The Night Fall escrita por aneleh


Capítulo 7
Capítulo 7 - Queimada Viva


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo foi um pouco difícil de fazer, me baseei um pouco na transformação da Bella.



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Nunca desejei tanto na minha vida algo como ter um filho ou um marido que me amasse. Mas durantes estes segundos, queria apenas a morte. Via Royce e seus amigo na rua se afastando. Eles zombavam de que Royce teria que arrumar uma nova noiva e muita paciência.

 

Eles achavam que eu estava morta, eu queria desejar o mesmo. Olhava para a neve e via o meu sangue a pintando. Por que a morte estava demorando? Fazia um frio terrível, e meu casaco só cobria uma parte do meu colo, me fazendo gemer ainda mais. 

 

Não tinha força nem para pedir ajuda, só podia desejar meu fim. E pensando nisso minha mente relaxou por poucos momentos.

 

POV CARLISLE

 

"Acho que Esme gostaria de uma casa maior." Depois refleti: Pra que uma casa maior se somos em apenas três?

 

- Royce cara! Olha o que você fez na minha roupa com essa bebida! - ouvi humanos falarem. A sua distância era longa, mas não para minha audição.

 

Pela voz seria Royce King II e seus amigos em mais uma noite em que todos vêem ele aprontando, e na manhã seguinte o cumprimentam como o mocinho de Rochester. Hum... Estou pensando demais como Edward.

 

Que cheiro é esse?

O que estou perguntando...? Eu sei muito bem que cheiro é esse.

 

Minha garganta ardeu e meu extinto de caçador se mostrou presente e ativo.

 

"Sangue". "Humano". Completei.

 

Aumentei minha velocidade, o cheiro ficava mais forte. Ouvi pequenas passadas, com pausas longas e irregulares. "Alguém está morrendo". Corri sem me preocupar se alguém observava. Ouvia seus gemidos e o som do seu coração batendo foi ficando mais forte. Foi quando a vi.

 

Rosalie Lillian Hale

 

Agora entendi. Royce e Rosalie. Como um ser pode ser capaz de causar tanta dor ao outro? Não sabia se me lamentava ou agradecia. Por um lado, ela seria dele daqui uma semana, custava esperar?  Por outro, ela conviveria com um animal, depois nós que não temos alma.

Seu coração ainda pulsava, só havia uma salvação para ela. Cheguei mais perto e notei sua consciência.

 

Ela me encarava, não estava assustada. Tinha um ar de superioridade. Edward tinha me falado o tanto que ela pensava em si mesma vinte quatro horas por dia. Peguei-a no colo, ela não se assustou com a minha temperatura. Se duvidasse estava mais gelada que mim.

 

Corri de volta para casa, torcendo para que ela agüentasse um pouco mais em vida. Pois a morte estava chegando trazendo um alívio eterno.

 

OFF POV CARLISLE

 

Assustei-me quando vi um homem se agachando diante de mim. E um aborrecimento mudou minha expressão. Era o Dr.Cullen, não gostava quando as pessoas eram mais bonitas que eu, em particular os homens. Desejei que ele fosse embora e me deixasse em paz esperando a morte. Torcia para ele arrancar meu coração e mostrar para todos na cidade o que Royce tinha feito comigo.

 

Ele me tirou do chão e voamos. O vento batia em minhas feridas, fiquei apavorada pensando que a dor não fosse parar. Segundos depois estava em uma casa iluminada e quente, a dor foi cessando e fiquei grata. Ele me colocou em uma superfície confortável que não reconheci.

 

Ia adormecendo quando senti algo me cortando. Meus pulsos, tornozelos, minha garganta. O que ele estava fazendo? Machucando-me ainda mais? Tentei fazer com que ele parasse, sem sucesso algum.

Ele tinha parado de me cortar, mas algo mais forte tomou parte em meu corpo.

 

Surgiu um fogo das minhas feridas, o fogo encontrou meu coração e implorei ao Doutor Cullen que me matasse. Queria pegar meu coração e arrancá-lo para ver se a dor cessava. O que estaria me queimando daquela maneira? Tudo o que eu passei com Royce e seus amigos era o céu comparando com essa queimação excessiva.

 

Eu não conseguia me mexer, nem gritar. Por quê? Para meu sofrimento estava totalmente lúcida e concluí que seria inútil gritar. Ele continuaria ateando fogo em mim.

 

Fiquei nessa dor interminável quando uma mudança ocorreu. Ao invés da dor parar ela duplicou! A parte inferior do meu corpo ardeu como se ele tivesse colocado álcool para aumentar o efeito. Algo estava acontecendo comigo, qualquer um - até mesmo eu -, já teria morrido com esse fogo. Foi quando parei e vi que conseguia pensar em meio à dor insuportável. Achei irônico estar sendo queimada viva e ter espaço na minha mente para refletir nisso.

 

Não sabia o que desejar agora. Que descobrissem o que Royce tinha feito? Que prendessem o Dr.Cullen por ter me queimado viva, ou a morte?

 

Voltei a implorar que ele me matasse. Estava ficando tudo muito mais claro infelizmente. Ele estava sentado ao meu lado. Como uma pessoa podia ser tão cruel? Ficar ali olhando uma pessoa pegando fogo... Quando ele começou a se lamentar:

 

- Me desculpe. Vai passar, eu prometo! - eu ouvia parcialmente, estava me controlando para não gritar para ele não ter razão para me machucar ainda mais. - Rosalie - meu nome ficou mais bonito com o seu tom de voz -, somos diferentes das outras pessoas. Somos vampiros, e você vai se tornar uma de nós em pouco tempo.

 

Não agüentei e gritei. Ele se lamentou e aquilo me irritou. Gritava e gritava de dor. Vampiros? Sim, conhecia a história sobre eles, mas ele estava mentindo. De repente me lembrei de Henry. Oh Henry! Ele se consultava com o Dr.Cullen, pensei em Henry aqui sofrendo o que eu estava, e gritei de dor e ódio mais ainda.

 

Ele continuava explicando sobre o que eu estava me tornando mas me obriguei a não escutar.

 

Poderia dizer que tinha mudado de local, pois estava tudo diferente. O cheiro, som, temperatura. O fogo continuava.

Foi quando eu ouvi sons apressados vindo na nossa direção. A porta se abriu e os vi. Eles me olhavam assustados.

 

Esme e Edward Cullen.

 

Perguntei se eles me salvariam ou se ia me maltratar ainda mais. Esme se aproximou de mim e implorei a ela a morte. Quem sabe ela o fazia mudar de idéia? Eu continuava gritando. Todos se retiraram e me deixaram sozinha. Ouvi a discussão atrás de mim, parei de gritar. Isto não iria aliviar em nada.

 

- Em que você está pensando Carlisle? - era a voz de Edward - Rosalie Hale?

 

Não gostei de como ele falou meu nome. Como se houvesse algo de errado comigo.

 

- Não podia deixá-la morrer. Era horrível demais, desperdício demais. - pensei no que ele tinha me revelado. Será que para eu me tornar algo tão horrível eu tenha que passar por este processo? Ou seria o inferno precoce da minha nova vida?

 

- É claro que não podia. - Esme o apoiou.

- Morre gente o tempo todo. - disse Edward severamente - Não acha que Rosalie Hale é um "pouco" fácil de reconhecer? Os King promoverão uma busca. E ninguém desconfiará do demônio.

 

Então eles sabiam que Royce era o culpado. Isso me agradou.

 

- Hum... - ouvi uma risada abafada. - O que vamos fazer com ela? - a risada tinha sido de Edward, e mais uma vez, ele se referiu a mim de forma diferenciada.

- Cabe a ela decidir, é claro. Ela pode seguir seu próprio caminho. - Carlisle disse a Edward

 

Aquilo me fez voltar a pensar na minha situação a partir de agora. Não queria ficar sozinha nunca mais! Iria implorar que quando aquilo acabasse para ficar com eles. Fiquei um pouco aliviada ao perceber que a dor começou a cessar na ponta dos meus pés.

 

Mas me arrependi de ter notado isso. O fogo se concentrou todo no meu coração me tirando o ar, depois como uma bomba, ela explodiu e senti que tinha terminado.

 

Eu abri os olhos.

 

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