Angel escrita por Scarlett Romanogrs Mills


Capítulo 5
Mel é um misterio


Notas iniciais do capítulo

ola nao sei justificar minhas demoras,mas acho que esta aqui.
nao sei se esta a altura do q merecem por esperar tanto.
ai meu Deus faltam 2 dias pra a estreia te borrboletas no estomago.
ansiosa.
e dedico a todos esse cap com ansiedade



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POV NATASHA

Tudo bem, acho que tem algo de errado comigo... Sinto algo estranho dentro de mim que não sei definir o que é, mas algo mudou a partir do momento em que eu conheci a pequena Mel, naquela missão, que para estar solucionada esta muito longe, mas saber que ela estaria segura comigo, ou era o que eu pensava, me conforta o bastante.

Aos poucos desacelero o carro já que estávamos chegando em frente a minha casa. Estaciono o carro em meio fio, e abro a porta antes que possa notar Steve já estava com Mel em seus braços me aguardando.

Contra minha vontade meus lábios esboçam um sorriso bobo enquanto fito aquela cena. Steve retribui o sorriso, mas inclina o rosto em direção a mãozinha de mel que acariciava seu rosto, o fitando com aqueles olhos azuis ela brincava ali em seus braços. Braços esses que pareciam terem sido feitos para envolve-la assim como os meus.

–Tia Natasha vai ficar ai? Eu estou com fome, a mamãe não teve tempo de me dar o café da manhã, ela me diz olhando com uma expressão dolorosa demais, fecho meus olhos tentando apagar lembranças que vinham a todo momento em minha cabeça.

Ah como esse mundo da voltas... Há alguns anos atrás eu matava sem piedade alguma, cheguei até a matar crianças de seu tamanho, mas o pensamento de que algo poderia machucá-la me fazia ficar zonza, eu havia mudado em relação a muitos anos atrás, mas nada se comparava ao que eu sentia nesse exato momento, dor, revolta, raiva, ódio, pena, tudo em uma só união poderosa. E saber que Mel presenciou o assassinato da própria mãe, e que esteve sob uma arma me dava arrepios, podia sentir lagrimas se formarem as bordas de meus olhos.

Abro meus olhos a olhando, ela agora me encarava juntamente com Steve, suas mãozinhas estavam na orelha de Steve a puxando de um lado para o outro.

–Vamos!-Digo caminhando em direção a minha casa que não é muito grande mais é em confortável.

Mas antes de abrir a porta, me lembro das coisas que estavam no porta malas, mas Steve parece ter percebido antes, pois logo colocou Mel no chão e foi caminhando em direção ao porta malas, me aguardando, eu o abro e ele pega a maioria das coisas mesmo após eu dizer que não precisava, que eu sabia me virar sozinha.

Apenas com algumas sacolas em mãos eu tranco e carro voltando em direção a casa calmamente, Mel não havia nem se movido, estava com os bracinhos cruzados nas costas e seus olhos era ágeis e atentos.

Reviro o molho de chaves a procura da chave da porta até que a encontro, encaixo a chave e a giro com facilidade, Mel empurra a porta e então entramos.

–Nossa... Agora eu tenho certeza que meu apartamento esta organizado! -Rogers debocha enquanto olha ao redor, enquanto coloca as sacolas sobre o sofá bege.

–Ah! Muito engraçado capitão, acho que o senhor tem andado muito tempo com o Tony!-Zombei

Ele da um leve sorriso e volta a pegar Mel no colo, eu olho para ele, que sorri abertamente, a algo diferente nela, algo que não era igual a ligação que eu sentia que a gente tinha, era algo diferente mesmo, não sei...

–É hora de banhar meu anjo!-Me surpreendo com o som doce da minha voz.

–Nós ainda vamos sair?-Steve pergunta com a testa franzida.

–vamos sim, meu caro picolé!-Ouço um riso divertido, como o som de sinos dourados.

–Picolé!-Ela repete entre gargalhada me fazendo sorrir, logo Steve desfaz a cara de emburrado e da um sorriso doce.

–Mas agora já chega, venha querida eu vou lhe dar banho!-Digo caminhando até eles estendendo meus braços a ela que logo se lança para eles.

Eu a envolvo com meu braços e aninho em meu peito, caminho com ela ate o pé da escada que levava para o segundo andar, viro-me para Steve que nos acompanhava com os olhos.

–Há Steve, tem um banheiro bastante amplo aqui na porta sob a escada!-Aviso piscando para ele que cora fortemente, as vezes eu não o entendia, ele as vezes estava tão solto, outras vezes tão isolado e quieto que era quase impossível saber o que se passa com ele

–Há... Obrigado Nat!-Ele agradeceu com um sorriso, ainda com as bochechas vermelhas, solto um pequeno riso e volto me para a escada novamente, dessa vez começo a subir os degraus, e a passos rápidos e ágeis chego rapidamente ao segundo andar.

–O tio Steve vai ficar lá em baixo sozinho?-Mel parecia preocupada, preocupada demais para uma garota de seu tamanho, eu disse que ela tem algo diferente das outras crianças, mas eu não sei dizer o que seria.

Talvez ela já conhecesse essa vida assombrosa a mais tempo do que eu queria que ela conhecesse, talvez... Não eu não suportava a idéia de pensar que ela poderia ter tido esses curtos anos de sua vida em um laboratório, sendo ela a cobaia.

–Ele vai ficar bem, meu amor, ele já é grandão e sabe se cuidar, e aqueles malvados não se atreveriam a encostar um só dedo nessa ruivinha!- Digo tocando meu dedo indicador na ponta de seu narizinho perfeitinho a fazendo sorrir.

Eu a mudo de braço e abro a porta de meu quarto, a encostando atrás de mim.

Caminho com Mel em meu colo até a cama onde eu a coloco sentada e vou até o banheiro onde coloco a banheira para encher.

Enquanto a deixo enchendo e volto ao quarto, Mel ainda estava sentada na cama olhando ao redor do quarto, ao notar que me aproximava ela se encolhe e me olha e sorri timidamente, as vezes ela agia como Steve, era espontânea, e do nada ela fica toda tímida.

Me aproximo em sem dizer uma só palavra, começo a despi-la, ao deixá-la nua noto vários arranhões por sua pele clara, havia algumas pequenas cicatrizes, e confesso que isso me espantou, alguns desse arranhões era provável que fosse do ocorrido hoje mais cedo, mas os demais já estavam sarando então não eram de hoje.

Eu queria perguntá-la sobre esse hematomas e arranhões, mas ela já teve um dia bem difícil, perdeu a mãe e está em uma casa estranha com pessoas estranhas, então eu deveria fazer ela se sentir à vontade conosco.

Eu a pego em meus braços e caminho com ela até o banheiro onde a banheira já estava com um nível de água muito bom, então fecho a torneira e despejo alguns óleo de banho na água, até se forma espumas, Mel fica olhando aquilo com os olhinhos curiosos e admirados, ela estende a mãozinha querendo tocar a espuma, mas em vez de me inclinar eu a afasto do meu corpo e a coloco delicadamente dentro da banheira de inicio, ela encolhe as perninhas com medo, mas logo relaxa.

Eu sorrio ao ver seus olhos em mim como se querendo buscar conforto. Ela desvia os olhos e olha para a espuma e bolhas em sua frente, estende as mãozinhas e a toca, sorri, e então da um tapa a espuma a fazendo voar e me atingir, ela ri e começa a brincar distraidamente se esquecendo de meu olhar sobre ela.

Enquanto ela esta ali brincando eu saio do banheiro e retorno para o primeiro andar, ao qual estava vazio provavelmente Steve estava tomando banho, sorrio com o pensamento.

Olho para as sacolas e identifico as que Pepper me deu, eu as pego e retorno para o segundo andar.

Coloco a sacola sobre a cama e abro a procura de uma roupinha, encontro varias, e muitos sapatinhos, sorriu Pepper adora gastar, acho que e por isso que ela e Tony dão tão certo.

Separo uma peça de roupa e vou ao banheiro onde termino de lhe dar banho, eu a enxugo e visto as roupinhas escolhidas.

Eu a deixo sentadinha ali e vou tomar meu banho.

POV STEVE

Fico observando as meninas subirem escadas acima, era impressionante como em alguma horas nossas vidas já haviam mudado tanto.

Eu estava preocupado com Natasha, ela não sabia como lidar com uma criança e agora teria que cuidar de uma. Mas se ela precisar de ajuda, lógico que eu estarei ao seu lado para apoiá-la no que ela precisar.

Mel me parecia uma menina muito doce, mas ela tinha algo que me intrigava, era algo misterioso que ela sabia lidar muito bem e isso me assustava de certa forma.

E sua semelhança com Natasha era bem nítida, seu olhar penetrante apesar de seus olhos serem, azuis como... Os... Meus, seu cabelo cor de fogo parecia uma moldura perfeita em sua pele clara.

Suspiro profundamente, pobre Mel, tão pequenina e já sofrendo dessa forma, eu faria de tudo para que ela se sinta melhor.

Pego minha bolsa com roupas e vou para o banheiro onde tomo um banho demorado, pois Tony disse que mulheres demoram um século para se arrumarem.

Quando termino meu banho visto uma roupa que não estava acostumado, uma camisa azul listrada, que tinha as mangas até os cotovelo, uma calça jeans e uns sapatos pretos.

Volto para a sala após dar um trato no cabelo, e me sento para aguardar as meninas que demoram um pouco mais logo descem.

POV PEPPER

Eu ainda não estava acreditando que teríamos uma criança para paparicar!

Sem duvida Natasha era uma mulher de sorte por ter sido escolhida pela mãe da garotinha para ser responsável por ela. E confesso que isso me assustou muito, Nat era minha melhor amiga, mas sentimentalismo nunca foi seu ponto forte, ela sempre transparecia uma pessoa fria, sem sentimentos, e se eles existiam ela sabia muito bem como esconde-los.

Mas quando eu a vi segurando aquele pequeno anjo indefeso, minha opinião se tornou completamente diferente.

Natasha parecia a única capacitada a cuidar daquela garotinha e de alguma forma sua mãe sabia. Natasha parecia uma leoa pronta para defender seu filhote.

Eu precisava contar isso ao Tony, com certeza ele iria querer encher a paciência da Nat, mas ficaria feliz com a idéia de uma criança para ser paparicada, afinal Tony adora criança, apesar dele ser mais criança que as mesmas, mas fazer o que, não é?

Nós estamos planejando o nosso bebe, mas o trabalho dele não esta nos apoiando muito nessa tentativa.

Saio do carro dando a chave para que um empregado a estacionasse. Caminho calmamente ate a porta de entrada que é aberta para mim, agora mais apressada corro em direção ao escritório de Tony que ficava no segundo andar.

–Amor... -Eu já entro no corredor chamando, e não deu outra sua reposta veio exatamente de seu escritório, que era pouco usado, Tony odeia burocracia ele prefere se divertir, construindo e desmontando robôs, ou algo do tipo.

–Estou aqui amor!-Sua voz apesar de um pouco desanimada, parece tão doce, pena que nem todo mundo a vê assim. Caminho até as enormes portas, e as abro de imediato, adentrando o ambiente resfriado pelo ar gélido do ar condicionado. –Há, eu estava pensando em você nesse exato momento. -Ele diz se inclinando sobre a mesa e me encarando com aquele olhar penetrante que só ele possui.

–A é? E o que você estava pensando sobre mim?-Pergunto caminhando lentamente e sinuosamente em direção a mesa para ficar de frente a ele.

–Você que mesmo saber?-Suas sobrancelhas estavam arqueadas e seu sorriso travesso rotineiro estava pairando em seus lábios mais uma vez.

Era impressionante como ele conseguia se manter de bom humor em qualquer momento.

–Depois você me fala o que estava pensando porque eu tenho que te contar uma coisa. -Ele se senta em sua cadeira e bate as palmas das mãos no próprio colo para que eu me sentasse ali.

Dou a volta a mesa e me acomodo em suas pernas, automaticamente ele me envolve com seus braços e me encara curiosamente, como sempre, pronto pra ouvir fofoca.

–O que foi meu amor?-Perguntou

–Bom é sobre a Nat... -Antes que eu terminasse de falar ele já me interrompe com um olhar maléfico e diz.

–Manda a ver, quero saber de tudo. -Eu dou risada de sua expressão e começo a contar tudo desde o começo, pelo menos o que eu sabia. Ele ficou tipo meio que chocado, feliz e abismado. Disse que a mãe da garotinha era mais doida que a Nat por deixar a menina sob a responsabilidade dela, mas ficou super empolgado para conhecer a garotinha, ele até queria ir hoje mesmo vê-la, mas eu consegui convencê-lo de que já era noite e o dia da garotinha a foi muito longo, e a Nat deveria se acostumar com ela um pouco, afinal tenho certeza que a Nat nunca cuidou de nenhuma criança antes.

Ficamos combinados de fazermos uma visitinha manhã pela manhã.

POV NATASHA

Após estarmos devidamente prontas descemos as escadas e somos surpreendidas pelo olhar bobo de Steve

–Vocês estão lindas... -Elogiou

–Obrigada, você também esta um gato! -Respondo sorrindo para ele, que cora e abaixa os olhos azuis brilhantes

–Tem certeza que vocês não são namorados?-Mel pergunta inclinando a cabeça de lado

A legal agora temos um Tony dois mirim. Não demorou muito para sairmos de casa e irmos lanchar.

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

esta a altura?
entao vamos favoritar recomendar,comentar,se acharem que merece.
bom bjus boa noite!!!