Os anos passaram. Sherlock e John mantiveram contato por cartas. Nelas John contava sobre como estava gostando da faculdade e como poderia salvar tantas pessoas agindo como médico militar. Enquanto Sherlock contava sobre seu ramo de detetive consultor que começara a funcionar.

Era o ano 1888. John enviara uma carta para Sherlock avisando que iria casar-se com Mary e que se o moreno aparecesse ia ser muito importante para ele.

Sherlock ao ler o pedaço de papel sentiu raiva? Ciúmes? Inveja? Haviam inúmeras palavras para descrever o que se passava na sua mente e nenhuma delas era agradável.

Ao invés de dar uma resposta mal educada para o amigo, simplesmente escreveu:

"Lhes desejo toda a felicidade do mundo,

Sinceramente seu,

Sherlock Holmes"

John sentiu seu coração pesar. Sabia que o moreno não iria ao casamento. Sabia que as chances de vê-lo novamente agora eram quase nulas.

Quando o casamente chegara, foi anunciado em todos os jornais, ideia, obviamente, dos pais de John. Sherlock mal olhara para o jornal, passara aquele dia trancafiado em um laboratório, focado em suas experiências, tentando esquecer John, mas de alguma maneira ele sempre estava em sua mente.