A Chantagem- Dramione escrita por Talita Albuquerque


Capítulo 18
Máscaras - 17 - Décimo setimo capítulo


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! Voltei ô/ Bom, fico muito feliz por vocês, terem gostado da primeira vez do nosso casal lindo. Espero que gostem do capítulo! Bom, eu não tenho muito o que falar desse capítulo, está a critério de vocês. Ainda, vamos ter duas discussões; Ronny e com os pais do Malfoy! Fortes emoções em breve hahahaha! Um abraço e até breve! Boa leitura



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Eles radiavam felicidade. Era como se uma névoa de felicidade estive em contorno dos dois. Um nesse momento, era o responsável pelo sorriso bobo que o outro exibia nos lábios, sem se importar com o que os outras pessoas pensariam.

Ambos seguiam caminhos diferentes, no entanto nunca se sentiram tão perto um do outro, como nesse momento. Agora eles sentiam que eram um casal completo e feliz, como muitos outros, porém ciente de que nenhum casal era tão apaixonados quanto eles.

Draco caminhava pelo corredor em direção a primeira aula do dia e para sua felicidade era com Grifinória, não que estivesse feliz por ficar perto dos perfeitos Grifinorianos, mas sem dúvida, poder ver sua namorada, era simplesmente a melhor parte da aula.

– Hey, bobo apaixonado – a voz do seu melhor amigo, Blásio Zabini, fez o loiro parar e em silencio, esperou o amigo alcança-lo – Onde você estava? – perguntou, com um sorriso malicioso nos lábios.

– Ocupado – uma resposta, que simplesmente dava fim a pergunta do amigo e que também deixava claro, com quem esteve ocupado – Vamos, não quero chegar atrasado para a aula – comenta, recomeçando a caminhar pelo corredor que os levaria a sala de aula.

– Hermione Granger, é realmente incrível – zomba – Fazendo, o sonserino que fazia de tudo para não assistir uma aula com a grifinória chegar cedo – completa sorrindo – Sabe, eu ainda estou esperando – comenta, sorrindo de um modo sínico para o loiro.

– Minha namorada, não tem nada a ver, com minha vontade de chegar pontualmente na sala de aula – retruca, fingindo que não – É pelo o que devo lhe agradecer, posso saber? – pergunta, enquanto vivaram no corredor, que os deixavam, agora a apenas alguns metros da sala de aula.

– Cara, eu trago sua namorada para perto de você e nem, um obrigado, eu mereço? Você é terrível. Não sei como a Granger te aguentar – vai falando enquanto notava alguns alunos da grifinória e da sonserina misturados e até alguns conversando – O que diabos, é isso? – pergunta, parando de andar, enquanto olhava ainda surpreso.

Draco se virou para olhar e ergueu uma sobrancelha, em confusão ao também ver a cena, realmente surpreendente bem diante dos seus olhos. Duas casas rivais, conversando, juntos e rindo, como se fossem melhores amigos – Eu não faço ideia – comenta, voltando a andar em direção a cena ainda estranha diante dos seus olhos.

– Hey, Theodoro, vem cá – Blásio, chamou o amigo sonserino, que rapidamente se aproximou – O que é isso? – pergunta, enquanto sonserinos e grifinórianos conversavam.

– Ahh isso? – pergunta, apontando para trás, com um dedo, e resposta, o loiro o moreno, apenas afirmarem com a cabeça – Bem, o que eu soube, eles resolveram deixar a rivalidade de lado – começa e ao notar a confusão ainda nos rostos dos dois, continuou – Primero a rivalidade sempre existiu, no entanto ficou gigantesca quando; Potter, Wesley, Granger e você, Malfoy se tornaram inimigos, como você lembrar, quando ainda eram crianças – citar uma verdade que aconteceu desde do momento que Potter e Malfoy tiveram um duelo no segundo ano.

– O que isso, tem a ver com o fato, deles simplesmente ficarem de risinhos uns para os outros? – pergunta, um tanto irritado com a situação que se passava, bem diante dos seus olhos – Amigos, assim de repente? – pergunta de novo.

– Se inimigos podem ser namorados, porque sonserinos e grifinórianos, não podem ser amigos?” E isso que a sonserina questiona – explica, o que ouviu os sonserinos dizerem.

– É o que a grifinória se pergunta também – a voz de Ginna Wesley se faz presente na conversa, envolvendo os três garotos, um pouco afastados dos grupinhos que a serpente o leão formavam próximos a sala de aula.

– Olá, Malfoy – Ginna, cumprimenta o loiro, que apenas balançou a cabeça e um cumprimento mudo – Temos que melhorar isso, Malfoy. Você agora é namorado da minha melhor amiga e você querendo, ou não, eu sou a melhor amiga dela também – comenta, irônica, antes de sorrir perversa para o loiro que apenas revirou os olhos.

– Não conte com isso, Wesley fêmea – comenta, antes de caminhar para dentro da sala de aula e para sua surpresa, sua namorada já estava lá dentro – Olá, moça bonita – cumprimenta a castanha, com um sorriso enquanto se sentava em uma banca frente a garota – Hey, você estava chorando? – pergunta, notando a mesma de cabeça baixa enquanto enxugava as visíveis lagrimas nos contornos dos olhos e também um rastro na bochecha direita que já estava úmida – Hermione, o que houve? – pergunta, rapidamente segurando o rosto da mesma, com as duas mãos, enquanto notava a vermelhidão do choro, nos olhos castanhos brilhantes, que agora possuíam um brilho triste no olhar.

– Harry e Ronny – foram as únicas palavras ditas por ela, antes envolve os braços ao redor da cintura do namorado, e sorriu levemente ao sentir os braços dele, rodearam seu corpo de forma protetora.

Draco não precisou demais palavras para entender o que aconteceu e estremeceu ao imaginar o quanto, eles falaram, repreenderam e repudiaram o namoro dos dois. Principalmente por estar namorando com ninguém menos que o inimigo deles.

– Eu sinto muito, pequena – diz, sincero enquanto a apertava, um pouco mais forte contra seu corpo, em uma tentativa de conforta-la e mostra-la, que ela não estava sozinha - Wesley, fica com ela – pede ao avistar, a amiga da namorada, adentrando dentro da sala – Vai ficar tudo bem, okay? – diz, rompendo o abraço – Eu prometo, que tudo vai ficar bem – afirma, antes de sair em disparado, deixando para trás, Hermione gritando seu nome com a voz preocupada. Sim, ela sabia, exatamente para onde ele iria.

(...)

Harry e Ronny estavam furiosos. Depois do natal, retornaram a Hogwarts preocupados com a volta repentina de Hermione para o castelo, no entanto assim que colocaram os pés em Hogwarts, receberam uma carta anônima de alguém, e dentro do envelope tinha apenas um pequeno bilhete.

“Ai, está o motivo da sabe-tudo ter voltando para Hogwarts. Ela voltou para cuidar do namoradinho, que é ninguém menos que Draco Malfoy”

A princípio acreditaram que era apenas uma piada de mal gosto, porém, fotos da melhor amiga e do Malfoy, abraçados, se beijando, trocando carinhos, e sorrindo um para o outro, comprovam que era tudo verdade. A mais pura e incontestável verdade.

Harry ficou enjoado, e Ronny furioso e de coração partido. Ainda era apaixonado pela amiga, e tinha esperanças que com ela na toca, teria alguma chance de reconquista-la, no entanto, Hermione se esquivava sempre, que tentava alguma aproximação. Confirmou com a irmã que ela estava com alguém, entretanto, não conseguiu descobrir com ela, quem era, e magoado esperou e torceu para o namoro dela não durar, e agora descobriu que foi trocado pelo Malfoy. Pelo garoto que a humilhou no segundo ano, e de quem ele tentou defende-la.

– Como ela pôde fazer isso comigo? – pergunta, para o moreno que também estava chateado com a situação – O Malfoy, Harry? Logo aquele maldito comersal da morte – grita, alto em um misto de raiva e fúria.

Harry entendia a indignação do amigo, mas a fúria de Ronny, era pelo simples fato dela não está com ele. Já ele, temia que o sonserino, fizesse a amiga sofrer e que também só estivesse brincando com ela. Hermione sempre o protegeu e se sentia no dever de cuidar e protege-la de algo que podia faze-la sofrer e quebrar o coração da mesma.

Sabia que ela estava com alguém. Os olhos dela brilhavam e o sorriso nunca foi tão verdadeiro. Queria conhecer o responsável pela felicidade da garota, e agradece-lo pessoalmente por faze-la feliz, mais jamais imaginou que essa pessoa fosse ninguém menos, que Draco Malfoy.

– Talvez, ele tenha mudado – comenta, ciente de que Hermione jamais ficaria com o sonserino, se ele continua-se sendo o mesmo idiota que foi por longos seis anos.

– Ele é um comersal da morte, Harry – Ronny, diz como se isso, fosse apenas o motivo concreto para ela não se envolver com ele – Ela quis ficar com ele porque ele tem dinheiro, tenho certeza disso – diz, convicto com a voz cheia de nojo.

Harry estava prestes a defender a amiga, quando a voz do loiro furiosa chegou ao ouvidos de ambos – Acho melhor, você medir suas palavras, Wesley – Draco diz com a voz ameaçadora.

Eles se viraram e se depararam com Draco a alguns metros – O que está fazendo, aqui? Veio apanhar? Porquê, eu vou ter o maior prazer de quebrar a sua cara – completa, dando um passo em direção ao loiro, mas foi impedido pelo moreno.

– Venha e tente – o loiro o chamar para a briga, sendo segurando pelo amigo, Blásio – O que está fazendo, aqui? – pergunta, olhando o amigo surpreso.

– Eu sabia que você viria atrás deles – comenta – Cara, vamos tentar manter a calma – Pede ao amigo, que apenas voltou a encarar o Wesley, que também era segurado por Potter.

– Com que direito, vocês acham que podem brigar com ela? – pergunta – O que disseram a ela que a deixou tão arrasada? – pergunta de novo, furioso ao lembrar o estado da namorada.

– Falou o cara que a xingou de sangue-ruim – comenta, Ronny irônico tentando se soltar do amigo.

– Sim, eu a chamei e me arrependo disso, amargamente e vou me arrepender pelo resto da vida – comenta, sincero – Mais o assunto aqui, não sou eu. Sim vocês – explica – Que tipo de melhores amigos, são vocês? – pergunta os olhando indignado – Vocês só estão vivos, hoje por causa dela – afirma – Você é o grande, Harry Potter, por causa dela – garante – Se ambos, estão vivos é por causa dela – completa, de novo.

Harry se sentiu o pior amigo do mundo inteiro. Malfoy era um idiota, mas estava certo. E pelo que ele via, o sonserino reconhecia, o grande valor que Hermione tinha.

– Eu vou arrebentar a sua cara – Ronny, grita tentando se soltar do aperto do amigo que ficou mais firme – Me larga, Harry – pede tentando se soltar de qualquer maneira.

– Não aguenta a verdade, Wesley? – pergunta – Vocês, dois são patéticos. Dizem ser amigos, no entanto, não pensaram duas vezes na hora de ir para cima dela, com cinco pedras na mão – acrescenta, furioso – Brigam com ela e simplesmente esquecem de tudo que ela fez por vocês, dois – completa, indignado com a atitude, deles perante a namorada.

– Vamos, cara – Blásio, estava tão surpreso quanto os outros. Sabia que o amigo, tinha fortes sentimentos pela grifinóriana, no entanto, não podia imaginar o quanto era profundo o amor que ele carregava no peito.

– Ela não merecia isso de vocês – diz, apontando o dedo para ambos – Ela não merecia isso – repente mais uma vez – Não cheguem perto, dela – acrescenta – Não se for para agirem, como babacas – completa, antes de se deixar ser arrastado pelo amigo para longe dos outros dois.

Blásio caminhava ao lado do amigo, o olhando em cinco e cinco segundos, e sorrindo levemente – O que foi, Blásio? – pergunta, o loiro ciente do olhar do amigo, o tempo inteiro em cima de si.

– E que eu não imaginava isso – diz, sincero, enquanto parava em frente ao o loiro já parado e confuso – Eu realmente não esperava por isso – repente, o olhando admirado e orgulhoso.

– Pelo que você não esperava exatamente? – pergunta, confuso com a palavras do amigo e também com o jeito que o mesmo o olhava.

– Que você a ama-se tanto assim – responde, sorrindo para o loiro, que apenas suspirou forte, antes de olhar para o lago negro.

– Eu sou louco por aquela mulher – comenta – Sempre fui. Desde da primeira vez que a vi, no primeiro ano – confessa, voltando a encarar o amigo – Cara, se eu perder essa mulher, eu me perco também e algo me diz que vou para sempre estar perdido. Sem destino, apenas vagando por ai. Sem ter um lugar para onde sempre voltar, apesar de tudo – o loiro, apenas disse as palavras que brotavam do mais fundo do seu coração.

(...)

Hermione voltou ao dormitório, triste e preocupada, tanto com o namorado quanto com os amigos. Sabia que eles não se davam bem e não se perdoaria ser algo acontecesse com, um deles por sua causa. Entrou dentro no salão comunal, distraída, quando ouviu, a voz do seu melhor amigo, lhe chamando a atenção.

– Hermione? – Harry, repetiu seu nome e erguendo os olhos castanhos, se deparou com Harry a olhando preocupado, e envergonhado – Podemos conversar? – pergunta, com a voz calma, no entanto carregada de arrependimento.

– Ah-claro – gaguejou, ainda surpresa com a abordagem do amigo na entrada do salão, no entanto, se sentou em frente ao amigo, que sorria levemente para ela.

– Eu sinto muito, Hermione – é um pedido de desculpas, que saia da boca do moreno – Eu realmente errei ao agir, daquele jeito com você – explica, ao relembrar com amargura, sua atitude perante a amiga que tanto lhe ajudou nos momentos mais difíceis – Malfoy, veio atrás de mim e de Ronny, e não nego que a primeira coisa que fiz fazer era quebrar a cara dele – explica, um pouco envergonhado – Mais ele veio defender você, acreditar? – pergunta a amiga.

– Não, eu não fazia ideia – responde, sincera – Quando ele saiu, eu realmente achei que ele fosse acabar brigando com você ou com Ronny. Por isso, pedir pra Zabini, ir atrás dele – acrescenta, olhando o amigo – Ele me defendeu? – pergunta, apenas para confirmar.

– Com todos as forças – afirma, relembrando a atitude do sonserino – Ele disse algumas coisas. Na verdade, jogou na minha cara e de Ronny – explica, antes de segurar nas mãos da amiga, com carinho – Ele disse que, eu e o Ronny só estamos vivos, hoje por sua causa – comenta, sorrindo para a castanha – É bem, ele não mentiu – completa, firme a olhando.

– Harry – Hermione, tentou fazer o amigo esquecer o assunto, no entanto foi interrompida pelo mesmo.

– Ele não mentiu e você sabe disso. Eu sei. Ronny, sabe – reafirma – Eu não gosto dele e sinceramente, não sei se um dia vou gostar – comenta – Mais, eu vi nos olhos dele. Ele realmente te amar, Hermione – completa, vendo um brilho intenso surgir nos olhos da amiga – Eu não sei desde de quando, mais ele gosta.

– Desde de sempre – comenta, sorrindo – Ele me amar, desde dê criança – afirma, com lagrimas nos olhos – O amor que ele sentia por mim, cresceu em silencio, dentro dele – comenta – Harry, eu sinto muito. Eu não simplesmente não consegui lutar contra esse amor – confessa, olhando o amigo.

– Você lá no fundo, não queria lutar contra esse amor – diz – Só tentou fugir, porque o via, como nosso ex-inimgo e também ficou preocupada com o que nós acharíamos disso – completa, firme.

– E você está certo – afirma – Isso quer dizer que você, me desculpa? – pergunta e se estremeceu ao vê-lo afirmar que não com a cabeça.

– Não te desculpo, porque, sou eu que te devo um pedido de desculpas – acrescenta – Hermione, você me perdoa? – pergunta, a olhando fixamente.

– Claro que sim, Harry – aceitar o pedido de desculpas do amigo e sorriu, quando o mesmo a abraçou forte.

– Sempre amigos? – pergunta, ainda a abraçando, esperando a resposta da garota.

– Sempre, Potter – comenta, o abraçando forte – Para sempre – afirma, rindo feliz – Draco, mudou, Harry. Ele realmente mudou – completa, sorrindo ao relembrar do loiro com carinho.

– Agora, eu acredito nisso – comenta, antes de dá um beijo carinhoso na testa da amiga.

E juntos, eles relembraram os momentos bons que passaram no passado, apesar de todas as dificuldades e problemas daquele tempo. E ninguém estava mais surpreso do que Harry, que não ainda acreditava que Draco Malfoy foi responsável pela reconciliação com a amiga.


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Notas finais do capítulo

E então; o que acharam do capítulo? Me contem TUDO! Quero todos os detalhe! Achei fofo o Draco sambado na cara de Ronny e Harry. Alias, ele não mentiu, né? Lindo demais, ele defendendo elas *_* Quero um desse para mim, hahahaha! Hermione tem que aprender a dividir :P
Espero por vocês, abraço"



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