Ripper, Jack escrita por Katherine Johnson


Capítulo 1
Capítulo 1- Do Inferno...


Notas iniciais do capítulo

A história é pequena e por consequência cada capítulo é pequeno. Não tem muito o que se fazer com a história de Jack, a ponto de se ter uma história boa e sem muitos elementos fantasiosos.
Fiz o meu melhor e acho que ficou bom.
Aproveitem!



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From Hell...
30 de Setembro de 1888
Proximidades da rua Berner Street, nº 40

No momento que termino de escrever na parede, me afasto para apreciar minha obra. Infelizmente, não posso ficar por muito tempo e saio pela noite. Acabei de fazer mais uma vítima. Agora você pode se perguntar quem eu sou... Eu sou seu vizinho, seu amigo, seu parente ou médico, quem sabe... eu sou você?
Ha,ha,ha. Meu nome não é de importância.
Você pode me chamar de Jack, Jack the Ripper.


Eu era um estudante de medicina, trabalhava como enfermeiro voluntário no The Night Refuge, um abrigo para prostitutas na Crispin Street, em Londres. Lá eu conheci ela, a mulher mais perfeita desse mundo... até que ela mostrou-se uma vadia. Anne Turner, uma prostituta que frequentava o abrigo. Um dia, eu cuidei de um ferimento, um corte no rosto que um cliente bravo fez, após ela não concordar com a esquisitice que ele queria que ela fizesse. Cada vez que a via, conversávamos mais e achávamos mais coisas em comum. Adorava sua companhia e lentamente me apaixonei por ela. Fui ridículo ao fazer isso, mas não pude controlar... a amava. Declarei meu amor e apesar de certas confusões sobre dinheiro e o fato dela ser prostituta, a garanti que me tornaria um médico e a sustentaria, pois a amava. Nós nos relacionamos por um tempo, até que ela me deu a melhor notícia da minha vida: ela estava esperando um filho meu. Nunca achei que poderia ter um filho, desde que descobri que tenho varicocele. Ela não ficou muito feliz com isso, já que iria atrapalhar seu trabalho. Eu não queria que ela trabalhasse mais, nós brigamos feio e na hora da raiva, ela pegou um remédio com uma de suas ''colegas de trabalho'' para ''resolver o problema'' e o tomou.
Quando descobri o que ela fez, fiquei furioso. Não,mais que furioso. Fiquei irracional, vi vermelho, roxo, azul, todas as cores do arco iris. Não pude acreditar no que ela havia feito comigo, com nosso filho. Como ela pode ter desperdiçado o dom de criar vida? Como?!
Quando percebi o que havia feito, já era tarde. Avancei em sua direção e acidentalmente a empurrei pela janela. No desespero, sai correndo e não olhei para trás. Nos dias que se seguiram, tremia cada vez que via um membro da Scotland Yard. Estava contando os dias para ser preso. Mas isso nunca aconteceu. Continuei trabalhando no abrigo, mas algo havia mudado em mim. Cada vez que via uma prostituta grávida, meu sangue fervia, e com o tempo, passei a ter raiva -que se tornou ódio- por todas as prostitutas.


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Notas finais do capítulo

Olá, gente! Sou nova na arte sagrada de escrever, então me perdoem se essa história está ruim.