A Chantagem- Dramione escrita por Talita Albuquerque


Capítulo 20
Máscaras - 19- Décimo nono capítulo


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! Bastante animada com o penúltimo capitulo ô/ Pessoalmente, esse é um dos meus capítulos preferidos. Realmente gostei muito de escrever esse capitulo, e tenho certeza que esse capítulo vai deixar vocês com um misto de sentimento, e sei que vou receber muitos, muitos comentários sobre esse capitulo. Boa leitura! E até o ultimo capítulo!



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Hermione e Draco sentiam tanta falta um do outro que chegava a pesa no mais fundo das suas almas. Era incrível e ao mesmo tempo de assustar a dependência que tinham do outro. Ele sentia falta de poder segurar a mão dela, abraça-la, ouvir o riso gostoso que amava ouvir e que chegava ao seu coração, o preenchendo de paz e uma felicidade nunca sentida antes.

E ela não ficava para trás. Era estranho acordar, levantar para o café da manhã e não encontra-lo na escadaria a esperando. Desde do momento que puderam assumir o namoro, ele tinha o costume de espera-la na ponta da escadaria que levaria ao salão principal, com um sorriso e um brilho fantástico sobre os olhos. A princípio, achou que fosse apenas o encantamento do namoro, no entanto, o sonserino a surpreendeu mais uma vez. Mesmo com os dias do namoro se passando, Draco continuou a espera-la na escadaria, com um sorriso nos lábios.

E agora era algo frustrante demais, chegar ao começo da escadaria e não encontra-lo lá, lhe esperando, como sempre fazia. Não sabia desde de quando a presença do namorado se tornou algo essencial para si, entretanto, via agora o quanto a presença dele, era necessária para seu dia ser completo. E sabia de alguma forma que ele também sentia sua falta. Estava de mexendo na comida sobre seu prato, distraidamente, tentando evitar a vontade de guiar seus olhos em direção a mesa da sonserina. Já fez isso, e infelizmente não encontrou os olhos cinzas também lhe fitado.

– O feitiço se voltou contra o feiticeiro, hum? – Ginny pronunciou tais palavras enquanto olhava para a amiga a sua frente.

– Oque? – perguntou finalmente guiando seus olhos em direção a amiga e se deparou com Ginny, Harry, Luna e Ronny a fitando – Porque vocês estão me olhando assim? – pergunta envergonhada, com o olhar intenso de todos e o olhar furioso de Ronny em sua direção.

– Eu estou dizendo que você, minha amiga está doente de amor. Assim como um certo sonserino ficou quando você viajou para a toca – explica, sorrindo para a amiga, e antes que Hermione pudesse responder, Ronny se levantou da mesa, furioso com passos duros em direção a saída.

– Não é isso – tenta explicar – Bom, que dizer... Eu não sei porque estou assim – completa antes de colocar a franja atrás da orelha – Só sei que sinto muita falta dele – completa, sorrindo fraco enquanto seu coração se contorcia de saudade do namorado.

– Saudade, amiga – Luna explica – Você está sentindo na pele, o que o Draco sentiu quando você viajou – completa sorrindo para Ginny e Harry que apenas afirmaram com a cabeça.

– Realmente inacreditável. Malfoy, ficou doente só porque ficou longe da Hermione? É difícil demais de acreditar – comenta consigo mesmo, enquanto balançava a cabeça para o lado, com um sorriso travesso nos lábios.

– Pois é. Ficou de cama é tudo – Ginny continua – É pelo que parece, agora vai ser a vez da Hermione de receber o troco – completa, rindo da careta feita pela castanha a sua frente.

– Vou estudar que é melhor que eu faço – diz, se levantando da mesa – Belos amigos, são vocês – acrescenta, antes de seguir para a biblioteca. Era o único lugar que conseguia se distrair por algum tempo. Porque assim que entrava na biblioteca se lembrava do sonserino. Sorriu, antes de deixar a lembrança lhe vim a mente, apenas para matar um pouco a saudade do loiro.

“Flash Black”

Assim que acabou a aula, Hermione correu para a biblioteca, com os nomes dos livros exigidos pelo professor para o relatorio que precisava ser entregue na quinta-feira. E como sempre foi um aluna exemplar e gostava de deixar tudo adiantado, resolveu deixa o trabalho já feito para o dia.

Achou o livro exigido pelo professor e o abrindo, leu a apresentação do livro, distraidamente. Draco se aproximava com passos lentos e calmos. Sabia que ela correria para a biblioteca, no intuito de fazer o trabalho. Afinal, ela era a sabe-tudo de Hogwarts.

– Sabia que te encontraria, aqui – o sonserino comenta, assustando a garota, que pega de surpresa deixou o livro cair em cima do seu pé.

– Desculpa. Você está bem? – pergunta se aproximando rapidamente, e colando a mão direita sobre a cintura da mesma, enquanto se abaixava para analisar o pé machucado.

– Relexa, amor. É apenas um livro, não pesa mais do que meio quilo – diz divertida, enquanto se embriagava com o perfume dele – Como sabia que eu estaria aqui? – pergunta, quando o mesmo voltou a ficar quase na mesma altura que ela.

– Você é previsível demais, linda – comenta, sorrindo – Sabia que viria logo procurar o livro para o trabalho – explica – Sou, um cara muito inteligente e astuto, sabe? – brinca rindo, antes de segura-la pela cintura com as duas mãos ao mesmo tempo que a trazia para mais perto.

– Esqueceu; metido, prepotente e metido a bonitão – comenta, brincando enquanto envolvia seus braços ao redor do pescoço do mesmo.

Draco sorriu. Ela sempre reclamava de forma brincalhona, sobre os seus defeitos, no entanto, ela não tentava mudar nenhum. Era isso que mais gostava nela, apesar de conviver com sonserino nato, Hermione não tentava muda-lo de maneira alguma e até jurava que ela gostava dos defeitos que vinha de bagagem.por namorar um sonserino e ainda por cima, um Malfoy mimado.

– Você quer me beijar tanto quanto, eu quero agora? – pergunta, antes se roçar seus lábios sobre os dela.

– Com toda certeza do mundo – sussurra com os olhos fixos aos cinzas, e como se suas palavras fossem o incentivo e de fato era. O loiro tomou lhe a boca de forma apaixonante.

Uma faísca de reconhecimento disparou ente eles. Ambos sentiam através do beijo, a necessidade que um tinham um do outro. As mãos dela voaram para o peito do loiro, precisamente na gravata e ainda o beijando, segurou a gravata de forma firme o possessiva. Deixando claro que nunca mais o queria longe de si.

Ele passou a língua lentamente ao redor dos lábios dela, saboreado, aproveitado o gemido que ela deixou escapar, e provocativo, ousou ainda mais e sorriu entre o beijo, antes de tomar seus lábios inferiores entre os dentes e gemeu quando, ela pressionou seu corpo contra o seu em um ato de puro desejo.

Gentilmente a puxou para baixo, e agora com as costas apoiadas na estante e em saber ao certo como, Hermione estava sobre seu colo, com suas pernas ao redor do seu quadril. Deslizou seus braços sobre o corpo da namorada, como uma cobra e tomado pelo desejo, pressionou os seios dela contra o seu peito. Era fácil demais para ele se perder naquela mulher e em tudo que a envolvia.

O beijo explosivo, aos poucos foi ficando calmo, conforme o desejo se transformava em algo sereno e marcante. Os olhos se abriram e em silencio, se fitaram.

– Você planejou isso – ela comenta, enterrando a cabeça no pescoço dele, e em reposta o loiro sorriu.

– Mais ou menos – explica – É que eu sempre quis tentar isso – comenta, e sorriu de lado, quando a castanha se afastou do pescoço para fita-lo.

– Isso o que? – pergunta, o fitando fixamente, enquanto guiava sua mão direita sobre os cabelos loiros.

– Fazer a sabe-tudo perder a linha – explica, rindo maliciosamente – Perder a linha no seu paraíso particular – acrescenta – Bom, minhas duas metas foram concluídas – completa, sorrindo antes de dá um selinho demorado nela.

– Duas? Achei que fosse só uma – comenta – Me diga, sua outra meta e como tem certeza que foi concluída? – pergunta, dando também um selinho nele.

– Bom, primeira te fazer perder a linha na biblioteca; ou seja te beijar apaixonadamente. Meta concluidíssima – brinca, e sorrindo, levou um belo de um soco no ombro.

– Segunda? – o incentiva a dizer, porque de fato estava curiosa com a certeza do namorado.

– Que você sempre vai lembrar de mim quando entrar nessa biblioteca e em todas as outras que entrar – afirma, a olhando fixamente – Disso tenho certeza – completa, antes de beija-la apaixonadamente.

“Fim de Flash Black”

– E você estava certo, sonserino – comenta, suspirando forte, antes de tentar se voltar para o livro que tentava ler para pelo menos esquecer o quanto a ausência do namorado lhe doía. Nunca imaginou sentir tal sentimento tão intenso e profundo por alguém. Entretanto, sentiu e sentia por ninguém menos que Draco Malfoy.

– Hermione? – a voz de Luna lhe tirou dos devaneios, e guiando seus olhos para frente, lá estava sua amiga com um sorriso gentil sobre os lábios, e uma carta na mão – Chegou para você. E do Malfoy – explica antes de entregar a carta a amiga e se retirar do mesmo ambiente que a amiga – Boa leitura – completa antes de sumir das vistas.

E sorrindo, Hermione tirou o papel em uma bela caligrafia, do envelope, e rapidamente se deixou ler a carta, imaginando que estava de frente a ele, o ouvindo falar para si.

“Meu amor”

Começo essa carta, afirmando que já me encontro cheios de saudades suas. É incrível e surreal o quanto sinto falta de você. Aqui na Suíça é sempre frio, e é quando me deito na cama que a saudade aumentar consideravelmente em meu peito. É estranho falar de sentimentos, no entanto, quando estou escrevendo para você, as palavras fluem livremente do meu coração em direção ao papel, onde escrevo sobre meus pensamentos. Meu coração fica apertado ao imaginar você ai sem mim, e sei que o seu dói também por estar longe de mim também.

Bom, o testamento será lido amanhã, e se tudo ocorrer certo, voltarei para Hogwarts na terça-feira. Saiba que não te esqueço. Te vejo em todo lugar, em cada cheiro e em cada casal que encontro. Queria você aqui, comigo. Estive pensando e acho que poderíamos fazer uma viagem nas férias, o que achar? Espero sua reposta. Te amo.

“Para sempre seu, Draco Malfoy. Seu sonserino”

A menina releu a carta mais uma vez, e pegando um pergaminho, rapidamente tratou de responder a carta do namorado. Estava de fato também sentido falta dele, e mesmo sabendo que deixaria o ego dele ainda maior, não se importava. O importante era também descrever o quanto sentia falta dele e o quanto gostou da ideia de fazerem uma viagem juntos nas férias.

Correu para o corujão e sorriu ao reconhecer a coruja do namorado, provavelmente esperando sua reposta, que ele saberia que viria rapidamente – Eu, as vezes, aumento demais o ego dele – comenta, consigo mesma antes de colocar no bico da coruja, sua reposta e depois de receber um carinho seu, a coruja seguiu até onde o dono estava.

(...)

Três dias já tinham se passado e nenhuma reposta, achou estranho, no entanto imaginava que ele estivesse muito ocupado para lhe envia outra carta. E possivelmente, Lucius e Narcisa estavam o mantendo muito ocupado demais, para ele arrumar um tempo para lhe envia outra carta. Eles nada falaram quando a viram, todavia sabia que eles não aprovavam totalmente o relacionamento do filho.

– Oi, Mione – a voz de Rony lhe tirou dos pensamentos, e se virando se deparou com o amigo a olhando atentamente. Estava surpresa de fato ao vê-lo falar consigo. Já que Ronny se mostrou distante, desde do episódio do descobrimento do seu namoro com Draco.

– Olá, Ronny – o cumprimentou feliz, por de alguma forma o amigo está tentando resgatar a amizade deles. Pelo menos era isso que pensava naquele momento – Como vai? – pergunta, e juntos começaram a caminhar em direção ao fim do corredor.

– Humm, eu estou bem e você? – pergunta enquanto olhava ao redor a procurar de algo. E sorriu ao ver que encontrou o que procurava. Seu plano estava dando certo.

– Ahh, eu estou bem e feliz por você ter indo falar comigo – completa, sorrindo realmente feliz e antes que pudesse prever, o ruivo lhe puxou pela cintura lhe beijando na boca.

Pega de surpresa não soube como reagir por uns segundos, no entanto, aos poucos sua consciência voltara e com suas mãos tentava afasta-lo do seu corpo e os lábios duros dele, dos seus.

– Enlouqueceu, Ronny? – gritou enquanto limpava a própria boca – Nunca mais faça isso, entendeu? – exigiu firme, o olhando indignada com a atitude imprudente e inesperado do amigo – Eu te amo, como um amigo. Será que não entender isso? – pergunta – Eu confundir as coisas e acho que está de você ver isso também – completa, antes de dá as costas para o ruivo e rumar para o dormitório furiosa.

E deixando para trás o amigo, Hermione não percebera que acabará de cair em uma emboscada. Uma armação que poderia lhe custar sua felicidade ao lado da pessoa amada.

Pansy Parkinson saiu da moita que estava escondida com um sorriso vitorioso sobre os lábios e uma câmera fotográfica nas mãos – Tenho que confessar, Wesley. Belo plano – elogia o ruivo, que sorriu antes de se aproximar da garota, pegando a câmera para ver o resultado do plano.

– Agora é só envia para o Malfoy e deixar sua própria consciência fazer o resto – explica ciente de que agora tudo estava na forma que o sonserino reagiria ao ver as fotos. A câmera capturara; ele e Hermione conversando e em seguida com as bocas coladas - Aqui está a foto que me pediu, Parkinson - completa, entregando a foto antiga, tirada a alguns meses antes do fim do namoro.

Na foto estava, ele e Hermione juntos na época de namoro, com os lábios colados e os olhos totalmente fechados. Mostrando o quanto ela estava entregue ao beijo. E o melhor? Ela sorria feliz, depois do beijo trocado.

– Tem certeza que seu amigo vai conseguir fazer isso? – pergunta, se virando para olhar a garota.

– Sim, tenho. Ele vai fazer a imagem dela, aparecer na foto antiga – explica – Na foto nova, não tem como Draquinho desconfiar, já que esse agora é atual visual dela e bom, você não mudou nada – completa, olhando com desprezo para o ruivo – É o melhor, estamos em Hogwarts e também tem esse aviso atrás, que mostrar esse ano – acrescenta confiante de que o plano daria certo.

– Como ele vai fazer isso? – pergunta um pouco preocupado, com a certeza do plano da certo.

Pansy revirou os olhos. – A imagem dela tirada hoje, vai ficar no lugar, no entanto, ela vai está de olhos fechados e com as mãos no seu pescoço. Porquê na foto antiga ela estar assim, está vendo? – explica mostrando a foto antiga em qual Hermione estava realmente com os braços ao redor do seu pescoço e o beijando apaixonadamente.

– Acho que entendei – começar a compreender o plano – Então, seu amigo só vai mudar um pouco a fisionomia da foto. Tipo; atrás da imagem, Hogwarts esse ano, o visual da Mione e o quadro de avisos, ali atrás? Como prova que essa foto foi tirada por esses dias? Os dias que ele esteve ausente? – pergunta, começando a entender o plano perfeito da garota.

– Exato, Wesley – afirma – Ele é profissional. Draco nem sequer vai desconfiar disso. Apenas vai sutar com a foto – afirma confiante – Bom, vou entregar as fotos a ele, para ele fazer sua mágica, literalmente. – completa com um sorriso confiante.

Na suíça

Draco se encontrava deitado na cama, relendo a carta da namorada. Só estava a quatro dias na suíça e já não via a hora de pode ir embora. Volta para Hogwarts. Volta para ela. Realmente, pensou em fazer uma viagem com ela para qualquer lugar do mundo e simplesmente ficou animado com a ideia de uma viagem romântica com sua namorada. E esperou ansiosamente a reposta dela. E agora já com a carta da mesma, em mãos, releu a carta mais uma vez.

“Meu sonserino”

Lhe retorno dizendo que também sinto muitíssimo sua falta. Eu também fico surpresa com a tamanha falta que você me faz. Já, eu, sinto sua falta toda vez que desço as escadas, na esperança de te encontrar com um sorriso lindo, a minha esperar. É e também nesse momentos que mais sinto sua ausência pesar no meu dia-a-dia.

Eu também sofro sem você. Fico feliz que tudo esteja correndo bem por ai. Eu também não consigo evitar a vontade que tenho de olhar toda vez para a mesa da sonserina, como sempre fazia e sempre te encontrava olhando fixamente para mim.

Claro que eu aceito viajar com você. Aliás, vou amar tal programação. Quando você chegar, resolvemos tudo, juntos okay? É eu também te amo.

“Também para sempre sua, Hermione Granger. Sua Grifinóriana”

O sonserino desceu para o jantar com os pais. Toda noite era assim e para sua total surpresa, nenhum mencionou ou fez nenhum tipo de crítica ao seu namoro com uma nascida trouxa. De fato, esperava por isso, contudo, seus pais nada diziam.

E bom, eles apenas se concentraram em resolver a questão do testamento oculto do seu avó paterno. E quando finalmente o dia chegou, os três estavam tensos e preocupados com o que teria no testamento. O testamento era breve e algo que já esperavam. Seu avô lhe deixou quase tudo. Dois cofres cheio de dinheiro na suíça, propriedades e investimentos que até hoje rendiam um bom dinheiro. Entretanto, foi a carta guardada que lhe surpreendeu. Abraxas Malfoy lhe deixou uma carta. Uma carta que só deveria ser lida por ele, e sozinho.

Retornaram para casa, no entanto, a carta no bolso inferior do palito pesava mil toneladas. Deixou a carta encima da escrivaninha e se dirigiu ao banheiro onde pretendia tomar um banho quente e relaxante. Saiu do banheiro relaxado e já trocado de roupa, se deitou na cama, com a carta em mãos, a olhando como se esse simples papel fosse mudar sua vida por inteira. E de fato iria.

Seus pais lhe chamaram, e descendo com a carta no bolso da calça, seguiu para a sala de estar, e sorriu ao ver uma coruja com uma carta com o símbolo de Hogwarts no bico. Infelizmente, esteve muito ocupado por esses dias para escreve-la de novo, entretanto ficou feliz ao ver que ela tinha lhe escrito primeiro.

Abriu a carta feliz, sem se importar com os pais lhe observado, no entanto, seu sorriso se desfez com que seus olhos acabará de ver. Hermione estava abraçada ao Wesley e para piorar o beijando apaixonadamente. Piscou os olhos, como se essa foto fosse apenas uma ilusão, entretanto, ao abri-los de novo, lá estava a maldita foto de novo.

Ele estava com o corpo grudado ao dela, e uma aproximação nauseante, pelo menos para o mesmo. Os braços dela estavam aos redor do pescoço dele, da mesma forma que ficava nos seus. O mundo girava em uma velocidade assustadora e se sentia dentro de um buraco. Um buraco que lhe arrastava para a mais profunda escuridão.

– Que dia é hoje? – pergunta, para os pais – Que dia é hoje? – gritou, assustando os pais, que observavam o filho tenso e com as mãos tremendo.

– Filho, o que houve? – pergunta, Narcisa preocupada com a reação do filho ao receber a tal carta.

– Só me respondam que dia é hoje – implorou gritando, enquanto os olhava fixamente.

– 08 de agosto de 1998 – responde – Porquê? – pergunta, vendo os olhos do filho se voltarem para a carta nas mãos do mesmo.

– Foi ontem – murmura enquanto voltava a olhar a foto – ontem – repete, sentido os olhos já tensos com a familiar sensação de choro que lhe dominava por inteiro – Eu vou para meu quarto – completa, antes de subir as escadas com rapidez. Precisava e queria ficar sozinho nesse momento, enquanto o mundo desabava bem diante dos seus olhos.

(...)

Finalmente a terça-feira chegou, e Hermione não podia está mais feliz. Acordou sorridente, ciente de que seu namorado chegaria hoje, e após usar o uniforme, correu para o salão principal para o café da manhã. Adentrou no salão e rapidamente, avistara Harry, Ginny, Luna e infelizmente Ronny. Desde do beijo forçado não falará com o amigo e sinceramente não saberia se seria capaz de escuta-lo.

Ronny agira errado ao beija-la. Um erro que poderia dá para sempre fim a amizade que eles construíram aos longos dos anos.

– Bom dia, Mione – Harry, Ginny e Luna cumprimentaram a amiga com sorrisos gentis nos lábios.

– Bom dia, pessoal – devolve o cumprimento enquanto se sentava frente a eles – Belo dia, não? – pergunta, sorrindo ao lembrar que ele chegaria hoje.

– Ahh sim! Uma terça- feira, linda – comenta, Luna olhando avaliativa, o sorriso que a amiga carregava nos lábios, e o brilho magnifico que vinha junto do sorriso.

O sinal tocou e todos foram para primeira aula do dia. As horas se passavam lentamente, e a todo estante Hermione esperava que a porta fosse aberta e Draco adentra-se na sala de aula, no entanto isso não aconteceu. Ao final da aula, seguiu para o dormitório cabisbaixa. Ao entrar no quarto, avistou uma carta na cama, e correu para lê-la, feliz.

"Hermione, ouve um imprevisto e teria que ficar por mais algum tempo na suíça. Assim que possível, lhe envio notícias."

"D. Malfoy"

A carta era breve e sem muitas explicações. Ela releu a carta, e sentiu nas profundezas do seu ser, a frieza através das palavras. E não conseguido mais se conter, chorou enquanto olhava diretamente para a carta. E por frações de segundos, viu ele ali, a olhando friamente.

Algo aconteceu. Era a única certeza que tinha nesse momento. No entanto não sabia o que exatamente e era isso que lhe deixava aflita e desesperada.


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Notas finais do capítulo

Olá de novo pessoal! Então; oque acharam do capitulo em si? Realmente, achei lindo, eles se declarando através das cartas. Ufá! O avô de Draco não fez nada demais estão vendo? Podem ficar calmasô Aiaiai! Esse Ronny e essa Pansy não prestam, não? Dos sem vergonhas!Deu para vocês entederem o esquema da foto? Qualquer dúvida, eu respondo noscomentários!
Hermione, caiu na armadilha e Draco enganado! Vou chorar, poxa! Foi muito muito triste escrever essa parte. Fiquei morrendo de peninha do Draquuinho.... E a Mione? Tão feliz, esperando por ele, e vem essa carta tão fria e sem muitas explicações! Fiquei com peninha dela também. E agora, como será, hein? Ela vai descobrir? Ele vai demorar para voltar? Me contem tudo. Sejam sinceras e se expressem para mim, sobre o capítulo! Abraço e até o ultimo capitulo!



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