Namoro falso? Será? escrita por Maah Santos


Capítulo 30
Uma proposta pra lá de indecorosa


Notas iniciais do capítulo

Oii gente
Queria agradecer a todos os comentários e recomendações que eu estou recebendo, estou ficando empolgada rs
Ai vai mais um, espero que gostem
Boa leitura



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– O QUE?! – acabo gritando, pensando ter ouvido errado

– Vamos colocar as cartas na mesa, garota. Você aceita o dinheiro e some, eu me livro de você, todo mundo sai ganhando – ela fala. Bruxa, baranga... Aght!

– E o Peeta nisso tudo? Você nem pensou nele! – eu falo, revoltada

– Ele se recupera rapidinho e acha uma namorada muito melhor do que você – Vivian fala soltando seu veneno de cobra e essas palavras me machucam – Mas e ai? Aceita?

– Nunca!- eu falo

– Pense bem, garota. É uma oportunidade única. Te dou... três milhões. Vai poder investir em seu futuro, no da sua irmã... e quem sabe até pode ter sorte e encontrar outro cara rico que se iluda com você e você ficará ainda mais rica. É imperdível – ela fala tentando me convencer – Pense em como sua mãe e sua irmã ficariam felizes se você aceitar.

Penso em como seria minha vida sem o Peeta. Sem seus beijos, seus abraços, sua proteção... nenhum dinheiro do mundo compraria isso. E ele disse que me ama e quer saber? Acho que agora entendo... eu não suportaria viver longe dele e isso é... amor.

– Não. Nunca iria trocar o Peeta por dinheiro – eu falo

– Fala sério, garota. Vocês estão no ensino médio. Nem se gostam de verdade. Ele ainda vai enxergar que você não é boa o suficiente pra ele e vai te deixar. Ai você terá perdido os dois: Peeta e o dinheiro – fala Vivian. Sinceramente, eu prefiria ter levado um soco do que ter ouvido isso e uma lágrima teimosamente desce sem minha permissão e trato de limpá-la logo. Vivian vê e dá um sorrisinho sádico ao ver que me abalou.

– Ele pode não me achar boa o suficiente pra ele e enxergar isso. Mas penso se algum dia alguém vai te conhecer de verdade e ver quem você é – falo tentando me recompor – Você ouviu o que disse? Você está me oferecendo dinheiro em troca do amor do Peeta!

– Vocês não se amam, garota. Isso é tudo uma ilusão. Um dia ele irá te largar e todo o “amor” – ela fala fazendo aspas – estará acabado.

– Por que você me odeia? Eu nunca te fiz nada – falo e outra lágrima escorre em minha face sem querer, e trato de limpá-la logo

– É preciso dizer, garota? – ela disse com escárnio – Você é uma aproveitadora oferecida que só está interessada no dinheiro do meu filho. E pode parar com esse showzinho ai que eu sei que é fingimento. Aceite logo o dinheiro. Não é disso que você veio atrás? Pegue e suma. É simples. E pare de se iludir, pensando que o meu filho, ou qualquer outra pessoa irá gostar de você algum dia. Os homens não gostam de garotas interesseiras, se enxergue. Eles só te olham por que você tem um corpo e um rosto admirável, mas você nunca será boa o sufiente pra ninguém

De novo, ela me abalou. Desde quando será que ela tem esse... “poder”? Ela jogou na minha cara que não sou boa o suficiente pro Peeta. Pra ninguém, aliás.

Eu saio da sala, sem nem falar mais nada. Preciso de ar fresco. Preciso me recompor.

– Amor, vamos... – Peeta aparece no corredor e vê que estou chorando – Katniss?

– Eu preciso pensar, Peeta – falo e desço, indo pra garagem, pegando minha moto e saindo da garagem. Ainda consigo ouvir Peeta gritando por mim, mas eu não volto e apenas continuo.

No fim, acabo chegando na campina. Meu pai me trazia aqui e raramente eu venho aqui. Venho quando tenho que pensar e refletir. E agora, era tudo o que eu precisava.

POV´S PEETA

Eu fiquei na porta, estático. Por que ela foi embora? Por que ela estava chorando? Só há uma resposta pra isso. Minha mãe falou besteira pra ela.

– O que você fez com a Katniss? – falo irritado entrando no quarto dos meus pais. Ela estava sentada na poltrona falando com alguém no telefone.

– Espera um minutinho, querido – ela diz e continua falando no telefone. Eu estava irritado, vou lá e tiro o telefone da mão dela e desligo, enquanto ela me olha incrédula – Por que você fez isso? Era importante!

– O que você fez com a Katniss? – grito de novo

– O que ela te disse? – ela pergunta, irritada

– Nada. Ela não me disse nada. Ela saiu chorando e eu tenho certeza que foi você que fez alguma coisa – eu falo

– Wont... a vadiazinha ficou ofendida... que dó – ela fala com falsa voz de compaixão e ri no final

– Não xingue a minha Katniss e ainda mais na minha frente! – eu grito, já estou bem nervoso – O que você fez com ela?

– Eu não fiz nada, querido – ela fala

– O que você fez? – grito mais uma vez

– Eu já te disse que não fiz nada. Ela, apesar de tudo, confia em mim e pediu pra mim terminar com você por ela. Ela está gostando de outro cara mas não teve coragem de terminar com você. Ela também disse pra você não procura-la mais

– Ela não fez isso, é mentira – eu falo não acreditando na história

– Fez sim, querido. Eu sempre te disse que ela nunca gostou de você. Tenta ligar pra ela e vê se ela te atende – ela fala e eu vou ficando tonto. Não acredito que ela tenha terminado. Não depois de hoje. Não depois que eu tomei coragem e disse que eu a amava.

Eu saio cambaleando do quarto dos meus pais e volto pro meu. Tento ligar pra Kat, mas ela não me atende. Será que é verdade?

– Peeta, a Mags te chamou pra... – Prim fala entrando no quarto – Peeta? Você ta bem?

Percebo que eu estava chorando.

– Cadê a Kat? – ela pergunta, confusa. Mas... peraí. Essa história está muito mal contada. A Kat nunca confiaria na minha mãe pra alguma coisa

– Você pode me deixar sozinho, por favor? – eu peço e a Prim sai, mais confusa ainda. Eu tranco a porta do quarto e me sento na cama e tento ligar pra Kat. Tenho certeza que isso é tudo um mal entendido.

Tento ligar umas mil vezes pra ela. Mas sempre caia na caixa postal. Mandei um milhão de mensagens, mas ela também não respondeu nenhuma. Ela não terminaria comigo assim? Terminaria?

POV´S KATNISS

Fico não sei por quanto tempo na campina, sentada vendo o céu e tentando assimilar o que a Vivian me disse. Me acalmei e decidi ver a hora. Já era meio dia e quarenta. Peeta deve estar louco me procurando. Ele pode ter me ligado, mas aqui não tem sinal.

Caramba, demorei muito. Melhor eu voltar rápido pra buscar a Prim e ir pra casa.

Pego minha moto e volto pra casa dos Mellark’s torcendo pra não encontrar a Vivian. Assim que entro na sala e o Peeta me vê, ele vem correndo em minha direção e me abraça enquanto fico confusa. Percebo que ele havia chorado, pelo rosto um pouco vermelho.

– Peeta? O que foi? O que aconteceu? – pergunto, preocupada

– Você não terminou – ele fala

– É claro que não – eu falo, confusa. Vivian contou pra ele?

– Por que disse aquilo pra minha mãe? – ele pergunta

– Perai... o que ela te falou? – pergunto

– Que você havia pedido pra ela terminar comigo por você – ele fala e sinto meu sangue ferver – E pra mim não te procurar mais

Não acredito que ela disse isso. Acho que ela pensou que eu aceitei a proposta, por mim ter saído faz tempo.

– Você não acreditou, né? – pergunto

– Mais ou menos. Eu tentei te ligar mas você não me atendia. Eu também fui na sua casa, mas você não estava lá – ele confessa e eu pego meu celular. Setenta chamadas perdidas e setenta e cinco mensagens. Eita

– Eu tava num lugar sem sinal – eu falo – E aconteceu outra coisa

– Quer me contar? – Peeta fala, me pegando no colo e subindo as escadas, indo pro quarto dele, como quem diz: você não vai fugir de mim.

– Mas você vai ter que me prometer que não vai surtar – eu falo querendo evitar confusão

– Não sei... – ele diz

– Se você quer saber mesmo o que aconteceu, olha... – eu conto tudo pra ele e percebo quando ele vai ficando nervoso, irritado, bravo até que ele parece que vai explodir

– ELA FEZ ISSO?! – ele grita e se levanta da cama, indo pra porta com passos robóticos

– Calma, Peeta – eu falo segurando seu braço – O que vai fazer?

– Eu tenho que falar com alguém – ele diz friamente e começa a descer as escadas e eu entendo o que ele vai fazer: brigar com a Vivian.

– Perai! Peeta! – grito descendo atrás dele – Peeta, fale com ela depois, com calma, vamos relaxar primeiro

Ele não me escuta e vai indo pra sala de jantar. Sei que com ele de cabeça quente, só vai causar mais confusão e não vai adiantar nada. E do jeito que ele estava... tenho medo dele passar mal.

– Peeta! – grito e ele já está na porta da sala de jantar e de repente todos os olhares pairam sobre nós – Isso não vai adiantar nada

– O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI?! – Vivian grita. Ela realmente pensou que eu tinha ido

– COMO VOCÊ PÔDE FAZER ISSO?! – Peeta grita pra mãe dele e vai andando até la. Nem parece o meu Peeta, o Peeta calmo e tranquilo.

O senhor Mellark, o Dylan que parece ter acabado de chegar da escola, a Prim, que estava com o Dylan, olham para a cena confusos.

O Peeta tava quase batendo na mãe dele, sem exagero. Os dois estavam gritando um com o outro:

– Eu fiz pelo seu bem! – a mãe dele gritava

– Não fez! Você não tinha o direito de fazer isso! A vida é minha, você nunca fez questão de participar dela, emtão deixa que dela eu cuido! – Peeta gritava

– Ela não vai sujar a imagem da minha familia! – Vivian gritou nessa hora o senhor Mellark se levantou, tipo: se precisar segurar alguém, eu vou segurar.

– QUE IMAGEM? QUE FAMILIA? VOCÊ NÃO PERCEBE QUE NEM PARECEMOS UM FAMILIA? VOCÊ NEM AGE COMO UMA MÃE! – Peeta gritou, parecendo lutar pra não bater nela. Ok, é melhor eu fazer alguma coisa.

– Peeta, isso não vai adiantar nada – eu falo indo pro lado dele – Depois você fala com ela

– Filho, não grite com sua mãe e... – o senhor Mellark fala e por pouco o Peeta não bate nele, por que eu vi ele fechando a mão dele num punho.

– Peeta, por favor, vamos sair daqui – eu falo pondo a mão no ombro dele – Você vai passar mal se não se acalmar

– Garota, você não tem que se intrometer, tudo isso é por sua causa – fala Vivian e o Peeta se irrita mais, se é que era possível. Ele estava quase passando mal. Então a Vivian começa a falar um monte de coisa.

Então, sem nenhuma alternativa, eu puxo o Peeta, que me encara com raiva, pensando ser o pai, mas quando me vê, ele parece relaxar, então eu o puxo pra sala e faço ele sentar no sofá. Mags traz um copo de água pra ele, acho que o senhor Mellark pediu.

Ele vai tomando a agua e vai se acalmando um pouco, comigo fazendo cafuné no seu cabelo e dando alguns beijos no seu rosto.

– Tá melhor? – pergunto e ele balança a cabeça afirmativamente – Eu fiquei preocupada, pensei que fosse ter um enfarto.

– Não sei como você se manteve calma – ele fala – Foi um absurdo o que ela fez e disse

– Eu sei... eu fiquei muito nervosa naquela hora, dai eu sai pra me acalmar – eu falo me lembrando de como aquelas palavras me feriram

– Eu sei que ela disse algo a mais, por você ter saído chorando – ele fala. Eu não contei a ele que ela disse que eu não era boa o suficiente pra ele e que um dia ele iria me largar, só contei da proposta, praticamente.

– Ér... não importa agora – eu falo pensando em como ele vai se irritar de novo

– Importa sim. Me conta, por favor – ele faz uma cara de pidão que eu não consigo resistir

– Foram só ofensas pessoais a mim – eu falo me sentando no colo dele, como se isso fosse impedir de sair e se irritar de novo – Mas deixa isso pra lá. Eu quero te levar num lugar, vem

Então eu me levanto do sofá junto com ele e quando estávamos saindo, Vivian passa pela sala e um clima de tensão paira sobre a sala. Ela nada diz, apenas olha pra mim com ódio, ou seja, o olhar de sempre e olha pro Peeta com um olhar... indecifrável. Seria... preocupação? Mas logo depois ela volta com o olhar arrogante de sempre e continua o seu caminho.

Peeta e eu saímos e vamos pra garagem e caminhamos pra minha moto. Eu subo na moto e ele senta atrás de mim. Ele já está se acostumando a sair comigo de moto.

Quando adentramos o matagal, praticamente, sinto Peeta ficar tenso. Demora um pouco, mas chegamos na campina.

– Vem – eu chamo Peeta depois que estacionei a moto e sentamos embaixo de uma árvore, comigo sentada entre suas pernas, encostando minha cabeça em seu peito.

Aqui tem várias árvores, de longe dá pra ver um lago e vários pássaros ajudam a compor a paisagem, ficando bem relaxante.

– Eu sempre vinha aqui com o meu pai – começo uma explicação, mesmo ele não tendo pedido uma – Foi aqui que ele me ensinou a usar arco e flecha e a escalar... e é bem relaxante. Eu vim aqui pra me acalmar, e pensei que você também se acalmaria...

– Você já trouxe alguém aqui? – ele pergunta

– Não... nem a Prim... sempre foi um lugar só meu... eu sinto uma ligação com o meu pai aqui, entende?

– Entendo sim. E obrigado – ele fala

– Por que? – pergunto, confusa

– Por dividir esse lugar comigo... ele parece ser muito importante pra você – ele fala

Eu nada digo e apenas fico olhando a paisagem. Peeta afaga o meu cabelo e eu fecho os olhos, apreciando seu toque. Ficamos assim por muito tempo e percebo que o Peeta ficou calmo novamente quando um pássaro pousa ao nosso lado e ele sorri.

– Eu vou pegar amoras – falo quando vejo um pé de amoras carregado

Me levanto e vou até o pé e começo a pegar algumas. Peeta me acompanha e ai que percebo que nem tínhamos comido direito hoje, só o maravilhoso café da manhã do Peeta.

– Amor... nós podemos ir no lago? – Peeta pergunta

– Mas a gente nem trouxe roupa – eu falo

– Por favor... – ele fala fazendo uma cara estilo gato do Shrek e eu não resisto

– Está bem, podemos ir – eu falo e ele comemora – Mas vamos precisar ir a pé e não é muito perto

– Vamos – ele fala e começamos a descer o vale e ir pro lago. O caminho demorou, mas quando chegamos, valeu a pena. A vista era incrível e a água parecia estar morna.

Então Peeta tira os sapatos e depois tira a camiseta e depois a calça, ficando com uma cueca box azul. Que visão... foco, Katniss, foco. Ele percebe que eu estava olhando e ri, enquanto eu desvio o olhar. Devo estar muito vermelha.

– Pode olhar, sei que você gostou – ele fala se divertindo e rindo da minha cara.

Então ele entra no lago e começa a nadar enquanto eu fico lá parada, pensando no que fazer. Eu vou ficar só de... calcinha e sutiã na frente dele? Ele já me viu de biquíni, mas... sei lá... é diferente.

– Você não vai entrar? – ele pergunta

– Eu... vou – falo e tiro meu tênis. Depois tiro minha calça e depois a minha camiseta. Quando estou indo por as roupas em cima de uma pedra, vejo que Peeta está me secando.

Então entro no lago, mas ele não para de me olhar.

– Dá pra parar de me olhar? – falo, envergonhada

– Temos que admirar as coisas bonitas – ele fala me deixando mais corada ainda – Você é muito linda, ainda mais corada

– Tá me deixando sem graça – eu falo enquanto ele bem até mim e me beija

– Linda – ele fala

Então começamos a nadar e aproveitar o lago. A água estava ideal e esquecemos de tudo e só aproveitamos.

Quando percebo que já ficamos muito tempo na água e que meus dedos já estavam parecendo de velha, de tão enrrugados, saímos da água. Peeta põe a calça e a dobra até o joelho, ficando sem camiseta. Eu faço o mesmo com a calça e ponho minha camiseta. Optamos por ir descalços, considerando que ia molhar nossos tênis.

Mas quando chegamos num lugar cheio de galhos com pontas que pareciam agulhas, a sorte resolveu que não iria me ajudar. Resultado: meu pé com um filete de sangue escorrendo e eu quase caindo.

– Que droga – reclamo enquanto Peeta me ajuda a me sentar numa pedra.

– Eu vou tentar fazer estancar com a minha camiseta – Peeta fala e rasga uma tira e faz tipo uma faixa no meu pé, pra estancar o sangramento – Vamos embora

– Calma ai... não vou deixar você andar com o pé machucado – ele fala – Eu te levo

– Mas Peeta, e se você se machucar? – pergunto, preocupada – E como você vai me levar?

– Eu vou por o tênis e vou te levar nas costas – ele diz e pega sua camiseta e meio que limpa o pé e em seguida põe o tênis. Em seguida, ele se levanta e começa a andar me levando nas costas.

– Peeta, tem certeza que aguenta? – pergunto

– Sim – ele responde – E que tipo de namorado eu seria se deixasse a minha garota andar com o pé machucado?

Então ele continua andando e posso perceber que ele não reduziu a velocidade em que estava antes. Ele vai subindo o vale e finalmente depois chegamos na campina. Nos sentamos na sombra de uma árvore.

– Eu estou com sede – ele diz e eu me lembro da mina de água que tem aqui na campina

– Tem uma mina d´agua aqui na campina – falo e ando um pouco mancando até lá. Pego um pouco de água e ela estava fresquinha – Peet, tem uma garrafinha de água no bau da minha moto. Pega ela lá, por favor?

– Claro – ele diz e pega a garrafinha e enche de água, me dando-a logo em seguida

– Pode beber primeiro – eu falo e ele vira a garrafa de 600. Ele estava com bastante sede. Em seguida ele enche e joga na cabeça e a água vai escorrendo pelo rosto, pelo queivxo, no tórax, na barriga... que visão... privilegiada, digamos – Vamos lavar o seu pé

Então eu lavo o meu pé e ele me ajuda fazendo outra bandagem no meu pé e quando estávamos nisso, minha barriga faz um barulho assustador, nos fazendo rir.

– Eu vou pegar uma fruta pra você – ele diz e vai em direção a uma ameixeira e pega algumas ameixas enormes e aparentando ser suculentas. Ele volta, nós lavamos as ameixas e comemos. Uma delícia – Aqui é muito legal, muito revigorante... é uma pena termos que voltar

– Verdade... mas podemos voltar outro dia – eu falo – Se você quiser

– É claro que vou querer – ele diz e arrumamos as coisas e minutos depois, estamos voltando de novo pra cidade.

– Peet, se importa de eu ir na minha casa primeiro? – pergunto

– Claro que não, Kat – ele fala e eu dirijo pra minha casa

Entramos e eu vou direto pro banho. Após o banho, que me fez me sentir muito melhor, eu me troco e desço pra sala, onde o Peeta já me esperava.

– Você quer tomar um banho? – pergunto

– Não, eu tomo lá em casa – ele diz e nós saímos de novo, voltando pra casa dele.

No caminho eu fui torcendo pra não topar com a Vivian e outra confusão acontecer. Mas como eu tenho muita sorte, SQN, após eu estacionar a moto e entrarmos na mansão, advinha com qual pessoa eu topo logo de cara? Vivian.

Ela estava sentada no sofá, falando com o senhor Mellark e quando me viu, virou a cara.

– Depois eu quero conversar com todos vocês – senhor Mellark fala

– Ok pai. Eu só vou tomar um banho – Peeta fala e sobe, desanimado e eu subo atrás dele.

Dai meu celular toca e vejo que é Clo:

– Alo? – falo

– KATNISS EVERDEEN, ONDE VOCÊ ESTEVE A TARDE TODA?! Eiu te liguei umas mil vezes! – ela fala

– Foi mal, Clo, eu tava nun lugar sem sinal, mas por que ligou?

– Era pra gente ir pro galpão! – ela fala

– Puts... é mesmo, eu tinha esquecido – falo – Mas vocês foram?

– Sim... e descobrimos uma coisa


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Notas finais do capítulo

Então??
O que será que eles descobriram??
Espero que tenham gostado, aguardo seus comentários
Bjsss