31 Dias de Dezembro escrita por jessy-cullen


Capítulo 25
16º Dia de Dezembro Parte II


Notas iniciais do capítulo

Olaaaaaaaaaaaaa vim aqui com mais um capitulozinho para vocês e estou escrevendo sempre que tenho inspiração. Pra quem é guerreira e não desistiu de mim depois de anos segue ai mais um capitulo



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Fiz a mesma pergunta a Emmett a mais tarde.

— Como você conseguiu acordar cedo e tão alegre? O que você faz?

— Eu sou sensacional. – foi sua resposta, simples pratica e objetiva.

Diferente de Edward, Emmett tinha uma sacada inteligente sempre.

— E convencido também – revirei os olhos.  - Eu estou falando sério Emmett. – insisti.

— E eu também, eu sou um cara sensacional. – respondeu pondo um fim a minha pergunta.

Revirei os olhos novamente. Voltei à atenção para os documentos a minha frente. Edward tinha pedido que fizesse uma analise por cima de todos os documentos ao qual eu havia entregado para ele sobre a parte financeira. O que quase chorei, confesso. Porque era muita coisa para ler e analisar quando estava muito claro que eu precisava dormir já que nem, conseguia ficar de olhos abertos. Fora que ao mexer com números você tinha que estar muito atenta, e eu estava passando bem longe disso, o que exigia um esforço quase sobre humano da minha parte.

Quase pedi socorro para Pierri, com certeza ele teria algum serviço para mim que fosse com bastante movimento, mesmo que fosse para abrir as sacolas ou carrega-las por ali, mas logo lembrei que ele estava de folga e talvez por isso eu estava sofrendo aqui.

— Isso aqui cheira como comida ao meu nariz. – ele comentou pegando os papeis e levantando ao ar, com tanto cuidado e com os olhos brilhando em adoração.

Edward tinha dado acesso total a Emmett para que ele pegasse o que fosse precisar. E ele meio que estava surtando com tanta informação na sua área de atuação.

— Que analogia mais estranha Emm. – comentei fazendo cara de nojo.

Gostava da minha área também, números eram para mim a coisa mais certa e segura que existia, mas ainda assim não me fascinava como parecia fascinar Emmett.

— Se eu gosto de comida a analogia cai perfeitamente. – deu de ombros.

Ia comentar mais uma coisa, mais parei assim que a porta da sala se abriu e Edward e Rosalie passaram por ela.

Tinha que dizer se havia alguém no mundo que pudesse chegar com toda a elegância digna de atenção essa pessoa era Rosalie. Que hoje estava muito bonita devo também acrescentar.

Vestia um casaco preto, uma calça jeans da mesma cor, com uma blusa branca por baixo e o salto alto vermelho no pé.

Emmett ergueu os olhos também vendo quem entrava, mais quando viu quem era não fez questão de continuar olhando, em vez disso começou a pegar os papeis e a juntar tudo para ir embora.

Tinhamos achado uma sala disponível alguns andares mais a baixo, onde geralmente várias reuniões aconteciam e que por algum milagre estava vazia hoje.

Já estava fazendo o mesmo e recolhendo todas as coisas quando a voz de Edward saiu clara e alta.

— Não precisam sair. – ele foi o primeiro a falar a notar a atitude de Emmett.

Olhei para Edward assentindo enquanto Emmett voltava a espalhar os papeis pela mesa.

Rosalie olhava para nós, mas claramente sua atenção estava em Emmett, e mesmo que ele também tenha percebido a mesma coisa, simplesmente fingiu que nada estava acontecendo.

E isso me pareceu muito estranho.

— É impressão minha ou você não esta nem ai com Rosalie nitidamente te secando? – eu sussurrei para ele.

Qual é! Emmett era um cara bonito, alto e musculoso, cabelos pretos e olhos bem verdes, tinha umas covinhas que deixava o rosto dele mais suave, era um tremendo gato, ainda mais vestido de terno e gravata.

Então eu estava um pouco chocada em encontrar alguém que não a admirasse Rose quando ela tinha um olhar bastante curioso em relação a ele.

Eu diria que Rosalie estava bastante interessada em olhar Emmett.

Rose é do tipo de mulher que ao chegar a um lugar é notada por todos. E Emmett nem se quer tinha olhado para ela direito, sua atitude me pareceu estranha, porque de repente ele tinha fechado a cara.

— Esta me chamando de gay? – perguntou ofendido.

— Claro que não. – eu me apressei em dizer rindo – É que é a primeira pessoa, que não fica olhando para ela nem que seja por dois segundos. Ainda mais quando claramente ela esta olhando para você. E quando eu digo olhando quero dizer sem nem desviar o contato visual.

Dei uma olhadinha por cima do ombro de Emmett e vi que ela agora estava focada no que Edward falava com ela, mais deu uma olhadinha rápida para Emmett e voltando a encarar Edward em seguida.

— Não vale meu esforço. – respondeu simplesmente.

Olhei para ele um pouco confusa com sua resposta, havia um tipo de ressentimento que achei estranho vindo de Emm, justo ele que parecia não ter ressentimento de ninguém, eu nunca o vira bravo para começar.

— Algo me diz que há uma história por trás disso.

— Bellinha minha cara amiga. – ele olhou para mim ao dizer isso. – Há pessoas nessa vida que não vão fazer questão de quem você é, ainda mais em nosso meio, o que deve fazer é ignorar e seguir a vida.

— Nunca ouvi palavras assim vindo de você. – disse

— Eu sou sensível às vezes.

Segurei uma risada baixa e ele deu de ombros voltando para o que estava fazendo.

Resolvi deixar o assunto de lado ate porque não queria me meter no que seja lá o que estivesse acontecendo aqui. Dividimos a sala os quatro, ficamos em um extremo da mesa e os dois na outra, bem longe um do outro, e como a mesa era enorme nem mesmo nossas conversas se misturavam já que o tom delas eram bem baixas.

No começo foi estranho trabalhar com Edward e Rosalie tão perto de nós, era constrangedor ser analisados mesmo que não estivéssemos sendo. Mas eles se envolveram em algumas coisas e nós acabamos se envolvendo na nossa também.

Não tinha como se envolver, a papelada que Edward e Emmett levantaram para isso era complexa de mais e exigia atenção.

O que tornava o trabalho todo ainda mais cansativo depois de uma noite mal dormida, era difícil ter que ler e analisar números.

— Emmett qual sua opinião disso tudo? – perguntei depois de um tempo.

Já fazia mais de duas horas que estávamos ali em cima daqueles papeis e tudo para mim era muito confuso, os números não batiam, e quando batiam parecia haver erros em outros lugares, não fazia sentindo algumas assinaturas de orçamento ou a falta deles.

— Que eu preciso de um café forte. – ele disse e abriu o melhor sorriso para mim levantando as sobrancelhas sugestivamente também.

— Nem vem que eu não vou buscar, não sou sua secretaria seu folgado. – respondi.

— Nem se eu cantar certa musica? - ele me provocou. – Não sei porque, mais seria legal cantar ela aqui neste momento.

Engoli em seco a provocação de repente meu corpo todo congelando.

Ele não poderia estar falando daquela musica ridícula da qual ele me provocou na sexta passada.

— Como você é um chantagista barato.

Ele não teria coragem de fazer isso? Teria?

— Estrategista eu diria. – respondeu – Mas vamos falar de coisa séria, não acha estranho termos o Cullen aqui?

Ele ergueu uma sobrancelha me provocando, eu sabia exatamente onde ele queria chegar.

— A empresa é dele, ele faz o que quiser. E escolhe a sala que ele quiser também– dei de ombros, ele ignorou completamente meu tom rude.

— O que ele faz exatamente aqui? Nessa sala? A metros de distancia de você?  - ele continuou, e foi chegando mais perto de mim para sussurrar – Seria para sentir seu perfume? Porque ele não consegue mais ficar sem você?

— Cala a boca Emmett – eu disse ficando vermelha de vergonha.

Ele teve a cara de pau de dizer a frase cantarolando no ritmo mais calmo que a musica original.

— Não há para onde correr, ninguém pode me salvar, o estrago já esta feito. – ele continuou baixinho.

Arrastei a cadeira horrorizada e fez um barulho horrível, eu iria levantar de pressa e se a cadeira não fosse tão pesada ela teria caído no chão com a rapidez que arrastei ela para tras ao levantar.

Esse movimento brusco mal calculado chamou a atenção de Edward e Rosalie que me olharam na mesma hora para saber o que estava acontecendo. Morrendo de vergonha e sem saber onde enfiar a cara eu me sentei de novo evitando contato visual com os dois que permaneciam me olhando.

— Eu vou matar você Emmett. – sibiliei entre dentes

— Você constrangida tem as melhores reações. – ele disse rindo meio tossindo tentando não rir muito alto.

O que foi totalmente em vão já que ele mais chamou atenção do que tudo para nós. Afundei na cadeira derrotada querendo me enfiar em algum lugar, e ainda tinha mais algumas horas de trabalho.


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam? Se eu tiver cinco comentarios ainda volto esse ano com mais uma parte



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