mas ela é...!

– Oi Erika! Como está? – Ela continuava um tanto distante de nós, por isso estava aumentando um pouco a voz. – Eu iria aí te dar um grande abraço, mas minhas mãos estão sujas.

– Graças á Deus. – Erika murmurava para si. – Sinto muito, estamos apressados para fazer algo.

– Ah, e quem é esse? – Ela me olhou.

– Ah eu sou um coleg-! – Ela me dá outra cotovelada disfarçada.

– Amor, deixe de cerimônias... – Erika me fitava assustadoramente como se quisesse que eu tivesse dito outra coisa. – Ele é o meu namorado. – E então segura o meu braço de forma “carinhosa”.

– Namorado? – A morena fica confusa. – Que bom! – Ela sorri.

Que “Kawaii”! Erika não parecia tão contente.

– A-ah, oi! Sou o Armin. – Eu aceno para ela.

– Prazer. Sou Melody. Uma ex-colega de classe da Erika.

– Ok, ok... E você, por que voltou? – Erika se intromete.

– Ah é. – Melody parece ter se lembrado de algo. – Eu te chamei porque queria avisar que vamos ser colegas de novo! Eu consegui uma vaga em Sweet Amoris! – A morena sorri alegremente.

Mas Erika permanece em choque e sua expressão estava misturada com raiva. Ora, vamos... O que há com essas duas?

[...]

Depois de chegar em casa, estava plenamente cansado. Ter uma namorada não é fácil. Joguei minha bolsa no chão e me deitei no sofá perto e já queria dormir de novo, mas ouço uma voz acima de mim.

– Oi, querido! Como foi com a garota?

– Ah... Mãe... Nem me lembre... – Resmungo colocando um braço nos olhos.

– Namorada, mamãe! – Alexy grita de longe a corrigindo.

– Ah, verdade. Eu ainda não me acostumei com essa ideia.

Minha mãe sorri.

Essa é Lucy Williams. Que se não fosse minha mãe, eu com certeza ficaria com ela. Você é louco, tio? Minha mãe é a mulher mais linda que já vi (Antes até mesmo da Íris). Apesar de ter certa idade, ela mantém uma bela aparência. Os olhos dela são grandes e cinzentos do qual não herdei, esse ficou com o Alexy, mas ele usa lentes por isso não se percebe. E os cabelos dela são curtos, mas são macios e sedosos cabelos negros. Isso sim, eu herdei dela.

A cor dos meus olhos já foi parte do meu pai. Creio que aprecio bastante o modo como acabei ficando. Cabelos escuros e olhos azuis.

Engraçado, tudo o que pensei por agora foi com qual dos pais a Erika se aparenta mais. Talvez o pai.

Depois do que aconteceu hoje, sinto que o nome de Erika Sparks não vai sair tão cedo da minha cabeça. Meu celular começa a vibrar no meu bolso e o pego para saber o que está acontecendo. Era uma mensagem do Kentin.

“Kentin: Ei, como está?”

“Armin: Precisando de um x-tudo.”

“Kentin: -Emoticon LoL- Eu já até sei o porquê, mas prefiro os detalhes.”

“Armin: Como...? –Emoticon chateado-“

“Kentin: Alexy fofocou um pouco.”

“Armin: Que ótimo! Mato ele depois.”

“Kentin: Bora naquela lanchonete. Também bateu fome e você me conta como foi na casa mal-assombrada. –Emoticon LoL-“

“Armin: Ah, nem me fale. Tô indo.”

Fui trocar de roupa, o clima esfriou um pouco.

[...]

Estávamos na lanchonete da esquina da casa de Kentin. Que não era longe da minha. Ele estava com uma regata branca por baixo da jaqueta jeans de mangas longas e de cor verde. Sua calça era uma daquelas calças de exército. Ele devia ter se apaixonado por esse estilo, só pode. E usava um tênis preto.

Eu estava com um moletom preto com os dizeres “Game Over” em cor branca na frente. Minhas calças casuais e um tênis All Star azul.

Nos sentamos, fizemos os pedidos e ficamos conversando aleatoriamente até ele tocar no assunto que lhe interessava.

– Sério isso? Dormir na casa dela... – Ele parou e observou o teto por um tempo, como se estivesse pensando. – Gostei, cara. Foi ousado. Tá melhorando nos lances! – Ele mostra o seu polegar positivo.

– Haha. – Dou uma risada irônica. – Nada a ver. Como se eu tivesse ido por vontade própria. – Resmungo tomando meu suco.

– E não foi?

– Não! Ela me obrigou! Eu já disse que ela é mal! – Kentin revira os olhos.

– Que estranho, ela não era assim quando criança. – E logo após disso dá uma mordida no sanduíche.

– Quando criança? Você conheceu ela quando criança? – Eu falto voar em cima dele.

– Sim. – Ele toma seu suco.

– .... – Eu fico em silêncio o encarando. Esperando que abrisse mais a boca. Ele pareceu nem se importar. – Mas sim, meu irmão! Fala como você conheceu ela ou algo do tipo!

– Ah, você quer saber? – Kentin levanta uma sobrancelha. – Ixi, tá ruim. Querendo saber a história dos outros assim...

– Vamo logo, Kentin. Conta aí! Você conheceu ela mesmo? – Pergunto bastante curioso.

– Bem, antes de você chegar por estas bandas... Erika não era tão “cruel” assim. – Ele faz aspas com a mão. – Que eu me lembre ela não era nem tão popular na época. Mas eu me separei dela, pois estava entrando no primeiro ano e ela ainda entrava no nono ano. Então, desde aí, perdemos um pouco o contato. – Kentin deu de ombros.

Não era popular? Não era mau? O que ela era então?

– E quanto á Melody? Você a conhece? – Apenas saiu da minha boca, já que Erika não parecia gostar muito dessa garota. Algo deve ter sido relacionado.

– Melody? O que tem ela?

– Bem... Ela voltou de algum lugar e parece que vai estudar com a gente em Sweet Amoris.

Ele engasga.

– Melody Silks? Em Sweet Amoris... – Ele pareceu pensar bastante.

– O que tem ela? É assassina ou algo do tipo?

– Talvez... – Kentin deu um grande sorriso. – É melhor você nem saber... – Então dá outra mordida no sanduiche.

– Aah... Quer saber? Nem ligo pra quem seja. – Pego meu hambúrguer e percebo que Kentin mantinha o olhar preso em mim. Estava indiferente e ao mesmo tempo com vontade de rir. – O quê?

– O que houve com a sua cara? – Ele apontou para uma marca roxa na minha bochecha.

– Longa história... – Eu dou uma mordida no hambúrguer tentando esquecer os ocorridos.

– Foi um chupão? – Seu sorriso malicioso não saia do rosto.

Engasguei.

– Cala a boca que é melhor!

Ele começa a rir de mim.

Hm, Erika. Descobri um pouco. E apesar de não parecer. Estou curioso sobre isso!

E estou assistindo muito Hyouka!

Meu celular começa a vibrar de novo e quando o pego vejo um número desconhecido na tela. Eu atendo a chamada.

– Alô?

– Você vai vir aqui em casa amanhã de novo não é? - Eu com certeza reconheço essa voz do outro lado da linha. Suspiro.

– Claro, madame.

– E salve meu número!

– Claro, madame...


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Notas finais do capítulo

Heey!! Então... Vocês tem algo a declarar quanto a chegada de Melody em Sweet Amoris? hehehe
Bem, o capítulo deve estar um tanto doido. Eu adoecida é igual a pensamentos totalmente insanos. Com certeza os próximos entrarão nos eixos. u.u
Espero que tenha gostado e comente o que achou, eu posso melhorar de for o caso.

Lucy Williams: http://i569.photobucket.com/albums/ss139/Laetus-Dichrous/168729.jpg
Melody Silks: http://img.chikubeam.com/img/pa/n2j/i00/138/867/pan2ji00138867.jpg

Beijos e até a próxima.



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