Poems escrita por Perugia


Capítulo 26
Viajantes sem Destino




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Então vamos nós, de volta a estrada
Cabelos ao vento, capota abaixada
Botas perdidas em qualquer parada
Ruas sem nome não nos levam a nada
Você disse cuidado não faça burrada
Mas garota tudo que começa acaba
Eu que sempre fiz de tragédia piada
Vou arriscar tudo nessa mão condenada.

Então jogue fora o que não mata sua fome
Diga adeus a tudo aquilo que não te some
Caia na estrada, se preciso mude de nome
Aprenda caminhar por este mundo de arame
Pois um dia nos engajaremos neste virtuoso certame
Mas até a hora chegar por favor não passe vexame.

Agora que todos os sinais estão abertos
E todos os bares desta cidade desertos
Chegou a hora de dar uma de esperto
Quem sabe assistir um filme a céu aberto
Eu que de todas escolhas nunca acerto
Talvez errando ganhe um beijo decerto.

Está tarde e a noite não demora chegar
Ando perdido, precisando se encontrar
Senhor dos viajantes será que pode me guiar?
Diga a este garoto qual caminho deve tomar
Não posso ficar indeciso nem mesmo se acovardar
Pois como tudo parte, uma dia ela também deve zarpar
Mas tudo um dia volta, tudo um dia irá voltar
Quem sabe ela volta, assim como voltam as ondas do mar.

 

 

 

 


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