Doce Fruto de um Passado Amargo escrita por XxLininhaxX


Capítulo 30
POV Milo/POV Hyoga


Notas iniciais do capítulo

Yooo pessoitas ^^/

Demorei um pouco dessa vez, mas estou de volta com mais um cap XD
Foi difícil escrever esse cap, pois trata-se de uma transição de acontecimentos XD
Confesso q tenho dificuldade com isso, pq tenho receio de ficar parecendo q estou enchendo linguiça ^^"
Anyway, pelo menos saiu ^^/

Mto mto mto mto obrigada pra todo mundo q tem comentado nessa fic e q tem acompanhado tbm ^^
Vcs non imaginam o quanto me incentivam toda vez q deixam um comentário, opinião, reações... Sério, qualquer coisa já me deixa mais empolgada (tipo, a pessoa carente... huahauhauahauahau XD)
Mas de verdade, é mto bom saber q dedicam um tempinho do dia de vcs pra ler o q escrevo e ainda deixar um comentário... Mto obrigada!!

Agora, sem mais delongas... o cap XD

=**
^^v



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Eu saí com Hyoga sob meus ombros, sem entender o porquê dele estar naquele estado. O que ele vira no dr. Shura para ficar daquele jeito. Ele parecia ter ódio e, ao mesmo tempo, medo. Será que ele conhecera o dr. Shura? Será que era ele quem fizera mal a Hyoga no passado? Mas não fazia sentido algum! Camus parecia conhecer o dr. Shura. E a pessoa que fizera mal ao Hyoga, pelo que suspeitávamos, devia estar na Sibéria com Hyoga, pelo menos até antes dele vir para a França. As coisas não pareciam se encaixar. Se esse era o caso, então qual o motivo daquela reação? Eu nem queria pensar no que Camus faria depois daquilo. Dessa vez eu não conseguiria sequer contra-argumentar. E aquela era uma péssima hora pra qualquer tipo de correção. Droga! Por que Hyoga tinha que ter feito aquilo? Ele só estava piorando sua situação.

Hyoga ainda se debatia muito. Eu continuava andando com ele pelos corredores. Precisava encontrar um lugar tranquilo para que eu pudesse conversar com ele em paz. Estava seguindo as sinalizações do hospital, mas estava difícil me concentrar com Hyoga sacudindo as pernas como uma criança de cinco anos. Por fim, vi uma placa sinalizando um local aberto, como um pátio com lanchonete. Era lá! Continuei andando, tentando ignorar a “birra” de meu filho. Ok! Naquele momento, até eu queria lhe dar umas palmadas. Ele podia pelo menos me respeitar um pouco. Não sei se teria coragem para recorrer aos métodos de Camus, mas admitia que era bem útil em momentos como aquele.

Cheguei ao pátio. Por sorte, ele era grande e não tinha muitas pessoas. Então poderia procurar um lugar um pouco mais isolado. Vi um banco um pouco mais distante da lanchonete, onde tinha mais pessoas aglomeradas. Fui até onde o banco estava e, finalmente, coloquei Hyoga no chão. Ele tentou correr, assim que o desci de meus ombros, mas eu o segurei pelo pulso, impedindo-o.

Hyoga! O que raios está acontecendo? Por que está agindo assim? Você por acaso quer levar outra surra do seu pai?— falei, segurando-o firmemente.

Me solta, Milo!— ele insistia. Eu o puxei, fazendo com que ele se virasse para mim e eu pudesse segurá-lo pelos ombros. – Você não entende!

— Então me explica. – falei um pouco mais calmo. – É o dr. Shura que o incomoda? Você o conhece? Ele te fez algum mal?

— Quem é dr. Shura? – ele me olhou confuso.

— Como assim? O cara a quem você estava direcionando toda raiva no quarto de sua avó! Vai me dizer que deu todo aquele showzinho sem nem ter um motivo?

Ele abaixou a cabeça, como se estivesse pensando sobre alguma coisa. Ficou silêncio por um tempo. Foi então que o vi levar a mão ao rosto, em um sinal de desespero. Suspirei. Não estava mais entendendo aquele garoto.

Hyoga! Responda!— acabei me exaltando novamente.

— E-eu cometi um erro. – ele falou mais para si mesmo do que para mim.

— Isso eu já percebi! O que eu não entendo é o que foi que aconteceu! Explique-se! – insisti.

— Não posso.

Suspirei novamente, sentando-me no banco e trazendo Hyoga para fazer o mesmo. O que eu precisava fazer para que ele confiasse em mim? O que eu tinha que fazer para ajudar meu pequeno? Eu precisava entender! Precisava de respostas! Aquela situação não podia se estender mais. Não conseguiríamos de fato ser uma família enquanto houvesse esse obstáculo. Eu já estava começando a ficar angustiado. Era claro que ele não estava agindo normalmente. Era claro que seu estado de perturbação já estava alcançando seu limite. Afinal, o que ele vira no dr. Shura? Só podia ser alguma espécie de alucinação! Se ele não conhecia o dr. Shura, o que ele viu que desencadeou todas aquelas emoções? Será que... Supondo que minha teoria estivesse certa e realmente existisse aquela pessoa que fez mal à Hyoga, será que o dr. Shura se parecia com a mesma? Talvez ele seja semelhante à pessoa que Hyoga conhecia. Dado o nível de estresse que meu filho vinha passando nos últimos dias, seria razoável que ele se confundisse, dependendo da similaridade. Será que era isso? Suspirei. Mesmo que eu estivesse certo, Hyoga não diria. Droga! Por que tinha que ser tão teimoso?

Saí de meus devaneios e voltei-me para Hyoga. Ele parecia devastado. Suas variações de humor eram preocupantes. Ele ia do ódio mortal à profunda depressão em um piscar de olhos. Nem parecia a mesma pessoa.

— Meu filho, olha pra mim. – chamei sua atenção, mas ele não me encarou. – Hyoga, precisamos conversar. – segurei em seu queixo, fazendo com que ele levantasse o rosto e olhasse para mim. Ele não estava chorando, mas seus olhos pareciam opacos, como se estivesse perdido em algum lugar dentro de si mesmo. – Será que não percebe que não existe a menor condição de que viva desse jeito? Se continuar assim, você vai perder a razão! Você tem apenas quatorze anos, pelos céus! Por que quer tanto resolver seus problemas sozinho? Por que não aceita ajuda? Não vê que queremos apenas o seu bem? Não acha que já sofreu demais? Olha só a que ponto você chegou! – ele não demonstrava nenhuma reação às minhas palavras, como se as estivesse bloqueando. – Tem tanto medo assim dessa pessoa? Ela é tão perigosa assim?

Hyoga me olhou e eu vi terror em seus olhos. Não fazia sentido! Se Hyoga havia confundido o dr. Shura com essa pessoa e ele tinha tanto medo dela, como pôde reagir daquela forma agressiva? Eu não conseguia entender! Que tipo de relação tinha com aquela pessoa? Ele parecia ter muito medo, mas ao mesmo tempo parecia ser íntimo o suficiente para demonstrar sua aversão. Parecia um relacionamento abusivo, onde a vítima tinha medo de denunciar o agressor, mas ao mesmo tempo não conseguia deixá-lo. E também não permitia que alguém interferisse. Não! O que raios eu estava pensando? Hyoga tinha quatorze anos! Quatorze anos! Uma pessoa com a aparência do dr. Shura se relacionando com Hyoga seria claramente pedofilia. Explicaria muito do que Hyoga estava demonstrando e sentindo, mas eu não podia me precipitar daquela forma. Não queria pensar que era aquilo! Não aceitava estar certo! Pelo que sabíamos até então, aquela situação se arrastava já tinha quatro anos. O que significaria que ele poderia ter sido assediado aos dez! Não! Não! Não! Seria uma tragédia na mente do meu menino! Eu tinha que estar errado! Tinha que ser outra coisa! O pior é que qualquer outra coisa que causasse aquele nível de perturbação em Hyoga, seria tão ruim quanto pedofilia. Será que não havia outra resposta? Todas as opções tinham que ser horríveis? O quanto aquilo tinha afetado meu filho? Quanto tempo mais ele teria que passar por aquilo? Eu não queria deixar! Eu não podia deixar! Mas o que podia fazer se Hyoga não me dizia o que acontecera? Queria acabar com aquilo de uma vez. Seja lá o que tivesse acontecido, eu trataria de resolver. Não permitiria que nenhuma pessoa perturbasse meu filho daquela forma! Isso eu garantia! Nem que eu tivesse que matar para isso!

— O que acha que meu pai vai fazer? – saí de meus devaneios com a pergunta de Hyoga.

— Não sei, meu filho. Camus não tem muita paciência e essa situação já está incomodando ele. Com esse ataque de agora há pouco, ele provavelmente exigirá respostas. – não queria assustá-lo, mas ele deveria estar preparado para isso.

— E se eu me recusar a responder? – ele perguntou receoso e eu suspirei.

— Eu não sei. Mas, você dizendo ou não, ele não vai desistir.

— Agora entendo porque minha mãe fez o que fez. – ele falou bem baixo, mas ainda assim eu consegui ouvir.

— Fez o que? – perguntei, como se quisesse confirmar o que tinha ouvido.

— Nada.

Eu ia questioná-lo, mas vi Camus vindo ao nosso encontro. Ele não parecia muito contente. Eu já imaginava que ele estaria irritado. Camus detestava falta de respeito. E Hyoga passara de todos os limites aceitáveis. Camus foi se aproximando e eu me levantei, indo ao seu encontro. Ele realmente estava irritado. Ignorou minha presença e foi direto em Hyoga, o segurando pela orelha.

Você perdeu a noção do perigo, moleque?— era uma pergunta retórica e, justamente por isso, Hyoga sequer respondeu. – O que foi aquele showzinho, hein?

— Nada. – Hyoga fazia cara de dor, mas não era atrevido. Mesmo assim, a resposta deixou Camus ainda mais alterado.

Nada?! Fez aquilo por nada?! É nisso mesmo que quer que eu acredite?

— Sim.

Camus soltou Hyoga, que levou a mão à orelha dolorida imediatamente.

— Milo, vamos embora! – meu marido voltou-se para mim.

— Vou voltar para o quarto da minha avó. – Hyoga falou, já se retirando. Porém, foi impedido por Camus, que segurou seu pulso.

Você vai conosco!

— O que? Não! Minha avó não pode ficar sozinha! – Hyoga questionou.

Pois devia ter pensado nisso antes de fazer o que fez! Nós vamos pra casa e você vai explicar direitinho o que foi aquele ataque! E nem sonhe que você colocará um pé pra fora antes de me contar tudo! Até então eu tenho tido muita paciência com sua situação, devido a tudo que já passou! Mas agora não permitirei que as coisas continuem assim! E acho bom que colabore!

E se eu não quiser?— Hyoga o desafiou, surpreendendo-me.

Apenas tente e você verá o que vai acontecer! Não me teste, Hyoga! Você já está encrencado o suficiente! — Camus soltou Hyoga e virou-se para mim. – Vamos, Milo.

Hyoga ficou calado. Eu suspirei pesado. Aquele dia seria longo, com certeza.

~~//~~

POV Hyoga

 

Apenas me calei. O que eu ia dizer pro meu pai? Que eu estava ficando louco? Que estava vendo coisas? Claro que não! Se eu dissesse algo assim, só causaria mais preocupação. E eles me encheriam de perguntas sobre o que eu vi. Droga! Onde raios eu estava com a cabeça? Ele não estaria ali! Ele não se disfarçaria de médico apenas pra me provocar! Mas... parecia tanto com ele. Vê-lo ali, tentando encostar um dedo sequer na minha avó, me fez perder a cabeça. Não pensei que aquilo parecia ilógico. Não pensei que aquilo não seria possível. Apenas... droga! Eu realmente estava ficando louco. O que eu faria agora? Como eu ia explicar o que acontecera? Eu não podia falar nada! Não podia! Não podia? Eu não era um bom mentiroso. Eles sabiam que tinha mais coisa sobre minha história que nem mesmo minha avó sabia. Milo poderia descobrir a verdade apenas com sua intuição. De fato, ele provavelmente já tinha uma teoria que devia se aproximar bastante da realidade. Talvez faltasse apenas alguns detalhes para que ele entendesse tudo. Mas eram esses detalhes que faziam a diferença. Eram esses detalhes que me impediam de contar tudo. E ele dificilmente descobriria apenas com intuição.

Andávamos pelos corredores do hospital em silêncio. Eu sentia o quão nervoso meu pai estava. Eu não queria ter feito aquilo. Foi automático. Eu apenas queria proteger a minha avó. Mas eu estava muito assustado também. Afinal, se fosse ele, o que eu poderia fazer? E ver que meu pai estava lá, conversando tranquilamente com ele, me deixou ainda mais nervoso. Como ele podia ser tão amigável com aquele cara? E por que não seria? Afinal, ele não sabia de nada. Realmente, eu não estava pensando racionalmente. E aonde isso me levara? Eu sabia que meu pai não deixaria algo assim passar em branco. E o que eu iria dizer? Que ele estava sendo injusto? Pura hipocrisia. Afinal, se eu pudesse escolher uma punição, com certeza seria muito mais do que uma surra. Eu merecia muito mais. Merecia sofrer todo tipo de dor possível. Não era nisso que se baseava minha existência? Dor? Sofrimento? Então que viessem. Sorri ironicamente. Eu estava me tornando um masoquista. Não é como se eu gostasse, eu simplesmente não conseguia fugir disso. A paz nunca fora minha amiga. Ela estava lá, me assistindo definhar aos poucos. Ela não mexia um músculo ao meu favor. A alegria parecia aplaudir cada vez que a dor me atingia. A esperança, então, sequer aparecia na minha frente. O que eu podia fazer? Só me restava chorar e me entregar aos braços cruéis do destino. Se isso fizesse com que as pessoas que eu amo não sofressem, que seja. Eu me tornaria um masoquista sem reclamar da sorte.

Saímos do hospital e nos direcionamos para o carro. Suspirei pesadamente. Eu não queria que minha avó ficasse lá sozinha. Ela precisava de mim! Eu precisava dela! Eu não queria perder aquele tempo. Logo eu já não estaria ali. Não queria que o tempo longe dela fosse maior do que já seria. Queria aproveitar cada segundo que pudesse para estar ao lado dela. Pelo menos disso eu não queria me arrepender. Queria poder olhar para trás e pensar “apesar de tudo, eu pude estar ao lado dela”. Será que meu pai me deixaria voltar ao hospital depois do que eu fiz? Não acreditava que ele me deixaria longe da minha avó por conta do que acontecera. Ou será que eu estava enganado? Até que ponto ele pretendia me forçar a dizer o que queria saber? Será que eles ainda não tinham entendido que se eu não disse nada é porque realmente não podia? Será que eles acreditavam mesmo que poderiam resolver qualquer problema que fosse? Mesmo que pudessem mudar algo no futuro, o estrago já tinha sido feito! Não valia à pena arriscar a segurança deles por conta de um vaso quebrado. Eu queria protegê-los! Queria que eles se mantivessem longe de toda aquela sujeira. Eu tinha nojo de mim. Não queria que eles também tivessem. Não queria que eles soubessem. Orgulho? Claro que não! Estava mais para vergonha. Aquela vergonha que sufoca aos poucos, que te impede de abrir a boca. E ainda que saísse algum som, provavelmente não seria audível.

O silêncio era devastador dentro daquele carro. Quem dirigia era meu pai. Milo de vez em quando olhava para mim, preocupado. Só não sabia se sua preocupação era com o meu estado ou com o que meu pai faria comigo. Talvez os dois? Não saberia dizer. Já meu pai parecia emanar uma aura extremamente perturbada. Raiva, aflição, medo, preocupação; parecia tudo ter se juntado. E era culpa minha! Claro que era culpa minha. Era sempre culpa minha. Eu já devia estar acostumado com isso, mas não estava. Eu ainda queria que, pelo menos uma vez, eu não tivesse nada a ver com as coisas ruins que aconteciam. E dessa vez era algo que eu mesmo provocara. Normalmente eram só fatos que me cercavam, não que tivesse alguma ação de minha parte. Não era aquele o caso no momento. Não sabia se eu me sentia melhor ou pior com isso. Mas acho que me sentia mais confortável daquela forma. Afinal, poderia ser punido por uma ação. Totalmente diferente de ver resultados ruins apenas por culpa da minha existência. Como eu poderia ser punido por existir? Existindo? Não sei se era o suficiente. E era esse sentimento que me matava por dentro. Não tinha uma forma de acabar com aquele sofrimento. Não tinha uma forma de acabar com a culpa. Não tinha uma forma de consertar as coisas. Pensar naquilo já fazia com que meus olhos se enchessem de lágrimas. Eu estava condenado a viver naquele looping eterno de angústia.

Já estávamos nos aproximando de casa. E isso me deixava ansioso. Eu sabia que quando chegássemos lá, eles me encheriam de perguntas que eu não estava disposto a responder. O que eu diria? Por mais que eu tentasse mentir, não conseguia ser convincente. E mesmo que conseguisse, o que poderia dizer naquele caso? Eu fui extremamente rude com um cara que eu não conhecia e não fizera absolutamente nada de errado ou sequer duvidoso. Não tinha motivos. Não tinha como disfarçar. Não tinha explicação. O que aconteceu foi muito claro para todos que estavam ali. Então o que eu responderia? Obviamente que eles não acreditariam em nada que não fosse a verdade. Eu poderia dizer que o confundi com outra pessoa. Mas aí eles iriam me questionar quem era e por que eu agi daquela forma. E isso já seria mais informações do que eu poderia passar. Droga! Eu só queria que tudo aquilo acabasse. Se as coisas continuassem daquele jeito, eu teria que ir embora antes do previsto. Afinal, dependendo do quanto eu fosse pressionado, poderia acabar cedendo. Não! Qualquer coisa, menos isso! Eu não podia ceder! Jamais me perdoaria por isso! Tinha que ter outra saída.

Chegamos na rua de nossa casa. Ao nos aproximarmos de casa, vimos alguém sentado em frente à porta. Como que esperando que alguém o atendesse.

— Está esperando visita, Camye? – Milo perguntou, enquanto nos aproximávamos ainda mais.

— Não, Milo. – meu pai respondeu.

Chegamos e meu pai estacionou. Senti meu coração falhar quando desci do carro.

— Com licença, poderia dizer-nos o que deseja? – disse Milo.

— Isaak...? – meus olhos marejaram ao ver ele abrindo o sorriso pra mim.

Continua...


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