Amor de Regiões escrita por Any the Fox
Notas iniciais do capítulo
Oi, pessoal!
Eu bem disse qua agora ia demorar a postar, né? Hehe... Gomen...
Bem, eu sei que a personalidade deles não é bem esta e blá, blá, blá, mas eu acho que até ficou bem!
Aqui para todos, um capítulo Kalosshipping, um pedido de Moonlight Mistic. Espero que gostem.
Enjoy!
Ah, Kalos! Uma região linda e artística que fica algures no mundo Pokémon a Leste da doce região de Sinnoh e com influências de Unova, na verdade, Kalos tem tudo e mais alguma coisa que todas as regiões. Tem a grande história como em Kanto, o épico de Johto, a beleza de Hoenn, a elegância de Sinnoh e a evolução de Unova. Mas como todas as regiões, que tanto dependem umas das outras, mas no fundo, são uma só, tem a sua peculiaridade, pois qualquer treinador sabe que não há uma região tão estilosa e artística como Kalos. Kalos é a região onde todos os treinadores se esmeram para ser diferentes, imensas lojas de roupas estão espalhadas pelas diversas cidades e é onde se localizam grande parte dos grandes artistas Pokémon, mas nessa cidade também há outro tipo de arte, por uns denominado uma dádiva e difícil de se trabalhar, em Kalos, situa-se a grande cidade das luzes.
Qual é o casal que não queria ir à Torre Prisma na cidade de Lumiose?
O líder de ginásio do local, sempre admira os quilómetros que imensos casais fazem para simplesmente se encontrarem por baixo das luzes do seu grandioso ginásio e após longos tempos a simplesmente olha-lo, vão-se embora…
E no meio de tanta arte e de tanto amor, duas crianças viviam. Crianças não! Eram dois adolescentes, mas a sua imaginação era de uma. Eles eram amigos de infância e naquele momento estavam partilhando um quarto nessa grande cidade de Lumiose.
– E pronto! – Serena exclamava ao acabar parte do seu trabalhoso quadro da Torre prisma.
Serena era uma artista. Ela adorava pintar e desenhar, as suas vestes mudavam conforme a sua disposição e o seu penteado conforme a época do ano.
– Que bom que assim o foi, minha rosa perfumada que dá sentido à minha vida. – Calem respondia deitado no seu sofá, apenas pensando no seu mundo.
Calem era um poeta e sonhador, tudo o que ele fazia era em pró do romantismo e da beleza, algo que o tornava muito romântico, ao contrário de Serena, que mesmo sendo uma mente aberta, tinha os horizontes fechados.
– Calem, você não tem mais nada que fazer do que ficar deitado dizendo besteira? – Serena se virou para o colega.
– Besteira, minha Celebi? Nunca! Eu sou claro como a água e apenas digo verdades, minha deusa. – Calem disse sonhador se sentando no sofá.
– Você não pode parar de ser poeta pelo menos um bocado? Você passa a vida recitando! – Serena respondia meio brava meio envergonhada, mas o certo é que ela gostava de quando o outro era assim.
– Querida Swirlix, eu sei que você gosta de quando sou assim romântico. – Calem piscou se levantando do sofá e colocando seu boné no móvel do centro da sala.
– Não gosto nada! - Ela respondeu vermelha e pousando o pincel com que pintava num pote com água, se dirigindo para a janela, olhando a Torre Prisma que era visível dali.
Calem a contemplou um pouco antes de se levantar e ir ter com ela. Não era da sua personalidade esconder o que sentia pela menor, para ele, ela tinha a beleza e elegância de uma Milotic e a fofura de um Mareep. Toda ela era beleza e todo o seu corpo era arte, uma peça única, algo raro e não tinha qualquer preconceito de o dizer, na verdade, sempre que podia, ele o mostrava, fazia de tudo para que ela se sentisse amada por ele.
– Está vendo a Torre Prisma, minha lendária? – Calem disse a abraçando por trás, colocando os seus braços em torno da cintura da outra e apoiando o seu rosto no ombro dela.
– Sim… Sabe, aquela torre me diz muito… - Ela disse sonhadora olhando o edifício, sem nem notar que Calem a abraçava.
– Eu sei, minha Buterfree… Foi lá que seus pais se casaram, né? – Calem disse roçando o nariz no pescoço da outra.
– Isso mesmo. E um dia eu queria casar ali também. – Serena continuou com um ar sonhador.
– É mesmo? Então é por isso que você está sempre pintando aquela torre. – Calem deduziu.
– É mesmo. – Ela respondeu em poucas palavras.
Um silêncio ficou um pouco entre os dois, Serena contemplava a Torre ao longe e Calem pensava no quanto maravilhoso seria se fosse ele a casar com Serena por baixo da torre de Lumiose… Seria tão perfeito, as suas mãos encaixarem-se tal e qual duas peças e os seus lábios se moldarem com o formato do outro… Calem se entusiasmava muito quando pensava em tais coisas, então, abraçou Serena mais forte, mas ao voltar a olhar a sua face, notou uma lágrima escorrer na sua face lisa e brilhante.
– Que se passa, Ponyta fofa? – Calem preocupou-se com a linda flor que se entristecia em seus braços.
– Não é nada, Calem, - limpou a lágrima – é só que… Tenho medo de que isso nunca aconteça…
Calem notou o tom triste na voz da colega, então, se colocou na sua frente.
– Linda, porque acha isso? Você é linda, claro que um dia vai casar ali, com quem você ama. – Calem confortava-a.
– Eu não tenho certeza disso… - Serena disse desviando o olhar para o chão.
Então, Calem se colocou de joelhos na frente da outra, a olhando nos olhos e segurando a sua mão.
– Serena, se depender de mim, você será a pessoa mais feliz neste mundo. Eu pentearei seu cabelo quando ele estiver bagunçado, eu cantarei para você quando estiver triste, eu elogiarei você quando se sentir feia e com certeza eu irei amar você como nunca ninguém amou neste mundo nem no outro. E se não depender de mim, eu farei com que aja alguém que o faça igual ou melhor que eu, – beijou a mão dela – então não se preocupe, eu me ocuparei de a fazer realizar o seu sonho.
– Calem… Quando você fica dizendo essas coisas, parece que você está gostando de mim… - Serena ficou um pouco embaraçada.
– Isso é porque eu gosto de você. Eu diria mais, eu amo você. – Calem respondeu sem qualquer tabo.
– Calem! – Serena se surpreendeu.
– É verdade, filha de Arceus, eu amo você em todos os aspetos. Você é linda, sonhadora, inteligente… Sua mente é como um livro de poesias que ainda está por ler e seus olhos são idênticos a um cofre fechado, mas belo e intrigante de que poucos sabem a chave. Seus lábios têm o cheiro tentador do chocolate que me faz querer tocar-lhe e saboreá-lo e seu corpo… Oh, seu corpo… - Calem começou a avermelhar um pouco da emoção – Seu corpo é uma obra de arte única, mais rara que um Pokémon shinny, e eu amo tudo nele, desde suas curvas, seus defeitos, seus preconceitos… Você é perfeita assim, uma escultura otimamente esculpida que a única coisa que lhe tira a total beleza são as roupas que ela veste…
– O que tem de mal com minhas roupas?! – Serena se ofendeu com o comentário do amigo, pensando que ela a insultava.
– Elas impedem que eu a veja a si e à sua beleza de todo… - Calem a olhou nos olhos.
Serena avermelhou com o comentário. Ela sabia que Calem tinha uma mente artista e que aquele comentário era cem por cento livre de maldade, mas o seu subconsciente disseram para ela se resguardar, se envergonhar… Ela estava sem saber o que lhe responder.
– Calem, eu… Eu não sei o que dizer… - Serena se sentiu envergonhada.
– Você não gosta de mim? – Calem perguntou confiante, ele sabia que ele lhe gostava.
– Não… Eu… Eu gosto de você, você sabe… - Serena se envergonhou de novo.
– Então, apenas diga: Sim. – Calem disse se levantando e juntando os rostos dos dois.
Serena hesitou um pouco, mas logo caiu em si, ela gostava de Calem e Calem gostava dela, então, porquê complicar as coisas? Ela juntou mais os rostos dos dois e disse:
– Então… Sim.
Calem sorriu e juntou no seu máximo ambos os rostos, beijando a garota profundamente, ambos os lábios se tocavam docemente, como numa música calma com um tom de poesia, Calem controlava o beijo, o forçando a ser doce, romântico e artístico. Serena se deixava levar, sentido a arte que o outro fazia moldando os seus lindos lábios doces com o seu ritmo e o seu jeito de ser. Então se separaram, suas mãos também e logo se agarraram em torno do corpo do acompanhante. Eles estavam juntos, não que não o estivessem antes, mas talvez só agora se tivessem apercebido disso.
– Calem… Eu amo tanto você… Obrigado por existir… - Serena o abraçou forte, com medo que ele saísse dos seus braços.
– Minha Jiglypuff, você é minha razão de viver, eu só existo por você existir, então, agradeça a você, não a mim. – Calem retribuiu ao abraço, bem apertado.
Assim ambos estes artistas começaram a sua vida a dois, como casal, ambos eram felizes, um fazendo as suas pinturas e o outro recitando os seus poemas. Assim, com a ajuda um do outro ambos realizaram seus sonhos, e se amaram, amaram como se a vida deles dependesse disso, e talvez dependesse.
“Temos vários tipos de artistas, a arte, a escultura… Mas o grande artista é aquele que sabe amar e faz beleza dos maiores defeitos.”
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Oi de novo!
Espero que tenham gostado, espero ansiosamente o vosso comentário!
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Até mais!