O cupido que não sabia amar. escrita por Lolachan


Capítulo 1
Mundo Humano.


Notas iniciais do capítulo

Como posso dizer isso? Obrigada, por ler esse capítulo, espero que gostem e quero que saibam que o cupido é tão lindo que nem parecia que cagava ( Mas agora caga, que nem aqueles caras da tv que talvez vocês adorem).



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Eu era apenas um cupido antes de conhecer ela, mas não qualquer cupido, um cupido que não sabia o que era amor! Patético, certo? Eu sei.

- De novo? Allan não consegue nem ao menos fazer um casal ficar junto por uma semana? - exclamou Sierra, líder do "Cupidos do Amor" - Merda, sei que minha vida tem que ser puro amor, mas, assim não dá!

- O que devemos fazer então? Rebaixá-lo? - perguntou o vice-líder, Aniel

- Se continuar assim, os outros esquadrões do amor vão zombar da gente!

Bem, enquanto eles estavam discutindo do que fazer comigo, eu estava observando os pássaros, porque sinceramente, era a única coisa que me fazia feliz. Os outros cupidos de uma classe maior viviam me zoando, eu era conhecido como "Infeliz sem amor" ou simplesmente de "Urubu", o último não foi dos melhores, mas sinceramente, acho que posso ser considerado bonito.

- Allan! - exclamou Aniel, com uma arma apontada em minha cabeça - Desculpe, mas não é hoje que você vai estragar o quê eu e Sierra fizemos por tanto tempo!

Então, ele atirou. Ficou tudo escuro, mas aos poucos eu estava começando a despertar, mas a dificuldade começou quando o lugar que eu despertei foi no "mundo dos humanos", era um mundo que eu via todo dia, porém, eu nunca estive exatamente nele!

Eu acordei em uma rua, um cara ficava pedindo dinheiro do meu lado, provavelmente era o que os humanos chamam de "mendigos".

- Licença, mas onde estou? - perguntei da maneira mais gentil possível - Eu cheguei agora e..

- Você foi largado por um cara todo de branco, com óculos escuros e cabelos loiros, aquele cara não era alguém que conseguiria confiar mas.. - respondeu um velho senhor, que estava vestindo trapos. Quando olhava para mim, parecia estar bastante feliz- Quem é você? É estrangeiro?

- Meu nome é Allan, eu acho que posso ser considerado estrangeiro e você ainda não me respondeu onde estamos.. - tentei acompanhar aquele homem com suas perguntas.

- Bem, estamos no centro de Itu, um lugar onde existe coisas enormes e tudo mais.. mas e você?

- Eu? Eu tenho que voltar de onde vim! - declarei - Obrigada pela ajuda!

- Boa sorte! - desejou o velho senhor- Sozinho de novo! Foi bastante interessante conversar com aquele garoto por um tempo..

Caminhei por algum tempo, havia pessoas e mais pessoas, mas nada que me mostra-se como voltar para a minha casa, estava quase desistindo; mas quando uma garota apareceu chorando por algum motivo em um parque, eu não aguentei e fui perguntar o motivo e para tentar ajuda-la.

- Por que está chorando? Perdeu-se de sua mãe? - perguntei. Eu estava colocando a mão na cabeça dela para faze-la se acalmar.

- Cala boca, eu tenho 20 anos, você acha que vou me perder? Sou uma autora muito famosa, só que ninguém me conhece e por algum motivo consegui me apaixonar por um cara totalmente diferente dos quais eu escrevo, ou seja, ele era um panaca e para finalizar ele já tinha ficado com umas 10 garotas só por diversão! - tagarelou sobre a vida inteira dela, e começou a chorar ainda mais.

- Eu não sou bom com esse tipo de coisa e, acho que eu vou embora agora.. - avisei e tentei fugir. Mas ela me segurou e continuou a falar.

- Você me acha feia? Não sei se ser ruiva e ter olhos azuis é bom mas.. o que acha? - perguntou da maneira mais sem graça possível.

- Você é linda, tem um corpo esbelto e tudo mais.. - respondi da maneira mais sem graça do que a pergunta- Já está anoitecendo e eu não tenho onde dormir e vou ter que ir embora.

- Sendo assim, pode dormir na minha casa. Lembrando que se você recusar eu vou ligar para policia e falar sobre o assédio que você fez para mim!- comentou. Estava sorrindo para mim (apesar de conseguir enxergar um pouco de deboche).

- Assédio? Quando isso?! - exclamei surpreso, estava tão surpreso que no momento até pulei do banco da praça e chamei à atenção de todos ao meu redor.

- Não me venha com essa! Não vai me dizer que esqueceu do que fez! Arthur, você é um idiota! - mentiu outra vez, que até errou meu nome.

- Meu nome não é Arthur, é Allan! E eu nunca toquei em ninguém desse modo! - confessei algo grande.

- Você é virgem? - perguntou surpresa.

- Nunca tive que me preocupar com isso e de onde venho eu seria expulso se tivesse apenas tal intenção.. - me senti envergonhado. Ouvia risos ao meu redor, e fui andando em direção contraria da garota que mal sabia o nome.

- Eu também sou! - gritou - Então? Realmente não vai a minha casa agora? Eu não mordo e não irei fazer nada com você! Eu prometo!

Naquele momento, eu me dei de vencido. Andei em uma coisa de ferro gigante, que corria super-rápido (por algum motivo, é puro ferro pesado, como corre rápido?), soltava fumaça e tinha muita gente ao meu redor.

Cheguei na casa dela, era enorme, havia tantas janelas, havia tantas pessoas e tudo mais. Mas por algum motivo em particular, ela só usava uma cozinha, um quarto, uma sala e um banheiro..

- Gostou do meu apartamento? - perguntou enquanto jogava sua roupa no sofá - É enorme para uma vida de solteiro, é perfeito para mim! Você pode dormir ali!

- Ali? Onde? - pensei que era uma brincadeira.

- No sofá! Vai me dizer que pensou que ia dormir na cama comigo? Hahaha, brincadeira! - se alegrou.

- Ah, obrigada.. - me desanimei -.. mas mudando de assunto, qual é o seu nome? Vou dormir na sua casa e não faço a miníma ideia de qual seja..

- Anne, prazer em conhece-lo, Arthur! - (por algum motivo ela cismou com "Arthur").

- Allan! - lembrei-a.

- Saúde! - Ângela não havia entendido..

Bem, provavelmente, não era uma situação que qualquer pessoa ou cupido gostaria de estar, para conseguir sair dessa apenas um milagre.


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Notas finais do capítulo

( *-*) Então? Gostou? Sim ou claro? Hahaha, brincadeira. Não vou lembrar nem dos nomes que coloquei ai, e olha que foi apenas quatro! Eu criei o Arthur quando estava prestes a dormir.. digo, Allen.. Allun.. Allan! Sim, Allan!



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