Limoeiro escrita por Dyryet


Capítulo 72
Deixado pra traz


Notas iniciais do capítulo

(oiee desculpa a demora pra variar, mas continua a nossa brincadeira ok? Podem falar com todos os personagens mas levem em conta que vou responder como sendo eles ok? Entao se falr com um vilao ele nao sera uma pessa legal etc.)



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Estávamos indo de encontro a ninguém menos que o C.F.
E eu não sei mesmo o que eu estava sentindo naquele momento.

David nos cobriu com um uniforme, toca capacete mascara o que precisava para que não fossemos descobertas ou identificadas e seguimos com o grupo completamente caladas. Mas tudo o que passei dentro daquela mansão ainda girava na minha mente, sem falar que não tinha absorvendo completamente esta historia de bruxa.        Era uma atrás da outra, não me dando espaço pra respirar então não me chama de fresca!

O ser a nossa frente era mesmo um coelho? Não sei... só sei que não conseguia parar de encarar nem tão pouco disfarçar minha densa curiosidade com aquele ser a minha frente.               Entramos no que parecia ser uma nave e assim seguimos.

Apenas nos os desafiantes.

Eu, Mônica, Noel, Dori, Elio e o próprio David.

—--- Vocês são todos tão jovens. Isso impressiona, mas não é novidade; parece que os jovens tendem a se adaptar melhor ao contagio sabia disso? ---- o ser falava a nossa frente, sua voz era meiga como de um desenho animado infantil, entretanto soava em um timbre nefasto que me dava calafrios a todo o momento. ---- Quanto menor... melhor.

Paro de ouvi-lo por um segundo para manter minha calma e me pego em meio a varias perguntas que adoraria poder fazer. Este torneio estava sendo feito para preencher a vaga deixada por uma das gangues maiores que tombaram, entretanto algumas outras vieram a cair também neste meio tempo. Então por que...? Entende minha duvida ou todas elas? São muitos questionamentos ou eu não estava entendendo nada mesmo.

Sobrevoamos toda a cidade e não foi uma vista nada bonita devo acrescentar, e logo pousamos em frente ao local mais fedido nojento e asquerosos que existia ali. Ate mesmo o musgo parecia criar bolhas de lodo, era completamente repugnante. Mas tivemos de entrar ali de todo jeito.

Mesmo tendo deixado aquela cidade muito nova consigo reconhecer o lugar como sendo a prefeitura. tinha uma praça logo a frente que agora não passava de... no melhor dos comparativos uma fossa séptica.          Caminhamos em meio a todo aquele lixão/ pântano onde parecia que a sujeira estava se mexendo mudando de lugar e nos seguindo e lá dentro no fim do corredor pude ver a mesma mulher que tinha anunciado o torneio, linda e imponente com seu armamento bem a mostra para não deixar duvidas.      Ninguém ai deixava beira para duvida alguma.

—--- Parabéns. ---- o tom dela pareceu realmente agradável e alegre ao olhar para ele e logo pude perceber que ela não estava sozinha e sim acompanhada da mulher de antes, a primeira de todas. A bruxa de curtos cabelos negros.

E esta se ergueu vistosa assim que o viu, o medindo de cima a baixo esboçando um largo sorriso de satisfação. ---- Não esperava que fosse outro a vencer. ---- afirmou convicta.

                                                                                                             A conversa ocorreu tranquilamente.

Passaram a ele os deveres e as regalias de ser umas das gangues principais assim como um modo de manter uma boa comunicação com as demais restantes. Isso enquanto nos ficávamos em completo silencio fingindo que não existíamos ali, e para elas era como nos tratavam. Por fim... Uma porta se abriu ao nosso lado e ambas seguiram naquela direção fazendo charme e conversando entre si comentários sobre David e como ele havia crescido amadurecido e mudado para algo melhor.

—--- Seu ultimo teste para provar que é um de nós. Que pensa como nós e será capais de fazer tudo o que precisa. ---- a bruxa de cabelos curtos comenta ao abrir a porta confiante mostrando uma sala escura por conta da sujeira que cobria as próprias luzes.

—--- Estes inúteis foram pegos espionando. Não importa para quem, mas eles são inimigos de CF e de todos nós, querendo acabar com nossos planos de conquista global. ---- a corpulenta dos cachos esvoaçastes para bem em frente a porta deixando que víssemos alguns homens e mulheres que estavam acorrentados, amordaçados e vendados além de nus e muito feridos. ---- Surpreenda-me. O que fará com eles?

Ele não respondeu de imediato.

Andou ate dentro da sala e nos fez sinal para não seguirmos e parou em frente ao grupo que mesmo fadigado tentavam dizer algo; e ficou os olhando por um tempo; andou ente eles como se estivesse selecionando um e logo se abaixou em frente a uma mulher e tirou sua venda a encarando fundo nos olhos, depois voltou a andar e fez o mesmo com um dos homens; deixou os dois sem venda e circulou fazendo o mesmo com mais dois só que desta vez tirou a mordaça de cada um.

—--- Arg... O que pretendem fazer agora? ---- diz o homem com uma voz fraca, mas envolta em muita revolta e ódio, não parecia ser do tipo a desistir.

—--- Não vão conseguir nada de nos. Desistam. ---- a voz da mulher já sai falhada e muito temerosa quase chorando.

Mas o David se mantém serio em meio a isso, voltando em direção às duas pessoas que tinham nos levado ate ali.

—--- Cada um é de um lugar. Não faz o menor sentido o mesmo lugar, grupo etc; mandar mais de uma pessoa assim a esta cidade não é tão grande e não tem tanto para ver, sem falar de outros aspectos de comportamento que já me diz que o treino foi diferente mesmo um tentando imitar o outro. ---- ele então da aquela pausa dramática e depois volta a olhar o grupo de prisioneiros. ---- Devolvam eles como um “cavalo de tróia”. Os infectem ao máximo para que qualquer um que tenha contato também seja contaminado... Eles provavelmente serviriam como cobaia se falasse o que ouve com eles ou o que tem aqui então teriam que ficar de bico calado e o CF conseguiria contaminar lá fora... Alem de ter a vingança de destruir todos eles não só fisicamente como psicologicamente.

Ouve um silencio momentâneo.

Mas logo a bruxa se pois a rir, de um modo debochado . ---- Bom menino. Gostei disso. ---- afirmou indo em direção de David. ---- Contamine-os você mesmo e mande seus homens o levarem ate a fronteira, irei me certificar com um bom feitiço de que eles nunca abram a boca para o que importa.

E assim foi feito.

Voltamos para o carro, ou melhor para um dos ônibus do David que veio nos buscar, mas o caminho todo foi em silencio. E aquilo estava me matando.       Olhava para o David e para a Mônica e de volta para ele; os dois evitavam a troca de olhar a todo custo e logo ele deu sinal para que parece, assim mesmo do nada e o motorista parou e ele desceu sem falar mais nada. A Monica por sua vez ficou indignada com a atitude e o seguiu e lógico que fui atrás.

—--- Mônica espera. Se vocês não vão conversar por favor não briguem. ---- assim que falei ela parou de andar e me olhou, mas perdi todo o foco quando um aroma delicioso de comida invadiu minhas narinas.

Ela dizia algo esbravejando e desabafando completamente; podia estar falando ate que estava entre David e Negi ou que tava grávida; o que fosse na face da terra que eu não ouviria com aquele aroma todo no ar.

Era um odor perfeito!

Tinha pra todos os gostos.

Podia sentir o aroma forte de carne na grelha juntamente com os temperos de uma boa comida, ate o embriagante aroma de chocolate que é algo inconfundível dominava tudo de um jeito que ate a Mônica parou para olhar. A nossa frente tinha uma lanchonete enorme e pude ver que o ônibus de David parava em um lugar próximo, e eu entrei naquilo deixando minha amiga para traz.

Tinha uma enorme placa com letras em relevo vermelhas em forma de coisas estranhas escrito "podrão" e cada das letras uma era uma comida só que feita de forma aparecer podre mesmo e suja. Por ex o A era uma pizza o R um brócolis e o O um hambúrguer. Mas os acentos e mesas e tudo mais era muito limpos e organizados e achei tudo muito engraçado.

         Peguei o cardápio e logo me deparei com as mais diversas especiarias de um modo que nunca vi; os lanches tinham os mais diversos nomes: ratazana era o principal tendo a variação de atropelada ou não, um shake com nome de vomito de mendigo e as aparências eram mesmo bizarras. O pão cortado a parecer um rato e os condimentos postos para parecer os órgãos de um modo nojento; todas as coisas no menu era com esta temática e o lugar estava bem lotado e movimentado com pessoas rindo e ate se desafiando a comer.             Parecia o primeiro ambiente divertido e confortável que via naquele lugar mesmo que a brincadeira fosse aquela.

—--- O que vocês esperavam que eu fizesse? ---- ele fala assim que paro a seu lado me sentando na mesma mesa.

Ele olhava o cardápio e o girava nos dedos apoiando o mesmo na mesa enquanto tomava um ou outro gole de uma bebida grosa escura e expeça com um cheiro forte de chocolate, mas uma cara estranha de mais que ele logo apontou no cardápio como sendo a lavagem de porco e eu não evitei rir.

Estiquei minha mão e pedi um lanche e uma bebida. ---- Eu sei... Se nem eu e nem a Mônica temos idéia melhor do que você podia fazer não devíamos reclamar. Você fez o que tinha que fazer com o que deu. Novamente...

—--- E este "novamente"?

—--- Não é nada. ---- desconversei olhando o cardápio que me encantava a cada segundo com o capricho no humor e detalhes. ---- Sei que você da o seu melhor. Deixa a Mônica se acalmar você conhece ela sabe com o ela é. ---- conversava realmente olhando para o cardápio, completamente fascinada. ---- Logo ela se toca que o que você fez foi a única chance dos caras saírem vivos pelo menos.

—--- Obrigado.

—--- Por que nunca nos trouxe aqui? Adorei! ---- comento olhando outra coisa no cardápio com um nome horroroso e uma cara pior ainda. ---- É o lugar mais contraditoriamente limpo e organizado que vi.

—--- Achei que fosse achar de mal gosto.

—--- Você ta brincando né? Amei a piada. Esta cidade toda é um lixo tudo tem este tema e... Os sabores e ingredientes são muito divertidos. Uma mistura que nunca experimentaria.

—--- Foi idéia do Canhão sabia? O King tem a Padoka de noite e este lugar de dia, só dei pitaco nestas misturas doidas ai. Eles falaram que tinha cara de vomito e o Canhão deu a idéia final e... ate que rendeu.

—--- Genial.

—--- Fazer piada com a desgraça é o forte dele.

—--- Entendi.






—--- Do Contra. podemos conversar? ---- a Mônica entra ainda P da vida sem notar nada em volta e se senta na nossa mesa me encarando como se me expulsasse para uma conversa particular. Mas a ignorei afinal queria o meu pedido e não ia sair de lá sem comer.

—--- Magali. É particular...

—--- To com fome.

—--- Deixa-a. O que você quer me dize que ela não pode saber afinal?

—--- Nada. Esquece! Falo depois! ---- e assim ela se ergue e sai andando e ele da de ombros tomando sua bebida tranqüilamente.

Ficamos ali conversando um pouco sobre trivialidades e demoramos tanto nisso que eu consegui experimentar todos os pratos do menu.

Me diverti muito neste dia e consegui realmente relaxar e ate esquecer todos os meus problemas. Cheguei ate a contar pra ele sobre o Cascão e como me sentia com relação a tudo (inclusive ele) e ele riu e me aconselhou, depois falamos sobre esta coisa de bruxa e ele também foi muito cordial. Mas na vez de falar sobre ele, ele foi completamente fechado. Falou apenas sobre a Mônica.

O que ele ainda esconde? Será que ainda não confia em nós?

 

Ass: Magali Fernandes de Lima Moraesღ(≧▽≦ ღ)


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Notas finais do capítulo

((Priorizo os personagens da traminha original mesmo que eles sejem de edições especiais ou coisa assim, Yasmim é de uma edição que fala sobre maus-tratos a criança etc, estes especiais da turminha.))



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