Detectives and Teenagers escrita por MisteryWriter5


Capítulo 4
Just think about.


Notas iniciais do capítulo

Oi! Eu peço desculpas pela demora , mas eu quebrei a mão direita e está super difícil de escrever, portanto este capítulo não está tão digno assim, mas resolvi postá-lo já que como todo texto ele tem seus altos e baixos. Já o próximo capítulo , vocês podem aguardar, pois eu estou ficando apaixonada pelo rumo da história ( E vcs estão?) Já que no próximo cap. eu vou mostrar o lado pai e mãe de Caskett e explicar bastante da relação deles com os filhos.



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Kate e Rick estavam em estado de choque.

A informação os tinha atingido em cheio, os dois se encaravam sem reação se perdendo nos olhos um do outro, na esperança de não sucumbir as pegadinhas da realidade.

Kate desviou do olhar de Rick e aturdida segurou o colar em seu pescoço, fazendo movimentos circulares com os dedos em volta do anel de sua mãe.

Lamento detetive, mas pelas regras do distrito não poderá conduzir o caso. - Gates falava.

Castle ficou irritado , mas obrigou-se a ficar quieto em solidariedade a ele e Kate, que até o momento estava sem reação.

A Detetive caminhou lentamente até a sua mesa e desabou sobre a cadeira, encarando o quadro branco com a foto de Dylan Harper no centro.

Castle, Ryan e Esposito chegaram e pararam a frente dela bloqueando sua visão.

Kate, deve ser algum mal-entendido... – Esposito começou.

Eu poderia pedir a Lanie para refazer os testes. –Castle falou tentando acreditar nas próprias palavras.

Desde quando você duvida do meu trabalho, Castle? – Lanie havia entrado na sala.

Ahmm... é. ah deixa para lá. – Castle estava entre confortar Kate e discutir com Lanie.

Lanie fez um sinal para que os meninos saíssem.

Ryan e Esposito foram falar com Gates, enquanto Castle continuava ao lado de Kate, tão estático como pedra.

Você também, menino escritor. – Lanie o encarava furiosa.

Mas eu sou marido dela!

E eu sou a melhor amiga! De você ela pode cansar, esquecer ou divorciar. De mim ela não se livra tão fácil. – Lanie falava batendo o pé.

Ok, ok. Eu vou pegar um café. – falou Castle se retirando.

...

Kate olhou para Lanie pensativa.

Você não os expulsou para ver se estou bem, certo? - Kate conhecia bem a amiga.

Lanie a encarou por alguns segundos e se abaixou, ficando próxima do ouvido de Kate como se fosse lhe contar um grande segredo.

Kate escuta, estava cuidando da autópsia e de todos os exames, quando o Perlmutter chegou dizendo que por ordem da Gates cuidaria daquele corpo, pois eu estou “emocionalmente envolvida” no caso. Mas antes do velho chato me expulsar de lá eu peguei os resultados dos últimos exames e algumas amostras que estavam perto do corpo, inclusive um pedaço de papel com algumas letras escritas que estavam perto da janela quando fomos buscar o corpo. – Lanie falava enquanto olhava para os lados, certificando-se que ninguém mais a ouvia.

Kate estava começando a ficar brava, naquele momento ela não conseguia distinguir amigos dos inimigos, mentira da verdade, ajuda e retrocesso. Sua cabeça só conseguia focar em um único ponto. Se a sua filha está metida com criminosos, independente se ela está com ou contra eles, ela sinceramente precisa de ajuda. Kate começou a lembrar de cada momento de sofrimento, medo e ódio que passou enquanto buscava o assassino de sua mãe, cada segundo onde ela sentira que desmoronaria se não fosse Castle. As lágrimas começavam a brotar em seus olhos e a preocupação tomava-lhe o coração, seus sentidos de policial lhe diziam para ignorar tudo aquilo e sair em busca de pistas que provassem que sua pequena não tinha culpa de nada, enquanto isso seu lado mãe desejava uma tarde em família com Alex, Derrick e Castle onde todos recebiam a notícia de que a irmã estava bem e que tudo não passava de um mal entendido.

E o que eu tenho a ver com isso? – essas foram as únicas palavras que Kate conseguiu dizer, em um a explosão de ódio momentâneo.

Garota, você tem tudo a ver com isso, e você sabe! Ah Kate, vamos lá. Bota a cabeça para pensar! A garota é tão cabeça dura como você. Todas as festas em família, viagens ou jantares ela sempre estava com um fone de ouvido em uma orelha e um livro na mão e mesmo assim conseguia pegar todos os pontos da conversa, fazendo os palpites mais inconvenientes e as observações mais inteligentes. Ela é tão insuportavelmente excêntrica quanto você e o Castle, acho que pegaram tudo de mais peculiar dos dois e fizeram aquela menina. Então pensa Kate, sua filha... sua menina, está em problemas, como você e o Castle já estiveram. Kate... vocês já passaram por muita coisa e não é um exame de autópsia de uma digital de cena do crime que vai acabar com o conto de fadas que se tornou a sua vida e a do Writer-boy depois do nascimento das três cerejinhas. Kate, Você tem a oportunidade de provar que a garota é inocente. – Lanie tentava ser o mais realista o possível com a amiga.

E se ela não for Lanie? E se ela tiver mesmo cometido o crime. – Kate tentava ponderar sua razão entre a lógica e a emoção.

Então garota, é melhor você ligar para o orfanato de onde tirou essa menina e pedir devolução, por que você sabe, eu sei e todos nós sabemos que um Beckett Castle não seria capaz de machucar uma alma viva, senão por justiça. – com essas palavras a médico legista conseguira tirar um leve sorriso da amiga.

Certo, por onde começamos? – a voz de Castle fez com que as duas tomassem um susto.

Castle! Seu idiota, eu não mandei você ir dar uma volta com os meninos? – Lanie estava entendendo o porquê de Kate se estressar tanto com o escritor.

Érrr... sim. Mas eu fui pegar um café e não resisti. Por que eu não posso ouvir? A Lanie fala sério, é minha filha também. – Castle argumentava como um menino de 9 anos que brinca com bonecos de super-herói.

Lanie segurou ele pela orelha. Por que se você não percebeu, aonde você vai, a Gates vai atrás e tenta te vigiar. – completou Lanie apontando para um canto da sala, onde a capitã os observava.

Verdade. – foi tudo o que o escritor conseguiu dizer.

Lanie estava ficando incomodada com o comportamento dos dois, eles eram sempre tão felizes, brincalhões e determinados, a médica sabia que aquele resultado de autópsia afetaria os dois, mas ela nunca imaginaria que eles perderiam aquele brilho no olhar e aquela vontade inabalável de justiça e verdade.

Levantem a cabeça vocês dois, e deixem de bobagem, vocês demoraram 4 anos para ficarem juntos mais 3 para se casarem, foram sequestrados, torturados e separados, perseguidos por bandidos e policiais e mesmo assim eu nunca vi vocês desistirem de ajudar quem precisasse. Então parem de se torturar por pensamentos e vão logo atrás da droga da verdade e tratem de tirar aquela menina de perigo.

Um único pensamento veio a cabeça de Kate.

Ela sabia que mais uma vez o destino lhe jogara a responsabilidade de salvar alguém novamente. A responsabilidade de jogar as cartas na mesa e mostrar a verdade confortando todos aqueles que foram injustiçados e privados de felicidade pois tiveram que lidar ( como ela) com a morte antes do esperado. Porém desta vez, não era apenas um caso, e sim vida ou morte, mas especificamente sua vida, sua filha.

Eis que a detetive com um lapso de coragem e determinação iniciara depois de tantos anos mais um caso conturbado em sua vida.

Eu quero a verdade. - falou Kate se levantando e olhando para Castle.

E é o que vamos conseguir. - concluiu o escritor.


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Notas finais do capítulo

Me digam o que acham... me desculpem pela demora (novamente).
Para quem não leu as notas iniciais. ( eu quebrei a mão, por isso a demora)
E mais uma coisinha. O que vcs esperam da Nyck???
Álias, para quem não sacou, escolhi o nome Nycole em homenagem a Nikki Heat.



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