Giants Wizard escrita por NekoOujouBaka


Capítulo 17
Preocupações e selo.


Notas iniciais do capítulo

Demorei mas chegou. Curto, mas chegou.
Não tenho mais muito tempo aqui, meu pai colocou horário no PC então tudo que eu tenho que fazer tem que ser bem rápido sabe?



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Abriu os olho vagamente, mas só conseguia ver tudo embasado, semelhante a quando se perdia muito sangue, sentia uma tontura lhe consumir que fazia tudo girar e uma forte dor de cabeça possuía a sua cabeça de maneira agonizante.

Só que tudo isso lhe era suportável se comparado a ardência forte que sentia embaixo da nuca.

– Lucy!! Lucy! Você está bem?! - Ouviu uma voz preocupada, girou a cabeça em direção, só que ao fazer tal ato todos os sintomas pareceram duplicar a fazendo gemer dolorosamente.

Sentiu algo úmido sendo colocado em sua testa. Tentou levantar os olhos para olhar, mas tal fato fora inútil uma vez que tudo estava embasado e escuro para si.

– Ao menos sua febre abaixou... Estava queimando quando eu cheguei! - Avisou a voz.

A Heartfilia tentou associar a voz a alguém conhecido, mas tudo só adiantou para piorar a dor de cabeça.

– Humana fraca... - Outra voz se vez presente, esta mais potente, reptiliana, Não, dragoniana.

– ...Dragão? - Indaga com dificuldade, sua voz estava seca e rouca, parecia arranhar a sua garganta de maneira aterrorizante.

Estava passando a ficar insuportável sua dor de cabeça, não conseguia dar o luxo de pensar ou focar em qualquer outra coisa.

– Não se esforce demais! O selo ainda está fazendo efeito em você - Avisa a primeira voz.

...Selo?

Sentia os seus olhos voltarem a pesar, a primeira voz falava algo, mas seus ouvidos não captavam o sentido das palavras. Ou talvez nem palavras eram.

Não soube disser já que mergulhou na escuridão novamente.

Porém, ambas as vozes continuaram a conversar.

– Selo? Explique direito isso - O dono da voz dragoniana pronunciou.

– Aqui, os considerados escravos ganham um selo, uma marca que comprova isso. Essa marca é feita com magia, semelhante as margas das guildas, contudo essa em especial faz a pessoa sofrer terríveis sintomas e passar por experiencias mentais arrebatadoras... Sua vida fica literalmente a um fio, não são todos que sobrevivem a ele - Suspirou tocando num ponto de sua nuca, onde as raízes de seus cabelos começavam sentindo a marca sobreposta a pele, semelhante a uma queimadura.

Ardia ao toque, mas no seu caso, já era mais suportável.

– É impossível tirar a marca. Uma vez escravo, sempre escravo - Murmurou em tristeza e melancolia.

– Humanos imundos - Afirma com certa raiva a voz dragoniana antes de se calar de vez, virando a cabeça oposto onde seus companheiros estavam. Apesar de ainda prestar atenção nas respirações e traços de vida de cada um.

________

Thairo voltava para a guilda preocupado. Sentira as dores e agonias de Lucy em meio esta numa magnitude que o vez se contorcer de forma igualitária. Chegou a contrair uma febre forte também. Mas tudo fora apenas um terço do sentimento real em que a garota estava sentido. E Thairo sabia disso, ainda sim chegou a pensar de viveria outro dia, seu corpo quase que entrou em colapso.

E esse era o motivo de sua preocupação. Apesar das dores terem diminuído drasticamente, a febre continuava. E ele se perguntava se Lucy ainda estaria vivo. Para sobreviver a algo daquele nível, a pessoa teria que ter muita resistência e força de vontade.

Duas coisas que Thairo duvidava ser presente em Lucy. Ao menos naquele momento.

Ainda sim, tinha o período de mais um dia de viagem para chegar a guilda. Sem contar com as pausas para a alimentação e descanso. Numa terra como aquelas, ignorar essas pausas seria suicídio. Por mais que quisesse, não poderia se dar o luxo de pular quaisquer uma delas atrasando a viagem por mais algumas horas.

Argh... Por que aquela maldita missão tinha que vir logo agora?!

– Hey! Seu viadinho, vamos logo!! Estou louco para um bom sexo oral... - Reclamou um dos companheiros do time em que fora designado. Simplesmente odiava ele, sua aura era totalmente maligna e maliciosa. Sua aura só não era mais podre a do próprio Magnunque. Para complicar, ele também era um dos piores em questão de força ou magia. Se surpreendia de que ele não seja um servo. Ou até mesmo um escravo.

Resmungou algumas lumiarias nas quais apenas um Dragon Slayer ou God Slayer seriam capazes de ouvir antes de sair por completo de seus desvaneio e seguir o resto do time.

Em Heart Dragon, os times eram formados e escolhidos de acordo com o Magnumque, cada time tinha sua própria marca por serem praticamente pequenas guildas ligadas em uma maior. Só que todas essas marcas no momento em que entravam no prédio se modificavam para a guilda em si.

Cada time eram separadas em classes, estas de F a S, semelhante a um boletim, os times classe F eram os mais fracos, normalmente faziam papeis de vândalos. Os da classe E eram responsáveis por roubos e sequestros de não-magos e magos mais fracos. Os classe D eram responsáveis por roubos em maiores escalas como grandes industrias, destruições das guildas mais fracas que atrapalhavam seus caminhos e traziam inúmeros escravos e servos. Os da classe C, na qual estava, eram responsáveis por destruições de guilda de nível médio, massacre de cidades, e em alguns casos vigiavam as classes anteriores. Os da classe B eram responsáveis por massacres em grande escala, roubos de joias dos reinos e infiltrações dos mais diversos tipos e coleta de informação. Os da classe A eram responsáveis por aniquilações das guildas de grande escala, magos poderosos e infiltrações no governo mágico além de causar inúmeros problemas diplomáticos. E por fim, classe S, está só tinha cinco pessoas contando com o próprio Magnumque, 4 deles controlavam cada uma das sedes quando o 5 era um mistério.

Pelo o que se lembrava, Lucy foi trazida por um dos times de classe D. Os... Serpents. Pelo o que se lembrava, eles tinham sido rebaixados da classe C quando estavam prestes a serem promovidos. Boados dizem que o motivo foi uma traição vinda de alguns integrantes. Ou algo do tipo. Não sabia ao certo, motivo este que evitava ficar no salão principal onde a maioria das informações eram passadas.

Naquele grupo,havia apenas uma pessoa na qual se dava bem, Jahuar, ele normalmente agia como um mal-educado que não ligava para nada. Mas o conhecia a mais tempo, sabia que o outro na verdade se preocupava bastante com aqueles que gostava. Só que sua sede por um oponente poderoso o fazia considerar todos os outros inferiores, um lixo.

Jahar também tinha crescido na guilda, logo sua formação toda tinha sido feita nela, não conhecia nenhum outro modo de vida. Não o culpava por suas ações.

– Oi! Até quando vai ficar com essa cara de cu hein idiota?! Vamos, faça logo o seu trabalho!! - Reclamou novamente o mesmo companheiro tirando risadas maldosas do outro.

Reclamou em múrmuros novamente, mas foi fazer o seu trabalho como pedido. Não podia continuar tão distraído assim.

________

Boatos corriam soltos pelo salão principal chegando aos ouvidos de Enma com rapidez. A sua grande parte voltados a Heartfilia. Não fora necessário ser gênio algum para saber que os gritos agonizantes que foram ouvidos pela guilda e mais além fora da maga celestial, culpa do selo.

O selo... Os integrantes dali achavam não ser nada de mais, frescura dos mais escravos fracos demais para suportar uma dorzinha de nada. Já os próprios escravos que tinham magia ou grande força em si sofriam em silencio junto a maga com as lembranças das suas próprias dores que sentiu quando o selo lhe fez efeito. Seu lugar nunca era um só, variavam de maneira extrema. O de Enma, tinha sido sido entre seu quadril e coxa, a curta roupa que usava deixava claramente a mostra a marca humilhante.

O seu avô uma vez lhe contara que a dele tinha sido no calcanhar, parte protegida pelo pano velho na qual era utilizado como calça, os homens ali, quando não escravos sexuais, utilizavam apenas uma "calça" um pano de chão antigo onde era costurado a mão de qualquer jeito onde a cintura e as bainhas eram prendidas por cortas.

Suas costas e troncos estavam sempre amostra para qualquer chicotada ou ataque mágico que alguém lhe quisessem transferir.

As costa de seu avô eram cobertas por todo tipo de marca de ataques, queimaduras e chicotadas eram as mais presentes, o tronco também não era dispensado, igualmente coberto das inúmeras marcas.

Não que o corpo de Enma também não apresentassem marcas, mas estas eram mais marcas causadas por abusos do que ataques mágicos propriamente ditos.

Ainda sim, sua preocupação perante a Heartfilia lhe era grande uma vez que ela parecia ter sofrido muito mais e por muito mais tempo do que qualquer outro que já tenha ouvido ou visto.

De madrugada, quando finalmente retornava aos seus aposentos pode ver Sucker levando a maga em suas costas apresadamente para o ultimo andar o que lhe lançou desconfianças. Não sabia o que tinha ali em cima e como Lucy duvidava dos princípios do garoto.

No outro dia, viu Sucker indo para um lado para outro como de costume, mas este em várias vezes olhava disfarçadamente para o alto em preocupação. Logo, concluiu, que independente do que tivesse ali encima, Lucy estava lá ainda.

E iria descobrir o que era. Mas, não podia ir sozinha, precisava da ajuda de seu avô para fazer o que queria.

A dor não passa, é a gente que finge que ela não existe.


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Notas finais do capítulo

Curtiram? Esse capítulo foi mais uma introdução para a rebelião em si. Preciso que tudo esteja em seu lugar certinho e tem algumas explicações aqui e ali. Não se perguntaram antes o motivo daquela guilda do começo ter levado a Lucy para uma outra guilda? Aí a explicação!



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