International Smile escrita por Girl of Stories


Capítulo 2
Estou de volta!


Notas iniciais do capítulo

Nem pensem em deixar de comentar! kkkkk
Oi gente, aqui vai mais um capitulo (sem revisão, então deculpem-me se há erro ortografico) Espero que desfrutem. Boa leitura!!!!



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Felicity

Estou no aeroporto esperando o meu jatinho estar pronto para alçar voo. Meu tio Malcolm ofereceu patrocinar minha campanha, fiquei muito grata pelo seu apoio incondicional e não pude recusar sua oferta. Ele pediu pra que eu fosse a Starling City para resolvermos o assunto e também fez questão de incluir que “queria rever sua querida sobrinha que fazia tempo não via”. É, acho que faz anos que não nos vemos.

E devo confessar que estou morrendo de saudades!

Também pretendia tirar algumas semanas de descanso na cidade já que estava enfiada de mente, corpo e alma no meu projeto nestes últimos meses, sem me permitir ter tempo para descansar.

A família Merlyn tem uma mansão de gerações que eu visitava a passeios com meus pais sempre que havia uma atividade familiar. Dia de ação de graças, dia da independência do país, festas de natal (mesmo decidindo me tornar judia depois) a virada do ano, datas que precisavam ser comemoradas com a família.

Porem, depois da morte do meu pai, essa tradição ao pouco foi desaparecendo e os encontros entre meus familiares foram diminuindo até chegar a quase nenhum. Meu tio mudou-se definitivamente na mansão, já que com a morte de seu irmão, ela passou diretamente sobre seu domínio por ser o ultimo herdeiro de meus falecidos avos paternais, os quais eu não cheguei a conhecer.

Eu adorava a mansão, é algo que não posso explicar. Mesmo não morando lá, sempre que a frequentava sentia que esse era meu lugar. Tinha certo mistério porem não deixava de ser aconchegante e cálido, era como se eu pertencesse a ela, como se fosse meu lar.

Queria passar mais tempo na mansão com eles, porem a vida que nós levamos não nos permitia isso. Meu tio é um grande empresário e, consequentemente, muito ocupado. Meus avôs maternais faleceram há quatro anos e essa foi a ultima vez que o vi, fez questão de me acompanhar nesse momento doloroso, embora ele não tivesse muita confraternização com a família da minha mãe.

Falando nela, minha mãe é uma muito amorosa e eu a amo muito, mas depois da morte do meu pai ela mudou drasticamente. Nem todos lidam muito bem com a perda, ela... muito menos.

Ficou devastada e em negação, mas quando finalmente aceitou, o que demorou cinco meses, ela... Decidiu a partir daí viver intensamente. Eu não poderia impedi-la de viver sua vida como quisesse, mas me recusei a mudar com ela em Las Vegas e desde então nosso contato também não esta muito constante.

A ultima vez que tive noticias dela, dois meses atrás, havia conhecido um tal de Anatoly, russo e milionário, com quem esta vivendo um caso de amor tórrido, palavras dela. Não a julgo, porem gostaria que ela tivesse mais juízo. Não deixo de me preocupar com suas súbitas mudanças, ela é incrível e forte, do jeito dela, mais é instintiva e é guiada por suas emoções.

Construiu um império na “cidade do pecado”. Um cassino mundialmente conhecido e muito frequentado, e ao contrario de mim ela não é nem um pouco reservada e sai nas noticias mais vezes do que o cantor Michael Jackson foi relembrado, ou seja, muitas vezes!

E é assim que me mantenho informada sobre as suas “aventuras” e me certifico que não esteja cometendo nenhuma loucura... muito grave.

E sobre meu tio e meu primo. Bom, sinto saudades deles, principalmente de Tommy, que sempre foi como um irmão e melhor amigo para mim. Estou ansiosa para revê-los!

A ultima vez que vi meu primo foi quando minha tia, Rebecca, mãe do Tommy, faleceu após ser vítima de um assalto e assassinada a sangue frio. Creio que faz seis anos.

Meu primo ficou muito chocado quando soube, afastou-se do mundo por um tempo, e desde então nossa relação se tornou distante...

–Senhorita Merlyn, o jatinho já esta pronto. – Jô, mina secretaria pessoal, informou me tirando de meu devaneio sobre o passado enquanto pega minhas bagagens.

– Este não! – Me apresso pegando meu nécessaire roxo, presente da minha melhor amiga, que também continha meu tablet e as coisas que são mais importantes pra mim.

Subi a bordo me acomodando no assento-cama confortável, feito sob medida quando ganhei este jatinho extravagante da minha mãe, coloquei meus fones para passar a viagem mais tranquila. Mesmo sabendo que viajar de avião é a forma mais segura, não conseguia evitar sentir um embrulho quando via que estava a mil milhas a cima do chão. Tomei um calmante e senti o efeito surtindo aos poucos...

Tommy

Acordei alegre hoje, minha prima e melhor amiga estará de volta em Starling daqui a algumas horas, não a vejo há séculos. Ok! Um exagero, mas também com a saudade que sinto dela, então é praticamente isso mesmo. Estou tão animado em voltar a vê-la, que não estou cabendo dentro de mim hoje!

Levanto e tomo um banho rápido, me arrumo e vou para a sala de jantar. Enquanto tomava meu brunch, Oliver, meu melhor amigo, entrou na sala de jantar parecendo animado.

– Tommy, vejo que você já esta acordado... – disse se aproximando com um sorriso debochado – que milagre da vida!

– Digo o mesmo por você... – me levanto com o mesmo sorriso e cumprimento meu amigo com um aperto de mão seguida de um breve abraço – Porque não esta de ressaca ou coisa parecida?

– Bom, não bebi muito ontem... – o fitei desconfiado, não acreditando no que ele disse – É serio! Olha... – ele se sentou com a feição seria agora – Ontem eu estava numa boate – novidade! – E eu observei que, como a maioria das boates, ela não era muito boa, sabe. Segurança fraca, bebidas não tão boas, musica desatualizada...

– E desde quando você sabe das musicas que estão na em alta no momento? – perguntei com ironia enquanto continha um riso.

– Você sabe. Thea! – ele confessa meio constrangido – Ela sempre acha que tem que me atualizar nessas coisas, depois que passei cinco anos fora.

– É! Você não é tão bom com essas coisas mesmo... – murmurei tentado parecer um pouco serio, estreitando meus olhos esbocei um sorriso de lado – E isso foi antes de ter se alistado e partido para a guerra, então não acho que vá fazer diferença.

– Há! Continue com suas piadas. – Oliver murmurou fingindo estar ofendido, dou uma risada me divertindo com sua expressão – É serio Tommy...

– Esta bem! – levanto a mão em rendição – Desculpe. – aceno com a mão para que ele prossiga – Pode continuar.

– Então... – ele esperou que me sentasse e começou a falar – Estou pensando em abrir uma boate! Com os melhores seguranças, as melhores bebidas de todos os tipos, musicas do momento, um clube digno de ser frequentado.

O observei por uns minutos pensando sobre o que ouvi, Oliver quer abrir um negocio de boate e é algo que não me surpreende, mas... – Ok. Só não entendi como eu entro nisso?

– Na verdade você não entra ‘’nisso’’ – Oliver fez sinais com a mão fazendo com que eu solte uma leve risada, ele tenta parecer serio como um homem de negócios, mas vejo o quão ansioso ele esta – Não diretamente, preciso de um favor! – O observei com cautela, temendo o ‘’favor” que teria que fazer a meu amigo. Oliver ter manias de pedir cada coisa que já não sei o que esperar desta vez.

– Que tipo de favor? – solto rápido com desconfiança, espero que não envolva nada ilícito, ou... – Não esta pedindo pra eu ser um stripper da sua boate, esta?

– Oh, cale a boca Thomas! – Oliver murmurou soltando uma risada me causando uma risada também – Eu preciso de outro favor, mais se quer dançar e se despir na minha boate... posso considerar seu pedido!

– Nunca! – fiz uma careta e sorri divertido – Manda! Eu vou ver se posso ajudar.

– Eu não tenho um capital pra começar o negocio – informou e deu uma pausa com a feição duvidosa parecendo incerto em continuar ou não – Eu estava pensando se seu pai gostaria de investir em uma boate.

– Oliver! – mudei meu tom para serio e minha postura ficou rígida, meu pai pode me mandar embora da cidade se eu der essa dica pra ele – Você sabe que meu pai não apoia essas coisas, o quanto ele brigou comigo para deixar a farra e o que ele pensa sobre suas atitudes...

– Eu sei Tommy, mais é minha única opção...

– E sua mãe? – pergunto vendo meu amigo com a feição suplicante. Coisa que nunca vi!

– Ela não aceita, disse que é uma perda de tempo e que eu deveria trabalhar na QC... – ele fez uma cara de náuseas – Você sabe o que eu penso disso, reuniões, terno, gravata, urgh!

– Viu? – balanço a cabeça em negativo – Como você espera que meu pai aceite se nem mesmo sua mãe concorda?

– Tommy... – Oliver parecia desesperado, esse negocio parece importante pra ele – É por isso que eu vim até você, com seus olhos de cachorrinho abandonado, você consegue convencer qualquer um!

Comecei a gargalhar enquanto Oliver me observava desconfortável, depois que me acalmei, suspiro e volto a olhar serio para ele.

– Meu pai não vai concordar. Você sabe que ele só se interessa por campanhas e festas beneficentes – disse um fato, o que estranhamente fez o olhar de Oliver se iluminar – e não vão ser meus – faço o gesto com meus dedos – “olhos de cachorrinho abandonado”, que vai convencê-lo.

– E é por isso que eu tenho uma proposta muito altruísta para fazer! – O observo com atenção me sentindo interessado no que ele tem a dizer.

(...)

Depois que Oliver explicar seu projeto, de abrir a boate Verdant no bairro do Glades para poder melhorar a condição do local, fazendo com que os jovens da alta sociedade frequentassem a boate e melhorasse a condição do bairro em que ela se encontrava. Eu escutei atentamente, pensando na proposta que não era ruim, mas não tinha certeza se seria o suficiente para convencer meu pai.

– E como você tem certeza que eles vão ir? – Pergunto ainda em duvida.

– Por que eu sou Oliver Queen! – disse com um sorriso convencido, parece ser um motivo bobo mais não é. Todos sabem que onde quer que meu amigo abra a tal boate, os jovens iriam correndo nela, principalmente as mulheres. Loucas e desesperadas!

– Esta bem, eu vou falar com ele. – dou um sorriso derrotado – Não prometo nada... – arqueio uma sobrancelha com um sorriso de lado – Mais eu vou usar todo meu charme de único filho. Só tem uma coisa... – fiz pausa e meu sorriso se alargou – Minha prima, ela esta fazendo alguns projetos beneficentes, os de verdade, e meu pai ofereceu ser seu patrocinador. Então torça para que ele esteja disposto a patrocinar o seu também.

– Sua prima? – Oliver franziu a testa como se tentasse lembrar-se de quem estou falando – Ela não vive no outro lado do mundo?

– Sim, mas ela criou um projeto e estava fazendo um tour para arrecadar fundos e conseguir patrocinadores. – meus olhos brilham de orgulho, e o motivo é ela. Sinto orgulho de todas as coisas que ela fez e mesmo mantendo pouco contato, eu e meu pai acompanhamos suas conquistas desde sempre... – Meu pai a adora, aliás, toda a família, então ele se ofereceu para ser o grande patrocinador! – Me levanto e arrumo minha jaqueta de couro preto, tenho que estar apresentável para ir buscá-la – E falando nisso, tenho que ir daqui a pouco ao aeroporto. O jatinho dela deve pousar em menos de meia hora.

– Certo! – Oliver se levanta também e me acompanha enquanto caminhamos para a sala de estar, acho que ficou feliz em eu ter me comprometido a ajuda-lo, pois estava com um sorriso mais que alegre estampado em seu rosto – Você quer que eu te acompanhe?

– Oliver. – Paro abruptamente com a feição de advertência, então é por isso que ele esta com esse sorriso. Estreito meus olhos fitando-o severamente... – Nem pense nisso!

– O que? – Oliver da um passo parecendo se surpreender com minha reação inesperada.

– Você sabe, eu conheço você... – Meu tom é sério e mantinha meu olhar ameaçador – E se quiser minha ajuda e a do meu pai no seu negocio. Nem pense em se envolver com a Licy!

Felicity

Acordei escutando uma voz familiar chamar meu nome repetidamente, abrindo os olhos preguiçosamente, vi que era Jô, que me fitava com entusiasmo.

– Sr. Merlyn, já chegamos! – me avisou com um sorriso alegre estampado em seu rosto de menina inocente. Ela sempre se anima quando conhecemos uma nova cidade, dizendo que são as vantagens de trabalhar para mim, de certa forma estava certa. Ultimamente viajamos tanto que nem me animo tanto com a ideia, porem desta vez é diferente.

Limitei-me a um “Uhum!” com um sorriso cansado, levanto e arrumo meu vestido que está um pouco amarrotado. De cor vinho, colado e que ia até metade de minha coxa combinando com um par de botas pretas de cano fino para dar um ar descontraído porem elegante, segundo minha secretaria que o havia escolhido pessoalmente.

Como vi que estava um pouco frio, coloco meu Sobretudo por cima e saio sem pressa do avião, observando o céu de Starling, inspirando profundamente o ar acolhedor de Starling City, solto um sorriso alegre ao estar de volta...

– Estou de volta! – murmuro com um sorriso entusiasmado.


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram? Não deixem de comentar suas opiniões. O próximo capitulo sera narrado em pov do Oliver e verão um lado muito diferente (muajaja) kkkkk Tera variações de pov, nem sempre sera Oliver e Felicity. Espero que tenham aprovado o capitulo, a minha forma de narração e o conteudo que proponho a fic. Beijos e nos vemos nos reviews *-*