Juntos pelo acaso escrita por MsNise


Capítulo 16
Inesperado


Notas iniciais do capítulo

Oooi, gente! Tudo bem?
Mais uma sexta-feira com um capítulo novo de JPA. E esse capítulo, até então, foi o que eu mais gostei de escrever (acho que falo essa frase todos os capítulos .-.) ♥ E espero do fundo do meu coração que vocês gostem dele tanto quanto eu gostei ♥
Não posso me esquecer, é claro, de dedicar esse capítulo para a Kath, que me salvou quando eu não tinha mais ideia e nem tempo DHSAIUDSA Obrigada ♥
Enfim, boa leitura, amores :3



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— Guto, tem uma menina sentada na minha frente lá na sala. Sobre aquela aposta… O que acha de eu falar com ela?

Surpreendi-me com o rumo aleatório que Rafa deu a nossa conversa. Um rumo inesperado e incrível. Sorri e passei meu braço pelos seus ombros, afastando-o de uma mulher que precisava passar por nós.

— Acho uma ótima ideia — comentei, sentando-me em um dos bancos e sendo acompanhado por ele.

— Mas não sei nem como puxar assunto — murmurou cabisbaixo.

Puxei o ar por entre os dentes e considerei as opções. Eu não tinha começado a falar com a melhor pessoa daquela maneira, mas, sem sombra de dúvidas, tinha sido um começo. Disse para Rafa fazer o mesmo que tinha acontecido comigo e com Laura.

— Derrube algo dela. Discretamente, como se fosse sem querer.

— E no que isso vai dar?

— Você pede desculpa e devolve para ela. Depois disso, vai ter a liberdade de pedir coisas emprestadas. De fazer comentários. De se aproximar. Tem que ter um ponto de partida.

Ele estreitou seus olhos.

— Acha que posso me tornar amigo dela começando assim?

Sorri e pisquei um dos olhos.

— Acredite, funcionou comigo.

Ele riu e deu uma olhadela para as portas de vidro. Rafa sempre ficava elétrico esperando o ônibus nas manhãs de sábado quando não chegávamos atrasados. Ele soltou um suspiro alegre quando o grande ônibus estacionou.

— Chegou, Guto — exclamou, levantando-se. — Chegou!

Ri de seu comportamento animado.

— Vamos lá, então — murmurei enquanto me levantava.

Antes de sairmos do terminal, no entanto, passei os olhos por todo o local. Era uma vistoria usual e inocente; sempre olhava tudo ao redor simplesmente porque gostava de fazê-lo. Naquele dia, porém, deparei-me com o improvável.

Uma trança.

Eu reconheceria aquela trança em qualquer lugar.

Sali comprava uma passagem. Para onde?

— Guto! — Rafa reclamou, puxando meu braço.

— Espera — continuei com os olhos fixos na garota. Eu precisava confirmar se era quem eu estava pensando.

Ela guardou o dinheiro em uma carteira e se virou sorridente, confirmando minhas expectativas. Era mesmo Sali. Meu coração já bombeava sangue mais rapidamente que o normal.

— Sali! — Rafa exclamou, acenando para ela.

Seu olhar encontrou o meu então. Seu sorriso antes simplesmente simpático se transformou em algo satisfeito e astuto. Um sorriso de reconhecimento e confirmação. Ela apertou a mão ao redor das alças de sua mochila e se apressou até nós, sem desviar seus olhos dos meus nem por um segundo.

— Sali? — um sorriso começou a se formar em meus lábios.

— Espero que seu pai não se importe em ter mais uma hóspede esse fim de semana — ela disse enquanto ainda se aproximava. — Porque, caso se importe, eu não tenho onde ficar.

Balancei a minha cabeça incrédulo. Que garota era aquela?

— Tenho certeza que ele não se importa.

Ela assentiu.

— Ótimo.

Fechei meus olhos e comecei a rir, achando a situação incrível. Pensei que aquele dia nunca chegaria. Pensei que ela nunca toparia. Mas lá estava Sali sorrindo para mim, com uma mochila nas costas e uma passagem nas mãos.

— O que foi, Guto? — ela perguntou.

Abri meus olhos e a fitei demoradamente.

— Você é impossível.

— Isso é um elogio? — seu sorriso era zombeteiro.

— Sim. É um elogio.

— Obrigada, então.

Ela me desviou ainda sorrindo e segurou na mão de Rafa, puxando-o para o ônibus. Os segui apressado.

— Para todos os efeitos, com quem e para onde você está indo? — perguntei quando consegui acompanhar seus passos.

— Para a casa da mãe da minha amiga — ela explicou. — Sabe, ela queria muito me conhecer.

— Fico feliz com isso. A mãe da sua amiga fez um ótimo trabalho ao querer te conhecer.

— Também acho.

Quando paramos na fila para entrar no ônibus, Sali se virou para mim.

— Como nos dividiremos?

— Você senta com Rafa — decidi rapidamente, não aceitando a ideia de deixá-la sozinha.

— E você?

— Eu vou sozinho.

— Não vai ter com quem conversar — ela franziu o cenho e entortou a cabeça.

Respirei fundo.

— Eu sempre trago um fone de ouvido e um livro. Não se preocupe comigo.

Ela continuou me olhando com aquela expressão preocupada por alguns segundos. Não havia motivos para ela se preocupar com o fato de eu passar a viagem sozinho; eu teria a consciência de que, quando chegássemos ao destino, ela estaria comigo. Seria a viagem mais feliz da minha vida.

Passei meu polegar pelo seu cenho para suavizar sua expressão e ela sorriu delicadamente para mim no ato, fazendo o meu coração acelerar. De repente, esconder meus sentimentos deixou de ser algo urgente. Não me importei que ela soubesse o quanto meu coração estava acelerado e o quanto eu ficava feliz quando a tocava e ela sorria.

Quis abraçá-la e deslizar meu rosto até seus lábios, beijando-a apaixonadamente naquele momento, naquele lugar. Alguma coisa dentro de mim, porém, me avisou que ainda não era o momento. E que eu saberia quando fosse.

Respirei fundo e deixei que meu braço caísse ao lado de meu corpo assim que a fila andou e que pudemos entrar no ônibus. Sali e Rafa se sentaram um pouco a frente de mim, em um ângulo que eu poderia vê-los completamente. Decidi que não leria nenhum livro naquela viagem; eu tinha outra distração ótima.

Coloquei meu fone de ouvido em uma música romântica e inspiradora e encostei minha cabeça na janela enquanto observava Sali e Rafa conversarem animadamente. Ela ergueu um pouco a cabeça e procurou pelo meu olhar. Havia um sorriso gentil em seu rosto, o qual eu imitei de bom grado.

Definitivamente, aquela seria a melhor viagem de minha vida.

.

Foi um ótimo dia.

Ter de apresentar Sali ao meu pai não foi especialmente difícil porque ele era discreto e simpático, aceitando o fato de Sali ser somente minha “amiga” sem grandes questionamentos. Segundo ele, o dia que ela escolheu ir tinha sido conveniente pelo evento que teríamos que participar. “Vocês poderão aproveitar bem o dia”, ele disse.

Durante a manhã, ficamos simplesmente em casa jogando pife e truco. Sali era uma boa jogadora em ambos os jogos e surpreendeu a mim e ao meu pai; Rafa ainda estava aprendendo a jogar, por isso ficou animado quando nos juntamos em duplas e ele ficou no time de Sali. Ela era paciente e gentil com ele, ensinando-o calmamente — muito melhor que meu pai e eu.

Saímos almoçar fora porque não tinha dado tempo de meu pai fazer compras no dia anterior — ele pagou o almoço de Sali de bom grado, afirmando que ela era visita e não deveria pagar nada. Ela, depois de muito relutar, acabou aceitando o agrado.

— Eu vou te compensar, senhor — disse ela.

— Por favor, não me chame de senhor — ele pediu. — Eu me sinto muito mais velho do que já sou.

Ela riu.

— O senhor não é velho — ela provocou, emendando em seguida: — Como quer que eu te chame, então?

— Apenas Pedro.

— Pedro? Vai ser estranho te chamar pelo primeiro nome.

— Você se acostuma, Sabrina — ele sorriu e empurrou-a delicadamente pelos ombros, indicando a saída do restaurante. — Não se preocupe com isso.

Durante a tarde fomos para um evento que a empresa onde meu pai trabalhava estava promovendo. Havia um parque de diversões pequeno, uma banda tocando músicas diversas e vários carrinhos de pipoca, cachorro quente e algodão-doce. Logo que chegamos, Rafa começou a cutucar meu pai.

— Pai, me leve no parquinho! — pediu dando pulinhos. — Por favor, por favor, por favor…

Meu pai revirou os olhos e abraçou os ombros de Rafa.

— Querem ir junto ou vão ficar passeando por aí?

Virei-me para Sali para ver o que ela achava, mas ela se limitou a apenas dar de ombros.

— Vamos passear por aí.

— Então eu te ligo, qualquer coisa — ele sorriu. — Divirtam-se.

Assim que meu pai se afastou acompanhado de Rafa, deixei que minha mão escorregasse para dentro da mão de Sali. Parecia uma atitude correta. Ela não se afastou e não fez parecer uma atitude extraordinária; simplesmente sorriu e comentou que queria um algodão-doce.

— Algodão-doce é uma delícia, mas só se comer apenas um — ela comentou. — É enjoativo.

— Derrete na boca. É gostoso de comer.

— Sim! Mas é puro açúcar.

Apertei nossas mãos e sorri.

— Açúcar é uma delícia.

— Mesmo assim, é muito doce.

Revirei meus olhos.

— Sali, você é uma garota muito enjoada.

— Seletiva — ela me corrigiu, soltando da minha mão quando pegou o algodão-doce. — Apenas seletiva — respirou fundo e olhou ao redor enquanto me oferecia um pedaço. — O que acha de irmos assistir àquela banda? Eles parecem legais.

Dei de ombros e tomei a dianteira, seguindo para o lugar onde a banda tocava. Ela correu apressada para me acompanhar.

— Que falta de cavalheirismo! — reclamou, oferecendo-me mais de seu doce. — Nem para me esperar.

— Estou indo ver a banda — sorri inocentemente. — Não era isso que você queria?

Ela revirou os olhos e passou um de seus braços pelo meu, unindo-nos novamente. Parecia confortável com nossa proximidade. Perguntei-me se ela interpretava aquilo como uma coisa inocente entre amigos ou como algo mais sério. Inalei seu cheiro doce quando ela apoiou a cabeça um pouco abaixo de meu ombro.

— Eu amo essa música — ela suspirou assim que chegamos perto do palco. — Ela não é linda?

— É boa. Como é o nome?

Ela comeu o último pedaço do algodão-doce e jogou o palito no lixo, respondendo-me quando se aproximou novamente.

Imagination. Do Shawn Mendes.

Realmente era uma ótima música. Calma e romântica, combinando com uma tarde fria e ensolarada de sábado. Sorri e ofereci minha mão para Sali para que dançássemos ao ritmo daquela música que ela gostava tanto. Rindo de toda minha reverência, aceitou meu pedido e riu quando a girei em torno de si mesma, trazendo-a para perto de mim no próximo passo. Com os corpos encostados, ela rodeou meu pescoço com seus braços e me deixou embalá-la suavemente, alheia a qualquer pessoa que estivesse ao nosso redor.

— Já é a segunda vez — ela sorriu.

— E espero que exista a terceira — murmurei. — E a quarta. E a quinta…

— E a centésima — ela interrompeu. — Espero que exista para sempre.

Tentei desvendar seus olhos castanhos chocolate, mas não foi possível. Sali era misteriosa — uma incógnita para mim. Suas atitudes eram incríveis e, ao mesmo tempo, confusas. Algumas vezes eu sentia como se ela correspondesse aos meus sentimentos; já em outras eu sentia que ela era demasiadamente distante para que eu conseguisse algo.

Mas, naquele momento, quase pude sentir nossos corações em sincronia, batendo aceleradamente. Quase pude sentir suas mãos trêmulas. Quase pude ler todos os seus sentimentos naquele olhar profundo. Quase pude deslizar meu rosto para mais perto até que nossos lábios se tocassem.

Em vez disso, aproveitei cada segundo que tínhamos perto, abraçados, dançando. Aproveitei cada segundo que podia olhar para o seu rosto silenciosamente e admirar cada detalhe. Aproveitei cada instante que podia sentir seu cheiro. Aproveitei cada momento em que podia olhar seu sorriso satisfeito.

Aproveitei para me apaixonar mais e mais, até que não houvesse mais espaço no meu coração para um sentimento tão profundo e verdadeiro.

.

Sali ficava linda quando dormia. Seu corpo e sua expressão relaxavam, dando-a uma aparência quase infantil. Parecia um anjo; e talvez o fosse, visto que tinha me salvado. Sua respiração era suave e controlada. Quis passar minha mão sobre seu rosto tão branco quanto o leite, acariciando-o suavemente. Ela tinha soltado os seus cabelos para dormir e eles estavam marcados pela trança; quis passar a mão neles também até que as marcas se suavizassem assim como sua expressão.

Suspirei e contornei o sofá, levantando-a no colo. Ela não era tão leve e eu não era tão forte, mas, de alguma forma, senti-me confortável com o peso de seu corpo. Ouvi que ela respirou fundo e se acomodou em meus braços; se ela estivesse acordada, perceberia as minhas pulsações aceleradas.

Comecei a andar com passos lentos para que ela não acordasse com o balanço brusco de nossos corpos. Eu não queria que ela acordasse. Só queria levá-la para dormir em minha cama confortável; era demasiadamente rude deixá-la dormindo na sala. Ela, porém, tinha insistido que era menor que eu e que o sofá não seria um grande problema e, apesar de todas os meus argumentos, se acomodou nele antes que qualquer um pudesse mudar sua ideia.

Naquele momento, eu estava mudando sua ideia.

Senti seus dedos se fecharem no tecido de minha camiseta, prendendo-a como se fosse um cobertor. Ela suspirou e piscou seus olhos suavemente, fazendo-me interromper meus passos. Opa. Sali tinha acordado. Ela bocejou e olhou ao redor de maneira confusa.

— Guto? — sua voz sonolenta perguntou.

Sorri delicadamente.

— Sim?

Ela apoiou a cabeça meu ombro e se encolheu ainda mais.

— Aqui está confortável — ela resmungou e pude imaginar seus olhos se fechando pesadamente. — Me deixe dormir aqui para sempre.

Por alguns segundos fiquei paralisado. O que ela tinha dito? O que ela tinha querido dizer? Apertei-a contra meu corpo.

— Sali?

Mas ela já tinha voltado a dormir.

Com os pensamentos voando longe, concluí a trajetória e deitei-a delicadamente na cama, cobrindo seu corpo com um cobertor. Suspirei, me ajoelhei ao seu lado e segurei uma de suas mãos entre as minhas. Sua mão estava quente, por algum milagre. Engoli em seco e acariciei sua bochecha com o meu nariz, sussurrando bem perto de seu rosto aquilo que eu precisava falar.

— Obrigado, Sali — se eu erguesse um pouco mais minha cabeça nossos lábios ficariam próximos. Perigosamente próximos. — Você não sabe o quanto me salvou e o quanto eu sou grato por isso — respirei fundo. — Isso é uma droga, sabia? Porque nunca consigo dizer a você essas coisas enquanto está acordada — fiz círculos suaves sobre sua mão com o meu dedo e fechei meus olhos. — Desculpa por isso. Talvez você merecesse alguém mais corajoso… E eu tento todos os dias ser seu merecedor. Talvez algum dia eu consiga; talvez algum dia eu mereça tudo o que você fez por mim — sem ter coragem de beijá-la nos lábios enquanto ela estivesse desacordada, beijei sua bochecha. Suavemente. Pela primeira vez. — Obrigado por ter entrado na minha vida.

Levantei-me relutantemente, ainda sem soltar sua mão. Contemplei seu rosto suave e desacordado. O rosto do meu anjo. Não consegui evitar um sorriso ao imaginar minha sorte. Com um suspiro de lamento, comecei a afastar-me dela, sendo impedido por uma pressão em minha mão.

Ela tinha apertado minha mão.

— Sali? — sussurrei, mas ela parecia distante em seu sono.

Quando tentei soltar a minha mão novamente, não fui impedido de nenhum jeito. Meu coração deu uma batida decepcionada; eu queria que ela acordasse e pedisse para eu ficar com ela. Suspirei e, ainda questionando o comportamento confuso de Sali nos limites do sono, deixei o quarto em passos silenciosos.

Meu pai estava à minha espera no corredor com os braços cruzados e a expressão séria. Respirei fundo e me apoiei na parede preparado para um longo sermão.

— Preciso tomar água — ele disse. — Venha comigo.

O segui em passos silenciosos, pensando que ele brigaria comigo por minha ousadia de acordar de noite e carregar uma garota no colo até meu quarto. Imaginei o que ele estava pensando.

— Quer? — ele ofereceu-me o copo que tinha enchido com água.

— Não, pai.

— Sente-se — indicou a cadeira mais próxima com o queixo; sem ânimo para discussões, o obedeci.

Meu pai me fitou por um longo tempo. Estava analisando minha expressão, minhas reações e tentando ler através de meus olhos. Quis saber o que ele via quando me olhava tão atentamente. Por fim, respirou fundo e disse:

— Você a merece — havia um meio sorriso em seus lábios. — Não pense que não.

Estreitei meus olhos.

— O que quer dizer?

Ele puxou outra cadeira e se sentou na minha frente.

— Você lembra quando você terminou com Laura? Eu te disse que você esqueceria tão discretamente que quando percebesse ela não invadiria mais seus pensamentos em momento algum. Isso aconteceu?

Assenti, apreensivo com o rumo que ele estava dando para a conversa.

— Na ocasião, você me contou que já conversava com Sabrina. Não me disse o nome, mas… era ela, não era? — sem esperar pela confirmação, continuou: — Você me disse que, quando você estava com ela, não se lembrava de Laura. Mas não queria usá-la para esquecer porque era um jogo sujo demais. Você só queria… conhecê-la. Certo?

— Sim — confirmei, ansioso para que ele concluísse seu raciocínio.

— Hoje, quando te vi no quarto ajoelhado ao lado dela e falando todas aquelas coisas, só pude me lembrar daquele dia quando você me falou sobre ela pela primeira vez — ele balançou a cabeça negativamente e riu. — E você ainda acha que não a merece.

Depois de alguns segundos em silêncio, eu disse:

— Não consigo entender.

— Guto, você não jogou sujo com ela nenhuma vez. Você a conheceu aos poucos e, à medida que isso acontecia, esqueceu Laura. Sem perceber. E também se apaixonou por ela sem querer — o sorriso em seu rosto era triunfante. — Você está apaixonado, não está? Ah, Guto! — ele suspirou. — Você acha que não a merece, mas a carregou até a sua cama durante a noite só para ela dormir confortavelmente. Acha que não a merece, mas se veste de Homem-Aranha para realizar um sonho dela. Acha que não a merece, mas a trata como uma princesa. Acha que não a merece, mas… — ele respirou fundo. — Acha que não a merece, mas a ama muito. E, se quem ama não é merecedor, então não sei quem é.


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Notas finais do capítulo

Mas minha gente, eu acho que teve explosão de fofura por parte de Guli HIDUSDAS Vocês gostaram? Digam-me suas opiniões ♥
Aaah, e eu tenho um outro assunto pra tratar com vocês! Essa foi a única história original que eu postei (as outras eu exclui por falta de inspiração ;-;) que ganhou um número considerável de leitores fieis e mais que lindos ♥ E tem também os fantasminhas que não se manifestam, mas amo todos igualmente ♥ Então eu decidi criar um grupo no facebook pra essa história pra gente poder interagir mais :3 Ah, e também é porque o meu tempo tá ficando apertado e se acontecer algum imprevisto e eu não poder postar o capítulo da semana, posso avisar vocês o motivo. Mas acho que não vai acontecer não, é só prevenção mesmo HDIUSDAS
Pra quem quiser participar, aqui está o link: https://www.facebook.com/groups/585072071633629/
Até sexta que vem :3



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