A outra clareira escrita por Misty


Capítulo 2
Ataque dos verdugos




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Contei as meninas tudo que me aconteceu na outra clareira, elas ficaram tentadas a ir conhecer eles, mas falei que se estamos separados é por um bom motivo. Voltamos as nossas devidas tarefas porque em algumas horas a nova ‘’moradora’’ vai chegar e quando isso acontece ninguém faz mais nada por aqui.

Antes de voltar para o meu segundo trabalho que era construir coisas (sou boa nisto), fui fazer um lanche, não comi nada desdá comida que o Alby me deu, então estava faminta. Comi um sanduiche com tudo que tinha direito e um copo d’ agua, devorei tudo e fui trabalhar, tentei concertar o telhado da nossa cabana onde costumamos dormir.

–Meninas, como foi que este buraco apareceu??- Perguntei para uma morena que passava

–Teve uma chuva horrorosa aqui quando você saiu, teve até trovoada!

–Então é por isso que a grama esta mais verde!- Ri, depois que consegui concertar fiquei por ali mesmo olhando a clareira, todas ajudavam para termos um lugar civilizados que poderíamos chamar de lar, mas eu gostaria de estar no meu lar de verdade com minha família, meus amigos, queria poder lembrar deles nem que seja por um estante.

O relógio marcava 16:30 h quando o ruído da caixa começou a subir, corremos até ela e esperamos a nova convidada chegar

–Abram as portas!- Pedi, duas meninas se manifestaram e abriram revelando uma morena, de pele pálida que parecia estar dormindo, ela tinha algo nas mãos pulei para dentro da caixa e peguei o papel que só tinha quatro palavras escritas:

ELA É A ULTIMA

Como assim?- Perguntei assustada

–O que esta escrito?

–Ela é a ultima, o que isso quer dizer?!- Falei mais assustada ainda

A nova moradora estava acordando aos pouco, ficou assustada no começou, afinal estávamos olhando para ela assustadas.

–Olá- Me abaixei para olhar melhor- Calma, não precisa ter medo, não vamos machuca-la- Estendi minha mão e ajudei a levanta-la

–Lembra-se do seu nome?- Perguntei calmamente

–Não, não me lembro de nada

–Tudo bem é normal

Saímos da caixa e ela ficou olhando tudo com atenção, todas ficaram com medo quando chegaram tinha umas que saia correndo, outras começaram a chorar , mas ela só ficou em silencio

–Onde estou?- Perguntou ela

–Estamos na clareira! Bem vinda ao nossa humilde residência, vem vou ti mostrar tudo //Lembrei da musica! rsrs//

Fizermos um pequeno passeio mostrei onde dormíamos, a cozinha, banheiros, as plantações, matadouro e o campo santo

–Porque estamos aqui?- Perguntou a novata

–Não sabemos, ninguém sabe

–Como assim?

–Todas chegam sem saber de nada, não lembram de onde vieram, quem são, a única coisa que sabe são seus nomes e o seu logo vai se lembrar- Sorri

Fizemos uma grande fogueira para comemorar, temos que nos divertir de vez em quando só para isso aqui não virar um tedio total, só que invés de nos divertir o horror tomou contas das nossas faces, a coisa mais estranha estava acontecendo as portas do labirintos estavam se abrindo e o pior que ainda era de noite

–Gente, não sei o que esta acontecendo, mas fiquem preparadas para o que podem vir!- Gritei alertando-as

Um grito agudo horripilante estava invadindo a clareira, as criaturas do labirinto podem chegar a qualquer minuto, pegamos lanças, facões, arco e flecha tudo o que vimos pela frente para nos proteger.

–O que esta acontecendo? Que barulho e este?- Perguntou a novata

–São os verdugos, são os bichos chatos que moram no labirinto, fica perto da gente!

Ela balançou a cabeça confirmando

Barulhos metálicos se aproximavam cada vez mais, só tínhamos a iluminação da fogueira o que não ajudava muito. Ouvimos os animais metálicos se aproximando, chegando mais perto, sobre os blocos de pedra e a grama.

–Corram e se protegem!- Gritei e puxei a novada e mais algumas meninas comigo, vi os verdugos se aproximando e comecei a atirar flechas neles, uns erres e outras consegui acerta bem nos olhos- Subam nas arvores, eles não vão conseguir nos alcançar devido o seu tamanho!

Com certeza elas não presaram duas vezes, subimos nas mais próximas que achamos. A nossa vista melhorou muito, começamos a atirar de cima até que senti algo me acerta e não lembrar de mais nada.


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