Confusion in love escrita por jazzque


Capítulo 20
Season I- Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Oii gente.
Adorei os comentários!
Meu deus, esse capitulo ta bem dramaticozinho, e acho que nao ficou bom como eu queria, mas isso depende de vocês.

Boa leitura



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Jace POV

Acordo cedo e sem conseguir dormir mais, saio da cama com muito esforço. Ainda sinto o cheiro de Clary em mim, em minhas roupas, e tenho certeza que mesmo depois de um banho o cheiro dela continuará impregnado em mim.

Faço minha higiene matinal e desço. Na sala encontro Jocelyn e meu pai conversando animadamente sobre como será sua Lua de Mel. Quando me vêem me chamam para me juntar a eles e eu aceito.

–Oi- Falo me sentando em um dos sofás.

– Como vai, Jace? – Pergunta Jocelyn.

– Que cara inchada é essa garoto? Vai logo jogar uma água no rosto! – Meu pai como sempre a pessoa boa que era não podia perder a chance de me mandar fazer alguma coisa. Só ri.

Ficamos conversando e aos poucos os outros vão descendo, e quando a fome já era insuportável, decidimos não esperar pela Clary.

Acho que meu pai já deve ter ouvido sobre nosso “namoro”, por que quando fomos nos sentar deixou um lugar vago entre eu e ele, que logo depois foi ocupado por uma ruivinha.

Em um momento ela veio para perto de mim e então pude sentir o aroma que ela exalava, aquele cheiro era uma droga, Ra viciante, e tenho medo de ficar dependente.

Quando terminei de comer, vi Isabelle e Maia sentadas, olhando como leoas para a pobre Clary, que se encolhia no meio delas. Subi para o meu quarto e logo depois ouço passos apressados e uma porta se fechando. Espio para fora e vejo Isabelle com a cabeça para dentro do quarto da ruiva, e logo depois um travesseiro sai voando de lá de dentro.

Ri muito daquela cena, posso até adivinhar o por que daquela perseguição. Aquelas duas eram pior que detetive, investigavam tudo o que vinham pela frente, desde um pote de biscoitos até um carro enferrujado.

Algumas horas depois Jocelyn nos chama para almoçar, e quando todos já estamos sentados e rindo felizes, alguém pergunta da Clary:

–Aonde a Clary se meteu?

–É mesmo, aonde ela se meteu? – Pergunta meu pai.

– Vou lá chamar ela – Então Jocelyn sobe as escadas e minutos depois desce com o rosto vermelho – Ela sumiu.

Pelo jeito como ela falou isso percebi que estava furiosa, e quando Alec deu a brilhante idéia de deixá-la para lá, meu pai se intrometeu:

– Não Alec, Jocelyn não vai ficar calma até acharmos Clary, não é mesmo meu amor? – Ela assentiu- E como planejamos ficar todos juntos em família, quero que você e Jace vão atrás dela.

Fiquei extremamente frustrado. Quem aquela lá pensa que é para acabar com meu almoço? Estávamos todos muito bem até ela dar seu showzinho de sempre. Claro que eu queria ela lá, mas como sempre ela arruma um drama para deixar alguém de cabeça quente.

É claro que eu não estava preocupado com ela, eu sei que ela sabe se cuidar melhor do que eu e Alec juntos. Eu e Alec andamos por todos os cantos, até finalmente encontrarmos ela andando por ai, comendo um cachorro quente; aquilo me deixou pior ainda. Ela estava tão calma, até me parecia feliz, enquanto nós andávamos por todos os cantos procurando por aquela cabeleira ruiva.

Olhei para Alec e ele só acenou em concordância, então fomos até ela e a mesma perguntou:

– Por que vocês estão me olhando assim? O que eu fiz? – O que você fez? Simplesmente acabou com o almoço feliz da sua própria mãe. Queria responder, mas fiquei quieto e só peguei ela por um braço enquanto Alec fazia o mesmo.

No meio do caminho ela começa a tentar se soltar, e então explode:

–Quem vocês pensam que são? Meus pais? Ninguém deu direito para virem aqui e me levarem embora como se mandassem em mim! - Nesse momento ela consegue se soltar, e olho diretamente para seus braços. Me assusto com o que vejo e solto um suspiro. Alec arregala os olhos e tenta se desculpar:

– Meu Deus, acho que apertamos muito forte, desculpa Clary- Ele está realmente perturbado. Sei que isso foi culpa da parte jogador de futebol dele. Da minha parte nem sei por que fiz isso. Da para ver que eu apertei muito forte.

– Não aceito a porcaria das desculpas bosta nenhuma! Vocês vem aqui, me tratam como criança, me machucam e agora só pedem desculpas? O que vocês dois tem na cabeça? – Sei que ela está certa, mas a parte de mim que não aceita perder para uma baixinha resolveu aparecer:

– Olha, eu não pedi desculpas por nada- Ao que ela responde:

–Vai a merda, Jace!

Acho que ela percebeu que não iríamos deixar ela em paz se não fosse conosco, pois virou as costas e começou a andar em direção a casa. Eu e Alec fomos em silencio atrás dela.

Quando chegamos em casa ela subiu correndo para cima e se trancou no banheiro. Eu me sentia culpado, muito mal mesmo por ter feito o que fiz, mas não pude deixar de ficar aliviado por ver que ela estava tentando esconder os machucados.

Minha fome passou e eu fui correndo para o meu quarto, minutos depois ouvi passos rápidos, na hora percebi que era Clary, por que ouvi a porta ao lado fechar com força.

Fiquei muito tempo deitado, pensando no que tinha feito, e em algum momento comecei a ouvir alguém fungando. Tenho certeza de que era a ruivinha. Depois desse momento não consegui tirar a impressão de que estava sufocando, o ar aos poucos se esvaindo. Penso que se ele tivesse realmente ido seria melhor, eu não agüentava mais a dor, tantas vezes me abominei em somente algumas poucas horas...

Como pude fazer aquilo? Como pude machucar alguém que a apenas algumas horas fez da minha vida algo com sentido? Por que eu não poderia ter simplesmente chamado ela para vir comigo para casa? Eu sou um monstro. Um monstro que não merece a Clary, não mereço alguém que chorou por minha culpa.

Levanto quando sinto o cheiro de comida. Me obrigo a sair do quarto por que sei que não posso viver somente de ar, mesmo desejando que fosse possível.

Fico um pouco aliviado e um tanto triste por não ver o rosto de Clary quando vejo todos sentados em volta da mesa, mas logo que a sensação de alivio se vai, a dor volta. Ela veio jantar e esta com os olhos vermelhos. Me amaldiçôo por ter sido quem a deixou assim, queria nesse momento estar com as marcas que sei que ela tem por baixo das mangas.

Meu olhar encontra o seu e parece novamente meus pulmões estão se recusando a aceitar o ar, mas deixo que essa sufocação seja bem-vinda, sei que mereço.

Clary não levanta a cabeça para nada, nem quando Maia faz um comentário horrível, e juro que se fosse um garoto eu a socaria na cara. Nunca tinha visto a ruivinha tão mal.

Terminamos de comer ao mesmo tempo, e meu desejo é conversar com ela e pedir perdão pelo que fiz, mas quando nossos braços quase se encostam ela se esquiva do meu toque. Sou pior que um monstro, sou muito pior, e sei que se não sair correndo vou começar a chorar aqui mesmo. Faz muito tempo que não choro, na verdade desde os meus nove anos, mas Clary conseguiu me provar que o amor realmente nos destrói.

Subo para o meu quarto e não saio de lá para nada.

Clary não olhou para meus olhos o resto do final de semana inteiro, e isso me destruiu por inteiro.

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

O que acharam???
Espero que não seja uma perda total.

Bjs



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