Amores e Reencontros, Pokémon a parte! escrita por Yui Miku
Notas iniciais do capítulo
Uma pequena obs: pra quem não percebeu: O Ruby não sabe que o professor Birch é o pai da Sapphire.
(Crystal)
Aah! Finalmente segunda-feira! Estudar é tão bom!
Arrumei-me, tomei meu café e fui seguindo meu caminho até a escola, como sempre na rota eu encontro com o idiota do Gold! Se bem que esses dias ele não esta tão irritante...
— ‘Dia Crys’! – cumprimentou ele com suas típicas gírias.
— Ohayoo Gold.
— Crys você fez o dever? Se fez! posso copiar?! – ele pergunta.
Retiro o que disse.
— Fiz! E não! Você não pode copiar! – respondi ríspida.
— Mancada... – resmungou ele.
Para variar quando chegamos na entrada da escola Sapphire queria matar o Ruby, apesar dele ter virado um de nossos amigos faz muito pouco tempo, já virou rotina ver os dois brigando.
— Então é isso que você acha de mim seu idiota??!! – gritou Sapphire correndo atrás de Ruby.
— Foi mal! Eu não queria dizer isso de você! É serio!! – ele respondeu enquanto ainda corria.
— BAKA!!!
— Hahahahaha!! Esses dois não têm jeito!!! – Gold ria com a mão na barriga.
— É!! E NEM VOCÊ!!! – Puxei a orelha dele.
— AI!! AI!! Ta!! Ta!! Já parei!!
Bufei e continuamos nosso caminho até a sala de aula. A droga do dia foi como sempre. Gold faz palhaçada na sala, eu brigo com o Gold, nós discutimos, nós vamos para diretoria, o diretor da bronca, e nós ficamos de castigo no corredor, e no fim das contas... EU NÃO ESTUDO!!! O Gold faz tanta bagunça e eu brigo tanto com ele, que fica parecendo que eu sou a mãe dele!!
Nós estávamos de castigo no corredor, eu estava sentada num banco, e ele estava encostado na parede.
— Ei! Florzinha do campo! – chamou ele.
— O que?
— Será que agente poderia parar de brigar? – ele perguntou com a expressão seria.
— Poderíamos, se você não ficasse me irritando – respondi sem encará-lo.
— Se continuar assim, vai parecer que você é a minha mãe e não algo mais... – Ele disse tão calmamente, com um olhar totalmente diferente do seu olhar travesso diário... Era gentil... E ele também deu um sorriso tão gentil...
— A-algo mais...?
Pude ouvir uma risada fraca e ele logo tampou a boca para abafar o som.
Eu sabia. No fundo eu sabia que ele só estava brincando comigo. Aquele Baka...
Levantei-me violentamente do banco encarando-o seriamente. Ele se preparou para sair correndo.
— Baka!! – gritei e depois dei as costas indo embora.
Desisto dele!
Resolvi ignorá-lo de agora em diante. Não quero mais lidar com alguém como ele, mas o destino é algo realmente irritante.
Red teve a idéia de no domingo nós irmos explorar uma caverna abandonada que ele achou no mundo pokémon, obviamente os aventureiros lá concordaram em ir. O que eu não esperava era que essa aventura ia me trazer sérios problemas.
(Autora)
Sapphire saía de casa quando viu Wally fazendo o mesmo.
— Oh, Wally – ela acena para o esverdeado.
— Bom dia Sapphire! – ele acena de volta.
A morena corre até ele.
— Você vai a algum lugar agora? – ela pergunta curiosa.
— Sim, eu vou sair para andar um pouco por aí – ele responde – Você ainda ta com dor na coluna? – ele pergunta com um sorriso sem graça.
— Ah! Não, estou bem agora, obrigado.
— Hum...
Os dois começaram a caminharem juntos até que vêem que caminhavam na mesma direção. O portal.
— Vai ao mundo pokémon? – ela pergunta puxando assunto.
— Vou. Eu ainda não tenho nenhum pokémon, então o professor Birch me prometeu ajudar a capturar um – ele responde empolgado.
— O meu pai?
Nesse mesmo momento Ruby surge de uma rua – aparentemente a mesma rota de fuga que ele usa para fugir do pai –.
— “Xii... É a Selvagem...”— ele pensa.
E de repente estavam os três andando lado a lado indo a mesma direção. O clima estava pesado e ninguém ousava soltar uma palavra se quer. Chegando ao portal, por obra do destino – ou melhor, por obra da autora – todos os três iam para a mesma cidade do mundo pokémon. E os três também iam para o exato mesmo lugar, o laboratório do professor Birch.
Sapphire ia ao laboratório do pai para avisá-lo que ia sair com os amigos. Wally ia ao laboratório do prof. Birch para cobrar um favor... Mas e o Ruby? Ele ia por pura influencia do pai. Norman havia insistido para o filho ir até o laboratório do professor para ganhar um pokémon novo, apenas para cobrar um favor que o cientista devia á Norman.
Ao chegarem a frente do laboratório Ruby ressentido de entrar junto dos outros dois, esperou do lado de fora. E quando viu Sapphire ir embora, resolveu entrar.
— Com licença? – ele entra um tanto desconfortável.
— Sim? – o homem mais velho disse do fundo do laboratório.
— Eu vim aqui a mandato de uma pessoa e ele falou para eu entregar isso aqui – ele mostra um papel e o homem vem correndo para pegar.
— I-isso... – o homem encara o pedaço de papel um tanto surpreso.
— Eu não sei o que está escrito aí, mas o m- -
— Qual você vai querer??! – o homem pergunta um tanto exaltado.
— O que?
— Qual pokémon você prefere? – ele pergunta novamente apontando para duas pokébolas em cima de uma mesa.
— Eu não sei e- -
— Eu geralmente não entrego pokémons assim facilmente para qualquer um, mas esse papelzinho aqui muda tudo! – afirma o homem animado.
— Mas o que...?
— Escolha logo!
Ruby extremamente confuso com o alvoroço que o homem fazia com um pequeno pedaço de papel, foi até a mesa e encarou as pokébolas. De acordo com a legenda na mesa, o da esquerda era tipo água e o da direita era tipo planta.
Ele resolveu conferir o tipo planta, mas de repente o professor se lembra de algo.
— Não!! Eu esqueci!! O de planta está reservado para alguém! – ele afirma envergonhado.
— Então, só me sobra o de água? – questiona Ruby erguendo uma sobrancelha.
— Exatamente, pode pegar!! – o homem entrega a pokébola na mão dele – E tchau, tchau! – ele empurra Ruby para fora do laboratório.
— “Mas o que...?”— Ruby pensa indignado.
Em seguida Ruby apenas seguiu até o ponto de encontro para iniciar a exploração da caverna.
— Estão todos aqui? – pergunta Red.
— Hai! – respondem todos em uníssono.
— O.k, vamos entrar!
Eles começaram a adentrar a caverna.
— Nossa que sinistro aqui... – comenta Blue.
— Ta com medo? – provoca Green.
— É claro que não idiota!!! – enervou-se a morena.
Algumas pedras caíram do teto com o grito de Blue acertando as cabeças de todos.
— Cuidado, não fique gritando se não é capaz dessa caverna desmoronar em cima de nós – advertiu Green.
— Silêncio. Vem vindo alguém ali. Se escondam... – ordenou Red em um sussurro.
Todos se escondem atrás de pedras ou em brechas na parede. Apareceu um garoto loiro usando uma blusa de frio verde com a manga maior do que o próprio braço, e uma calça frouxa marrom.
— Aah. É só um garotinho – afirmou Gold.
Todos começam a sair de onde estavam escondidos e o garoto se assusta.
— AA-!!!-
Red corre e tampa a boca do menino.
— Você ta doido. Quer soterrar a todos nós?
Apenas poucas pedras caíram do teto.
— Ufaa... – suspiram todos aliviados.
— Quem são vocês? – o garoto pergunta meio assustado.
— Nós apenas estamos explorando esse lugar – afirmou Yellow.
— Então por que se esconderam e me deram esse susto??? – ele questiona com a sobrancelha erguida.
— Eu sei lá – Gold diz enquanto limpa o ouvido um tanto desinteressado.
— Isso foi idéia do idiota do Red – responde Sapphire encarando o mais velho.
— Como você se chama? – pergunta Ruby num tom pacivo.
— Me chamo Emerald – o loiro responde naturalmente.
— Prazer em conhecê-lo Emerald – diz Yellow com um sorriso.
— E quanto a vocês? – Emerald pergunta se referindo ao nome deles.
Red apresentou todos, Emerald até se assustou com Silver, pois nem tinha percebido sua presença de tão quieto. Eles começaram a andarem juntos para explorar aquela caverna enorme.
— Qual é o pokémon que você tem Emerald? – pergunta Sapphire mostrando interesse.
— Eu ganhei hoje mesmo um Treecko, do Prof. Birch – Emerald responde retirando a pokébola do bolso.
— Você conhece meu pai? – indagou Sapphire um tanto surpresa.
— Quem? O professor Birch? Ele é seu pai? – Emerald ficou incrédulo.
— Sim.
— Nossa...
— Você já deu nome?
— Bem... Eu estava pensando em chamá-lo d- -
— Ei tem uma escada ali – disse Red chamando a atenção de todos.
Todos subiram a escada, e quando chegaram ao topo, havia dois pilares, uma pedra grande entre eles, e em cima da pedra grande havia uma pedra pequena com o desenho de uma lua esculpida nela.
— Uma pedra com o desenho... De uma lua? – Red ergue uma sobrancelha confuso.
— Eu já ouvi falar disso. Uma pedra que pode fortalecer um pokémon – explica Green.
— É. Eu também já ouvi falar. Meu pai disse que ela aumenta a força de um pokémon – Sapphire reforça a explicação.
— Sendo assim... Vamos pegá-la – Gold diz indo ao encontro do objeto.
Quando Gold estava preste a pegá-la, Red intervém e pega primeiro.
— Não tão rápido, eu há vi primeiro – afirma Red em um tom de desafio.
Gold começou a resmungar por não ter argumentos para rebater. Green e Sapphire sugeriram – ou melhor, obrigaram – Red a levar a pedra até o Prof. Birch ou o Prof. Carvalho, então Red não teve outra escolha a não ser permitir que levassem sua preciosa pedra. Eles foram se retirando da caverna quando...
— Minha pedra... – Red choramingou dramaticamente.
— Sua pedra? – inquiriu uma voz masculina vinda de trás deles.
— Eh?
— Você quis dizer nossa pedra! – uma voz feminina também se faz presente.
Um homem e uma mulher encaravam o grupo de adolescentes, com certa determinação.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Red: Malditos! O que vocês querem com a minha preciosa pedra?!!
Yui: Red... Você fuma?
Gold: Se liga nos baseado manol!
Yui: WTF??!
Sapphire: Eita, prevejo tretas no próximo capitulo.
Yui: Pode apostar!
Platinum: Próximo capitulo será.... “A Equipe Rocket Aparece!”
Yui, Sapphire e Blue: TRETAS!!!