O reino da Suécia era uma das nações sobreviventes ao período de crise e guerras que se instalaram há anos e resultaram na formação de Illéa e outros novos países, se assim puderem ser chamados. Este reino possui não um rei, mas famílias reais, todas possuem os meus direitos e deveres, porém, há sempre uma voz superior, que em nosso caso é o Primeiro Embaixador da Suécia: Christer Solveig Persson.

Há dez casas principais no reino e o Embaixador as representa, sendo seu dever chegar a um acordo. Porém, Christer está velho, doente e impossibilitado de continuar no seu cargo por muito mais tempo. É hora de um novo Embaixador ser escolhido, mas Christer não deixará seu posto para qualquer um, ele não acredita nos adultos- reais, ele quer escolher entre os filhos deles e para isso eles precisam se casar. E agora, é que nossa historia começa.

Cara, Convidada

Se você recebeu esta carta considere-se sortuda, muitas jovens se matariam para estar em seu lugar. A partir de agora, a senhorita tem passe livre para se apresentar diante do Primeiro Embaixador da Suécia: Christer Solveig Persson e os outros membros da realeza.

Esta carta é um convite. O aceite e será agraciada com dadivas que nem imagina, sendo algumas delas a própria realeza e o coração de um príncipe. Recuse-a e continue a viver normalmente, nenhum mal será lhe causado, além da perda de algo que a senhorita jamais poderá saber.

Tenha um bom dia,

Katia Caroline Mosally

Assistente do Primeiro Ministro da Suécia

- Está bom assim, senhor? Ou eu preciso melhorar alguma coisa?

O Primeiro Embaixador encontra-se de costas para sua assistente, mas pode imaginar o descontentamento em seu rosto. Ela não acha que escolher noivas para crianças seja aconselhável, muito menos que uma dessas crianças seja o substituto dele.

O Embaixador suspira, ela não entende, mas quem sabe com o tempo...

- Está muito bom assim, senhorita Mosally. Mande para a gráfica e ajuste a data, até o ultimo dia deste mês essas garotas devem se apresentar a mim.

- Senhor – Katia hesita, ela não quer parecer atrevida ou inconveniente, mas – O senhor tem certeza de que isso é o certo a se fazer? Digo, esses quatro meninos não têm idade suficiente ou maturidade para algo grandioso como assumir o cargo do senhor...

- Senhorita Mosally, eu jamais permitirei que os pais deles fiquem com o cargo e mesmo que eu seja o único a ver isso, um dos quatro será a escolha certa, nem que seja preciso dividir o titulo em quatro. Esses meninos, como a senhorita segue chamando-os, são o futuro do Reino da Suécia e são os únicos em quem eu confio para deixar o meu cargo.

Katia se calou. Não havia o que discutir, ali estava o que fazia Christer ser um dos melhores embaixadores que os suecos já viram: a faísca de certeza e autoridade, a autoconfiança certa, ele colocava em cada letra toda a sua fé e o fazia acreditar que era a opção certa, mesmo que você não entendesse o porquê.

O destino do Reino da Suécia se encontrava na mão de quatro príncipes. Quatro crianças que não conheciam o seu destino e seriam pegos de surpresa. E que a tarefa mais difícil nem seria comandar o reino, mas escolher a garota com que passaria o resto de seus dias.

Nenhum garoto entre 16 e 18 anos deveria ser forçado a algo assim. Contudo, Felix, Omar e os dois Oscar’s não possuem escolhas. Eles são príncipes e devem arcar com as consequências desse titulo.

Que os portões se abram para as Convidadas!