George Weasley

Luna e eu estamos casados há quase dois anos.

Não poderia estar mais feliz, estou finalmente casado com a mulher da minha vida e o melhor ela esta grávida.

Lembro que quando ela me contou eu fiquei que nem um idiota, não acreditava na minha sorte. Fiquei tão feliz.

Fizemos um grande jantar e contamos para a família. Xenófilo, Arthur e Molly ficaram animadíssimos com a noticia de que um neto estava a caminho.

Todos ficaram felizes e nos deram os parabéns.

Agora Luna já esta na metade do sexto mês e está enorme.

Maravilhosamente enorme.

Há três meses a medica nos deu uma ótima noticia Luna esta grávida de gêmeos. E hoje descobrimos o sexo dos bebês, em poucos meses poderemos andar por ai com Emma e Selene, nossas menininhas.

Espero que elas sejam lindas como a mãe.

O dia tinha sido longo e cansativo então viemos deitar cedo.

Estava observando Luna dormir calmamente em meus braços. Como ela pode ficar cada dia mais linda?

Sempre que faço essa pergunta Luna acha que estou brincando, mas é serio. A cada dia que passa Luna fica mais linda. E eu cada vez mais apaixonado e babão pelas mulheres da minha vida.

Luna se remexeu em meus braços e então abriu os olhos lentamente.

–O que te acordou? – pergunto baixinho - Esta com dor?

–Não – ela diz sonolenta – Eu estou com desejo.

Sorri.

–Seu primeiro desejo – falo feliz dando-lhe um beijo na sua testa – O que você quer?

Ela sorri e então boceja longamente.

–Eu quero churros – ela fala depois de um tempo e eu arregalo os olhos, onde irei achar uma barraca de churros? – Mas não qualquer um, quero daquele mesmo homem que nos fomos depois que você me pediu em casamento.

Tive que rir.

–Bem especifica você – falo e ele ri – Sorte sua que viemos dormir cedo, ele deve estar fechando a barraca agora, então eu vou indo.

Coloco uma roupa qualquer e pego dinheiro trouxa.

–Quantos você quer? – pergunto.

–Quanto mais melhor – ela diz e eu concordo sorrindo, dou-lhe outro beijo na testa e saio de casa.

Aparato num beco perto de London Eye e corro até onde ficava a barraca do churros.

Tive sorte, já que o vendedor estava terminando de trancar a barraca. Parei ofegante e me apoiando nos joelhos a sua frente e ele me olhou torto.

–Me desculpe incomodar como o senhor se chama? – perguntei recuperando o fôlego.

–Anthony – ele diz ainda receoso.

–Me desculpe incomodar senhor Anthony, mas eu preciso de alguns churros – digo.

–Eu já fechei a barraca volte amanhã – ele fala.

–Eu si, mas eu preciso de verdade, é importante - falo suplicante.

–Porque? – ele pergunta.

–Veja bem, eu sou casado e minha mulher esta grávida, de gêmeos, quando a pedi em casamento ali – aponto pra o London Eye – nos viemos comer churros aqui. Agora ela teve o primeiro desejo e ela quer o mesmo churros que comemos naquele dia. Eu sei que o senhor já estava voltando para sua casa, mas peço que faça isso por mim. Não quero que as minhas menininhas nasçam com cara de churros.

Anthony riu de meu monologo.

–Tudo bem rapaz eu vou te ajudar – ele fala simpático – como você se chama?

–George – falo – Muito obrigado, de verdade, Luna me mataria se eu voltasse sem os churros.

–Sei bem como essas grávidas são – ele diz destrancando a barraca – Sempre com os hormônios a flor da pele e com uns desejos esquisitos.

–Espero que Luna não tenha desejos malucos – falo mais para mim mesmo, mas Anthony ouviu.

–Que você seja sortudo então – ele diz rindo – Uma vez minha mulher comeu ovo com limão.

Eu ri.

–Então quantos vai querer? – ele pergunta.

–Não sei exatamente – falo – Mas pode fazer uns par.

–Tudo bem – ele diz e começa a fazer os churros, enquanto isso conversamos sobre alguns assuntos trouxas e logo depois ele estava me entregando uma sacola cheia de churros quentinho.

Paguei pelos churros e ajudei-o a fechar novamente a barraca. Agradeci novamente. Nos despedimos e eu voltei para casa.

Entrei e fui direto para o quarto.

Luna lia um livro encostada na cama.

–Olha quem voltou – falei chamando sua atenção.

–Meu churros!- ela exclama sorridente.

–Claro porque agora eu virei churros – digo e ela revira os olhos.

Entrego os seus churros e sento-me ao seu lado. Luna comia-os como se fosse a primeira vez que via comida em dias.

–Não ganho nenhum não? Como agradecimento – questiono e ela ri.

–Claro, mas só um – ela diz seria e eu segura a risada.

Depois que os churros acabaram escovamos os dentes e deitamos novamente.

–Nossa que sede que me deu agora – Luna comenta me olhando sugestivamente, reviro os olhos.

–Ta abusando, alem de churros eu sou seu escravo também? – pergunto e ela confirma rindo.

Vou buscar a bendita água para Luna e finalmente nos deitamos, ela se aconchegou em meus braços do melhor jeito que pode, por causa da barriga.

–Eu te amo – ela fala e deposita um beijo em meus lábios.

–E eu amo vocês as mulheres da minha vida- falo e então caímos na inconsciência.

Dormi com a melhor sensação de todas, afinal eu estava com o meu mundo em meus braços.

E devo dizer: Ela é Linda!