Confusion in love escrita por jazzque


Capítulo 19
Season I- Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Acabei de escrever esse capítulo e não sei se ficou muito bom.
Admito que fiquei um pouco triste ao escrevê-lo , por culpa de alguns acontecimentos que vocês terão que ler para descobrir.
Estou pensando em escrever um capítulo narrado pelo Jace sobre esse capítulo, mas primeiro quero a opinião de vocês.


Boa leitura!



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*LEIAM AS NOTAS INICIAIS*

Clary POV

Acordo de manhã, logo sentindo um cheiro muito bons vindo de meus cabelos. Fico pelo menos vinte minutos deitada somente apreciando aquele cheiro maravilhoso até me obrigar a levantar.

Vou ao banheiro, faço minha higiene matinal e volto para o quarto para trocar de roupa.Desço para a cozinha e vejo todo mundo tomando café junto – O que aconteceu? Minha mãe está em casa sábado, só pode ter sido macumba- Enfim, todo mundo está rindo e quando eu chego ninguém percebe.

Pego uma torrada do prato e me sento entre Luke e Jace, que diz:

– Bom dia para você também, Clary.

Dou um sorriso um pouco forçado e então novamente sinto aquele cheiro bom. Chego um pouco perto de Luke e dou uma cafungada... Não é ele, então viro para o lado de Jace e faço o mesmo; sinto aquele odor e fico tonta, meus sentidos se distorcem, é Jace que está fazendo isso comigo e quando tomo consciência disso trato de voltar ao mundo real, naquele aonde o cheiro não está presente.

Como minha torrada quieta e vou para o sofá olhar televisão – Não tem nada mais pra fazer nessa casa – E logo Izzy e Maia se juntam a mim. Ficamos ali quietas, sem ter o que falar, até que Maia resolve acabar com aquele silencio divino.

– E ai Clary, como foi o encontro com Jace ontem? Se divertiu muito? – Maia falou as últimas palavras de uma forma raivosa. Era impressão minha ou ela estava com... Ciúmes?

– Que encontro? Do que vocês estão falando? – Finjo não saber de nada, afinal ninguém sabe que eu e Jace saímos escondidos ontem.

–Ontem você e ele vieram juntos para casa de noite, você estava dormindo no colo dele quando chegaram. – Isabelle explicou. Nesse momento dois pensamentos passaram por minha cabeça; primeiro, então era por isso que eu estava com aquele cheiro e, segundo, eu vou te espancar Jace! Então me lembro que estamos namorando.

–Ah, esse encontro! Então... Foi... Divertido- Tento explicar.

–Desembucha Clary! – Izzy ficou irritadinha. Uiii.

–Foi um encontro comum! Fomos comer pastel, e então viemos para casa. Pronto? – Não deixei elas responderem e sai de lá rapidamente. Fui para o meu quarto, o único lugar onde eu supostamente posso ficar em paz.

Errado.

Depois de dez minutos Isabelle entra no meu quarto, puxando Maia, que diz não querer entrar por medo das atrocidades que podem haver dentro do meu quarto. Elas tentam arrancar mais coisas de mim, mas eu não falo nada e enfim vão embora.

Peguei um livro e fui tentar ler, mas quinze minutos depois Isabelle põe a cabeça para dentro do meu quarto e da um sorriso malicioso, então eu atiro um travesseiro nela.

Vendo que não vou ter sossego nem dentro do meu quarto, pulo da janela do mesmo, para que aquelas duas não me vejam, e vou para uma sorveteria.

Ok, ir à uma sorveteria as dez horas da manhã é um pouco estranho, mas não existe hora para comer sorvete. Como dois sorvetes de flocos e resolvo passar o dia fora, afinal é sábado.

O engraçado é que mesmo depois de ter comido dois sorvetes, ao meio dia eu já estava morrendo de fome, então gastei meu precioso dinheiro com dois cachorros-quentes.

Então lá estava eu, andando pela calçada muito feliz comendo meu cachorro-quente quando dois rostos me olham com raiva. Jace e Alec. O que aconteceu?

– Por que vocês estão me olhando assim? O que eu fiz? – Eles não respondem, simplesmente me pegam pelos braços e vão me puxando.

Na metade do caminho, quando descubro que estamos indo para casa, eu explodo, quem eles pensam que são para me puxarem pelo braço como se eu tivesse sete anos?

–Quem vocês pensam que são? Meus pais? Ninguém deu direito para virem aqui e me levarem embora como se mandassem em mim! – Falo me soltando do aperto dos braços deles, estava doendo.

Quando finalmente me solto eles olham para meus braços e Alec olha para meus braços com olhos arregalados enquanto Jace só suspira.

– Meu Deus, acho que apertamos muito forte, desculpa Clary – Então percebo que meus braços estão vermelho, quase roxos, e viro uma fera:

– Não aceito a porcaria das desculpas bosta nenhuma! Vocês vem aqui, me tratam como criança, me machucam e agora só pedem desculpas? O que vocês dois tem na cabeça?

– Olha, eu não pedi desculpas por nada – Fala Jace.

–Vai a merda, Jace!

Viro as costas para os dois e vou para casa, sei que eles vão continuar me seguindo, de qualquer forma. – Enquanto acalmo os nervos, começo a sentir dor nos lugares onde apertaram meus braços. Aparentemente Jace é o mais forte.

Entro em casa e vou correndo para o banheiro, trancando a porta. Olho para meus braços que agora ganharam uma tonalidade roxa. No lado em que Alec apertou percebo que na verdade os roxos estão diminuindo, a cada segundo ficando com um tom mais rosado, enquanto o outro lado continua roxo.

Vou correndo para o meu quarto, tranco a porta e pego uma blusa de manga comprida para esconder os machucados. Depois de colocá-la, me atiro na cama e permito-me chorar.

Não acredito que ele foi capaz de me machucar. Eu sabia que ele era um idiota, mas não acreditava que ele fosse capaz de machucar nem uma mosca. Com certeza sei que Alec não teve intenção alguma de me machucar, que aquilo foi uma brutalidade acidental, mas a raiva no olhar de Jace dizia uma outra coisa sobre ele, e eu nem sei por que. Foi por que eu sai escondida? Não acredito que fizeram todo esse drama só por causa disso. Como podem ser tão infantis?

Como pude acreditar que Jace fosse inofensivo, por que tudo isso por uma simples escapada? E por que eu estou chorando por causa de um idiota que me machucou tanto fisicamente quanto emocionalmente?

Mas que droga de vida é essa, por que eu não posso ter um dia feliz?!

Chorei até dormir, e não sei em que momento as lágrimas pararam de escorrer, só sei que quando acordei já eram oito da noite e agora meu braço esquerdo- aquele que Jace apertara- está latejando e a dor em meu peito se espalha, dividindo seu espaço com a raiva.

A fome é tão grande que não consigo me segurar e desço, vendo minha mãe no pé da escada. Logo que me vê diz:

– Estava indo chamá-la para jantar – Fala com um sorriso no rosto e logo que vê meu rosto inchado e olhos vermelhos pergunta – Clary, estava chorando?

Eu respondo que não e ponho a culpa na cama, dizendo que estava cheia de pó e acabei tendo um ataque de renite.

Quando chego a mesa encontro o olhar de Jace rapidamente, e vejo que percebeu que eu estive chorando, por que na hora seus olhos tomam uma expressão que só pode ser decifrada como tristeza, com algo a mais.... Me repreendo mentalmente por ter vindo jantar, e a fome de repente some.

Vou até meu lugar e sento. Como quieta, e só falo quando me perguntam sobre eu ter saído sem avisar ninguém, e me contam que todos ficaram muito preocupados e estressados. Em nenhum momento levanto a cabeça, nem mesmo quando Maia faz um comentário desagradável, dizendo que eu consegui estragar o “dia feliz” que estavam tendo em família.

Levanto da mesa e levo meu prato até a pia da cozinha, e Jace faz o mesmo. Quando ele chega perto de mim para largar o prato, eu me esquivo por instinto, com medo de que ele fosse fazer alguma coisa.

Levanto os olhos para ver se ele percebeu o que fiz, e o que vejo me surpreende. Ele olha para mim com uma expressão de dor, na verdade, parece a ponto de chorar e acho que não esotu tão diferente.

Saímos da cozinha e, como eu, Jace corre para se esconder em seu quarto.

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam??
Devo fazer o POV Jace ou não??

Bjs



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