Giants Wizard escrita por NekoOujouBaka


Capítulo 16
Rebellion


Notas iniciais do capítulo

Saiu rapidinho este aqui não?
Estava pensando... Talvez vocês tenham notado que eu mudei a sinopse da história, e quero fazer uma mini-enquete agora:
Vocês acham que eu devo mudar o nome da fanfiction?
O nome original é Mages of the giants por causa da minha ideia de tanto Lucy quando Flare treinarem a magia dos gigantes, mas agora tenho um novo objetivo para elas, que seriam criar uma guilda nômade. O nome da guilda será Giants Wizard.
Daí é com vocês:
.
— Não muda, continua com Mages of the giants.
— Muda, coloca Giants Wizard.
.
Boa leitura!



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Os outros três dias de espera passaram lentamente para Lucy, não conseguiu mais ver o que acontecia com o outro como no primeiro dia. Pode descobrir também que além de ser um lácrima de ligação tinha seu propósito inicial como comunicação e pode conversar vez ou outra com Thairo.

Nos outros dias, Sucker apareceu também e os Lucy conversava com o outro em tranquilidade, os olhos da maga ou o que tinha acontecido no escritório do mestre eram assuntos sempre evitados, quase que proibidos entre os dois.

A Heartfilia estava confiando um pouco mais nos dois, apesar de claro, ainda ter certa desconfiança. Afinal, estava em território inimigo, Sucker, considerando o seu trabalho, poderia ser muito bem uma espécie de espião que recolhia informações de todos e passar para Magnumque e Thairo era um mago dali e estava livre das garras do insano. Poderia muito bem estar tentando conquistar a confiança de Lucy para a entregar para o mestre.

Tinha que ficar atenta.

Por mais abertos em que eles fossem, não podia compartilhar nada sobre si. Não além do que acontecia ali.

Mas, aproveitou o tempo que estava ali para pensar melhor num plano para resgatar o dragão. Só que, obviamente, era difícil pensar em um meio de sair dali sem fazer alarme!

Era como se planejasse uma rebelião para escapar.

Espera... Era isso!!

Poderia atrair a atenção dos magos, e caso tivesse sorte, de Magnumque com uma rebelião, aproveitaria a chance para subir até o quarto do dragão e o salvaria!

Só tinha um detalhe... Não fazia a menor ideia do que o prendia ali!

– Você está me ouvindo Lucy? - Sucker pergunta irritado por estar sendo ignorado.

Era mesmo... Sucker visitava o dragão!

Não queria fazer isso, mas precisaria contar seu plano para o garoto caso quisesse o realizar. Sendo ele o único que ia para o ultimo andar.

– Ah não! Conheço essa expressão!! O que você está aprontando dessa vez? - Pergunta temeroso o menor se afastando a medita que a garota se aproximava de si.

– Eu preciso de uma ajudinha sua... - Declarou num tom quase malicioso.

Explicou o que queria para o outro, esperando o chilique em que o garoto vez. Curiosamente lembrou bastante a exaltação de Thairo. Não pode deixar de sorrir internamente com a comparação.

– Não vou conseguir escapar mesmo... - Suspirou derrotado - Mas o que você quer que eu faça?! Caso não tenha notado, aquele dragão me odeia! - Exalta.

– Duvido muito... Ele só têm um gênio difícil mesmo - Afirma suspirando - Você pode tentar ver o que prende ele, provavelmente alguma runa, algemas mágicas ou algo do tipo - Declara pensativa.

– Okay! Mas você sabe que só os magos conseguem perceber esse tipo de coisa né? Não seria mais prudente pedir isso para o Higurashi-san? - Pergunta erguendo uma sobrancelha quase em ironia.

– Ele não conseguiria... Vamos Sucker! Você é o único em que eu posso contar! - Implora, não podia ter contado tudo aquilo em vão. Seria a sua ruína!

– Certo, certo! Mas duvido muito que funcione! - Fala antes de sair do quarto indo em direção aos outro continuando com o seu trabalho.

A verdade era que Thairo tinha lhe contado algo sobre Sucker que nem ele mesmo sabia realmente.

Aparentemente, Sucker era filho de uma mulher que vinha de uma família de magos, só que ela não tinha muito controle de sua magia e acabou por ser capturada e o garoto era fruto dela com Magnumque.

Este sentia muito medo do garoto já que tinha grande probabilidade dele ter herdado a magia da família e a dele mesmo o que poderia o tornar um mago tão poderoso se não até mais do que ele.

O que explicaria o fato de Magnumque estar sempre de olho no Sucker e preferir que ele fique sempre o mais perto dele possível já que assim poderia bloquear quaisquer conhecimentos sobre tal informação ou algum tipo de treinamento escondido do outro já que seu espaço de tempo livre era quase que totalmente restrito.

Não sabia se o que o Thiaro lhe contara era verdade ou não. Ele disse que acabou parando na guilda quando tinha entorno de oito anos por acidente e vira quando o outro nascera e fora a mãe do próprio Sucker que cuidara de si quando acabara por entrar como escravo ali.

Só que a mulher foi morta pelo próprio Magnumque assim que o garoto nascera.

Realmente, tinha oito anos de diferença em questão da idade de Thairo e Sucker até onde sabia, e o Sucker também já contara uma vez que crescera ali.

Entretanto, ao mesmo tempo que não tinha nada que desmentia o que lhe fora contado, também não tinha nada que comprovava.

Se Sucker realmente tivesse algum requisito de magia notaria as runas ou algum requisito de magia em prováveis algemas. E ao menos uma parte da história que afirmava do garoto ter magia seria comprovada.

Não adiantaria se preocupar com tal detalhe logo agora. Então, cansada mentalmente e com os músculos e machucados ainda doloridos mesmo depois de uma semana, resolveu deitar-se novamente e entrar em um sono profundo.

Mas, ao contrário do que gostaria, lhe fora um sono turbulento e degastante provocando o efeito contrário do que o desejado. Não tinha o que fazer, afinal sua atual situação não era a melhor para sonos tranquilos e reanimadores. Nunca fora.

Só que no curto tempo na Fairy Tail, pensou que finalmente os pesadelos e noites tortuosas tinham lhe passado e por fim conseguiria ter bons sonhos a noite.

Como quando sua mãe estava viva.

Ah... Como era um passado distante aqueles tempos... Já chegou algumas vezes a duvidar se aqueles anos realmente lhe existiram ou se foram só uma ilusão. Um dos seus raros sonhos bons.

E pelo o fato desses bons tempos lhe parecerem tão raros em sua vida, fazia questão de lembrar-lhes todo dia. Era uma forma de manter a esperança.

E sanidade.

Conhecer e olhar de perto os dois extremos da humanidade era estranho.

Conhecia o lado das famílias nobres, ricas e poderosas.

Entretanto, também conhecia o lado miserável de uma vida, onde era escravizada e obrigada a fazer inúmeras coisas contra a vontade por troca de sua própria vida. Mesmo que essa vida fosse na merda.

Caso saísse dali, independente de o quão velha for, ou a sua condição física ou até mesmo mental, iria fazer o possível para que ninguém mais tivesse que passar pelo o que ela passou.

Iria ajudar todos aqueles oprimidos que não tinham como se defender!

Mesmo que para isso se tornasse uma foragida, inimiga do governo ou do mundo, não iria voltar atrás!!

As pessoas iam ver do que Lucy Heartfilia era feita... Oh se iam.

Não se soube ao certo quando tal ideia lhe surgira. Talvez assim que vira e sentira na pele como as pessoas eram tratadas ali. Talvez antes mesmo do que isso, durante a sua infância tivera tal pensamento.

E agora ela estava mais determinada do que nunca a realizá-lo.

Só que o momento não era o melhor possível para pensar sobre tais coisas. Sentia uma dor, uma enorme dor. Seu sonho se banhara em vermelho sangue e parecia que inúmeros gritos e pessoas inocentes imploravam para que aquilo parasse.

Nenhum grito era maior do que o seu. Estava deitada se contorcendo, seu corpo estava fraco e desnutrido de modo que ficasse difícil a reconhecer como um corpo. E mesmo assim, ela sabia que era ela.

E foi no desespero em que acordara. Ao contrário do que o desejado, a dor continuava, os seus olhos pareciam derreter das orbitas e sua pele está sendo rascada e seu corpo todo ardia como se estivessem queimados. Ouvia um zunindo ainda maior do que o seu próprio grito e parecia que seus ouvidos iriam explodir a qualquer momento.

Sua cabeça latejava como se algo tivesse a pressionando e a esmagando com uma força enorme.

Sentia sua garganta sendo pressionadas por garras invisíveis a partindo em duas.

Só que o pior de tudo era a dor que sentia era uma sensação de queimadura extensa, como se ferro banhado a lava fosse pressionado abaixo de sua nuca, os ossos sendo daquela parte de sua coluna pareciam estar sendo pressionados e esfarelados.

E além do zunido passou a ouvir uma risada maquiavélica e assustadora. Mais uma, outra, e mais outra.

Derrepente sua mente foi tomada pelas risadas e seus olhos se abriram mostrando ser todos da guilda, inclusive Sucker, Thairo, Enma e seu Jii-san. Magnumque estava na frente de todos apontando para seu corpo.

O mesmo corpo desnutrido de antes.

Logo mais pessoas apareceram, seu pai e os seus antigos e atuais empregados da casa, todos riam igualmente maldosos.

Depois foi o pessoal da Fairy Tail. Sua casa, sua família. Cada um deles riam apontando para si.

Flare e sua mãe também não foram deixadas para trás.

Depois, Magnumque disse algo, e todas as vozes pareciam ter algo a falar sobre si. Criticas maldosas, frases recobertas de desprezo e ódio. Todos!

No fim, eles a atacaram. Atacaram com todos os tipos de golpes diferentes o corpo fraco e desnutrido que só tinha força para derramar lágrimas. Lágrimas que logo se transformaram em sangue.

Então tudo voltou a escurecer novamente, não tinha mais ninguém ali lhe atacando.

Mas as frases continuavam e mesmo sem ver, sentia a intensidade dos olhares maldosos voltados para si... Ela implorava para que eles parassem. Implorava pela morte.

Aqueles olham eram piores do que qualquer agressão. Qualquer dor, qualquer palavra.

E tudo voltou a se silenciar.

E a figura de Zeref lhe apareceu em frente.

– O que você mais deseja?

– Morte... Eu quero a morte... Mas não a dos outros, não eu quero morrer! Se eu morrer... As pessoas não vão mais ter a quem odiarem, e elas vão poder sorrir novamente como sempre fizeram - De onde tivera forças para pronunciar tal frase, não sabia tento em vista da situação de seu corpo estava. Mas ainda sim, falou.

– Mesmo com todas as palavras maldosas, olhos de desprezo e os ataques... Você ainda deseja a felicidade deles? - Torna a perguntar. No momento, todos os olhares, todas as palavras e as dores retornaram ao seu corpo.

Lucy se limitou a chorar controlando para não voltar a gritar e responder a pergunta lhe proferida.

– Sim... Mesmo que isso custe a minha vida!

E uma luz forte surgiu de onde estava o Zeref e brilhou em uma intenção que logo tudo estava coberto com a luz.

– Seu desejo será concedido - Ouviu uma voz suave e angelical chegarem ao seu ouvido antes de perder a consciência.

O medo paralisou o meu corpo. Eles não sabem.... Não sabem como aqueles olhos machucam... Parem de me olhar assim!!


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Notas finais do capítulo

E de alguma forma o capítulo tomou um rumo completamente diferente... É o que dá resolver de escrever o capítulo em dois dias diferentes! Olhe o que dá!
Mas de qualquer forma, isso foi a consequência de outra coisa que eu queria colocar a um tempo já e com o ritmo que ia as coisas de duas uma, o plano teria que dar errado, ou isso teria que acontecer no meio da muvuca. Aí minha mente resolveu fazer isso agora.
Tinha mais uma coisa que ia falar... Ah sim! Ficaram curiosos com a leve aparição do Zeref? Digamos que eu sou apaixonada pelo Zeref, então não resisti em colocar ele, talvez ele ganhe um propósito definido mais adiante... Por agora fica por essa aparição mesmo.



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