POV NATASHA

–Já chegamos?-Mel perguntou pela milésima vez se inclinando para frente, franzindo a testa, mas parece que essa ação só a tornava cada vez mais fofa

–Ainda não meu amor!-Repito mais uma vez olhando por sobre o ombro para ela que estava acomodada no banco de trás

–E vai demorar tia?-Seus lábios dão forma a um lindo biquinho rosado

–Eu não sei meu amor o tio Steve resolveu dar um de agente secreto agora!-Rio do meu próprio comentário

Ela desmancha o biquinho e sorri.

–Titio Steve... -Ela o chama para prender sua atenção

–Oi meu amor... -Ele diz sorrindo tirando os olhos apenas por alguns segundos da estrada e a encarando por alguns milésimos de segundo só para lhe mostrar que sua atenção era dela

–Vai demorar muito? Minha barriguinha esta reclamando!-seus olhinhos azuis ganham vida e se tornam mais brilhantes que antes

Steve olha no retrovisor e dá um sorriso doce.

–Oh me anjinho, titio não está fazendo tanto mistério assim, o tio só esqueceu o nome do restaurante... -Ele diz como se fosse obvio cara se era só isso porque ele não disse isso ante?

–Ah Steve por que você não disse antes?-Pergunto me fingindo de brava para intimidá-lo, mas era quase impossível ficar zangada com ele

–Eu não disse nada, porque duas ruivas lindas ficaram me enchendo desde o momento que saímos. -Ele respondeu divertido, mas meus pensamento se fixa em outra coisa... Ele havia dito “lindas”, isso quer dizer que ele me acha bonita também

E ele falou tão naturalmente, sem pena alguma se eu me sentiria mal se ele dissesse que Mel era linda e eu não.

Mas essa palavra também fez emoções adormecida a anos despertarem, de repente minhas bochechas começam a arder, isso não era possível eu só poderia estar ficando louca, não acredito que estou corada só porque um homem, não que ele seja um homem comum, ele era o homem mais incrível que eu já havia visto em toda minha existência, mas nessas circunstâncias eu parecia uma virgem que acaba de receber seu primeiro elogio vindo de um homem, e pior que ela sempre foi apaixonada, mas que nunca teve coragem e admitir.

–Desculpe... -Digo humildemente abaixando a cabeça e sentindo minhas bochechar agora se tornarem churrasquinho de tão quente.

–Que isso Nat, não precisa ficar assim eu estava brincando. -Sua voz agora era culpada e isso me deixou muito triste, então resolvo quebrar o clima tenso que se formava ali com um sorriso.

–hã... Tudo bem, mas voltando ao assunto Capitão, falta muito para chegarmos?-Mas uma coisa me ocorreu... Se ele estava brincando então isso quer dizer que ele não estava falando a verdade quando ele disse que eu era linda? Como ele conseguia me deixar confusa com apenas uma frase? Ele conseguiu isso, sendo que nem um traficante usando um grande artifício conseguiu. Suspiro profundamente sem me importar em esconder minha expressão desanimada.

–Nat... -a voz doce de Steve mais uma vez assumia o som preocupado tornando o clima no carro mais serio novamente. -você esta legal? Não me parece nada bem... Quer dizer você estava tão animada e do nada você fica assim tão tristonha. -Seus olhos as vezes estavam na estrada, outras vezes em mim. -Foi algo eu disse Nat? Se foi me desculpe eu não queria... Não foi a minha intenção a deixar tão triste assim princesa. -Seus olhos eram tristes e doces.

–Steve não foi nada que você disse, hã... Quer dizer foi... Não, sinceramente eu não sei o que esta havendo, não se preocupe eu vou ficar bem, só segue ai ok?

–O que eu fiz dessa vez?-Sua voz era cada vez mais triste.

–Eu já disse que nada Steve... -Tento parecer o mais natural possível.

–Eu sou um imbecil mesmo nunca vi alguém mais idiota que eu. –Ele disse

–Steve larga de besteira eu já disse que não é nada, e quanto a você ser idiota... Você não é idiota e mesmo se fosse Tony te superaria. -ele revira os olhos, mas não contem o sorriso o que me faz rir, ai as crises de riso começas, mas noto que a pequena Mel nos olhava confusa, mas as vezes ria de nós.

–Ah tio Steve eu sei porque tia Nat ta triste... -Eu olho pelo canto do olho em direção ao banco traseiro onde acomodava aquela pequena bonequinha de porcelana.

–Por que então ela esta triste princesa?-Ele pergunta enquanto levava seus olhos azuis cristalinos de mim a Mel e a estrada que não estava muito movimentada noto que aos poucos ele diminuía a velocidade.

–Porque quando você chamou a gente de lindas ela ficou muito feliz, mas você foi bobinho em dizer que era brincadeira ai ela ficou triste. -Eu a encaro com a boca aberta, como isso é possível, como uma criança de cinco anos explica desse modo, e sabe o que se passa na cabeça dos outros?

Mas sou tirada de meus pensamentos pelo carro que parra em um estacionamento amplo, olho em volta e me surpreendo era um lugar moderno,mas com alguns aspectos do século passado, meu queixo cai enquanto admiro o local ainda do lado de fora imagina lá dentro....

Quando olho para Steve seus olhos estavam fixos em mim como se a qualquer momento pudessem penetrar meus olhos e ler minha alma.

–Desculpe senhorita, não foi minha intenção magoá-la e seu eu disseste que não é linda, eu estaria mentindo e isso não faz parte de meu ser já que sou sempre sincero, és uma bela dama, uma das mais belas que meus olhos já puderam admirar!-Ele disse

Meus olhos de repente parece uma cachoeira impedida por algo de jorrar, as lagrimas transformavam minha visão em um borrão, mas que permanecia belo por ser o borrão do Capitão.

–Eu não sei nem o que dizer... -Minha voz é tremula, meu olhos buscam foco em seu belo rosto angelical.

–Shiu. -seu dedo agora cobria meus lábios de forma gentil. -não diga nada apenas aproveite o momento, deixe que tudo tome o rumo que deve tomar, não tente impedir que você mesma seja feliz por mero orgulho. -seus olhos agora estava fixos aos meus me prendendo naquele olhar tão doce. Eu o conheço a tanto tempo, mas a cada dia ele sempre me surpreende. -Mas agora vamos... -Ele diz sorrindo carinhoso e olha para trás vendo a princesinha nos olhar com os olhinhos brilhando.

Steve sai do carro primeiro e antes que eu tenha tempo de pensar ele já havia aberto a porta para mim, eu simplesmente agradeço e caminho até a porta traseira onde tiro Mel da cadeirinha e a mantenho em meus braços, enquanto Steve trancava o carro.

Caminhamos para dentro do estabelecimento lado a lado, Steve tinha uma mão em minhas costas e Mel tinha o rostinho entre meus cabelos, brincava distraída ali.

Fomos recebido por uma moça já na entrada.

–Em que posso ajudá-los? -Uma moça dos cabelos tingidos de um vermelho vinho se aproxima e nitidamente se atira para cima de Steve, que se encolhe para mais perto de mim e isso me faz dar um pequeno riso em meio a fúria.

–Bom... -ele da uma pausa a olhando desconfiado antes de prosseguir temeroso. -Queremos uma mesa para três, por favor. -Quando ele diz isso é que parece que a ruiva de farmácia caiu na real de eu e Mel estávamos ali ao lado daquele gatão.

Quando os olhos dela param sobre Mel em meus braço, a menina a olha com os olhos em fenda, que por incrível que pareça me pareceu assustador, então ela fez uma careta e lhe mostrou a língua.

–Mel... -Eu a repreendo mesmo sem nenhuma vontade, eu até que gostei que ela colocou aquela coisa no lugar que ela merece. Mas apesar disso eu ainda estava surpresa com aquele olhar da Mel era um olhar que não convinha para uma criança de seu tamanho, e isso só confirmava o que suspeitava de seu passado.

–É... Bom... Sigam-me por favor. -Ela estava desorientada, e isso mostra o quanto Mel não era o doce de garota que sua aparência transparece, mas eu farei o possível para isso mudar, eu não quero que essa criança tão inocente tenha o mesmo coração duro como pedra igual ao meu.

Não sei se ela ficara comigo o resto da vida, e por incrível que pareça eu conto com isso... Eu a queria para mim, mas me lembrar da cena de sua mãe me fazendo prometer que cuidaria dela não me ajudava e sim me espantava,fazia minha mente ficar confusa, cheia de duvidas. Por que eu? Por que não a Maria ou a Pepper? Elas sim saberiam cuidar de uma criança.

Elas com certeza teriam o psicológico mais preparado, e seu passado não seria tão tenebroso quanto o meu, mas ao invés disso ela escolheu uma louca para cuidar de sua jóia mais preciosa, sua filha.

Talvez em um certo ponto ela esteja certa em ter escolhido uma louca como eu, pois ela deveria saber que todas as loucas fazem qualquer loucura para proteger o que ela jurou proteger, e eu sou uma louca de palavra.

Agora caminhávamos entre varias mesas, a mulher ia na frente já Steve caminhava lado a lado comigo.

Conseguimos uma mesa em um bom local.

Noto que enquanto passávamos éramos os centro da atenção do ambiente.

Alguns homens chegavam a sussurrar algo que não pude e não quis identificar. Já as mulheres arrumaram os cabelos tentaram fazer olhares sedutores, e arrumaram a postura na tentativa de tornar o busto maior, mas para sua infelicidade Steve estava brincando distraidamente com Mel que agora estava em seu colo, ela não alcançava a mesa direito por isso ele quis a segurar.

Ele estava de frente para mim e isso me permitia ter uma boa visão de seu rosto, ele sorria abertamente, a menina as vezes ria outras vezes gargalhava, esse é o tipo de cena que vale a pensa pagar para ver no cinema.

Olho ao redor e vejo o olhar de varias víboras sobre o homem loiro a minha frente, algumas eram até funcionarias do estabelecimento o que me irritou ainda mais, elas estavam ali para trabalhar ou paquerar?

Pedimos nossos alimentos que não era muito saudável, mas fazer o que né?

A noite passou rápido demais para o meu gosto. Após lancharmos voltamos para casa exaustos, apenas tomamos um banho e fomos deitar. Steve ficou no quarto de hospedes enquanto Mel ficou comigo no meu quarto.

POV TONY

Abro meus olhos já era dia finalmente havia amanhecido, ontem depois de “brincar” bastante com minha princesa eu me deito fechando os meus olhos e torcendo para amanhecer rápido, minha curiosidade em conhecer essa garotinha que estava sob a guarda de Natasha me perturbou cada segundo enquanto minha mente ainda estava consciente.

Eu sempre amei crianças apesar de todo mundo dizer que sou um doido ou qualquer outra coisa, sei lá criança sempre me deixa feliz, e mais leve, elas fazem meu lado infantil se soltar, apesar de minha princesa dizer que isso é impossível já que eu sou uma criança grande, mas duvido que na hora de nossas “brincadeiras”ela me ache tão criança assim.

–O que tanto pensa ai Senhor Stark?-Minha princesa pergunta com os olhos ainda meio fechados, e um sorriso sonolento e preguiçoso naqueles lábios que me enlouqueciam. Como ela pode ser tão linda? É, ela realmente ela é uma mulher especial, conseguiu domar o coração do homem mais pegador de todo o pais.

–Em como eu sou uma criança, e no quanto eu amo brincar com você!-digo sorrindo o mais safado que posso, ela logo fica vermelha me fazendo rir satisfeito.

–Ah Tony você é um idiota, mas não consigo viver sem você... –Ela diz

–Eu sei princesa, ninguém consegue viver sem mim... -Pego em seu queixo e o erguendo e deposito um beijo em seus lábios ela sorri carinhosa, e acaricia meu rosto depois apóia o corpo sobre os cotovelos e me olha de cima.

–Como você é convencido heim Tony... Mas eu gosto assim. -Ela deposita vários selinhos em meus lábios me fazendo sorrir, mas ela para e me olha com uma expressão interrogativa. - Mas agora me diz que bicho te mordeu para você acordar a essa hora? Ainda são sete e meia da manha, e normalmente você levanta as onze.

–Hã... Foi o bicho da curiosidade, eu definitivamente quero ver essa menina que teve a infelicidade de ficar com a Nat. coitadinha vai morrer de fome se depender dos dotes culinários da Natasha!-Respondo

Nós rimos então ela se afasta e se senta na cama.

–Já que você esta tão curioso assim já deveria estar de pé não acha?-ela pergunta me olhando com uma expressão de sarcasmo.

–Há uma coisa de cada vez amor, eu já acordei cedo, agora levantar essa hora já é outra historia. -Enfio a cara novamente nos travesseiros e gemo com a preguiça que me invadia.

–Larga de ser preguiçoso se não você não vai ver essa menina hoje em Tony... -Quando ela disse isso meu lado curioso falou mais alto, até parece que eu era uma criança que esta ansiosa para ir ao parque de diversões pela primeira vez.

Me levanto de súbito sentindo algumas dores nas costas, as vezes eu devia pensar em concordar quando a Natasha me chama de lata velha. Espera ai, eu concordar com a Dona Aranha? E pior ainda, que eu estou velho? Cara acho que as quedas que levei com aquela armadura estão fazendo efeito agora.

–Vamos logo amor antes que eu desista!-Digo a abraçando pela cintura a fazendo soltar gritinho, e me levanto com ela junto a mim.

–Aonde o senhor pensa que está me levando?-Ela perguntou

–Tomar banho comigo!-Respondi sacana

Eu a pego nos braços, e isso a faz sorrir muito e a levo para o banheiro.

Tomamos um banho um pouco demorado, mas em fim saímos do banheiro, nos vestimos, e descemos para tomar o café da manhã.

A mesa já estava aposto apenas nos aguardando para uma deliciosa refeição.

Termino meu café primeiro que Pepper, mas permaneço na mesa a esperando.

–Já meu amor? Você quase não comeu nada!-Ela leva a xícara até aos lábios onde toma um gole de seu conteúdo.

–Eu sinceramente não estava com tanta fome assim... -Murmurei

–Essa falta de fome se chama curiosidade de conhecer a Mel!-Ela sorri carinhosa, como ela é doce...

–Mel?-a confusão era nítida em minha voz.

–Natasha disse que o nome da pequenina é Melissa, mas Nat a chama de Mel.

–Ai amor, você vai demorar pra terminar de tomar esse café da manhã?-Meu tom desesperado serve de piada para ela.

–Amor a essa hora a Nat ainda está dormindo... –Ela alega

–Não estou nem ai! Ela que se levante mais cedo, pois se eu fiz isso, ela também pode fazer. -Digo determinado batendo a mão sobre a mesa, Pepper ri.

Por que ela ri de mim quando eu estou falando serio?

–É verdade, se você levantou cedo, até a bela adormecida pode fazer! -Ela gargalha. Apesar de eu gostar de vê-la sorrir eu não gosto que ela ria as minhas custas assim quando eu falo serio. -mas se você já quer ir então vamos, eu já estou satisfeita. -Completou

–Então vamos!-Me ponho de pé rapidamente e estendo minha mão para ela que a pega.

Fomos para o quarto arrumar os últimos detalhes e partimos para a casa da Dona Aranha.

POV NATASHA

Abro meus olhos e os fecho de imediato com a forte luz que vinha lá de fora e invadia meu quarto pelas cortinas que eu havia esquecido de fechar noite passada.

Depois de um longo gemido de insatisfação, eu tento novamente abrir os olhos. Dessa vez a dor foi menor, mas eu ainda podia senti-la ali.

Olho em volta no quarto e estava tudo em ordem, mas um pequeno movimento em meu colchão me fez lembrar da minha agradável companhia.

Lentamente viro meu rosto em direção ao movimento e vejo minha bonequinha ruiva se encolher junto aos travesseiros.

Sorrio enquanto me sento, já acomodada arrumo a coberta em volta de seu pequeno corpinho e saio da cama caminhando em direção ao banheiro onde tomo um banho quente e demorado.

Visto uma roupa confortável, um short jeans, uma blusa larga cinza e uma sapatilha.

Desço o mais silenciosamente para o primeiro andar.

Atravesso a sala e vou em direção a cozinha de onde eu podia ouvir pequenos barulhos, agora diminuo o passo, caminhando cautelosamente até a entrada da cozinha, pronta para atacar ou me defender se fosse necessário.

Mas só o que visualizo, é uma bela cena de Steve Rogers sem camisa na minha cozinha, e preparando o café da manhã concentradamente.

Ele se movimentava graciosamente pelo ambiente. Caminho lentamente tentando não fazer barulho.

Paro atrás dele, que estava encostado no balcão cortando algo. Estendo minha mão, e toco sua pele que era tão macia e quente, ele se espanta e se vira de uma vez ficando de frente para mim em uma curta distancia.

–Nossa que susto você me deu Nat.-Ele diz me olhando nos olhos enquanto tentava acalmar sua respiração ofegante.

–Desculpa Capitão, mas não foi minha intenção assustá-lo. -Minha voz era rouca e sensual, minha mão que antes estava em suas costas agora estava pousada sobre seu peitoral musculoso, era incrível a textura de sua pele.

–Hã... Tudo bem Nat.-Ele diz colocando sua mão sobre a minha que repousava em seu peitoral.

Me aproximo mais, deixando nossos rostos a milímetros de distancia, sua respiração está mais rápida que antes, mas quando faltavam poucos milímetros para nossos lábios se unirem a campanhinha toca, e com o susto nos afastamos.

–Eu vou ver quem é. -Digo já caminhando para fora da cozinha.

Para minha infelicidade em plena manhã era Tony vindo me perturbar.

E para piorar ele ainda ficou enchendo as nossas paciências por Steve ter dormido aqui em casa.

E fico em uma distancia segura de mim para não apanhar então eu estava na cozinha com Pepper e Steve e ele estava ao pé da escada, e as vezes implorava para conhecer a Mel que ainda dormia. Queria a todo custo invadir meu quarto.

Mas para minha tristeza sua infelicidade não durou muito tempo não, pois Mel acordou e veio para a cozinha.

POV MEL

Sinto a luz que vinha da janela invadir meus olhos mesmo os mesmos estando fechados.

Aconchego-me mais aos travesseiros macios, mas não consigo pegar no sono novamente, pois as lembranças do dia anterior me assombravam a todo momento.

Flash Black on

“Estava sentada mesa tomando meu café da manhã com a mamãe, ela estava muito agitada enquanto colocava o café para mim. Corto o pão de queijo com as mãos e levo um pedaço a boca enquanto eu a olho.

–Mamãe esta tudo bem?-Ela para de andar de um lado para o outro e para, para me encarar. Sorri carinhosamente.

–Esta sim meu amor... -Respondeu

–Onde esta o papai? Ele não voltou para casa ontem... -Perguntei

–Shiu meu amor. -Ela diz caminhando rapidamente para meu lado me pegando nos braços, eu sem entender nada apenas a abraço e fecho meus olhos.

Nós corremos para o sótão da casa, mas antes de chegarmos lá, posso ouvir o barulho da porta sendo aberta a força.

–Mamãe... -Murmurei, agora eu sei o que estava acontecendo, eles vieram me buscar, minha mamãe não queria que eles me levassem, meu papai tentou conversar com eles, mas eles não quiseram ouvir atiraram nele.

–Quietinha meu amor. –“Ela me aperta ainda mais junto ao seu peito dando um beijo em meus cabelos enquanto se encolhi em um canto daquele lugar escuro, que me dava medo.”

Flash Black off.

Sento-me na cama que estava vazia. Olho em volta a procura de minha mamãe.

As vezes eu queria chama-a assim, mas minha outra mamãe disse que eu saberia o momento certo de chamá-la assim e não a assustá-la.

Respiro fundo e desço com dificuldade da cama que era muito alta, mas finalmente consigo descer, passo correndo pela porta descendo as escadas rapidamente, sem a Natasha ver se não ela iria brigar comigo por estar correndo na escada.

Quando chego no ultimo degrau eu tropeço então olho para trás, mas continuo andando. Quando me choco contra alguém que de imediato me olha com um sorriso enorme.

–Ah!Então essa bonequinha é a Mel?-Ele perguntou

CONTINUA...