Bad Blood escrita por Vanserra


Capítulo 16
Stay With Me


Notas iniciais do capítulo

Oi i gente
Nossa eu to mt mal... meu celular ainda não voltou, to doente e hoje eu acordei com uma dor nas costas enorme e no meio da noite comecei a me revirar de dor por causa de uma caimbra horrorosa!
Mas enfim...
Boa Leitura...



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“Não posso encarar isso agora

Tudo mudou

Eu só quero estar ao seu lado”

Beating Heart ~ Ellie Goulding

*06 De Julho De 2013*

~Sebastian

A Clary estava se arrumando para sair novamente hoje a noite com a Morgana e um pessoalzinho porque é aniversario da garota. Eu acho que depois que a Clary conheceu a Morgana ela esta muito saidinha e em uma dessas saídas ela conheceu o Matthew ,não me levem a mal mas é que ele esta namorando com a minha irmãzinha e não é algo que eu tenha que aceitar facilmente. Chamei ele para jogar uma partida de Guitar Hero na sala de jogos quando ouço vozes e risadas vindo da sala, olhei para o Matt que havia levantado em um salto como se soubesse o que estava ocorrendo. Me aproximei da porta para ouvir mais.

–Aqui esta o meu presente Morgana. –Meu pai falou em uma voz calma que eu até estranhei. –Meu e da Jocelyn.

–Obrigada tio Valentim! –Uma voz alegre e suave falou.

–Você esta linda Delphinium. Vocês também rapazes. –Minha mãe falou numa voz que ela só usava quando estava em família. –Onde esta Sebastian?

–Aqui. –Falei saindo da sala, indo em direção a sala de estar onde só encontrei minha mãe e alguns rapazes. –Quem são esses?

–Bom, esse é Magnus Bane o alto feiticeiro do Brooklyn. –Ela apontou para um garoto que jorrava glitter, depois apontou para um garoto que tinha olhos verdes. –Esse é o Nicolas Gabriel Firedark alguma coisa da Morgana e caçador de sombras, Raphael Santiago um vampiro chefe e esse é o Christopher Blackwell irmão do Matthew, caçador de sombras.

–E meu namorado. –Falou uma garota de cabelos azuis saindo da cozinha. –Prazer, sou Morgana Stoneheart.

–Caçadora de sombras? -Perguntei por causa do nome.

–Não, sou a Alta Feiticeira de Las Vegas. –Ela falou com um sorriso.

–Você é a famosa Morgana! –Falei criando uma carranca. –A garota que leva minha irmã para a perdição.

–E você é Sebastian, o garoto que surta ao saber que a irmã esta aproveitando a vida enquanto o irmão esta trancado em casa jogando vídeo game e criando barriga.

Eu finalmente parei para analisá-la, seus cabelos era azuis claros menos a raiz que era mais escura, sua roupa ressaltava suas curvas a deixando mais bonita. Sua roupa mostrava um pouco sua perna o que a deixava mais sedutora, mas em seu dedo um anel brilhava mostrando que ela estava namorando, pude ver que havia uma sacola em sua mão e ela estava toda empolgada vendo o conteúdo, ela tirou e mostrou um perfume caríssimo no mundo mundano que eu achei desnecessário para da-la.

–O que foi garoto? –Ela falou se virando para mim. –Porque esta me encarando dessa maneira.

–De que maneira? –Falei confuso.

–Com certo nojo. –Ela falou me fitando mas vi um certo divertimento em seu olhar.

–Não estou lhe olhando assim, é seu aniversario não?

–É porque? –Ela falou repetindo a careta de confusão.

–Espere um segundo. –Falei subindo as escadas em direção ao meu quarto, senti um formigamento na minha cabeça mas rapidamente passou. Peguei um yoshi que eu tinha e fiz um laço podre, desci correndo. –Por mais que eu não goste de você eu vou te dar isso.

–YOSHI! –Ela gritou fazendo o pessoal soltar uma risada menos o Christopher que estava meio emburrado. –Até que você não é tão ruim Morgenstern.

–Acho que isso foi um obrigado. Feliz aniversário Stoneheart.

–Foi sim, Chris esta tudo bem? –Ela perguntou se virando para o Blackwell.

–Tudo ótimo. –Ele respondeu rapidamente e o que me pareceu um pouco frio.

–Hum, -Ela falou notando a frieza também. Novamente eu senti aquele formigamento na cabeça e chacoalhei ela tentando afastar a sensação mas acabei ganhando sua atenção. –Tudo bem garoto?

–Sim, só um formigamento na mente. Como se houvesse algo vasculhando ela.

Ela ficou rígida e murmurou algo como”tenho que treinar mais, ele pode sentir então o resto também”, de repente ouvimos batida na porta.O Magnus acabou abrindo e uma figura ruiva apareceu na porta olhando todos com curiosidade.

–Seelie. –Falei junto com a Morgana, fiquei um pouco surpresa por saber que ela conhecia a Seelie.

–Sebs! E Morgana, o que faz aqui garota? –Ela falou me dando um abraço e se virando com certa hostilidade para a garota.

–Creio que não é do seu interesse Tinker Bell, mas sou educada e responderei: Vim buscar minha amiga para comemorarmos o meu aniversario.

–Awn que coisa meiga, nem combina com você.

–E você se pagando de boa moça também não. –A Morgana rebateu grosseiramente e depois recuperou sua compostura e se virando para os meus pais que só viam a cena. –Se importam de eu levar o Chris para ver a maravilhosa vista que vocês tem?

–Claro minha querida, você já é de casa. –Minha mãe falou animadamente.

Ela saiu puxando o garoto que estava um pouco mais relaxado após a chegada da Seelie, o pessoal se sentou na espera da minha irmã. Que desceu um tempo depois com uma roupa parecida com a da garota que eu esqueci o nome, seus cabelos estavam soltos até o meio das costas. Seu vestido era tomara que caia e com uma fenda nas pernas o que deixava ela um pouco sensual demais pro meu gosto mas ela estava mais coberta que a garota de cabelos azuis.

–Cheguei, cadê a Morgana e o Chris? –Ela falou sorridente.

–Aqui. –O Christopher falou com um certo sorriso, pelo que eu notei havia uma pequena marca de batom no canto da sua boca e a garota estava vermelha.

–Amiga você esta linda! –Morgana falou sorrindo e indo abraçar minha irmã. –Viu Morgenstern, ela sabe que tem que aproveitar a vida e mostrar o que tem de bom né Matthew.

–Não curti isso, achei que ela produzida demais. –Falei carrancudo.

–Vamos jantar no LeMarchal, nós precisamos estar super produzidas. –Ela falou vitoriosa.

–Seu presente! –Minha irmã falou de repente como se tivesse acabado de se lembrar. Ela foi para a sala de pintura que a mamãe resolveu criar e trouxe algo enrolado em um pano que era quase da altura dela e entregou. –Toma, esse é o meu.

A Morgana tirou a proteção e as lagrimas começaram a encher seus olhos, ela colocou o quadro na mesa de jantar e passava a mão em cada detalhe. Era um quadro de todo o pessoal reunido, esse grupinho que estava aqui em casa. Os seis estavam em uma escada sentados, o Matthew estava mexendo no cabelo da Clary que estava no degrau debaixo ambos com um sorriso enorme, o Magnus estava falando com o Raphael ambos estavam rindo e seus sorrisos pareciam sincero, o Nico estava mexendo na bochecha da Morgana que estava com uma cara fofinha e o Christopher estava beijando a outra bochecha. Eu me lembro dessa foto na parede da Clary, segundo ela essa foto era exclusivamente dela porque é uma lembrança que nem a Morgana sabia, mas agora eu entendo o porque dela não ter dado a foto. Ela pintou o quadro, ela conseguiu retratar cada detalhe que havia na foto e em cima caso alguém reparasse muito podia ver o brilho de uma runa, quando a Morgana passou a mão pelos cabelos da Clary e pelos dentes afiados do Raphael que estavam a mostra na pintura ficou surpresa.

–Como isso acontece? –Ela perguntou curiosa.

–Não sei, deve ser uma runa que eu vi em algum lugar mas ela da a sensação que eu queria passar. –Minha irmã falou envergonhada.

–Isso é perfeito Clary, obrigada. –Ela falou abraçando minha irmã, quando ela virou o quadro eu notei que havia outra runa ali. A do Parabatai. –O Anjo a fez para mim.

–E nada senão a morte partirá a mim e a ti. –Minha irmã falou dando outro abraço na Morgana.

–Então Sebs, vamos sair? –A Seelie falou me tirando do torpor.

–Claro, para onde? –Perguntei curioso.

–Vamos para a Pandemonium?! –A Seelie falou com certa excitação. –Nunca fui e dizem que é maravilhoso.

–Bom, -A Clary falou enquanto ria abraçada ao Matthew, notei que a Morgana estava rindo também com o rosto no pescoço do namorado dela. –vamos indo. Beijos gente.

Ela abraçou a todos e pegou a tela levando para o carro que estava lá fora, dei uma olhadinha para ver que carro era para caber todo mundo e quase surtei quando vi uma limusine parada ali. A garota notou que eu estava babando na limusine e falou que era melhor limpar a baba que estava escorrendo.

–Nada a ver garota irritante. –Falei estressado com ela.

–Só estava comentando garoto problemático. –Ela falou brava, quando ela saiu eu pude ver que seu humor mudou e ela estava com um sorriso sarcástico quando se virou para mim. –Mas só uma dica: Evitem as bebidas azuis.

~Morgana

Entramos na limusine e o clima entre eu e o Chris estava bem melhor do que antes, ele estava um pouco enciumado em relação ao Sebastian mas eu como uma “boa pessoa” acalmei ele e de quebra tentei ler a mente do Sebastian mas quando tentei aprofundar tudo eu me deparei com algo que eu sabia muito bem o que era, sangue demoníaco e foi ali também que começou o meu desejo de descobrir o que era aquilo que me impedia de ler a mente dele. Nós estávamos rindo litros na limusine, nós não estávamos acostumados com aquele luxo todo e tudo isso é graças ao Magnus que falou que nós deveríamos chegar no restaurante de forma lacrante porque senão não iria valer a pena ir para lá, a limusine era imensa por dentro com teto solar, balcão com bebidas que eu reconheci algumas como sendo com drogas de fadas e uma televisão gigante com uma aparelho de som muito legal. Colocamos uma musica até que a Clary me observa como se dissesse para cantar algo.

–Não. –A repreendi porém em voz alta.

–O que houve chica? –O Raphael perguntou confuso.

–A Clary quer que eu cante mas é sem nenhum pingo de chance. –Falei frustrada. –Não sou capaz de cantar desde o...

E o silêncio pairou na limusine até que eu resolvi por a batida de Royals, comecei a cantar levemente e estalar os dedos no ritmo eu me concentrei bastante com um certo medo de que alguém falasse algo mas a Clary me deu um leve coro o que me deixou empolgada, quando terminei de cantar eu notei que meu sorriso estava enorme e o quanto eu sentia saudade da minha voz, que por incrível que pareça havia sido afetada por causa do acidente. Quando chegamos na LeMarchal tudo era muito chique e eu me senti meio envergonhada por tudo aquilo mas sem duvidas foi o melhor jantar da minha vida pois a minha “família” estava toda reunida naquela mesa, eu peguei meu copo de suco e ergui

–Um brinde a todos que estão nessa mesa e que fazem parte da minha jornada. –Falei sorrindo para cada um.

–Um brinde a garota que entrou nas nossas vidas como um furacão e provou que mesmo no olho do furacão há paz. –Falou o Rapha com um sorriso enorme.

–Um brinde! –Falamos em uníssono.

O jantar foi normal mas rimos bastante relembrando historias que passamos juntos, o dia em que eu sofri aquele desmaio e fiquei em um quase coma, o Magnus falou que ele tirou o bloqueio e que os meus poderes só vão aparecer enquanto eu tiver algum controle se não nem aparecerá e eu não vou poder nem usar. Quando saímos do restaurante resolvemos ir para a Pandemonium que era duas quadras ao lado o que nos fez ir andando, fomos normalmente conversando. Meu braço estava enrolado na do Chris e nossas mãos entrelaçadas, de repente senti aquela aura negra se aproximando de nós procurei a Clary com o olhar mas a mesma já estava na porta da boate, o Magnus estava conversando animadamente com o Raphael atrás de nós e o Nico estava ao meu lado falando comigo, quando meu virei para a frente me deparei com um ser com o olho direito vermelho e o esquerdo azul.

–Samael. –Falei parando e ficando na frente do caçadores que me olhavam confuso. –O que faz aqui?

–Vim ver minha sobrinha querida que esta de aniversario! –Ele falou com um sorriso sarcástico e frio –Qual o problema?

–Você não esta aqui para isso, Azazel te mandou não é? Ele quer que você me leve mesmo eu insistindo que meu pai esta morto graças a vocês e suas guerras estúpidas! –Falei cuspindo as palavras que saíam cada vez mais venenosas.

–Não sei, mas vamos la Morgana, vai ser legal voltar para lá novamente. –Ele falou tentando me animar.

–Eu já saí da primeira vez por não suportar lá imagina voltar!

–Porque você tem que fazer isso virar algo difícil? –Ele falou e em um instante estava atrás dos garotos, suas mãos estavam ao redor de seus pescoços e seus pés não tocavam mais o chão. –Vai voltar ou não? Aproveita e escolhe quem morrerá.

–Você. –Falei super raivosa e foi aí que uma parte do meu poder apareceu virando uma bola de fogo negra e imensa, os olhos de Samael caíram sobre mim e a chama. –Prepare-se.

Comecei a arremessar um monte de bolas e parece que ele estava superveloz por conseguir desviar de todas, então eu expandi elas conseguindo finalmente acertar suas pernas o que o fez cair. Fui para cima dele que já estava curado e de pé, dei um soco em seu queixo fazendo ele abaixar a guarda me deixando furar seu estomago com as minhas garras, ele soltou um grito pavoroso e me deu um tapa que me arremessou para a parede mais próxima, os garotos foram se aproximar mas uma parede prendeu eles no lugar,olhei para o Magnus que estava focado em Samael um monte de faíscas apareciam em sua mão e seus olhos de gato estavam perigosos.

–Magnus! Meu outro sobrinho querido, seu pai esta morrendo de saudade de você! –Ele falou da mesma maneira fria e sarcástica.

–Meu pai tem os próprios problemas para resolver ao invés de se importar com o filho. Mas você deve ser muito otário para vir mexer com o filho favorito dele.

–Eu não vim por você Magnus, eu vim por ela. –Ele falou se virando para mim. Que já estava de pé com as chamas negras na mão –Vamos Morgana pode ser divertido e eu estaria cumprindo a missão que me mandaram.

–Quem lhe mandou aqui? –Falei com raiva.

–Seu pai. –Por um momento pensei que poderia ser verdade mas ao mesmo tempo ouvi uma voz na minha mente que me dizia ser mentira, acreditei na minha consciência.

–Meu pai, por incrível que pareça, se foi. Meu pai era Mefistófeles e ele morreu na batalha de vocês, a morte dele é culpa de vocês e vocês ainda querem usar o nome dele? -Falei com uma certa indignação.

–Seu pai não é Mefistófeles e você sabe disso não finja que não Morgana! –Ele falou raivoso, suas mãos começaram a fazer faíscas vermelhas.

–Meu pai é sim Mefistófeles, ele morreu e eu fui mandada para o mundo mundano pra que eu não morresse também. –Falei com lágrimas nos olhos. –Você não pode dizer que isso é mentira, ele era tudo o que eu tinha!

–Chega, eu vou te levar por bem ou por mal. –Ele falou indo para cima de mim.

Lancei o fogo nele que desviava e arremessava as faíscas, conseguia desviar com a ajuda de barreiras que eu erguia rapidamente. O Magnus arremessava faíscas nele mas o mesmo desviava também, ele arremessou uma bola de faíscas em direção ao Magnus que não conseguiu desviar e voou em uma parede que havia ali naquele momento em que o Magnus estava desmaiado as barreiras que protegiam os garotos caíram e eu olhei para eles, mais necessariamente para o Chris com medo de que ele fosse atrás dele. Eu realmente não deveria ter feito isso pois Samael notou minha preocupação e foi atrás dele.

–Você ama ele! Ele é sua fraqueza. –Samael falou com um sorriso vitorioso. –Vamos lá Morgana, se apaixonou por um caçador? Eu não esperava isso.

–Deixe ele em paz Samael! É nossa briga, não meta eles nisso! -Falei saltando em sua direção. Lancei bolas de fogo e comecei a lançar algo como estacas negras também na tentativa de acerta-lo.

–Mas quando você acha a fraqueza de alguém que você quer afetar você não pode negar isso. –Ele estava pegando no pescoço do Chris e os garotos estavam indo para cima, eu não queria que ninguém se machucasse e quando fui formar a barreira o Magnus estava protegendo eles já.

Em um flash eu fui atrás dele, tudo estava um caos eu usava meus poderes de maneira que eu nunca pensei que poderia e quando eu finalmente cheguei próximo a ele um medo passou por mim, sua mão estava no coração do Chris prestes a arranca-lo.

–PARE! –Gritei com pavor. –Não faça nada a ele, eu vou com você.

–Boa escolha, -Ele falou lançando o Chris no chão e vindo na minha direção, me puxou pelo braço. –vamos então?Sem me atacar nem nada?

–Sim. -Quando ele estava com os olhos fechados eu consegui acertar a lamina serafim em seu peito a poucos centímetros do coração.

–Você mentiu para mim sua vadiazinha! Você falou que ia e sem me atacar. –Ele falou retirando a adaga com uma certa dor.

–Fiz-me acaso vosso inimigo, dizendo a verdade? –Falei citando Gálatas 4:16. –Não me subestime Samael.

–Nem você. –E então ele foi para cima do Chris colocando a lamina serafim que ele empunhava em seu coração. Naquele momento o mundo girou e a única coisa que eu vi foi seu corpo caindo inerte no chão.

Eu estava em cima do corpo do Christopher, meus olhos estavam banhados em lagrimas e tudo em mim estava desmoronando. Pude ouvir gritos e sons de batalha e o corpo de Samael se dissolvendo ao meu lado e em seu rosto havia a sombra de um sorriso.

–MAGNUS ME AJUDE! TEM QUE HAVER ALGUMA MAENIRA! –Eu gritava desesperada.

–Não há Morgana, me perdoe. –Ele falou com pena.

Neste momento a Clary apareceu desesperada, dizendo que seu namorado estava dentro da Pandemonium revirando de dor e sua runa estava sangrando, quando ela viu o Christopher seus olhos perderam o brilho e a única coisa que ela fez foi me tirar de perto dele.

–Pai nosso, -Falei e notei que a Clary estava um pouco surpresa e o Magnus estava empalidecendo notando o que eu ia fazer. –pai nosso que estais no Inferno , ímpio seja o vosso nome. Venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no Inferno. Não perdoai meus pecados, pois naquele fogo dos fogos não haverá nem gentileza amorosa, nem compaixão, nem redenção. Meu pai que causa guerras por todos os cantos, venha a mim agora; chamo-lhe como sua filha, e assumo a responsabilidade de vossa invocação.

De repente ele apareceu em seu blazer e calças negras com abotoaduras douradas em formato de chamas, seus cabelos eram loiros como os meus antigamente e seus olhos eram negros com um brilho prateado. Em sua cabeça brilhava uma coroa dourada com arames enroscados, seu rosto demonstrava, por incrível que pareça, compaixão pelo que via.

–Porque me invocou? –Ele falou se aproximando de mim.

–Traga ele de volta, eu sei que você consegue pai. Faça isso por mim sua única filha. –Falei lhe implorando.

–Eu cuido dos mortos e não os trago a vida, a morte é algo delicado demais para brincar minha filha. –Ele falou mexendo em minha cabeça.

–Você é... –A Clary falou se afastando de nós.

–Sim, mas não conte a ninguém por favor. –Ele falou parecendo um pai normal. –Filha, eu posso mover o inferno por você mas eu não posso trazer ele a vida é algo maior que eu.

–Ok, vá logo.

E ele se foi, me deixando abraçada ao garoto que eu amo e chorando demais.

************12 De Julho De 2012**********

Hoje foi o enterro do Christopher, eu não fui pois não iria aguentar. Desde aquela noite meus olhos produzem lagrimas mais que o normal, minha cabeça faz questão de lembrar seu sorriso seus detalhes tudo que há nele, infelizmente a Clary esta igual já que o Matthew terminou com ela e foi para algum lugar no mundo. Eu estava deitada no meu quarto chorando quando eu sinto um leve brisa vindo da janela, me levanto para fecha-la quando vejo os olhos azuis que eu tanto amo.

–Chris. –Falei em um sussurro.

–Sim Dark Eyes, eu vim rapidamente graças a Raziel que me permitiu isso. –Ele falou pondo a mão em minha bochecha. –Eu amo você e nada vai mudar mas eu seria um monstro se não te dissesse para seguir em frente, seja feliz e viva intensamente cada coisa. Você é a melhor coisa que me apareceu e eu te agradeço por isso mais que tudo, nunca vou me arrepender de ter ficado ao seu lado em momento algum da minha vida, mas eu quero ver você feliz meu amor e é por isso que eu quero que você pare de chorar e siga sua vida. Eu estarei lhe protegendo e ao seu lado sempre, não se culpe pelo que aconteceu, não foi sua culpa. Mas naquele momento pude notar que eu era sua fraqueza e você a minha. Viva intensamente e a cada vez que ver uma coruja saiba que eu estarei lá, pois segundo o que me falaram corujas são como eu posso aparecer no mundo mundano, confuso não?

–Prometo que eu vou, garoto coruja. –Falei com um sorriso triste.

E depois dessas palavras ele se foi, meus olhos lacrimejaram um pouco e se secaram depois. Eu não ia mais chorar, eu ia cumprir o que eu prometi para ele, eu vou viver cada detalhe imensamente e em honra dele.





~Pensamento dentro do flashback~

Foi nesse momento que eu não derrubei mais nenhuma lagrima, que eu nunca mais chorei por ninguém, que eu vivi minha vida imensamente e deixando uma marca dele comigo, tatuei uma coruja na minha perna para sempre me lembrar do meu garoto coruja.


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Notas finais do capítulo

E esse é o motivo das lagrimas dela, ou da falta...
Boom, é isso e amaldiçoado seja quem inventou o vírus de computador pq né!!!!



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