The Secret Weapon escrita por alrighttevans


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Esse cap é pra acabar com vocês, desculpe a demora, até as notas finais amores



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Anteriormente em The Secret Weapon

Mystic Falls, Hope

Estava mexendo nas coisas da minha família. Eram superinteressantes. Encontrei coisas que deveriam estar em museus por lá. Agora eu olhava os quadros de meu pai, Niklaus. Eles eram lindos. Eu desenhava também, mas meus esboços não se comparavam a aquilo. Ele tinha mais criatividade, em geral, eu desenhava coisas que já existiam.

Encontrei um quadro que estava coberto, retirei o pano que lhe cobria revelando sua pintura. Fiquei surpresa. Não era um quadro qualquer, era eu, eu e Hayley, eu e minha mãe. Ele nos pintou. Abri um sorriso e uma lágrima desceu pelo meu rosto.

Quando ouvi um barulho de porta sendo arrombada. Meu pequeno momento de felicidade tinha acabado. Desci as escadas correndo e me deparei com a única pessoa que eu nunca mais queria ver na minha vida novamente.

– NÃO! –gritei e comecei a ficar ofegante, meu coração estava acelerando, mas não no bom sentido.

– capítulo de hoje -

Flashback on

Hope, 11 anos atrás.

Fazia 3 semanas que eu não via o papai, a mamãe, tia Bex e o tio Elijah. Eu tinha aprendido com a mamãe há contar os dias.

Nas ultimas 2 semanas tia Kath e tio Kol me pediam várias vezes para usar magia, o que me deixava muito cansada. Eles diziam que alguém viria para me ver e que eu teria que mostrar o que eu sabia fazer para essa pessoa, eles não me diziam quem era.

Agora, eu estava no sofá brincando com um unicórnio de pelúcia enquanto tio Kol e tia Kath falavam palavras que eu não sabia o significado. Até que a campainha tocou. Katherine atendeu e um homem moreno entrou pela porta e após me ver, não tirou seu olhar de mim. Katherine fechou a porta depois que ele entrou e ele caminhou até mim e se abaixou, para fica na mesma altura que eu.

– Olá, Hope. –disse ele sorrindo.

– Como você sabe o meu nome? –perguntei.

– Eu sou seu tio, Finn Mikaelson. [pra quem não percebeu, ele tá no corpo do Vincent (acho que escreve assim), é que tem gente mais lerda que eu no mundo então eu decidi colocar esse comentário, não me odeiem por isso]

– Papai não falou de você.

– Seu pai e eu não somos muito íntimos. Agora –ele se levantou– podemos começar?

– Começar o que? –perguntei.

– Podemos. –respondeu Kol, mais alto que eu, apagando a minha pergunta.

– Hope, me mostre o que você sabe fazer.

Hesitei. Mas no final, acabei cedendo e demonstrei tudo que sabia enquanto eles me observavam. Quando terminei, olhei para eles.

– Não é o suficiente. –disse Finn – Ela precisa se esforçar mais.

– Ela não sabe mais nada. –disse Katherine– Se soubesse teria feito.

– Para ensinar eu preciso saber até onde ela pode ir. Terá que ser do outro jeito.

Que outro jeito?? Perguntei a mim mesma, não me manifestei pois sabia que não me responderiam.

– Ela é só uma criança. –disse Kol.

– Uma criança poderosa. –Finn respondeu.

– Faça. Ela vai sobreviver, não é? –disse Katherine e Finn assentiu.

– Só não desconte seu ódio por Niklaus nela. –disse Kol, por último.

Eu estava assustada. Sobreviver? Descontar? Poder? Isso não parecia bom.

Finn se aproximou devagar de mim falando com a voz calma.

– Fique calma, Hope, vai ficar tudo bem.

Não parecia que ficaria tudo bem. Comecei a me afastar dele. Katherine deu a volta e enquanto eu andava de costas fui parada por ela. Não tinha para onde fugir.

– Por... por favor tio Finn... –me encolhi o máximo que pude.

Ele não disse que tudo ficaria bem dessa vez.

Finn começou a murmurar em latim, era um feitiço. Em alguns segundos senti uma enorme dor percorrer meu corpo e caí de joelhos no chão. Eu estava gritando e me debatendo.

– POR FAVOR... FAÇA PARAR... POR FAVOR...

Lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto e senti meu sangue começar a ferver.

– EU QUERO A MAMÃE E O PAPAI... A TIA BEKAH E O TIO ELIJAH...

Eu berrava e berrava, mas parecia que ninguém estava escutando, todos ficavam parados em silencio, menos Finn que estava murmurando os feitiços.

Eu estava suando e chorando e berrando cada vez mais, a dor aumentava a cada instante, eu estava sentindo a vida escapar. Meu nariz estava sagrando, meus olhos estavam sangrando, senti feridas se abrirem pela minha pele e, então deu grito, o grito mais alto que pude. Sem controle dos meus poderes quebrei todas as lâmpadas, todas as janelas, copos, pratos, vasos e espelho da casa. Finn ainda não tinha parado, olhei para ele, a raiva e o ódio estavam tomando conta de mim, eu não estava mais chorando e nem gritando, mas, ainda sentia dor. Comecei a falar palavras que eu desconhecia, numa língua (latim) que eu desconhecia, eu não sabia o que estava fazendo, mas sentia que tinha que fazer, tinha que me defender. Meu olhar ainda estava fixo em Finn, mais coisas quebravam a minha volta, mas nada me atingia. Sem consciência das minhas ações, fiz Finn cair no chão ajoelhado, fiz ele começar a vomitar sangue e seus olhos sangrarem, fiz ele sentir como se mil espadas o cortassem. Eu estava matando o. Fiz ele sentir todo tipo de dor possível até que voltei a mim mesma quando Katherine me chacoalhou, o ódio e a raiva estava saindo do meu corpo, eu vi o que eu estava fazendo com Finn, o monstro que eu estava me tornando e caí no chão, coloquei minhas mão na frente como defesa e me apoiei em meus joelhos, tinha sangue em minhas mãos, não só meu como também de Finn, comecei a chorar de novo e olhei meu reflexo num pedaço de vidro no chão. Eu tinha o rosto de uma garotinha loira assustada, cheio de sangue, com os olhos inchados e lágrimas escorrendo por meu rosto.

Depois disso eu não conseguia me mexer. Eu não era aquela que torturava sem dó nem piedade. Eu não era aquela pessoa. Eu não era um monstro. Eu era uma criança com saudades dos pais. Mais lágrimas saiam dos meus olhos.

Eu teria passado o resto da minha vida ali se Kol não tivesse me pegado no colo e me levado para o andar de cima, ele me levou até o chuveiro e o ligou. Colocou-me em baixo dele, a água estava gelada. Olhei para baixo e o sangue que um dia havia estado em mim corria ralo abaixo. Tentei me acalmar, controlar minha respiração que estava ofegante, mas eu só consegui chorar mais e mais.

Duas semanas depois Finn apareceu novamente, ele vinha várias vezes e me ensinava feitiços e essas coisas, e caso eu não cooperasse, o que ele fez comigo naquele dia, ele fazia novamente, só que cada vez pior. Aprendi a obedecer e por volta dos meus 14 anos, ele me disse que eu já havia aprendido tudo que ele podia ensinar, mas antes de ir, ele me torturou mais uma vez para eu usar todo o meu poder, o que causou grande estrago, tanto em objetos quanto em pessoa, e em principalmente eu.

Flashback off


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Eu chorei escrevendo. Não se esqueçam de comentar! Comentários = Capítulo novo.
XOXO
Viciada em Séries